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É altamente recomendável começar lendo esta página para saber sobre as **partes mais importantes relacionadas à segurança do Android e os componentes mais perigosos em um aplicativo Android**:
**ADB** permite controlar dispositivos via **USB** ou **Rede** a partir de um computador. Esta utilidade permite a **cópia** de arquivos em ambas as direções, **instalação** e **desinstalação** de aplicativos, **execução** de comandos de shell, **backup** de dados, **leitura** de logs, entre outras funções.
Às vezes é interessante **modificar o código do aplicativo** para acessar **informações ocultas** (talvez senhas bem ofuscadas ou flags). Então, pode ser interessante descompilar o apk, modificar o código e recompilá-lo.\
[Neste tutorial](smali-changes.md) você pode **aprender como descompilar um APK, modificar o código Smali e recompilar o APK** com a nova funcionalidade. Isso pode ser muito útil como uma **alternativa para vários testes durante a análise dinâmica** que serão apresentados. Então, **sempre tenha em mente essa possibilidade**.
Apenas olhando para as **strings** do APK, você pode procurar por **senhas**, **URLs** ([https://github.com/ndelphit/apkurlgrep](https://github.com/ndelphit/apkurlgrep)), chaves de **API**, **criptografia**, **UUIDs de bluetooth**, **tokens** e qualquer coisa interessante... procure até por **backdoors** de execução de código ou backdoors de autenticação (credenciais de administrador codificadas no aplicativo).
Preste atenção especial às **URLs do firebase** e verifique se estão mal configuradas. [Mais informações sobre o que é o Firebase e como explorá-lo aqui.](../../network-services-pentesting/pentesting-web/buckets/firebase-database.md)
A **análise dos arquivos Manifest.xml e strings.xml de uma aplicação pode revelar vulnerabilidades de segurança potenciais**. Esses arquivos podem ser acessados usando decompiladores ou renomeando a extensão do arquivo APK para .zip e descompactando-o.
**Vulnerabilidades** identificadas no **Manifest.xml** incluem:
* **Aplicativos Debugáveis**: Aplicativos definidos como debugáveis (`debuggable="true"`) no arquivo _Manifest.xml_ representam um risco, pois permitem conexões que podem levar à exploração. Para entender melhor como explorar aplicativos debugáveis, consulte um tutorial sobre como encontrar e explorar aplicativos debugáveis em um dispositivo.
* **Configurações de Backup**: O atributo `android:allowBackup="false"` deve ser definido explicitamente para aplicativos que lidam com informações sensíveis para evitar backups não autorizados via adb, especialmente quando a depuração USB está ativada.
* **Segurança de Rede**: Configurações personalizadas de segurança de rede (`android:networkSecurityConfig="@xml/network_security_config"`) em _res/xml/_ podem especificar detalhes de segurança como pins de certificado e configurações de tráfego HTTP. Um exemplo é permitir tráfego HTTP para domínios específicos.
* **Atividades e Serviços Exportados**: Identificar atividades e serviços exportados no manifesto pode destacar componentes que podem ser mal utilizados. Uma análise adicional durante os testes dinâmicos pode revelar como explorar esses componentes.
* **Provedores de Conteúdo e FileProviders**: Provedores de conteúdo expostos podem permitir acesso ou modificação não autorizados de dados. A configuração dos FileProviders também deve ser examinada.
* **Receptores de Broadcast e Esquemas de URL**: Esses componentes podem ser aproveitados para exploração, com atenção especial à forma como os esquemas de URL são gerenciados para vulnerabilidades de entrada.
* **Versões do SDK**: Os atributos `minSdkVersion`, `targetSDKVersion` e `maxSdkVersion` indicam as versões do Android suportadas, destacando a importância de não suportar versões antigas e vulneráveis do Android por motivos de segurança.
Do arquivo **strings.xml**, informações sensíveis como chaves de API, esquemas personalizados e outras notas de desenvolvedor podem ser descobertas, destacando a necessidade de revisão cuidadosa desses recursos.
**Tapjacking** é um ataque onde um **aplicativo malicioso** é lançado e **se posiciona sobre um aplicativo vítima**. Uma vez que obscurece visualmente o aplicativo vítima, sua interface de usuário é projetada de forma a enganar o usuário para interagir com ele, enquanto passa a interação para o aplicativo vítima.\
Na prática, **cega o usuário para que ele não saiba que está realmente realizando ações no aplicativo vítima**.
