# SAML Attacks ## SAML Attacks {% hint style="success" %} Aprenda e pratique Hacking AWS:[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)\ Aprenda e pratique Hacking GCP: [**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
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{% endhint %} ## Basic Information {% content-ref url="saml-basics.md" %} [saml-basics.md](saml-basics.md) {% endcontent-ref %} ## Tool [**SAMLExtractor**](https://github.com/fadyosman/SAMLExtractor): Uma ferramenta que pode pegar uma URL ou lista de URLs e imprimir de volta a URL de consumo SAML. ## XML round-trip No XML, a parte assinada do XML é salva na memória, então alguma codificação/decodificação é realizada e a assinatura é verificada. Idealmente, essa codificação/decodificação não deveria mudar os dados, mas com base nesse cenário, **os dados sendo verificados e os dados originais podem não ser os mesmos**. Por exemplo, verifique o seguinte código: ```ruby require 'rexml/document' doc = REXML::Document.new <]> XML puts "First child in original doc: " + doc.root.elements[1].name doc = REXML::Document.new doc.to_s puts "First child after round-trip: " + doc.root.elements[1].name ``` Executar o programa contra REXML 3.2.4 ou anterior resultaria na seguinte saída em vez disso: ``` First child in original doc: Y First child after round-trip: Z ``` This is how REXML saw the original XML document from the program above: ![https://mattermost.com/blog/securing-xml-implementations-across-the-web/](<../../.gitbook/assets/image (1001).png>) And this is how it saw it after a round of parsing and serialization: ![https://mattermost.com/blog/securing-xml-implementations-across-the-web/](<../../.gitbook/assets/image (445).png>) For more information about the vulnerability and how to abuse it: * [https://mattermost.com/blog/securing-xml-implementations-across-the-web/](https://mattermost.com/blog/securing-xml-implementations-across-the-web/) * [https://joonas.fi/2021/08/saml-is-insecure-by-design/](https://joonas.fi/2021/08/saml-is-insecure-by-design/) ## XML Signature Wrapping Attacks Em **XML Signature Wrapping attacks (XSW)**, os adversários exploram uma vulnerabilidade que surge quando documentos XML são processados em duas fases distintas: **validação de assinatura** e **invocação de função**. Esses ataques envolvem a alteração da estrutura do documento XML. Especificamente, o atacante **injeta elementos forjados** que não comprometem a validade da Assinatura XML. Essa manipulação visa criar uma discrepância entre os elementos analisados pela **lógica da aplicação** e aqueles verificados pelo **módulo de verificação de assinatura**. Como resultado, enquanto a Assinatura XML permanece tecnicamente válida e passa na verificação, a lógica da aplicação processa os **elementos fraudulentos**. Consequentemente, o atacante efetivamente contorna a **proteção de integridade** e a **autenticação de origem** da Assinatura XML, permitindo a **injeção de conteúdo arbitrário** sem detecção. Os seguintes ataques são baseados em [**este post de blog**](https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/blog/2019-03-13-how-to-test-saml-a-methodology-part-two/) **e** [**este artigo**](https://www.usenix.org/system/files/conference/usenixsecurity12/sec12-final91.pdf). Então, verifique esses para mais detalhes. ### XSW #1 * **Estratégia**: Um novo elemento raiz contendo a assinatura é adicionado. * **Implicação**: O validador pode ficar confuso entre o legítimo "Response -> Assertion -> Subject" e o "Response -> Assertion -> Subject" malicioso do atacante, levando a problemas de integridade de dados. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-1.svg](<../../.gitbook/assets/image (506).png>) ### XSW #2 * **Diferença do XSW #1**: Utiliza uma assinatura destacada em vez de uma assinatura envolvente. * **Implicação**: A estrutura "maligna", semelhante ao XSW #1, visa enganar a lógica de negócios após a verificação de integridade. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-2.svg](<../../.gitbook/assets/image (466).png>) ### XSW #3 * **Estratégia**: Uma Assertion maligna é criada no mesmo nível hierárquico que a assertion original. * **Implicação**: Tem a intenção de confundir a lógica de negócios para usar os dados maliciosos. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-3.svg](<../../.gitbook/assets/image (120).png>) ### XSW #4 * **Diferença do XSW #3**: A Assertion original se torna um filho da Assertion duplicada (maligna). * **Implicação**: Semelhante ao XSW #3, mas altera a estrutura XML de forma mais agressiva. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-4.svg](<../../.gitbook/assets/image (551).png>) ### XSW #5 * **Aspecto Único**: Nem a Assinatura nem a Assertion original aderem a configurações padrão (envolvidas/envolventes/destacadas). * **Implicação**: A Assertion copiada envolve a Assinatura, modificando a estrutura do documento esperada. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-5.svg](<../../.gitbook/assets/image (1030).png>) ### XSW #6 * **Estratégia**: Inserção em local semelhante ao XSW #4 e #5, mas com uma reviravolta. * **Implicação**: A Assertion copiada envolve a Assinatura, que então envolve a Assertion original, criando uma estrutura enganosa aninhada. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-6.svg](<../../.gitbook/assets/image (169).png>) ### XSW #7 * **Estratégia**: Um elemento Extensions é inserido com a Assertion copiada como filho. * **Implicação**: Isso explora o esquema menos restritivo do elemento Extensions para contornar as contramedidas de validação de esquema, especialmente em bibliotecas como OpenSAML. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-7.svg](<../../.gitbook/assets/image (971).png>) ### XSW #8 * **Diferença do XSW #7**: Utiliza outro elemento XML menos restritivo para uma variante do ataque. * **Implicação**: A Assertion original se torna um filho do elemento menos restritivo, revertendo a estrutura usada no XSW #7. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/xsw-8.svg](<../../.gitbook/assets/image (541).png>) ### Tool Você pode usar a extensão Burp [**SAML Raider**](https://portswigger.net/bappstore/c61cfa893bb14db4b01775554f7b802e) para analisar a solicitação, aplicar qualquer ataque XSW que você escolher e lançá-lo. ## XXE Se você não sabe que tipo de ataques são XXE, por favor, leia a página seguinte: {% content-ref url="../xxe-xee-xml-external-entity.md" %} [xxe-xee-xml-external-entity.md](../xxe-xee-xml-external-entity.md) {% endcontent-ref %} As Respostas SAML são **documentos XML descompactados e codificados em base64** e podem ser suscetíveis a ataques de Entidade Externa XML (XXE). Ao manipular a estrutura XML da Resposta SAML, os atacantes podem tentar explorar vulnerabilidades XXE. Aqui está como tal ataque pode ser visualizado: ```xml ]> ... ... ... [...] ``` ## Tools Você também pode usar a extensão Burp [**SAML Raider**](https://portswigger.net/bappstore/c61cfa893bb14db4b01775554f7b802e) para gerar o POC a partir de uma solicitação SAML para testar possíveis vulnerabilidades XXE e vulnerabilidades SAML. Confira também esta palestra: [https://www.youtube.com/watch?v=WHn-6xHL7mI](https://www.youtube.com/watch?v=WHn-6xHL7mI) ## XSLT via SAML Para mais informações sobre XSLT, vá para: {% content-ref url="../xslt-server-side-injection-extensible-stylesheet-language-transformations.md" %} [xslt-server-side-injection-extensible-stylesheet-language-transformations.md](../xslt-server-side-injection-extensible-stylesheet-language-transformations.md) {% endcontent-ref %} Transformações de Linguagem de Folha de Estilo Extensível (XSLT) podem ser usadas para transformar documentos XML em vários formatos, como HTML, JSON ou PDF. É crucial notar que **as transformações XSLT são realizadas antes da verificação da assinatura digital**. Isso significa que um ataque pode ser bem-sucedido mesmo sem uma assinatura válida; uma assinatura autoassinada ou inválida é suficiente para prosseguir. Aqui você pode encontrar um **POC** para verificar esse tipo de vulnerabilidades; na página hacktricks mencionada no início desta seção, você pode encontrar payloads. ```xml ... ... ``` ### Ferramenta Você também pode usar a extensão Burp [**SAML