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# macOS Gatekeeper / Quarentena / XProtect
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<details>
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<summary><a href="https://cloud.hacktricks.xyz/pentesting-cloud/pentesting-cloud-methodology"><strong>☁️ HackTricks Cloud ☁️</strong></a> -<a href="https://twitter.com/hacktricks_live"><strong>🐦 Twitter 🐦</strong></a> - <a href="https://www.twitch.tv/hacktricks_live/schedule"><strong>🎙️ Twitch 🎙️</strong></a> - <a href="https://www.youtube.com/@hacktricks_LIVE"><strong>🎥 Youtube 🎥</strong></a></summary>
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</details>
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## Gatekeeper
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**Gatekeeper** é um recurso de segurança desenvolvido para sistemas operacionais Mac, projetado para garantir que os usuários **executem apenas software confiável** em seus sistemas. Funciona **validando software** que um usuário baixa e tenta abrir de **fontes externas à App Store**, como um aplicativo, um plug-in ou um pacote de instalação.
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O mecanismo chave do Gatekeeper está em seu processo de **verificação**. Ele verifica se o software baixado é **assinado por um desenvolvedor reconhecido**, garantindo a autenticidade do software. Além disso, assegura se o software foi **notarizado pela Apple**, confirmando que está livre de conteúdo malicioso conhecido e que não foi adulterado após a notarização.
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Adicionalmente, o Gatekeeper reforça o controle e a segurança do usuário ao **solicitar que os usuários aprovem a abertura** do software baixado pela primeira vez. Essa proteção ajuda a prevenir que os usuários executem inadvertidamente código executável potencialmente prejudicial que possam ter confundido com um arquivo de dados inofensivo.
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### Assinaturas de Aplicativos
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Assinaturas de aplicativos, também conhecidas como assinaturas de código, são um componente crítico da infraestrutura de segurança da Apple. São usadas para **verificar a identidade do autor do software** (o desenvolvedor) e para garantir que o código não foi adulterado desde a última assinatura.
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Veja como funciona:
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1. **Assinando o Aplicativo:** Quando um desenvolvedor está pronto para distribuir seu aplicativo, ele **assina o aplicativo usando uma chave privada**. Essa chave privada está associada a um **certificado que a Apple emite para o desenvolvedor** quando eles se inscrevem no Programa de Desenvolvedores da Apple. O processo de assinatura envolve a criação de um hash criptográfico de todas as partes do aplicativo e a criptografia desse hash com a chave privada do desenvolvedor.
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2. **Distribuindo o Aplicativo:** O aplicativo assinado é então distribuído aos usuários junto com o certificado do desenvolvedor, que contém a chave pública correspondente.
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3. **Verificando o Aplicativo:** Quando um usuário baixa e tenta executar o aplicativo, o sistema operacional Mac usa a chave pública do certificado do desenvolvedor para descriptografar o hash. Em seguida, recalcula o hash com base no estado atual do aplicativo e compara isso com o hash descriptografado. Se eles coincidirem, significa que **o aplicativo não foi modificado** desde que o desenvolvedor o assinou, e o sistema permite que o aplicativo seja executado.
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Assinaturas de aplicativos são uma parte essencial da tecnologia Gatekeeper da Apple. Quando um usuário tenta **abrir um aplicativo baixado da internet**, o Gatekeeper verifica a assinatura do aplicativo. Se estiver assinado com um certificado emitido pela Apple para um desenvolvedor conhecido e o código não tiver sido adulterado, o Gatekeeper permite que o aplicativo seja executado. Caso contrário, ele bloqueia o aplicativo e alerta o usuário.
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A partir do macOS Catalina, **o Gatekeeper também verifica se o aplicativo foi notarizado** pela Apple, adicionando uma camada extra de segurança. O processo de notarização verifica o aplicativo em busca de problemas de segurança conhecidos e código malicioso, e se essas verificações forem aprovadas, a Apple adiciona um ticket ao aplicativo que o Gatekeeper pode verificar.