Uma **atividade** com o **`launchMode`** definido como **`singleTask` sem `taskAffinity`** definido é vulnerável ao sequestro de tarefas. Isso significa que um **aplicativo** pode ser instalado e, se lançado antes do aplicativo real, poderia **sequestrar a tarefa do aplicativo real** (então o usuário estará interagindo com o **aplicativo malicioso pensando que está usando o real**).
No Android, arquivos armazenados no **armazenamento interno** são **projetados** para serem **acessíveis** exclusivamente pelo **aplicativo** que os **criou**. Essa medida de segurança é **imposta** pelo sistema operacional Android e geralmente é adequada para as necessidades de segurança da maioria dos aplicativos. No entanto, os desenvolvedores às vezes utilizam modos como `MODE_WORLD_READABLE` e `MODE_WORLD_WRITABLE` para **permitir** que arquivos sejam **compartilhados** entre diferentes aplicativos. No entanto, esses modos **não restringem o acesso** a esses arquivos por outros aplicativos, incluindo possivelmente maliciosos.
* **Garanta** que o uso de `MODE_WORLD_READABLE` e `MODE_WORLD_WRITABLE` seja **cuidadosamente examinado**. Esses modos **podem potencialmente expor** arquivos a **acessos não intencionais ou não autorizados**.
* **Verifique** as **permissões** definidas nos arquivos criados pelo aplicativo. Especificamente, **verifique** se algum arquivo está **configurado para ser legível ou gravável globalmente**. Isso pode representar um risco significativo à segurança, pois permitiria que **qualquer aplicativo** instalado no dispositivo, independentemente de sua origem ou intenção, **leia ou modifique** esses arquivos.
* Arquivos no armazenamento externo são **globalmente legíveis e graváveis**. Isso significa que qualquer aplicativo ou usuário pode acessar esses arquivos.
* Sempre **realize validação de entrada** nos dados recuperados do armazenamento externo. Isso é crucial porque os dados são de uma fonte não confiável.
* Armazenar executáveis ou arquivos de classe no armazenamento externo para carregamento dinâmico é fortemente desencorajado.
* Se seu aplicativo precisar recuperar arquivos executáveis do armazenamento externo, garanta que esses arquivos sejam **assinados e verificados criptograficamente** antes de serem carregados dinamicamente. Este passo é vital para manter a integridade de segurança do seu aplicativo.
A partir do Android 4.4 (**API 17**), o cartão SD possui uma estrutura de diretório que **limita o acesso de um aplicativo ao diretório especificamente para esse aplicativo**. Isso impede que aplicativos maliciosos obtenham acesso de leitura ou gravação aos arquivos de outro aplicativo.
* **Preferências compartilhadas**: O Android permite que cada aplicativo salve facilmente arquivos xml no caminho `/data/data/<nomedopacote>/shared_prefs/` e às vezes é possível encontrar informações sensíveis em texto claro nessa pasta.
* **Bancos de Dados**: O Android permite que cada aplicativo salve bancos de dados sqlite facilmente no caminho `/data/data/<nomedopacote>/databases/` e às vezes é possível encontrar informações sensíveis em texto claro nessa pasta.
Por algum motivo, às vezes os desenvolvedores aceitam todos os certificados, mesmo que, por exemplo, o nome do host não corresponda com linhas de código como a seguinte:
Alguns desenvolvedores salvam dados sensíveis no armazenamento local e os criptografam com uma chave codificada/previsível no código. Isso não deve ser feito, pois a reversão pode permitir que os atacantes extraiam as informações confidenciais.
Os desenvolvedores não devem usar algoritmos obsoletos para realizar verificações de autorização, armazenar ou enviar dados. Alguns desses algoritmos são: RC4, MD4, MD5, SHA1... Se hashes forem usados para armazenar senhas, por exemplo, hashes resistentes a ataques de força bruta devem ser usados com salt.
* Se o aplicativo for sensível (como aplicativos bancários), ele deve realizar suas próprias verificações para ver se o dispositivo móvel está rooteado e agir em conformidade.
* Se o aplicativo for sensível (como aplicativos bancários), ele deve verificar se um emulador está sendo usado.
* Se o aplicativo for sensível (como aplicativos bancários), ele deve verificar sua própria integridade antes de executá-lo para verificar se foi modificado.