Raider**](https://portswigger.net/bappstore/c61cfa893bb14db4b01775554f7b802e) para gerar o POC a partir de uma solicitação SAML para testar possíveis vulnerabilidades de XSLT. Confira também esta palestra: [https://www.youtube.com/watch?v=WHn-6xHL7mI](https://www.youtube.com/watch?v=WHn-6xHL7mI) ## Exclusão de Assinatura XML A **Exclusão de Assinatura XML** observa o comportamento das implementações SAML quando o elemento Signature não está presente. Se este elemento estiver ausente, **a validação da assinatura pode não ocorrer**, tornando-o vulnerável. É possível testar isso alterando os conteúdos que normalmente são verificados pela assinatura. ![https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/img/saml/signature-exclusion.svg](<../../.gitbook/assets/image (457).png>) ### Ferramenta Você também pode usar a extensão Burp [**SAML Raider**](https://portswigger.net/bappstore/c61cfa893bb14db4b01775554f7b802e). Intercepte a Resposta SAML e clique em `Remove Signatures`. Ao fazer isso, **todos** os elementos Signature são removidos. Com as assinaturas removidas, permita que a solicitação prossiga para o alvo. Se a assinatura não for necessária pelo Serviço ## Falsificação de Certificado ## Falsificação de Certificado A Falsificação de Certificado é uma técnica para testar se um **Provedor de Serviço (SP) verifica corretamente se uma Mensagem SAML está assinada** por um Provedor de Identidade (IdP) confiável. Envolve o uso de um **certificado autoassinado** para assinar a Resposta ou Aserção SAML, o que ajuda na avaliação do processo de validação de confiança entre SP e IdP. ### Como Realizar a Falsificação de Certificado Os seguintes passos descrevem o processo usando a extensão Burp [SAML Raider](https://portswigger.net/bappstore/c61cfa893bb14db4b01775554f7b802e): 1. Intercepte a Resposta SAML. 2. Se a resposta contiver uma assinatura, envie o certificado para SAML Raider Certs usando o botão `Send Certificate to SAML Raider Certs`. 3. Na aba de Certificados do SAML Raider, selecione o certificado importado e clique em `Save and Self-Sign` para criar um clone autoassinado do certificado original. 4. Volte para a solicitação interceptada no Proxy do Burp. Selecione o novo certificado autoassinado no menu suspenso de Assinatura XML. 5. Remova quaisquer assinaturas existentes com o botão `Remove Signatures`. 6. Assine a mensagem ou a asserção com o novo certificado usando o botão **`(Re-)Sign Message`** ou **`(Re-)Sign Assertion`**, conforme apropriado. 7. Encaminhe a mensagem assinada. A autenticação bem-sucedida indica que o SP aceita mensagens assinadas pelo seu certificado autoassinado, revelando potenciais vulnerabilidades no processo de validação das mensagens SAML. ## Confusão de Destinatário de Token / Confusão de Alvo de Provedor de Serviço A Confusão de Destinatário de Token e a Confusão de Alvo de Provedor de Serviço envolvem verificar se o **Provedor de Serviço valida corretamente o destinatário pretendido de uma resposta**. Em essência, um Provedor de Serviço deve rejeitar uma resposta de autenticação se ela foi destinada a um provedor diferente. O elemento crítico aqui é o campo **Recipient**, encontrado dentro do elemento **SubjectConfirmationData** de uma Resposta SAML. Este campo especifica uma URL indicando onde a Aserção deve ser enviada. Se o destinatário real não corresponder ao Provedor de Serviço pretendido, a Aserção deve ser considerada inválida. #### **Como Funciona** Para que um ataque de Confusão de Destinatário de Token SAML (SAML-TRC) seja viável, certas condições devem ser atendidas. Primeiro, deve haver uma conta válida em um Provedor de Serviço (referido como SP-Legit). Em segundo lugar, o Provedor de Serviço alvo (SP-Target) deve aceitar tokens do mesmo Provedor de Identidade que atende o SP-Legit. O processo de ataque é simples sob essas condições. Uma sessão autêntica é iniciada com o SP-Legit através do Provedor de Identidade compartilhado. A Resposta SAML do Provedor de Identidade para o SP-Legit é interceptada. Esta Resposta SAML interceptada, originalmente destinada ao SP-Legit, é então redirecionada para o SP-Target. O