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#### Verificar Assinaturas
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Ao verificar uma **amostra de malware**, você deve sempre **verificar a assinatura** do binário, pois o **desenvolvedor** que o assinou pode já estar **relacionado** com **malware.**
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```bash
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# Get signer
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codesign -vv -d /bin/ls 2>&1 | grep -E "Authority|TeamIdentifier"
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# Check if the app’s contents have been modified
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codesign --verify --verbose /Applications/Safari.app
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# Get entitlements from the binary
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codesign -d --entitlements :- /System/Applications/Automator.app # Check the TCC perms
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# Check if the signature is valid
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spctl --assess --verbose /Applications/Safari.app
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# Sign a binary
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codesign -s <cert-name-keychain> toolsdemo
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```
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### Notarização
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O processo de notarização da Apple serve como uma salvaguarda adicional para proteger os usuários de softwares potencialmente prejudiciais. Envolve o **desenvolvedor submeter sua aplicação para exame** pelo **Serviço de Notarização da Apple**, que não deve ser confundido com a Revisão de Aplicativos. Este serviço é um **sistema automatizado** que examina o software submetido em busca de **conteúdo malicioso** e quaisquer problemas potenciais com a assinatura de código.
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Se o software **passar** nesta inspeção sem levantar preocupações, o Serviço de Notarização gera um ticket de notarização. O desenvolvedor deve então **anexar este ticket ao seu software**, um processo conhecido como 'stapling' (grampeamento). Além disso, o ticket de notarização também é publicado online, onde o Gatekeeper, a tecnologia de segurança da Apple, pode acessá-lo.
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Na primeira instalação ou execução do software pelo usuário, a existência do ticket de notarização - seja ele grampeado ao executável ou encontrado online - **informa ao Gatekeeper que o software foi notarizado pela Apple**. Como resultado, o Gatekeeper exibe uma mensagem descritiva no diálogo de lançamento inicial, indicando que o software passou por verificações de conteúdo malicioso pela Apple. Esse processo, portanto, aumenta a confiança do usuário na segurança do software que instalam ou executam em seus sistemas.
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### Enumerando o GateKeeper
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O GateKeeper é tanto **vários componentes de segurança** que impedem a execução de aplicativos não confiáveis quanto **um dos componentes**.
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É possível ver o **status** do GateKeeper com:
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```bash
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# Check the status
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spctl --status
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```
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{% hint style="danger" %}
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Observe que as verificações de assinatura do GateKeeper são realizadas apenas em **arquivos com o atributo de Quarentena**, não em todos os arquivos.
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{% endhint %}
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O GateKeeper verificará se, de acordo com as **preferências e a assinatura**, um binário pode ser executado:
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<figure><img src="../../../.gitbook/assets/image (678).png" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
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O banco de dados que mantém essa configuração está localizado em **`/var/db/SystemPolicy`**. Você pode verificar este banco de dados como root com:
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```bash
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# Open database
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sqlite3 /var/db/SystemPolicy
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# Get allowed rules
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SELECT requirement,allow,disabled,label from authority where label != 'GKE' and disabled=0;
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requirement|allow|disabled|label
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anchor apple generic and certificate 1[subject.CN] = "Apple Software Update Certification Authority"|1|0|Apple Installer
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anchor apple|1|0|Apple System
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anchor apple generic and certificate leaf[field.1.2.840.113635.100.6.1.9] exists|1|0|Mac App Store
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||
anchor apple generic and certificate 1[field.1.2.840.113635.100.6.2.6] exists and (certificate leaf[field.1.2.840.113635.100.6.1.14] or certificate leaf[field.1.2.840.113635.100.6.1.13]) and notarized|1|0|Notarized Developer ID
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||
[...]
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```
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||
Observe como a primeira regra terminou em "**App Store**" e a segunda em "**Developer ID**" e que na imagem anterior estava **habilitado para executar apps da App Store e desenvolvedores identificados**.\
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||
Se você **modificar** essa configuração para App Store, as regras de "**Notarized Developer ID" desaparecerão**.