De acordo com este [**post de blog**](https://clearbluejar.github.io/posts/desuperpacking-meta-superpacked-apks-with-github-actions/), supercompactado é um algoritmo Meta que comprime o conteúdo de um aplicativo em um único arquivo. O blog fala sobre a possibilidade de criar um aplicativo que descomprima esse tipo de aplicativo... e uma maneira mais rápida que envolve **executar o aplicativo e reunir os arquivos descompactados do sistema de arquivos**.
A ferramenta [**mariana-trench**](https://github.com/facebook/mariana-trench) é capaz de encontrar vulnerabilidades escaneando o código do aplicativo. Esta ferramenta contém uma série de **fontes conhecidas** (que indicam à ferramenta os **locais** onde a **entrada** é **controlada pelo usuário**), **sinks** (que indicam à ferramenta **locais perigosos** onde a entrada maliciosa do usuário poderia causar danos) e **regras**. Essas regras indicam a **combinação** de **fontes-sinks** que indicam uma vulnerabilidade.
Um aplicativo pode conter segredos (chaves de API, senhas, URLs ocultas, subdomínios...) que você pode descobrir. Você pode usar uma ferramenta como [https://github.com/dwisiswant0/apkleaks](https://github.com/dwisiswant0/apkleaks)
> Primeiramente, você precisa de um ambiente onde possa instalar o aplicativo e todo o ambiente (certificado Burp CA, Drozer e Frida principalmente). Portanto, um dispositivo rooteado (emulado ou não) é extremamente recomendado.
Você pode criar uma **conta gratuita** em: [https://appetize.io/](https://appetize.io). Esta plataforma permite que você **faça upload** e **execute** APKs, sendo útil para ver como um APK está se comportando.
* [**Android Studio**](https://developer.android.com/studio) (Você pode criar dispositivos **x86** e **arm**, e de acordo com [**este** ](https://android-developers.googleblog.com/2020/03/run-arm-apps-on-android-emulator.html)**último x86** versões **suportam bibliotecas ARM** sem precisar de um emulador ARM lento).
* [**Genymotion**](https://www.genymotion.com/fun-zone/) **(Versão gratuita:** Personal Edition, você precisa criar uma conta. _É recomendado **baixar** a versão **COM**__**VirtualBox** para evitar erros potenciais._)
Ao criar um novo emulador em qualquer plataforma, lembre-se de que quanto maior a tela, mais lento o emulador funcionará. Portanto, selecione telas pequenas, se possível.
Além disso, observe que na **configuração da VM Android no Genymotion** você pode selecionar o modo **Bridge Network** (isso será útil se você estiver se conectando à VM Android de uma VM diferente com as ferramentas).
> Depois de instalar o aplicativo, a primeira coisa que você deve fazer é testá-lo e investigar o que ele faz, como funciona e se familiarizar com ele.\
> Eu sugiro **realizar essa análise dinâmica inicial usando a análise dinâmica do MobSF + pidcat**, para que possamos **aprender como o aplicativo funciona** enquanto o MobSF **captura** muitos **dados interessantes** que você pode revisar posteriormente.
Os desenvolvedores devem ter cuidado ao expor informações de **depuração** publicamente, pois isso pode levar a vazamentos de dados sensíveis. As ferramentas [**pidcat**](https://github.com/JakeWharton/pidcat) e `adb logcat` são recomendadas para monitorar os logs do aplicativo a fim de identificar e proteger informações sensíveis. **Pidcat** é preferido por sua facilidade de uso e legibilidade.
Observe que a partir do **Android 4.0 ou posterior**, **os aplicativos só podem acessar seus próprios logs**. Portanto, os aplicativos não podem acessar os logs de outros aplicativos.\
O framework baseado em **clipboard** do Android permite funcionalidades de copiar/colar em aplicativos, mas representa um risco, pois **outros aplicativos** podem **acessar** a área de transferência, expondo potencialmente dados sensíveis. É crucial **desativar as funções de copiar/colar** para seções sensíveis de um aplicativo, como detalhes de cartão de crédito, para evitar vazamentos de dados.
Se um aplicativo **falhar** e **salvar logs**, esses logs podem ajudar os atacantes, especialmente quando o aplicativo não pode ser engenhado reversamente. Para mitigar esse risco, evite registrar em caso de falhas e, se os logs precisarem ser transmitidos pela rede, certifique-se de que sejam enviados por meio de um canal SSL para segurança.
