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# Conceitos Básicos de Aplicações Android
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<summary><strong>Aprenda a hackear a AWS do zero ao herói com</strong> <a href="https://training.hacktricks.xyz/courses/arte"><strong>htARTE (HackTricks AWS Red Team Expert)</strong></a><strong>!</strong></summary>
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**Grupo de Segurança Try Hard**
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<figure><img src="/.gitbook/assets/telegram-cloud-document-1-5159108904864449420.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
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{% embed url="https://discord.gg/tryhardsecurity" %}
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## Modelo de Segurança Android
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**Existem duas camadas:**
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* O **SO**, que mantém aplicativos instalados isolados uns dos outros.
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* O **próprio aplicativo**, que permite aos desenvolvedores **expor certas funcionalidades** e configurar as capacidades do aplicativo.
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### Separação de UID
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**Cada aplicativo é atribuído a um ID de Usuário específico**. Isso é feito durante a instalação do aplicativo para que o **aplicativo possa interagir apenas com arquivos de propriedade de seu ID de Usuário ou arquivos compartilhados**. Portanto, apenas o próprio aplicativo, certos componentes do SO e o usuário root podem acessar os dados dos aplicativos.
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### Compartilhamento de UID
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**Dois aplicativos podem ser configurados para usar o mesmo UID**. Isso pode ser útil para compartilhar informações, mas se um deles for comprometido, os dados de ambos os aplicativos serão comprometidos. Por isso, esse comportamento é **desencorajado**.\
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**Para compartilhar o mesmo UID, os aplicativos devem definir o mesmo valor `android:sharedUserId` em seus manifestos.**
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### Isolamento
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A **Sandbox de Aplicativos Android** permite executar **cada aplicativo** como um **processo separado sob um ID de usuário separado**. Cada processo tem sua própria máquina virtual, então o código de um aplicativo é executado isoladamente de outros aplicativos.\
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A partir do Android 5.0(L), o **SELinux** é aplicado. Basicamente, o SELinux nega todas as interações de processos e então cria políticas para **permitir apenas as interações esperadas entre eles**.
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### Permissões
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Quando você instala um **aplicativo e ele solicita permissões**, o aplicativo está pedindo as permissões configuradas nos elementos **`uses-permission`** no arquivo **AndroidManifest.xml**. O elemento **uses-permission** indica o nome da permissão solicitada dentro do **atributo de nome**. Ele também possui o atributo **maxSdkVersion** que impede a solicitação de permissões em versões superiores à especificada.\
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Observe que os aplicativos Android não precisam solicitar todas as permissões no início, eles também podem **solicitar permissões dinamicamente**, mas todas as permissões devem ser **declaradas** no **manifesto**.
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Quando um aplicativo expõe funcionalidades, ele pode limitar o **acesso apenas a aplicativos que possuem uma permissão especificada**.\
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Um elemento de permissão possui três atributos:
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* O **nome** da permissão
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* O atributo **permission-group**, que permite agrupar permissões relacionadas.
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* O **nível de proteção** que indica como as permissões são concedidas. Existem quatro tipos:
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* **Normal**: Usado quando não há **ameaças conhecidas** ao aplicativo. O usuário **não precisa aprovar**.
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* **Perigoso**: Indica que a permissão concede ao aplicativo solicitante algum **acesso elevado**. **Os usuários são solicitados a aprová-los**.
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* **Assinatura**: Apenas **aplicativos assinados pelo mesmo certificado que o** exportando o componente podem receber permissão. Este é o tipo mais forte de proteção.
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* **AssinaturaOuSistema**: Apenas **aplicativos assinados pelo mesmo certificado que o** exportando o componente ou **aplicativos em execução com acesso de nível de sistema** podem receber permissões.
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## Aplicativos Pré-Instalados
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Esses aplicativos geralmente são encontrados nos diretórios **`/system/app`** ou **`/system/priv-app`** e alguns deles são **otimizados** (você pode nem encontrar o arquivo `classes.dex`). Vale a pena verificar esses aplicativos porque às vezes eles estão **rodando com muitas permissões** (como root).