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Existem também milhares de regras do **tipo GKE**:
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```bash
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SELECT requirement,allow,disabled,label from authority where label = 'GKE' limit 5;
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cdhash H"b40281d347dc574ae0850682f0fd1173aa2d0a39"|1|0|GKE
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cdhash H"5fd63f5342ac0c7c0774ebcbecaf8787367c480f"|1|0|GKE
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||
cdhash H"4317047eefac8125ce4d44cab0eb7b1dff29d19a"|1|0|GKE
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cdhash H"0a71962e7a32f0c2b41ddb1fb8403f3420e1d861"|1|0|GKE
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cdhash H"8d0d90ff23c3071211646c4c9c607cdb601cb18f"|1|0|GKE
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```
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Estes são hashes que vêm de **`/var/db/SystemPolicyConfiguration/gke.bundle/Contents/Resources/gke.auth`, `/var/db/gke.bundle/Contents/Resources/gk.db`** e **`/var/db/gkopaque.bundle/Contents/Resources/gkopaque.db`**
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Ou você poderia listar as informações anteriores com:
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```bash
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sudo spctl --list
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```
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As opções **`--master-disable`** e **`--global-disable`** do **`spctl`** irão **desativar** completamente essas verificações de assinatura:
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```bash
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# Disable GateKeeper
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spctl --global-disable
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spctl --master-disable
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# Enable it
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spctl --global-enable
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spctl --master-enable
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```
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Quando completamente habilitado, uma nova opção aparecerá:
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<figure><img src="../../../.gitbook/assets/image (679).png" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
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É possível **verificar se um App será permitido pelo GateKeeper** com:
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```bash
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spctl --assess -v /Applications/App.app
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```
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É possível adicionar novas regras no GateKeeper para permitir a execução de certos aplicativos com:
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```bash
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# Check if allowed - nop
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spctl --assess -v /Applications/App.app
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/Applications/App.app: rejected
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source=no usable signature
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||
# Add a label and allow this label in GateKeeper
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sudo spctl --add --label "whitelist" /Applications/App.app
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sudo spctl --enable --label "whitelist"
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# Check again - yep
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spctl --assess -v /Applications/App.app
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/Applications/App.app: accepted
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```
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### Arquivos em Quarentena
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Ao **baixar** um aplicativo ou arquivo, **aplicativos** específicos do macOS, como navegadores da web ou clientes de e-mail, **anexam um atributo estendido de arquivo**, comumente conhecido como "**bandeira de quarentena**", ao arquivo baixado. Esse atributo atua como uma medida de segurança para **marcar o arquivo** como vindo de uma fonte não confiável (a internet) e potencialmente carregando riscos. No entanto, nem todos os aplicativos anexam esse atributo, por exemplo, softwares clientes de BitTorrent comuns geralmente contornam esse processo.
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**A presença da bandeira de quarentena sinaliza o recurso de segurança Gatekeeper do macOS quando um usuário tenta executar o arquivo**.
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No caso em que a **bandeira de quarentena não está presente** (como em arquivos baixados via alguns clientes BitTorrent), as **verificações do Gatekeeper podem não ser realizadas**. Assim, os usuários devem ter cautela ao abrir arquivos baixados de fontes menos seguras ou desconhecidas.
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{% hint style="info" %}
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**Verificar** a **validade** das assinaturas de código é um processo **intensivo de recursos** que inclui a geração de **hashes** criptográficos do código e todos os seus recursos empacotados. Além disso, verificar a validade do certificado envolve fazer uma **verificação online** nos servidores da Apple para ver se ele foi revogado após a emissão. Por essas razões, uma verificação completa de assinatura de código e notarização é **imprática de ser executada toda vez que um aplicativo é lançado**.
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Portanto, essas verificações são **realizadas apenas ao executar aplicativos com o atributo em quarentena.**
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{% endhint %}
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{% hint style="warning" %}
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Este atributo deve ser **definido pelo aplicativo que cria/baixa** o arquivo.