Os aplicativos frequentemente integram serviços como Google Adsense, que podem inadvertidamente **vazar dados sensíveis** devido a uma implementação inadequada pelos desenvolvedores. Para identificar possíveis vazamentos de dados, é aconselhável **interceptar o tráfego do aplicativo** e verificar se há envio de informações sensíveis para serviços de terceiros.
A maioria dos aplicativos usará **bancos de dados SQLite internos** para salvar informações. Durante o pentest, dê uma **olhada** nos **bancos de dados** criados, nos nomes das **tabelas** e **colunas** e em todos os **dados** salvos, pois você pode encontrar **informações sensíveis** (o que seria uma vulnerabilidade).\
Se o banco de dados estiver salvando informações confidenciais e estiver **criptografado**, mas você pode **encontrar** a **senha** dentro do aplicativo, ainda é uma **vulnerabilidade**.
Do [Drozer Docs](https://labs.mwrinfosecurity.com/assets/BlogFiles/mwri-drozer-user-guide-2015-03-23.pdf): **Drozer** permite que você **assuma o papel de um aplicativo Android** e interaja com outros aplicativos. Ele pode fazer **qualquer coisa que um aplicativo instalado possa fazer**, como fazer uso do mecanismo de Comunicação entre Processos (IPC) do Android e interagir com o sistema operacional subjacente.\
Drozer é uma ferramenta útil para **explorar atividades exportadas, serviços exportados e Provedores de Conteúdo**, como você aprenderá nas seções a seguir.
Quando uma Atividade é exportada, você pode invocar sua tela de um aplicativo externo. Portanto, se uma atividade com **informações sensíveis** for **exportada**, você poderia **burlar** os **mecanismos de autenticação** para acessá-la.
**NOTA**: O MobSF detectará como malicioso o uso de _**singleTask/singleInstance**_ como `android:launchMode` em uma atividade, mas devido a [este](https://github.com/MobSF/Mobile-Security-Framework-MobSF/pull/750), aparentemente isso é perigoso apenas em versões antigas (versões de API <21).
**As atividades também podem retornar resultados**. Se você conseguir encontrar uma atividade exportada e desprotegida chamando o método **`setResult`** e **retornando informações sensíveis**, há um vazamento de informações sensíveis.
Se o tapjacking não for prevenido, você poderia abusar da atividade exportada para fazer com que o **usuário realize ações inesperadas**. Para mais informações sobre [**o que é Tapjacking, siga o link**](./#tapjacking).
Os provedores de conteúdo são basicamente usados para **compartilhar dados**. Se um aplicativo tiver provedores de conteúdo disponíveis, você pode ser capaz de **extrair dados** sensíveis deles. Também é interessante testar possíveis **injeções de SQL** e **travessias de caminho** pois eles podem ser vulneráveis.
Um serviço é basicamente algo que **pode receber dados**, **processá-los** e **retornar** (ou não) uma resposta. Então, se um aplicativo estiver exportando alguns serviços, você deve **verificar** o **código** para entender o que ele está fazendo e **testá-lo****dinamicamente** para extrair informações confidenciais, burlar medidas de autenticação...\
[**Aprenda como explorar Serviços com o Drozer.**](drozer-tutorial/#services)
Você pode procurar links profundos manualmente, usando ferramentas como MobSF ou scripts como [este](https://github.com/ashleykinguk/FBLinkBuilder/blob/master/FBLinkBuilder.py).\
Sempre que encontrar um deeplink, verifique se **não está recebendo dados sensíveis (como senhas) por meio de parâmetros de URL**, pois qualquer outro aplicativo poderia **fingir ser o deeplink e roubar esses dados!**
Você **também deve verificar se algum deeplink está usando um parâmetro dentro do caminho** do URL, como: `https://api.example.com/v1/users/{username}`, nesse caso você pode forçar uma travessia de caminho acessando algo como: `example://app/users?username=../../unwanted-endpoint%3fparam=value`.\
Observe que se você encontrar os endpoints corretos dentro do aplicativo, poderá causar um **Redirecionamento Aberto** (se parte do caminho for usada como nome de domínio), **assumir a conta** (se puder modificar detalhes de usuários sem token CSRF e o endpoint vulnerável usar o método correto) e qualquer outra vulnerabilidade. Mais [informações sobre isso aqui](http://dphoeniixx.com/2020/12/13-2/).