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* Os enviados com o **ROM** do **AOSP** (Projeto de Código Aberto Android)
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* Adicionados pelo **fabricante** do dispositivo
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* Adicionados pelo **provedor de telefonia celular** (se comprado deles)
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## Root
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Para obter acesso root a um dispositivo Android físico, geralmente é necessário **explorar** 1 ou 2 **vulnerabilidades** que costumam ser **específicas** para o **dispositivo** e **versão**.\
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Depois que o exploit funcionar, geralmente o binário `su` do Linux é copiado para uma localização especificada na variável de ambiente PATH do usuário, como `/system/xbin`.
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Depois que o binário su estiver configurado, outro aplicativo Android é usado para interagir com o binário `su` e **processar solicitações de acesso root** como **Superuser** e **SuperSU** (disponível na Google Play Store).
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{% hint style="danger" %}
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Observe que o processo de root é muito perigoso e pode danificar gravemente o dispositivo
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{% endhint %}
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### ROMs
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É possível **substituir o SO instalando um firmware personalizado**. Fazendo isso, é possível estender a utilidade de um dispositivo antigo, contornar restrições de software ou obter acesso ao código Android mais recente.\
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**OmniROM** e **LineageOS** são dois dos firmwares mais populares para usar.
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Observe que **nem sempre é necessário fazer root no dispositivo** para instalar um firmware personalizado. **Alguns fabricantes permitem** o desbloqueio de seus carregadores de inicialização de maneira bem documentada e segura.
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### Implicações
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Uma vez que um dispositivo é rooteado, qualquer aplicativo pode solicitar acesso como root. Se um aplicativo malicioso obtiver, ele terá acesso a quase tudo e poderá danificar o telefone.
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## Fundamentos de Aplicativos Android <a href="#2-android-application-fundamentals" id="2-android-application-fundamentals"></a>
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- O formato dos aplicativos Android é referido como _formato de arquivo APK_. É essencialmente um **arquivo ZIP** (renomeando a extensão do arquivo para .zip, o conteúdo pode ser extraído e visualizado).
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- Conteúdo do APK (Não exaustivo)
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- **AndroidManifest.xml**
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- resources.arsc/strings.xml
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- resources.arsc: contém recursos pré-compilados, como XML binário.
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- res/xml/files\_paths.xml
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- META-INF/
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- Aqui é onde o Certificado está localizado!
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- **classes.dex**
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- Contém bytecode Dalvik, representando o código Java (ou Kotlin) compilado que o aplicativo executa por padrão.
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- lib/
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- Armazena bibliotecas nativas, segregadas por arquitetura de CPU em subdiretórios.
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- `armeabi`: código para processadores baseados em ARM
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- `armeabi-v7a`: código para processadores baseados em ARMv7 e superiores
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- `x86`: código para processadores X86
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- `mips`: código apenas para processadores MIPS
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- assets/
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- Armazena arquivos diversos necessários pelo aplicativo, potencialmente incluindo bibliotecas nativas adicionais ou arquivos DEX, às vezes usados por autores de malware para ocultar código adicional.
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- res/
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- Contém recursos que não são compilados em resources.arsc
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### **Dalvik & Smali**
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Na desenvolvimento Android, **Java ou Kotlin** são usados para criar aplicativos. Em vez de usar o JVM como em aplicativos desktop, o Android compila esse código em **Dalvik Executable (DEX) bytecode**. Anteriormente, a máquina virtual Dalvik lidava com esse bytecode, mas agora, o Android Runtime (ART) assume em versões mais recentes do Android.
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Para engenharia reversa, **Smali** se torna crucial. É a versão legível por humanos do bytecode DEX, atuando como linguagem de montagem ao traduzir o código-fonte em instruções de bytecode. Smali e baksmali se referem às ferramentas de montagem e desmontagem nesse contexto.
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## Intenções
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Intenções são o principal meio pelo qual os aplicativos Android se comunicam entre seus componentes ou com outros aplicativos. Esses objetos de mensagem também podem transportar dados entre aplicativos ou componentes, semelhante à forma como as solicitações GET/POST são usadas em comunicações HTTP.