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No entanto, arquivos que estão em sandbox terão esse atributo definido para cada arquivo que criarem. E aplicativos que não estão em sandbox podem definir eles mesmos, ou especificar a chave [**LSFileQuarantineEnabled**](https://developer.apple.com/documentation/bundleresources/information\_property\_list/lsfilequarantineenabled?language=objc) no **Info.plist**, o que fará com que o sistema defina o atributo estendido `com.apple.quarantine` nos arquivos criados,
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{% endhint %}
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É possível **verificar seu status e habilitar/desabilitar** (root necessário) com:
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```bash
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spctl --status
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assessments enabled
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spctl --enable
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spctl --disable
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#You can also allow nee identifies to execute code using the binary "spctl"
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```
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Você também pode **verificar se um arquivo tem o atributo estendido de quarentena** com:
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```bash
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xattr file.png
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com.apple.macl
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com.apple.quarantine
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```
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Verifique o **valor** dos **atributos estendidos** e descubra o app que escreveu o atributo de quarentena com:
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```bash
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xattr -l portada.png
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com.apple.macl:
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00000000 03 00 53 DA 55 1B AE 4C 4E 88 9D CA B7 5C 50 F3 |..S.U..LN.....P.|
|
||
00000010 16 94 03 00 27 63 64 97 98 FB 4F 02 84 F3 D0 DB |....'cd...O.....|
|
||
00000020 89 53 C3 FC 03 00 27 63 64 97 98 FB 4F 02 84 F3 |.S....'cd...O...|
|
||
00000030 D0 DB 89 53 C3 FC 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 |...S............|
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||
00000040 00 00 00 00 00 00 00 00 |........|
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00000048
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com.apple.quarantine: 00C1;607842eb;Brave;F643CD5F-6071-46AB-83AB-390BA944DEC5
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# 00c1 -- It has been allowed to eexcute this file (QTN_FLAG_USER_APPROVED = 0x0040)
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# 607842eb -- Timestamp
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# Brave -- App
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# F643CD5F-6071-46AB-83AB-390BA944DEC5 -- UID assigned to the file downloaded
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```
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```markdown
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De fato, um processo "pode definir flags de quarentena nos arquivos que cria" (eu tentei aplicar a flag USER_APPROVED em um arquivo criado, mas ela não foi aplicada):
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<details>
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<summary>Código Fonte para aplicar flags de quarentena</summary>
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```
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```c
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#include <stdio.h>
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#include <stdlib.h>
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enum qtn_flags {
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QTN_FLAG_DOWNLOAD = 0x0001,
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QTN_FLAG_SANDBOX = 0x0002,
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QTN_FLAG_HARD = 0x0004,
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||
QTN_FLAG_USER_APPROVED = 0x0040,
|
||
};
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#define qtn_proc_alloc _qtn_proc_alloc
|
||
#define qtn_proc_apply_to_self _qtn_proc_apply_to_self
|
||
#define qtn_proc_free _qtn_proc_free
|
||
#define qtn_proc_init _qtn_proc_init
|
||
#define qtn_proc_init_with_self _qtn_proc_init_with_self
|
||
#define qtn_proc_set_flags _qtn_proc_set_flags
|
||
#define qtn_file_alloc _qtn_file_alloc
|
||
#define qtn_file_init_with_path _qtn_file_init_with_path
|
||
#define qtn_file_free _qtn_file_free
|
||
#define qtn_file_apply_to_path _qtn_file_apply_to_path
|
||
#define qtn_file_set_flags _qtn_file_set_flags
|
||
#define qtn_file_get_flags _qtn_file_get_flags
|
||
#define qtn_proc_set_identifier _qtn_proc_set_identifier
|
||
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||
typedef struct _qtn_proc *qtn_proc_t;
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typedef struct _qtn_file *qtn_file_t;
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||
|
||
int qtn_proc_apply_to_self(qtn_proc_t);
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||
void qtn_proc_init(qtn_proc_t);
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||
int qtn_proc_init_with_self(qtn_proc_t);
|
||
int qtn_proc_set_flags(qtn_proc_t, uint32_t flags);