* **Certificados nem sempre são inspecionados corretamente** por aplicativos Android. É comum para esses aplicativos ignorar avisos e aceitar certificados autoassinados ou, em alguns casos, voltar a usar conexões HTTP.
* **Negociações durante o handshake SSL/TLS às vezes são fracas**, empregando conjuntos de cifras inseguros. Essa vulnerabilidade torna a conexão suscetível a ataques do tipo homem-no-meio (MITM), permitindo que invasores descriptografem os dados.
* **Vazamento de informações privadas** é um risco quando aplicativos autenticam usando canais seguros, mas depois comunicam por canais não seguros para outras transações. Essa abordagem falha em proteger dados sensíveis, como cookies de sessão ou detalhes do usuário, de interceptação por entidades maliciosas.
Vamos focar na **verificação de certificado**. A integridade do certificado do servidor deve ser verificada para aumentar a segurança. Isso é crucial porque configurações TLS inseguras e a transmissão de dados sensíveis por canais não criptografados podem representar riscos significativos. Para etapas detalhadas sobre a verificação de certificados de servidor e abordagem de vulnerabilidades, [**este recurso**](https://manifestsecurity.com/android-application-security-part-10/) fornece orientações abrangentes.
SSL Pinning é uma medida de segurança em que o aplicativo verifica o certificado do servidor em relação a uma cópia conhecida armazenada dentro do próprio aplicativo. Este método é essencial para prevenir ataques MITM. Implementar o SSL Pinning é altamente recomendado para aplicativos que lidam com informações sensíveis.
Para inspecionar o tráfego HTTP, é necessário **instalar o certificado da ferramenta de proxy** (por exemplo, Burp). Sem instalar este certificado, o tráfego criptografado pode não ser visível através do proxy. Para um guia sobre como instalar um certificado CA personalizado, [**clique aqui**](avd-android-virtual-device.md#install-burp-certificate-on-a-virtual-machine).
Aplicativos direcionados ao **Nível de API 24 e acima** requerem modificações na Configuração de Segurança de Rede para aceitar o certificado CA do proxy. Este passo é crítico para inspecionar o tráfego criptografado. Para instruções sobre como modificar a Configuração de Segurança de Rede, [**consulte este tutorial**](make-apk-accept-ca-certificate.md).
* **Modificar automaticamente** o **apk** para **burlar** o SSLPinning com [**apk-mitm**](https://github.com/shroudedcode/apk-mitm). A maior vantagem desta opção é que você não precisará de acesso root para burlar o SSL Pinning, mas precisará excluir o aplicativo e reinstalar o novo, e isso nem sempre funcionará.
* Você pode usar o **Frida** (discutido abaixo) para burlar essa proteção. Aqui está um guia para usar Burp+Frida+Genymotion: [https://spenkk.github.io/bugbounty/Configuring-Frida-with-Burp-and-GenyMotion-to-bypass-SSL-Pinning/](https://spenkk.github.io/bugbounty/Configuring-Frida-with-Burp-and-GenyMotion-to-bypass-SSL-Pinning/)
* Você também pode tentar **burlar automaticamente o SSL Pinning** usando [**objection**](frida-tutorial/objection-tutorial.md)**:** `objection --gadget com.package.app explore --startup-command "android sslpinning disable"`
* Você também pode tentar **burlar automaticamente o SSL Pinning** usando **análise dinâmica do MobSF** (explicado abaixo)
* Se você achar que ainda há tráfego que não está capturando, pode tentar **encaminhar o tráfego para o burp usando iptables**. Leia este blog: [https://infosecwriteups.com/bypass-ssl-pinning-with-ip-forwarding-iptables-568171b52b62](https://infosecwriteups.com/bypass-ssl-pinning-with-ip-forwarding-iptables-568171b52b62)
Também é importante procurar por vulnerabilidades comuns na web dentro do aplicativo. Informações detalhadas sobre a identificação e mitigação dessas vulnerabilidades estão além do escopo deste resumo, mas são extensamente abordadas em outros lugares.
[Frida](https://www.frida.re) é um kit de ferramentas de instrumentação dinâmica para desenvolvedores, engenheiros reversos e pesquisadores de segurança.\
**Você pode acessar o aplicativo em execução e enganchar métodos em tempo de execução para alterar o comportamento, alterar valores, extrair valores, executar código diferente...**\
Se você deseja fazer pentest em aplicativos Android, precisa saber como usar o Frida.
