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### Defendendo-se Contra CSRF Várias contramedidas podem ser implementadas para proteger contra ataques CSRF: * [**Cookies SameSite**](hacking-with-cookies/#samesite): Este atributo impede que o navegador envie cookies junto com solicitações de sites cruzados. [Mais sobre cookies SameSite](hacking-with-cookies/#samesite). * [**Compartilhamento de recursos de origem cruzada**](cors-bypass.md): A política CORS do site da vítima pode influenciar a viabilidade do ataque, especialmente se o ataque exigir a leitura da resposta do site da vítima. [Saiba mais sobre bypass de CORS](cors-bypass.md). * **Verificação do Usuário**: Solicitar a senha do usuário ou resolver um captcha pode confirmar a intenção do usuário. * **Verificando Cabeçalhos de Referência ou Origem**: Validar esses cabeçalhos pode ajudar a garantir que as solicitações estão vindo de fontes confiáveis. No entanto, a elaboração cuidadosa de URLs pode contornar verificações mal implementadas, como: * Usar `http://mal.net?orig=http://example.com` (URL termina com a URL confiável) * Usar `http://example.com.mal.net` (URL começa com a URL confiável) * **Modificando Nomes de Parâmetros**: Alterar os nomes dos parâmetros em solicitações POST ou GET pode ajudar a prevenir ataques automatizados. * **Tokens CSRF**: Incorporar um token CSRF único em cada sessão e exigir esse token em solicitações subsequentes pode mitigar significativamente o risco de CSRF. A eficácia do token pode ser aumentada pela imposição de CORS. Compreender e implementar essas defesas é crucial para manter a segurança e integridade das aplicações web. ## Bypass de Defesas ### De POST para GET Talvez o formulário que você deseja abusar esteja preparado para enviar uma **solicitação POST com um token CSRF, mas**, você deve **verificar** se um **GET** também é **válido** e se, ao enviar uma solicitação GET, o **token CSRF ainda está sendo validado**. ### Falta de token As aplicações podem implementar um mecanismo para **validar tokens** quando eles estão presentes. No entanto, uma vulnerabilidade surge se a validação for completamente ignorada quando o token está ausente. Os atacantes podem explorar isso **removendo o parâmetro** que carrega o token, não apenas seu valor. Isso permite que eles contornem o processo de validação e realizem um ataque de Cross-Site Request Forgery (CSRF) de forma eficaz. ### Token CSRF não está vinculado à sessão do usuário Aplicações **que não vinculam tokens CSRF às sessões de usuário** apresentam um **risco de segurança** significativo. Esses sistemas verificam tokens contra um **pool global** em vez de garantir que cada token esteja vinculado à sessão iniciadora. Veja como os atacantes exploram isso: 1. **Autenticar** usando sua própria conta. 2. **Obter um token CSRF válido** do pool global. 3. **Usar esse token** em um ataque CSRF contra uma vítima. Essa vulnerabilidade permite que os atacantes façam solicitações não autorizadas em nome da vítima, explorando o **mecanismo de validação de token inadequado** da aplicação. ### Bypass de Método Se a solicitação estiver usando um **método "estranho"**, verifique se a **funcionalidade de substituição de método** está funcionando. Por exemplo, se estiver **usando um método PUT**, você pode tentar **usar um método POST** e **enviar**: _https://example.com/my/dear/api/val/num?**\_method=PUT**_ Isso também pode funcionar enviando o **parâmetro \_method dentro de uma solicitação POST** ou usando os **cabeçalhos**: * _X-HTTP-Method_ * _X-HTTP-Method-Override_ * _X-Method-Override_ ### Bypass de token de cabeçalho personalizado Se a solicitação estiver adicionando um **cabeçalho personalizado** com um **token** à solicitação como **método de proteção CSRF**, então: * Teste a solicitação sem o **Token Personalizado e também o cabeçalho.** * Teste a solicitação com o **mesmo comprimento exato, mas um token diferente**. ### Token CSRF é verificado por um cookie As aplicações podem implementar proteção CSRF duplicando o token em um cookie e um parâmetro de solicitação ou definindo um cookie CSRF e verificando se o token enviado no backend corresponde ao cookie. A aplicação valida as solicitações verificando se o token no parâmetro de solicitação alinha-se com o valor no cookie. No entanto, esse método é vulnerável a ataques CSRF se o site tiver falhas que permitam a um atacante definir um cookie CSRF no navegador da vítima, como uma vulnerabilidade CRLF. O atacante pode explorar isso carregando uma imagem enganosa que define o cookie, seguida pela iniciação do ataque CSRF. Abaixo está um exemplo de como um ataque poderia ser estruturado: ```html