|
||
qtn_proc_t qtn_proc_alloc();
|
||
void qtn_proc_free(qtn_proc_t);
|
||
qtn_file_t qtn_file_alloc(void);
|
||
void qtn_file_free(qtn_file_t qf);
|
||
int qtn_file_set_flags(qtn_file_t qf, uint32_t flags);
|
||
uint32_t qtn_file_get_flags(qtn_file_t qf);
|
||
int qtn_file_apply_to_path(qtn_file_t qf, const char *path);
|
||
int qtn_file_init_with_path(qtn_file_t qf, const char *path);
|
||
int qtn_proc_set_identifier(qtn_proc_t qp, const char* bundleid);
|
||
|
||
int main() {
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||
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||
qtn_proc_t qp = qtn_proc_alloc();
|
||
qtn_proc_set_identifier(qp, "xyz.hacktricks.qa");
|
||
qtn_proc_set_flags(qp, QTN_FLAG_DOWNLOAD | QTN_FLAG_USER_APPROVED);
|
||
qtn_proc_apply_to_self(qp);
|
||
qtn_proc_free(qp);
|
||
|
||
FILE *fp;
|
||
fp = fopen("thisisquarantined.txt", "w+");
|
||
fprintf(fp, "Hello Quarantine\n");
|
||
fclose(fp);
|
||
|
||
return 0;
|
||
|
||
}
|
||
```
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||
</details>
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||
E **remova** esse atributo com:
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```bash
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||
xattr -d com.apple.quarantine portada.png
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||
#You can also remove this attribute from every file with
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find . -iname '*' -print0 | xargs -0 xattr -d com.apple.quarantine
|
||
```
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||
E encontre todos os arquivos em quarentena com:
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||
{% code overflow="wrap" %}
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||
```bash
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||
find / -exec ls -ld {} \; 2>/dev/null | grep -E "[x\-]@ " | awk '{printf $9; printf "\n"}' | xargs -I {} xattr -lv {} | grep "com.apple.quarantine"
|
||
```
|
||
{% endcode %}
|
||
|
||
Informações de quarentena também são armazenadas em um banco de dados central gerenciado pelo LaunchServices em **`~/Library/Preferences/com.apple.LaunchServices.QuarantineEventsV2`**.
|
||
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||
#### **Quarantine.kext**
|
||
|
||
A extensão do kernel está disponível apenas através do **cache do kernel no sistema**; no entanto, você _pode_ baixar o **Kit de Depuração do Kernel em https://developer.apple.com/**, que conterá uma versão simbolizada da extensão.
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||
### XProtect
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||
XProtect é um recurso **anti-malware** integrado no macOS. O XProtect **verifica qualquer aplicativo quando é lançado pela primeira vez ou modificado contra seu banco de dados** de malware conhecido e tipos de arquivos inseguros. Quando você baixa um arquivo por meio de certos aplicativos, como Safari, Mail ou Messages, o XProtect automaticamente escaneia o arquivo. Se ele corresponder a qualquer malware conhecido em seu banco de dados, o XProtect irá **impedir que o arquivo seja executado** e alertará você sobre a ameaça.
|
||
|
||
O banco de dados do XProtect é **atualizado regularmente** pela Apple com novas definições de malware, e essas atualizações são baixadas e instaladas automaticamente no seu Mac. Isso garante que o XProtect esteja sempre atualizado com as ameaças conhecidas mais recentes.
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|
||
No entanto, vale ressaltar que o **XProtect não é uma solução antivírus completa**. Ele verifica apenas uma lista específica de ameaças conhecidas e não realiza varredura em acesso como a maioria dos softwares antivírus.
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Você pode obter informações sobre a última atualização do XProtect executando:
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{% code overflow="wrap" %}
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```bash
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||
system_profiler SPInstallHistoryDataType 2>/dev/null | grep -A 4 "XProtectPlistConfigData" | tail -n 5
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||
```
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||
{% endcode %}
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||
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||
O XProtect está localizado em uma localização protegida pelo SIP em **/Library/Apple/System/Library/CoreServices/XProtect.bundle** e dentro do pacote você pode encontrar informações que o XProtect utiliza:
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* **`XProtect.bundle/Contents/Resources/LegacyEntitlementAllowlist.plist`**: Permite que o código com esses cdhashes use privilégios legados.
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||
* **`XProtect.bundle/Contents/Resources/XProtect.meta.plist`**: Lista de plugins e extensões que não são permitidos carregar através do BundleID e TeamID ou indicando uma versão mínima.
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||
* **`XProtect.bundle/Contents/Resources/XProtect.yara`**: Regras Yara para detectar malware.
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||
* **`XProtect.bundle/Contents/Resources/gk.db`**: Banco de dados SQLite3 com hashes de aplicações bloqueadas e TeamIDs.
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||
Note que existe outro App em **`/Library/Apple/System/Library/CoreServices/XProtect.app`** relacionado ao XProtect que não está envolvido com o processo do Gatekeeper.