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Portanto, uma Intenção é basicamente uma **mensagem que é passada entre componentes**. As Intenções **podem ser direcionadas** para componentes ou aplicativos específicos, **ou podem ser enviadas sem um destinatário específico**.\
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Para ser simples, a Intenção pode ser usada:
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* Para iniciar uma Activity, normalmente abrindo uma interface de usuário para um aplicativo
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* Como transmissões para informar o sistema e aplicativos sobre alterações
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* Para iniciar, parar e comunicar-se com um serviço em segundo plano
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* Para acessar dados por meio de ContentProviders
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* Como callbacks para lidar com eventos
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Se vulneráveis, **Intenções podem ser usadas para realizar uma variedade de ataques**.
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### Filtro de Intenção
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**Filtros de Intenção** definem **como uma atividade, serviço ou Receptor de Transmissão pode interagir com diferentes tipos de Intenções**. Essencialmente, eles descrevem as capacidades desses componentes, como quais ações podem executar ou os tipos de transmissões que podem processar. O local principal para declarar esses filtros é dentro do arquivo **AndroidManifest.xml**, embora para Receptores de Transmissão, codificá-los também seja uma opção.
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Os Filtros de Intenção são compostos por categorias, ações e filtros de dados, com a possibilidade de incluir metadados adicionais. Essa configuração permite que os componentes lidem com Intenções específicas que correspondam aos critérios declarados.
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Um aspecto crítico dos componentes Android (atividades/serviços/provedores de conteúdo/receptores de transmissão) é sua visibilidade ou **status público**. Um componente é considerado público e pode interagir com outros aplicativos se for **`exportado`** com um valor de **`true`** ou se um Filtro de Intenção for declarado para ele no manifesto. No entanto, os desenvolvedores têm a opção de manter explicitamente esses componentes privados, garantindo que não interajam com outros aplicativos inadvertidamente. Isso é alcançado definindo o atributo **`exportado`** como **`false`** em suas definições de manifesto.
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Além disso, os desenvolvedores têm a opção de garantir ainda mais o acesso a esses componentes exigindo permissões específicas. O atributo **`permissão`** pode ser definido para garantir que apenas aplicativos com a permissão designada possam acessar o componente, adicionando uma camada extra de segurança e controle sobre quem pode interagir com ele.
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```java
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<activity android:name=".MyActivity" android:exported="false">
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<!-- Intent filters go here -->
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</activity>
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```
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### Intenções Implícitas
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As intenções são criadas programaticamente usando um construtor de Intenções:
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```java
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Intent email = new Intent(Intent.ACTION_SEND, Uri.parse("mailto:"));
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```
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A **Ação** do intent previamente declarado é **ACTION\_SEND** e o **Extra** é um **Uri** mailto (o Extra é a informação extra que o intent está esperando).
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Este intent deve ser declarado dentro do manifesto como no exemplo a seguir:
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```xml
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<activity android:name="ShareActivity">
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<intent-filter>
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<action android:name="android.intent.action.SEND" />
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<category android:name="android.intent.category.DEFAULT" />
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</intent-filter>
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</activity>
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```
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Um intent-filter precisa corresponder à **action**, **data** e **category** para receber uma mensagem.
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O processo de "resolução de Intent" determina qual aplicativo deve receber cada mensagem. Esse processo considera o atributo de **prioridade**, que pode ser definido na declaração do **intent-filter**, e **o com a prioridade mais alta será selecionado**. Essa prioridade pode ser definida entre -1000 e 1000 e os aplicativos podem usar o valor `SYSTEM_HIGH_PRIORITY`. Se surgir um **conflito**, uma janela de "escolha" aparece para que o **usuário possa decidir**.
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### Intents Explícitos
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Um intent explícito especifica o nome da classe que está mirando:
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```java
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Intent downloadIntent = new (this, DownloadService.class):
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```
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Em outras aplicações, para acessar o intent previamente declarado, você pode usar:
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```java
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Intent intent = new Intent();
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intent.setClassName("com.other.app", "com.other.app.ServiceName");
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context.startService(intent);
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```
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### Intenções Pendentes
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Estas permitem que outras aplicações **realizem ações em nome da sua aplicação**, utilizando a identidade e permissões da sua aplicação. Ao construir uma Intenção Pendente, deve ser **especificada uma intenção e a ação a ser realizada**. Se a **intenção declarada não for Explícita** (não declara qual intenção pode chamá-la), uma **aplicação maliciosa poderá realizar a ação declarada** em nome da aplicação da vítima. Além disso, **se uma ação não for especificada**, a aplicação maliciosa poderá realizar **qualquer ação em nome da vítima**.