``` {% hint style="info" %} Observe que se o **token csrf estiver relacionado com o cookie de sessão, este ataque não funcionará** porque você precisará definir a sessão da vítima, e, portanto, estará atacando a si mesmo. {% endhint %} ### Mudança de Content-Type De acordo com [**isto**](https://developer.mozilla.org/en-US/docs/Web/HTTP/CORS#simple\_requests), para **evitar requisições preflight** usando o método **POST**, estes são os valores de Content-Type permitidos: * **`application/x-www-form-urlencoded`** * **`multipart/form-data`** * **`text/plain`** No entanto, observe que a **lógica do servidor pode variar** dependendo do **Content-Type** utilizado, então você deve tentar os valores mencionados e outros como **`application/json`**_**,**_**`text/xml`**, **`application/xml`**_._ Exemplo (de [aqui](https://brycec.me/posts/corctf\_2021\_challenges)) de envio de dados JSON como text/plain: ```html
``` ### Bypassing Preflight Requests for JSON Data Ao tentar enviar dados JSON via uma solicitação POST, usar `Content-Type: application/json` em um formulário HTML não é diretamente possível. Da mesma forma, utilizar `XMLHttpRequest` para enviar esse tipo de conteúdo inicia uma solicitação de pré-verificação. No entanto, existem estratégias para potencialmente contornar essa limitação e verificar se o servidor processa os dados JSON independentemente do Content-Type: 1. **Use Alternative Content Types**: Empregue `Content-Type: text/plain` ou `Content-Type: application/x-www-form-urlencoded` definindo `enctype="text/plain"` no formulário. Essa abordagem testa se o backend utiliza os dados independentemente do Content-Type. 2. **Modify Content Type**: Para evitar uma solicitação de pré-verificação enquanto garante que o servidor reconheça o conteúdo como JSON, você pode enviar os dados com `Content-Type: text/plain; application/json`. Isso não aciona uma solicitação de pré-verificação, mas pode ser processado corretamente pelo servidor se estiver configurado para aceitar `application/json`. 3. **SWF Flash File Utilization**: Um método menos comum, mas viável, envolve usar um arquivo SWF flash para contornar tais restrições. Para uma compreensão mais profunda dessa técnica, consulte [este post](https://anonymousyogi.medium.com/json-csrf-csrf-that-none-talks-about-c2bf9a480937). ### Referrer / Origin check bypass **Avoid Referrer header** As aplicações podem validar o cabeçalho 'Referer' apenas quando ele está presente. Para evitar que um navegador envie esse cabeçalho, a seguinte tag meta HTML pode ser usada: ```xml ``` Isso garante que o cabeçalho 'Referer' seja omitido, potencialmente contornando as verificações de validação em algumas aplicações. **Bypasses de Regexp** {% content-ref url="ssrf-server-side-request-forgery/url-format-bypass.md" %} [url-format-bypass.md](ssrf-server-side-request-forgery/url-format-bypass.md) {% endcontent-ref %} Para definir o nome do domínio do servidor na URL que o Referrer vai enviar dentro dos parâmetros, você pode fazer: ```html
``` ### **Método HEAD bypass** A primeira parte de [**este CTF writeup**](https://github.com/google/google-ctf/tree/master/2023/web-vegsoda/solution) explica que o [código-fonte do Oak](https://github.com/oakserver/oak/blob/main/router.ts#L281), um roteador, está configurado para **tratar requisições HEAD como requisições GET** sem corpo de resposta - uma solução comum que não é exclusiva do Oak. Em vez de um manipulador específico que lida com requisições HEAD, elas são simplesmente **dadas ao manipulador GET, mas o aplicativo apenas remove o corpo da resposta**. Portanto, se uma requisição GET estiver sendo limitada, você pode simplesmente **enviar uma requisição HEAD que será processada como uma requisição GET**. ## **Exemplos de Exploração** ### **Exfiltrando o Token CSRF** Se um **token CSRF** estiver sendo usado como **defesa**, você pode tentar **exfiltrá-lo** abusando de uma vulnerabilidade de [**XSS**](xss-cross-site-scripting/#xss-stealing-csrf-tokens) ou uma vulnerabilidade de [**Dangling Markup**](dangling-markup-html-scriptless-injection/). ### **GET usando tags HTML** ```xml

404 - Page not found

The URL you are requesting is no longer available ``` Outros tags HTML5 que podem ser usados para enviar automaticamente uma solicitação GET são: ```html