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||
### Não é o Gatekeeper
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||
{% hint style="danger" %}
|
||
Note que o Gatekeeper **não é executado todas as vezes** que você executa uma aplicação, apenas o _**AppleMobileFileIntegrity**_ (AMFI) irá **verificar assinaturas de código executável** quando você executar um app que já foi executado e verificado pelo Gatekeeper.
|
||
{% endhint %}
|
||
|
||
Portanto, anteriormente era possível executar um app para armazená-lo em cache com o Gatekeeper, depois **modificar arquivos não executáveis da aplicação** (como arquivos Electron asar ou NIB) e, se não houvesse outras proteções em vigor, a aplicação era **executada** com as adições **maliciosas**.
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No entanto, agora isso não é possível porque o macOS **impede a modificação de arquivos** dentro dos pacotes de aplicações. Então, se você tentar o ataque [Dirty NIB](../macos-proces-abuse/macos-dirty-nib.md), você descobrirá que não é mais possível abusar dele porque depois de executar o app para armazená-lo em cache com o Gatekeeper, você não poderá modificar o pacote. E se você mudar, por exemplo, o nome do diretório Contents para NotCon (como indicado no exploit), e depois executar o binário principal do app para armazená-lo em cache com o Gatekeeper, isso acionará um erro e não será executado.
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## Bypasses do Gatekeeper
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Qualquer maneira de contornar o Gatekeeper (conseguir fazer o usuário baixar algo e executá-lo quando o Gatekeeper deveria proibir) é considerada uma vulnerabilidade no macOS. Estes são alguns CVEs atribuídos a técnicas que permitiram contornar o Gatekeeper no passado:
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### [CVE-2021-1810](https://labs.withsecure.com/publications/the-discovery-of-cve-2021-1810)
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Quando extraído pelo **Archive Utility**, caminhos de arquivo **maiores que 886** caracteres falhavam em herdar o atributo estendido com.apple.quarantine, tornando possível **burlar o Gatekeeper para esses arquivos**.
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Confira o [**relatório original**](https://labs.withsecure.com/publications/the-discovery-of-cve-2021-1810) para mais informações.
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### [CVE-2021-30990](https://ronmasas.com/posts/bypass-macos-gatekeeper)
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Quando uma aplicação é criada com o **Automator**, as informações sobre o que ela precisa executar estão dentro de `application.app/Contents/document.wflow` e não no executável. O executável é apenas um binário genérico do Automator chamado **Automator Application Stub**.
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Portanto, você poderia fazer `application.app/Contents/MacOS/Automator\ Application\ Stub` **apontar com um link simbólico para outro Automator Application Stub dentro do sistema** e ele executará o que está dentro de `document.wflow` (seu script) **sem acionar o Gatekeeper** porque o executável real não tem o xattr de quarentena. 
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Exemplo de localização esperada: `/System/Library/CoreServices/Automator\ Application\ Stub.app/Contents/MacOS/Automator\ Application\ Stub`
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Confira o [**relatório original**](https://ronmasas.com/posts/bypass-macos-gatekeeper) para mais informações.
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### [CVE-2022-22616](https://www.jamf.com/blog/jamf-threat-labs-safari-vuln-gatekeeper-bypass/)
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Neste bypass, um arquivo zip foi criado com uma aplicação começando a comprimir a partir de `application.app/Contents` em vez de `application.app`. Portanto, o **atributo de quarentena** foi aplicado a todos os **arquivos de `application.app/Contents`** mas **não a `application.app`**, que é o que o Gatekeeper estava verificando, então o Gatekeeper foi contornado porque quando `application.app` foi acionado, **não tinha o atributo de quarentena**.
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```bash
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zip -r test.app/Contents test.zip
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```
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Confira o [**relatório original**](https://www.jamf.com/blog/jamf-threat-labs-safari-vuln-gatekeeper-bypass/) para mais informações.
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### [CVE-2022-32910](https://cve.mitre.org/cgi-bin/cvename.cgi?name=CVE-2022-32910)
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Mesmo que os componentes sejam diferentes, a exploração desta vulnerabilidade é muito semelhante à anterior. Neste caso, iremos gerar um Apple Archive a partir de **`application.app/Contents`** para que **`application.app` não receba o atributo de quarentena** quando descomprimido pelo **Archive Utility**.