sucesso neste ataque é medido pela aceitação da Aserção pelo SP-Target, concedendo acesso a recursos sob o mesmo nome de conta usado para o SP-Legit. ```python # Example to simulate interception and redirection of SAML Response def intercept_and_redirect_saml_response(saml_response, sp_target_url): """ Simulate the interception of a SAML Response intended for SP-Legit and its redirection to SP-Target. Args: - saml_response: The SAML Response intercepted (in string format). - sp_target_url: The URL of the SP-Target to which the SAML Response is redirected. Returns: - status: Success or failure message. """ # This is a simplified representation. In a real scenario, additional steps for handling the SAML Response would be required. try: # Code to send the SAML Response to SP-Target would go here return "SAML Response successfully redirected to SP-Target." except Exception as e: return f"Failed to redirect SAML Response: {e}" ``` ## XSS na funcionalidade de Logout A pesquisa original pode ser acessada através [deste link](https://blog.fadyothman.com/how-i-discovered-xss-that-affects-over-20-uber-subdomains/). Durante o processo de força bruta de diretório, uma página de logout foi descoberta em: ``` https://carbon-prototype.uberinternal.com:443/oidauth/logout ``` Ao acessar este link, ocorreu uma redireção para: ``` https://carbon-prototype.uberinternal.com/oidauth/prompt?base=https%3A%2F%2Fcarbon-prototype.uberinternal.com%3A443%2Foidauth&return_to=%2F%3Fopenid_c%3D1542156766.5%2FSnNQg%3D%3D&splash_disabled=1 ``` Isso revelou que o parâmetro `base` aceita uma URL. Considerando isso, a ideia surgiu de substituir a URL por `javascript:alert(123);` em uma tentativa de iniciar um ataque XSS (Cross-Site Scripting). ### Exploração em Massa [Da pesquisa](https://blog.fadyothman.com/how-i-discovered-xss-that-affects-over-20-uber-subdomains/): A ferramenta [**SAMLExtractor**](https://github.com/fadyosman/SAMLExtractor) foi usada para analisar subdomínios de `uberinternal.com` para domínios que utilizam a mesma biblioteca. Subsequentemente, um script foi desenvolvido para direcionar a página `oidauth/prompt`. Este script testa para XSS (Cross-Site Scripting) inserindo dados e verificando se eles são refletidos na saída. Nos casos em que a entrada é de fato refletida, o script marca a página como vulnerável. ```python import requests import urllib3 urllib3.disable_warnings(urllib3.exceptions.InsecureRequestWarning) from colorama import init ,Fore, Back, Style init() with open("/home/fady/uberSAMLOIDAUTH") as urlList: for url in urlList: url2 = url.strip().split("oidauth")[0] + "oidauth/prompt?base=javascript%3Aalert(123)%3B%2F%2FFady&return_to=%2F%3Fopenid_c%3D1520758585.42StPDwQ%3D%3D&splash_disabled=1" request = requests.get(url2, allow_redirects=True,verify=False) doesit = Fore.RED + "no" if ("Fady" in request.content): doesit = Fore.GREEN + "yes" print(Fore.WHITE + url2) print(Fore.WHITE + "Len : " + str(len(request.content)) + " Vulnerable : " + doesit) ``` ## Referências * [https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/blog/2019-03-07-how-to-test-saml-a-methodology/](https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/blog/2019-03-07-how-to-test-saml-a-methodology/) * [https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/blog/2019-03-13-how-to-test-saml-a-methodology-part-two/](https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/blog/2019-03-13-how-to-test-saml-a-methodology-part-two/)\\ * [https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/blog/2019-03-16-how-to-test-saml-a-methodology-part-three/](https://epi052.gitlab.io/notes-to-self/blog/2019-03-16-how-to-test-saml-a-methodology-part-three/) * [https://blog.fadyothman.com/how-i-discovered-xss-that-affects-over-20-uber-subdomains/](https://blog.fadyothman.com/how-i-discovered-xss-that-affects-over-20-uber-subdomains/) {% hint style="success" %} Aprenda e pratique Hacking AWS:[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)\ Aprenda e pratique Hacking GCP: [**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
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