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### Intenções de Transmissão
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Ao contrário das intenções anteriores, que são recebidas apenas por uma aplicação, as intenções de transmissão **podem ser recebidas por várias aplicações**. No entanto, a partir da versão API 14, é **possível especificar a aplicação que deve receber** a mensagem usando Intent.setPackage.
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Alternativamente, também é possível **especificar uma permissão ao enviar a transmissão**. A aplicação receptora precisará ter essa permissão.
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Existem **dois tipos** de Transmissões: **Normais** (assíncronas) e **Ordenadas** (síncronas). A **ordem** é baseada na **prioridade configurada dentro do receptor**. **Cada aplicação pode processar, retransmitir ou descartar a Transmissão**.
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É possível **enviar** uma **transmissão** usando a função `sendBroadcast(intent, receiverPermission)` da classe `Context`.\
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Também é possível usar a função **`sendBroadcast`** do **`LocalBroadcastManager`** para garantir que a **mensagem nunca saia da aplicação**. Usando isso, nem será necessário exportar um componente receptor.
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### Transmissões Persistentes
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Este tipo de Transmissões **pode ser acessado muito tempo após serem enviadas**.\
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Estas foram descontinuadas no nível da API 21 e é recomendado **não utilizá-las**.\
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**Elas permitem que qualquer aplicação espie os dados, mas também os modifique**.
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Se encontrar funções contendo a palavra "persistentes" como **`sendStickyBroadcast`** ou **`sendStickyBroadcastAsUser`**, **verifique o impacto e tente removê-las**.
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## Links Profundos / Esquemas de URL
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Nas aplicações Android, os **links profundos** são usados para iniciar uma ação (Intenção) diretamente através de um URL. Isso é feito declarando um **esquema de URL específico** dentro de uma atividade. Quando um dispositivo Android tenta **acessar um URL com este esquema**, a atividade especificada dentro da aplicação é iniciada.
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O esquema deve ser declarado no arquivo **`AndroidManifest.xml`**:
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```xml
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[...]
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<activity android:name=".MyActivity">
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<intent-filter>
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<action android:name="android.intent.action.VIEW" />
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<category android:name="android.intent.category.DEFAULT" />
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<category android:name="android.intent.category.BROWSABLE" />
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<data android:scheme="examplescheme" />
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</intent-filter>
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[...]
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```
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O esquema do exemplo anterior é `exampleapp://` (note também a **`categoria BROWSABLE`**)
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Em seguida, no campo de dados, você pode especificar o **host** e o **caminho**:
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```xml
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<data android:scheme="examplescheme"
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android:host="example"
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/>
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```
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Para acessá-lo a partir de um site, é possível definir um link como:
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```xml
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<a href="examplescheme://example/something">click here</a>
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<a href="examplescheme://example/javascript://%250dalert(1)">click here</a>
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|
```
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Para encontrar o **código que será executado no aplicativo**, vá para a atividade chamada pelo deeplink e procure a função **`onNewIntent`**.
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Saiba como [chamar deep links sem usar páginas HTML](./#exploiting-schemes-deep-links).
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## AIDL - Linguagem de Definição de Interface Android
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A **Linguagem de Definição de Interface Android (AIDL)** é projetada para facilitar a comunicação entre cliente e serviço em aplicativos Android por meio da **comunicação entre processos** (IPC). Como acessar diretamente a memória de outro processo não é permitido no Android, o AIDL simplifica o processo ao empacotar objetos em um formato compreendido pelo sistema operacional, facilitando assim a comunicação entre diferentes processos.
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### Conceitos Chave
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- **Serviços Vinculados**: Esses serviços utilizam o AIDL para IPC, permitindo que atividades ou componentes se vinculem a um serviço, façam solicitações e recebam respostas. O método `onBind` na classe do serviço é crucial para iniciar a interação, tornando-o uma área vital para revisão de segurança em busca de vulnerabilidades.