* Algum "GUI" para ações com o Frida: [**https://github.com/m0bilesecurity/RMS-Runtime-Mobile-Security**](https://github.com/m0bilesecurity/RMS-Runtime-Mobile-Security)
* Ojection é ótimo para automatizar o uso do Frida: [**https://github.com/sensepost/objection**](https://github.com/sensepost/objection) **,** [**https://github.com/dpnishant/appmon**](https://github.com/dpnishant/appmon)
* Você pode encontrar alguns scripts incríveis do Frida aqui: [**https://codeshare.frida.re/**](https://codeshare.frida.re)
No Android, o Keystore é o melhor lugar para armazenar dados sensíveis, no entanto, com privilégios suficientes ainda é **possível acessá-lo**. Como os aplicativos tendem a armazenar aqui **dados sensíveis em texto claro**, os testes de penetração devem verificar isso, pois um usuário root ou alguém com acesso físico ao dispositivo poderia roubar esses dados.
Para acessar os dados dentro do keystore, você pode usar este script Frida: [https://github.com/WithSecureLabs/android-keystore-audit/blob/master/frida-scripts/tracer-cipher.js](https://github.com/WithSecureLabs/android-keystore-audit/blob/master/frida-scripts/tracer-cipher.js)
Usando o seguinte script do Frida, poderia ser possível **burlar a autenticação por impressão digital** que aplicativos Android podem estar realizando para **proteger áreas sensíveis:**
Quando você coloca um aplicativo em segundo plano, o Android armazena um **instantâneo do aplicativo** para que, quando ele for recuperado para o primeiro plano, comece a carregar a imagem antes do aplicativo para que pareça que o aplicativo foi carregado mais rapidamente.
No entanto, se esse instantâneo contiver **informações sensíveis**, alguém com acesso ao instantâneo pode **roubar essas informações** (observe que é necessário ter acesso root para acessá-lo).
O Android fornece uma maneira de **prevenir a captura de tela definindo o parâmetro de layout FLAG\_SECURE**. Ao usar essa bandeira, o conteúdo da janela é tratado como seguro, impedindo que ele apareça em capturas de tela ou seja visualizado em displays não seguros.
Esta ferramenta pode ajudá-lo a gerenciar diferentes ferramentas durante a análise dinâmica: [https://github.com/NotSoSecure/android\_application\_analyzer](https://github.com/NotSoSecure/android\_application\_analyzer)
Os desenvolvedores frequentemente criam componentes de proxy como atividades, serviços e receptores de transmissão que lidam com essas Intents e as passam para métodos como `startActivity(...)` ou `sendBroadcast(...)`, o que pode ser arriscado.
O perigo está em permitir que atacantes acionem componentes de aplicativos não exportados ou acessem provedores de conteúdo sensíveis ao desviar essas Intents. Um exemplo notável é o componente `WebView` convertendo URLs em objetos `Intent` via `Intent.parseUri(...)` e então executando-os, potencialmente levando a injeções maliciosas de Intent.
* **Injeção de JavaScript (XSS):** Verifique se o suporte a JavaScript e Plugins está desativado para quaisquer WebViews (desativado por padrão). [Mais informações aqui](webview-attacks.md#javascript-enabled).
* **Inclusão de Arquivo Local:** Os WebViews devem ter acesso ao sistema de arquivos desativado (ativado por padrão) - `(webview.getSettings().setAllowFileAccess(false);)`. [Mais informações aqui](webview-attacks.md#javascript-enabled).
Junte-se ao servidor [**HackenProof Discord**](https://discord.com/invite/N3FrSbmwdy) para se comunicar com hackers experientes e caçadores de recompensas por bugs!
**Avaliação de vulnerabilidades do aplicativo** usando uma agradável interface web. Você também pode realizar análise dinâmica (mas precisa preparar o ambiente).
Observe que o MobSF pode analisar aplicativos **Android**(apk), **IOS**(ipa) e **Windows**(apx) (_os aplicativos do Windows devem ser analisados a partir de um MobSF instalado em um host Windows_).\
Além disso, se você criar um arquivo **ZIP** com o código-fonte de um aplicativo **Android** ou **IOS** (vá até a pasta raiz do aplicativo, selecione tudo e crie um arquivo ZIP), o MobSF também poderá analisá-lo.