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```bash
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aa archive -d test.app/Contents -o test.app.aar
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```
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Confira o [**relatório original**](https://www.jamf.com/blog/jamf-threat-labs-macos-archive-utility-vulnerability/) para mais informações.
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### [CVE-2022-42821](https://www.microsoft.com/en-us/security/blog/2022/12/19/gatekeepers-achilles-heel-unearthing-a-macos-vulnerability/)
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O ACL **`writeextattr`** pode ser usado para impedir que alguém escreva um atributo em um arquivo:
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```bash
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touch /tmp/no-attr
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chmod +a "everyone deny writeextattr" /tmp/no-attr
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xattr -w attrname vale /tmp/no-attr
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xattr: [Errno 13] Permission denied: '/tmp/no-attr'
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```
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Além disso, o formato de arquivo **AppleDouble** copia um arquivo incluindo seus ACEs.
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No [**código-fonte**](https://opensource.apple.com/source/Libc/Libc-391/darwin/copyfile.c.auto.html) é possível ver que a representação textual do ACL armazenada dentro do xattr chamado **`com.apple.acl.text`** será definida como ACL no arquivo descomprimido. Então, se você comprimiu um aplicativo em um arquivo zip com o formato de arquivo **AppleDouble** com um ACL que impede que outros xattrs sejam escritos nele... o xattr de quarentena não foi definido na aplicação:
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{% code overflow="wrap" %}
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```bash
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chmod +a "everyone deny write,writeattr,writeextattr" /tmp/test
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ditto -c -k test test.zip
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python3 -m http.server
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# Download the zip from the browser and decompress it, the file should be without a quarantine xattr
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```
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{% endcode %}
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Confira o [**relatório original**](https://www.microsoft.com/en-us/security/blog/2022/12/19/gatekeepers-achilles-heel-unearthing-a-macos-vulnerability/) para mais informações.
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Note que isso também poderia ser explorado com AppleArchives:
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```bash
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mkdir app
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touch app/test
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chmod +a "everyone deny write,writeattr,writeextattr" app/test
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aa archive -d app -o test.aar
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```
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### [CVE-2023-27943](https://blog.f-secure.com/discovery-of-gatekeeper-bypass-cve-2023-27943/)
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Descobriu-se que o **Google Chrome não estava definindo o atributo de quarentena** em arquivos baixados devido a alguns problemas internos do macOS.
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### [CVE-2023-27951](https://redcanary.com/blog/gatekeeper-bypass-vulnerabilities/)
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Formatos de arquivo AppleDouble armazenam os atributos de um arquivo em um arquivo separado iniciado por `._`, isso ajuda a copiar atributos de arquivo **entre máquinas macOS**. No entanto, notou-se que após descomprimir um arquivo AppleDouble, o arquivo iniciado com `._` **não recebia o atributo de quarentena**.
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{% code overflow="wrap" %}
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```bash
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mkdir test
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echo a > test/a
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echo b > test/b
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echo ._a > test/._a
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aa archive -d test/ -o test.aar
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# If you downloaded the resulting test.aar and decompress it, the file test/._a won't have a quarantitne attribute
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```
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{% endcode %}
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Ser capaz de criar um arquivo que não tenha o atributo de quarentena definido, era **possível burlar o Gatekeeper.** O truque era **criar um arquivo de aplicação DMG** usando a convenção de nome AppleDouble (iniciá-lo com `._`) e criar um **arquivo visível como um link simbólico para este arquivo oculto** sem o atributo de quarentena.\
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Quando o **arquivo dmg é executado**, como ele não possui um atributo de quarentena, ele **burlará o Gatekeeper**.
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```bash
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# Create an app bundle with the backdoor an call it app.app
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echo "[+] creating disk image with app"
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hdiutil create -srcfolder app.app app.dmg
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echo "[+] creating directory and files"
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mkdir
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mkdir -p s/app
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cp app.dmg s/app/._app.dmg
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ln -s ._app.dmg s/app/app.dmg
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echo "[+] compressing files"
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aa archive -d s/ -o app.aar
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```
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### Prevenir Quarantine xattr
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Em um pacote ".app", se o xattr de quarentena não for adicionado a ele, ao executá-lo **o Gatekeeper não será acionado**.
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