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- **Messenger**: Funcionando como um serviço vinculado, o Messenger facilita o IPC com foco no processamento de dados por meio do método `onBind`. É essencial inspecionar este método de perto em busca de qualquer manipulação insegura de dados ou execução de funções sensíveis.
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- **Binder**: Embora o uso direto da classe Binder seja menos comum devido à abstração do AIDL, é benéfico entender que o Binder atua como um driver de nível de kernel facilitando a transferência de dados entre os espaços de memória de diferentes processos. Para maior compreensão, um recurso está disponível em [https://www.youtube.com/watch?v=O-UHvFjxwZ8](https://www.youtube.com/watch?v=O-UHvFjxwZ8).
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## Componentes
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Estes incluem: **Atividades, Serviços, Receptores de Transmissão e Provedores.**
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### Atividade de Lançamento e outras atividades
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Nos aplicativos Android, as **atividades** são como telas, mostrando diferentes partes da interface do usuário do aplicativo. Um aplicativo pode ter muitas atividades, cada uma apresentando uma tela única ao usuário.
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A **atividade de lançamento** é a principal porta de entrada para um aplicativo, sendo lançada quando você toca no ícone do aplicativo. É definida no arquivo de manifesto do aplicativo com intenções MAIN e LAUNCHER específicas:
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|
```markup
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|
<activity android:name=".LauncherActivity">
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|
<intent-filter>
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|
<action android:name="android.intent.action.MAIN" />
|
|
<category android:name="android.intent.category.LAUNCHER" />
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|
</intent-filter>
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|
</activity>
|
|
```
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Não todos os aplicativos precisam de uma atividade de lançamento, especialmente aqueles sem uma interface de usuário, como serviços em segundo plano.
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As atividades podem ser disponibilizadas para outros aplicativos ou processos marcando-as como "exportadas" no manifesto. Essa configuração permite que outros aplicativos iniciem essa atividade:
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```markdown
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<service android:name=".ExampleExportedService" android:exported="true"/>
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```
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No entanto, acessar uma atividade de outro aplicativo nem sempre é um risco de segurança. A preocupação surge se dados sensíveis estiverem sendo compartilhados de forma inadequada, o que poderia levar a vazamentos de informações.
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O ciclo de vida de uma atividade **começa com o método onCreate**, configurando a interface do usuário e preparando a atividade para interação com o usuário.
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### Subclasse de Aplicativo
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No desenvolvimento Android, um aplicativo tem a opção de criar uma **subclasse** da classe [Application](https://developer.android.com/reference/android/app/Application), embora não seja obrigatório. Quando tal subclasse é definida, ela se torna a primeira classe a ser instanciada dentro do aplicativo. O método **`attachBaseContext`**, se implementado nesta subclasse, é executado antes do método **`onCreate`**. Essa configuração permite uma inicialização precoce antes do restante do aplicativo começar.
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|
```java
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public class MyApp extends Application {
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@Override
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protected void attachBaseContext(Context base) {
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super.attachBaseContext(base);
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// Initialization code here
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}
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|
@Override
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|
public void onCreate() {
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super.onCreate();
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|
// More initialization code
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|
}
|
|
}
|
|
```
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### Serviços
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[Serviços](https://developer.android.com/guide/components/services) são **operadores em segundo plano** capazes de executar tarefas sem uma interface de usuário. Essas tarefas podem continuar em execução mesmo quando os usuários alternam para diferentes aplicativos, tornando os serviços cruciais para **operações de longa duração**.
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Os serviços são versáteis; eles podem ser iniciados de várias maneiras, sendo os **Intents** o método principal para lançá-los como ponto de entrada de um aplicativo. Uma vez que um serviço é iniciado usando o método `startService`, seu método `onStart` entra em ação e continua em execução até que o método `stopService` seja chamado explicitamente. Alternativamente, se o papel de um serviço depender de uma conexão ativa do cliente, o método `bindService` é usado para vincular o cliente ao serviço, envolvendo o método `onBind` para a passagem de dados.