O MobSF também permite que você faça a **diferença/comparação** de análises e integre o **VirusTotal** (você precisará configurar sua chave de API em _MobSF/settings.py_ e habilitá-la: `VT_ENABLED = TRUE``VT_API_KEY = <Sua chave de API>``VT_UPLOAD = TRUE`). Você também pode definir `VT_UPLOAD` como `False`, então o **hash** será **enviado** em vez do arquivo.
O **MobSF** também pode ser muito útil para **análise dinâmica** no **Android**, mas nesse caso você precisará instalar o MobSF e o **genymotion** em seu host (uma VM ou Docker não funcionarão). _Observação: Você precisa **iniciar primeiro uma VM no genymotion** e **depois o MobSF**._
* **Extrair dados do aplicativo** (URLs, logs, área de transferência, capturas de tela feitas por você, capturas de tela feitas pelo "**Exported Activity Tester**", e-mails, bancos de dados SQLite, arquivos XML e outros arquivos criados). Tudo isso é feito automaticamente, exceto pelas capturas de tela, você precisa pressionar quando desejar uma captura de tela ou pressionar "**Exported Activity Tester**" para obter capturas de tela de todas as atividades exportadas.
* Capturar **tráfego HTTPS**
* Usar o **Frida** para obter **informações em tempo de execução**
A partir das versões do Android > 5, ele **iniciará automaticamente o Frida** e definirá as configurações globais de **proxy** para **capturar** o tráfego. Ele capturará apenas o tráfego do aplicativo testado.
Por padrão, ele também usará alguns Scripts do Frida para **burlar a verificação de SSL**, **detecção de root** e **detecção de depurador** e para **monitorar APIs interessantes**.\
O MobSF também pode **invocar atividades exportadas**, capturar **capturas de tela** delas e **salvá-las** para o relatório.
Para **iniciar** os testes dinâmicos, pressione o botão verde: "**Start Instrumentation**". Pressione "**Frida Live Logs**" para ver os logs gerados pelos scripts do Frida e "**Live API Monitor**" para ver todas as invocações aos métodos conectados, argumentos passados e valores retornados (isso aparecerá após pressionar "Start Instrumentation").\
O MobSF também permite carregar seus próprios **scripts do Frida** (para enviar os resultados de seus scripts do Friday para o MobSF, use a função `send()`). Ele também possui **vários scripts pré-escritos** que você pode carregar (você pode adicionar mais em `MobSF/DynamicAnalyzer/tools/frida_scripts/others/`), basta **selecioná-los**, pressionar "**Load**" e pressionar "**Start Instrumentation**" (você poderá ver os logs desses scripts dentro de "**Frida Live Logs**").
* **Capturar Comparação de Strings**: Pode ser muito útil. Ele **mostrará as 2 strings sendo comparadas** e se o resultado foi Verdadeiro ou Falso.
* **Enumerar Métodos de Classe**: Insira o nome da classe (como "java.io.File") e ele imprimirá todos os métodos da classe.
* **Pesquisar Padrão de Classe**: Pesquisar classes por padrão
* **Rastrear Métodos de Classe**: **Rastrear** uma **classe inteira** (ver entradas e saídas de todos os métodos da classe). Lembre-se de que por padrão o MobSF rastreia vários métodos interessantes da API do Android.
Depois de selecionar o módulo auxiliar que deseja usar, você precisa pressionar "**Start Intrumentation**" e verá todas as saídas em "**Frida Live Logs**".
O Mobsf também oferece um shell com alguns comandos **adb**, comandos do **MobSF** e comandos **shell** comuns na parte inferior da página de análise dinâmica. Alguns comandos interessantes:
Quando o tráfego http é capturado, você pode ver uma visualização feia do tráfego capturado no fundo "**HTTP(S) Traffic**" ou uma visualização mais agradável no fundo verde "**Start HTTPTools**". A partir da segunda opção, você pode **enviar** as **solicitações capturadas** para **proxies** como Burp ou Owasp ZAP.\
Para fazer isso, _ligue o Burp -->__desative o Intercept --> no MobSB HTTPTools selecione a solicitação_ --> pressione "**Enviar para Fuzzer**" --> _selecione o endereço do proxy_ ([http://127.0.0.1:8080\\](http://127.0.1:8080)).
