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# DDexec / EverythingExec
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<summary><strong>Aprenda hacking AWS do zero ao herói com</strong> <a href="https://training.hacktricks.xyz/courses/arte"><strong>htARTE (HackTricks AWS Red Team Expert)</strong></a><strong>!</strong></summary>
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Outras maneiras de apoiar o HackTricks:
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* **Compartilhe seus truques de hacking enviando PRs para os** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) e [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud) repositórios do github.
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## Contexto
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No Linux, para executar um programa, ele deve existir como um arquivo, deve ser acessível de alguma forma através da hierarquia do sistema de arquivos (é assim que `execve()` funciona). Este arquivo pode residir no disco ou na memória (tmpfs, memfd), mas você precisa de um caminho de arquivo. Isso tornou muito fácil controlar o que é executado em um sistema Linux, facilita a detecção de ameaças e ferramentas de atacantes ou impedi-los de tentar executar qualquer coisa deles (_por exemplo_, não permitindo que usuários não privilegiados coloquem arquivos executáveis em qualquer lugar).
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Mas essa técnica está aqui para mudar tudo isso. Se você não pode iniciar o processo que deseja... **então você sequestra um que já existe**.
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Essa técnica permite que você **bypass técnicas de proteção comuns, como somente leitura, noexec, lista branca de nomes de arquivos, lista branca de hash...**
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## Dependências
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O script final depende das seguintes ferramentas para funcionar, elas precisam estar acessíveis no sistema que você está atacando (por padrão, você encontrará todas elas em todos os lugares):
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```
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dd
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bash | zsh | ash (busybox)
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head
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tail
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cut
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grep
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od
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readlink
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wc
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tr
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base64
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```
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## A técnica
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Se você for capaz de modificar arbitrariamente a memória de um processo, então você pode assumi-lo. Isso pode ser usado para se apropriar de um processo já existente e substituí-lo por outro programa. Podemos alcançar isso usando a chamada de sistema `ptrace()` (que requer que você tenha a capacidade de executar chamadas de sistema ou tenha o gdb disponível no sistema) ou, de forma mais interessante, escrevendo em `/proc/$pid/mem`.
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O arquivo `/proc/$pid/mem` é um mapeamento um para um de todo o espaço de endereço de um processo (por exemplo, de `0x0000000000000000` a `0x7ffffffffffff000` em x86-64). Isso significa que ler ou escrever neste arquivo em um deslocamento `x` é o mesmo que ler ou modificar o conteúdo no endereço virtual `x`.
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Agora, temos quatro problemas básicos para enfrentar:
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- Em geral, apenas o root e o proprietário do programa do arquivo podem modificá-lo.
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- ASLR.
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- Se tentarmos ler ou escrever em um endereço não mapeado no espaço de endereço do programa, receberemos um erro de E/S.
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Esses problemas têm soluções que, embora não sejam perfeitas, são boas:
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- A maioria dos interpretadores de shell permitem a criação de descritores de arquivo que serão herdados pelos processos filhos. Podemos criar um descritor de arquivo apontando para o arquivo `mem` do shell com permissões de escrita... assim, os processos filhos que usarem esse descritor de arquivo poderão modificar a memória do shell.
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- ASLR nem é um problema, podemos verificar o arquivo `maps` do shell ou qualquer outro do procfs para obter informações sobre o espaço de endereço do processo.
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- Então precisamos fazer `lseek()` sobre o arquivo. A partir do shell, isso não pode ser feito a menos que usando o infame `dd`.
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### Em mais detalhes
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Os passos são relativamente fáceis e não exigem nenhum tipo de expertise para entendê-los:
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- Analisar o binário que queremos executar e o carregador para descobrir quais mapeamentos eles precisam. Em seguida, criar um "código"shell que executará, em termos gerais, as mesmas etapas que o kernel faz em cada chamada para `execve()`:
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- Criar os mapeamentos mencionados.
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- Ler os binários neles.
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- Configurar permissões.
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- Finalmente, inicializar a pilha com os argumentos para o programa e colocar o vetor auxiliar (necessário pelo carregador).
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- Pular para o carregador e deixá-lo fazer o resto (carregar bibliotecas necessárias pelo programa).
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- Obter do arquivo `syscall` o endereço para o qual o processo retornará após a chamada de sistema que está executando.
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- Sobrescrever esse local, que será executável, com nosso código shell (através de `mem` podemos modificar páginas não graváveis).
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- Passar o programa que queremos executar para o stdin do processo (será `lido()` por esse código shell).
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- Neste ponto, cabe ao carregador carregar as bibliotecas necessárias para nosso programa e pular para ele.
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**Confira a ferramenta em** [**https://github.com/arget13/DDexec**](https://github.com/arget13/DDexec)
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## EverythingExec
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Existem várias alternativas para `dd`, uma das quais, `tail`, é atualmente o programa padrão usado para `lseek()` através do arquivo `mem` (que era o único propósito para usar `dd`). Tais alternativas são:
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```bash
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tail
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hexdump
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cmp
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xxd
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```
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Definindo a variável `SEEKER`, você pode alterar o seeker usado, _por exemplo_:
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```bash
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SEEKER=cmp bash ddexec.sh ls -l <<< $(base64 -w0 /bin/ls)
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```
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Se encontrar outro buscador válido não implementado no script, ainda pode utilizá-lo definindo a variável `SEEKER_ARGS`:
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```bash
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SEEKER=xxd SEEKER_ARGS='-s $offset' zsh ddexec.sh ls -l <<< $(base64 -w0 /bin/ls)
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```
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Bloqueie isso, EDRs.
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## Referências
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* [https://github.com/arget13/DDexec](https://github.com/arget13/DDexec)
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