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|
Uma aplicação interessante dos serviços inclui a reprodução de música em segundo plano ou a busca de dados de rede sem prejudicar a interação do usuário com um aplicativo. Além disso, os serviços podem ser tornados acessíveis a outros processos no mesmo dispositivo por meio da **exportação**. Isso não é o comportamento padrão e requer configuração explícita no arquivo Android Manifest:
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```xml
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|
<service android:name=".ExampleExportedService" android:exported="true"/>
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|
```
|
|
### Receptores de Transmissão
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Os **receptores de transmissão** atuam como ouvintes em um sistema de mensagens, permitindo que várias aplicações respondam às mesmas mensagens do sistema. Um aplicativo pode **registrar um receptor** de **duas maneiras principais**: através do **Manifest** do aplicativo ou **dinamicamente** dentro do código do aplicativo via API **`registerReceiver`**. No Manifest, as transmissões são filtradas com permissões, enquanto receptores registrados dinamicamente também podem especificar permissões durante o registro.
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**Filtros de intenção** são cruciais em ambos os métodos de registro, determinando quais transmissões acionam o receptor. Uma vez que uma transmissão correspondente é enviada, o método **`onReceive`** do receptor é invocado, permitindo que o aplicativo reaja adequadamente, como ajustar o comportamento em resposta a um alerta de bateria fraca.
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As transmissões podem ser **assíncronas**, alcançando todos os receptores sem ordem, ou **síncronas**, onde os receptores recebem a transmissão com base em prioridades definidas. No entanto, é importante observar o risco de segurança potencial, pois qualquer aplicativo pode se priorizar para interceptar uma transmissão.
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Para entender a funcionalidade de um receptor, procure pelo método **`onReceive`** dentro de sua classe. O código deste método pode manipular a Intenção recebida, destacando a necessidade de validação de dados pelos receptores, especialmente em **Transmissões Ordenadas**, que podem modificar ou descartar a Intenção.
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### Provedor de Conteúdo
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Os **Provedores de Conteúdo** são essenciais para **compartilhar dados estruturados** entre aplicativos, enfatizando a importância de implementar **permissões** para garantir a segurança dos dados. Eles permitem que aplicativos acessem dados de várias fontes, incluindo bancos de dados, sistemas de arquivos ou a web. Permissões específicas, como **`readPermission`** e **`writePermission`**, são cruciais para controlar o acesso. Além disso, o acesso temporário pode ser concedido por meio das configurações **`grantUriPermission`** no manifesto do aplicativo, aproveitando atributos como `path`, `pathPrefix` e `pathPattern` para um controle de acesso detalhado.
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A validação de entrada é fundamental para evitar vulnerabilidades, como injeção de SQL. Os Provedores de Conteúdo suportam operações básicas: `insert()`, `update()`, `delete()` e `query()`, facilitando a manipulação e compartilhamento de dados entre aplicativos.
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**FileProvider**, um Provedor de Conteúdo especializado, foca em compartilhar arquivos de forma segura. Ele é definido no manifesto do aplicativo com atributos específicos para controlar o acesso a pastas, indicadas por `android:exported` e `android:resource` apontando para configurações de pasta. É aconselhável ter cautela ao compartilhar diretórios para evitar expor inadvertidamente dados sensíveis.
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Exemplo de declaração no manifesto para FileProvider:
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```xml
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|
<provider android:name="androidx.core.content.FileProvider"
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|
android:authorities="com.example.myapp.fileprovider"
|
|
android:grantUriPermissions="true"
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android:exported="false">
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|
<meta-data android:name="android.support.FILE_PROVIDER_PATHS"
|
|
android:resource="@xml/filepaths" />
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|
</provider>
|
|
```
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E um exemplo de especificação de pastas compartilhadas no `filepaths.xml`:
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```xml
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<paths>
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<files-path path="images/" name="myimages" />
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</paths>
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```
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Para mais informações, consulte:
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- [Desenvolvedores Android: Provedores de Conteúdo](https://developer.android.com/guide/topics/providers/content-providers)
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- [Desenvolvedores Android: FileProvider](https://developer.android.com/training/secure-file-sharing/setup-sharing)
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## WebViews
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WebViews são como **mini navegadores da web** dentro de aplicativos Android, exibindo conteúdo tanto da web quanto de arquivos locais. Eles enfrentam riscos semelhantes aos dos navegadores regulares, mas existem maneiras de **reduzir esses riscos** por meio de **configurações específicas**.