Após concluir a análise dinâmica com o MobSF, você pode pressionar "**Iniciar Web API Fuzzer**" para **fuzz http requests** e procurar por vulnerabilidades.
Após realizar uma análise dinâmica com o MobSF, as configurações de proxy podem estar incorretas e você não poderá corrigi-las pela GUI. Você pode corrigir as configurações de proxy fazendo:
Esta ferramenta é projetada para procurar várias **vulnerabilidades de segurança relacionadas a aplicativos Android**, seja no **código-fonte** ou em **APKs empacotados**. A ferramenta também é **capaz de criar um APK implantável "Proof-of-Concept"** e **comandos ADB** para explorar algumas das vulnerabilidades encontradas (atividades expostas, intenções, tapjacking...). Assim como o Drozer, não é necessário fazer root no dispositivo de teste.
O SUPER é uma aplicação de linha de comando que pode ser usada no Windows, MacOS X e Linux, que analisa arquivos _.apk_ em busca de vulnerabilidades. Ele faz isso descomprimindo os APKs e aplicando uma série de regras para detectar essas vulnerabilidades.
Todas as regras estão centralizadas em um arquivo `rules.json`, e cada empresa ou testador pode criar suas próprias regras para analisar o que precisam.
StaCoAn é uma ferramenta **multiplataforma** que auxilia desenvolvedores, caçadores de bugs e hackers éticos a realizar [análise de código estático](https://en.wikipedia.org/wiki/Static\_program\_analysis) em aplicativos móveis.
O conceito é que você arraste e solte o arquivo do seu aplicativo móvel (um arquivo .apk ou .ipa) na aplicação StaCoAn e ela irá gerar um relatório visual e portátil para você. Você pode ajustar as configurações e listas de palavras para obter uma experiência personalizada.
O AndroBugs Framework é um sistema de análise de vulnerabilidades do Android que ajuda desenvolvedores ou hackers a encontrar possíveis vulnerabilidades de segurança em aplicativos Android.\
**Androwarn** é uma ferramenta cujo principal objetivo é detectar e alertar o usuário sobre possíveis comportamentos maliciosos desenvolvidos por um aplicativo Android.
A detecção é realizada com a **análise estática** do bytecode Dalvik do aplicativo, representado como **Smali**, com a biblioteca [`androguard`](https://github.com/androguard/androguard).
Esta ferramenta procura por **comportamentos comuns de aplicativos "ruins"** como: exfiltração de identificadores de telefonia, interceptação de fluxo de áudio/vídeo, modificação de dados PIM, execução de código arbitrário...
**MARA** é um **F**ramework de **R**everse **E**ngineering e **A**nálise de **A**plicativos **M**óveis. É uma ferramenta que reúne ferramentas comumente usadas para reverse engineering e análise de aplicativos móveis, para auxiliar no teste de aplicativos móveis contra as ameaças de segurança móvel da OWASP. Seu objetivo é tornar essa tarefa mais fácil e amigável para desenvolvedores de aplicativos móveis e profissionais de segurança.
Do [Wikipedia](https://en.wikipedia.org/wiki/ProGuard\_\(software\)): **ProGuard** é uma ferramenta de linha de comando de código aberto que reduz, otimiza e ofusca o código Java. Ele é capaz de otimizar o bytecode, bem como detectar e remover instruções não utilizadas. O ProGuard é um software gratuito e é distribuído sob a Licença Pública Geral GNU, versão 2.
**DeGuard reverte o processo de obfuscação realizado por ferramentas de obfuscação do Android. Isso permite inúmeras análises de segurança, incluindo inspeção de código e previsão de bibliotecas.**
É um **desofuscador genérico para Android.** Simplify **executa virtualmente um aplicativo** para entender seu comportamento e então **tenta otimizar o código** para que ele se comporte de forma idêntica, mas seja mais fácil para um humano entender. Cada tipo de otimização é simples e genérico, então não importa qual o tipo específico de obfuscação usado.
APKiD fornece informações sobre **como um APK foi feito**. Ele identifica muitos **compiladores**, **empacotadores**, **obfuscadores** e outras coisas estranhas. É [_PEiD_](https://www.aldeid.com/wiki/PEiD) para Android.
AndroL4b é uma máquina virtual de segurança Android baseada no ubuntu-mate que inclui a coleção dos últimos frameworks, tutoriais e laboratórios de diferentes geeks de segurança e pesquisadores para engenharia reversa e análise de malware.
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