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O Android oferece dois principais tipos de WebView:
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- **WebViewClient** é ótimo para HTML básico, mas não suporta a função de alerta JavaScript, afetando como os ataques XSS podem ser testados.
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- **WebChromeClient** atua mais como a experiência completa do navegador Chrome.
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Um ponto chave é que os navegadores WebView **não compartilham cookies** com o navegador principal do dispositivo.
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Para carregar conteúdo, métodos como ````loadUrl````, ````loadData````, e ````loadDataWithBaseURL```` estão disponíveis. É crucial garantir que esses URLs ou arquivos sejam **seguros para uso**. As configurações de segurança podem ser gerenciadas por meio da classe ````WebSettings````. Por exemplo, desativar JavaScript com ````setJavaScriptEnabled(false)```` pode prevenir ataques XSS.
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A "Bridge" JavaScript permite que objetos Java interajam com JavaScript, exigindo que os métodos sejam marcados com ````@JavascriptInterface```` para segurança a partir do Android 4.2.
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Permitir acesso ao conteúdo (````setAllowContentAccess(true)````) permite que WebViews acessem Provedores de Conteúdo, o que poderia ser um risco, a menos que os URLs de conteúdo sejam verificados como seguros.
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Para controlar o acesso a arquivos:
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- Desativar o acesso a arquivos (````setAllowFileAccess(false)````) limita o acesso ao sistema de arquivos, com exceções para determinados ativos, garantindo que sejam usados apenas para conteúdo não sensível.
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## Outros Componentes de Aplicativos e Gerenciamento de Dispositivos Móveis
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### **Assinatura Digital de Aplicativos**
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- A **assinatura digital** é essencial para aplicativos Android, garantindo que sejam **autenticamente autorizados** antes da instalação. Esse processo utiliza um certificado para identificação do aplicativo e deve ser verificado pelo gerenciador de pacotes do dispositivo durante a instalação. Os aplicativos podem ser **autoassinados ou certificados por uma AC externa**, protegendo contra acessos não autorizados e garantindo que o aplicativo permaneça íntegro durante a entrega ao dispositivo.
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### **Verificação de Aplicativos para Segurança Aprimorada**
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- A partir do **Android 4.2**, um recurso chamado **Verificar Apps** permite que os usuários verifiquem a segurança dos aplicativos antes da instalação. Esse **processo de verificação** pode alertar os usuários sobre aplicativos potencialmente prejudiciais, ou até mesmo impedir a instalação de aplicativos particularmente maliciosos, aprimorando a segurança do usuário.
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### **Gerenciamento de Dispositivos Móveis (MDM)**
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- As **soluções de MDM** fornecem **supervisão e segurança** para dispositivos móveis por meio da **API de Administração de Dispositivos**. Elas exigem a instalação de um aplicativo Android para gerenciar e proteger dispositivos móveis de forma eficaz. As funções principais incluem **impor políticas de senha**, **exigir criptografia de armazenamento** e **permitir a exclusão remota de dados**, garantindo controle abrangente e segurança sobre dispositivos móveis.
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```java
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// Example of enforcing a password policy with MDM
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DevicePolicyManager dpm = (DevicePolicyManager) getSystemService(Context.DEVICE_POLICY_SERVICE);
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ComponentName adminComponent = new ComponentName(context, AdminReceiver.class);
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if (dpm.isAdminActive(adminComponent)) {
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// Set minimum password length
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dpm.setPasswordMinimumLength(adminComponent, 8);
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}
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```
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**Grupo de Segurança Try Hard**
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<figure><img src="/.gitbook/assets/telegram-cloud-document-1-5159108904864449420.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
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{% embed url="https://discord.gg/tryhardsecurity" %}
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<details>
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<summary><strong>Aprenda hacking AWS do zero ao herói com</strong> <a href="https://training.hacktricks.xyz/courses/arte"><strong>htARTE (HackTricks AWS Red Team Expert)</strong></a><strong>!</strong></summary>
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</details>
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