# macOS Apps - Inspeção, depuração e Fuzzing
Aprenda hacking AWS do zero ao herói com htARTE (HackTricks AWS Red Team Expert)! Outras maneiras de apoiar o HackTricks: * Se você deseja ver sua **empresa anunciada no HackTricks** ou **baixar o HackTricks em PDF** Verifique os [**PLANOS DE ASSINATURA**](https://github.com/sponsors/carlospolop)! * Adquira o [**swag oficial PEASS & HackTricks**](https://peass.creator-spring.com) * Descubra [**A Família PEASS**](https://opensea.io/collection/the-peass-family), nossa coleção exclusiva de [**NFTs**](https://opensea.io/collection/the-peass-family) * **Junte-se ao** 💬 [**grupo Discord**](https://discord.gg/hRep4RUj7f) ou ao [**grupo telegram**](https://t.me/peass) ou **siga-nos** no **Twitter** 🐦 [**@carlospolopm**](https://twitter.com/hacktricks\_live)**.** * **Compartilhe seus truques de hacking enviando PRs para o** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) e [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud) repositórios do github.
### [WhiteIntel](https://whiteintel.io)
[**WhiteIntel**](https://whiteintel.io) é um mecanismo de busca alimentado pela **dark web** que oferece funcionalidades **gratuitas** para verificar se uma empresa ou seus clientes foram **comprometidos** por **malwares ladrões**. O principal objetivo do WhiteIntel é combater tomadas de conta e ataques de ransomware resultantes de malwares que roubam informações. Você pode verificar o site deles e experimentar o mecanismo gratuitamente em: {% embed url="https://whiteintel.io" %} *** ## Análise Estática ### otool & objdump & nm ```bash otool -L /bin/ls #List dynamically linked libraries otool -tv /bin/ps #Decompile application ``` {% code overflow="wrap" %} ```bash objdump -m --dylibs-used /bin/ls #List dynamically linked libraries objdump -m -h /bin/ls # Get headers information objdump -m --syms /bin/ls # Check if the symbol table exists to get function names objdump -m --full-contents /bin/ls # Dump every section objdump -d /bin/ls # Dissasemble the binary objdump --disassemble-symbols=_hello --x86-asm-syntax=intel toolsdemo #Disassemble a function using intel flavour ``` {% endcode %} ```bash nm -m ./tccd # List of symbols ``` ### jtool2 & Disarm Você pode [**baixar disarm daqui**](https://newosxbook.com/tools/disarm.html). ```bash ARCH=arm64e disarm -c -i -I --signature /path/bin # Get bin info and signature ARCH=arm64e disarm -c -l /path/bin # Get binary sections ARCH=arm64e disarm -c -L /path/bin # Get binary commands (dependencies included) ARCH=arm64e disarm -c -S /path/bin # Get symbols (func names, strings...) ARCH=arm64e disarm -c -d /path/bin # Get disasembled jtool2 -d __DATA.__const myipc_server | grep MIG # Get MIG info ``` Você pode [**baixar o jtool2 aqui**](http://www.newosxbook.com/tools/jtool.html) ou instalá-lo com `brew`. ```bash # Install brew install --cask jtool2 jtool2 -l /bin/ls # Get commands (headers) jtool2 -L /bin/ls # Get libraries jtool2 -S /bin/ls # Get symbol info jtool2 -d /bin/ls # Dump binary jtool2 -D /bin/ls # Decompile binary # Get signature information ARCH=x86_64 jtool2 --sig /System/Applications/Automator.app/Contents/MacOS/Automator # Get MIG information jtool2 -d __DATA.__const myipc_server | grep MIG ``` {% hint style="danger" %} **jtool está obsoleto em favor do disarm** {% endhint %} ### Codesign / ldid {% hint style="success" %} **`Codesign`** pode ser encontrado no **macOS** enquanto **`ldid`** pode ser encontrado no **iOS** {% endhint %} ```bash # Get signer codesign -vv -d /bin/ls 2>&1 | grep -E "Authority|TeamIdentifier" # Check if the app’s contents have been modified codesign --verify --verbose /Applications/Safari.app # Get entitlements from the binary codesign -d --entitlements :- /System/Applications/Automator.app # Check the TCC perms # Check if the signature is valid spctl --assess --verbose /Applications/Safari.app # Sign a binary codesign -s toolsdemo # Get signature info ldid -h # Get entitlements ldid -e # Change entilements ## /tmp/entl.xml is a XML file with the new entitlements to add ldid -S/tmp/entl.xml ``` ### SuspiciousPackage [**SuspiciousPackage**](https://mothersruin.com/software/SuspiciousPackage/get.html) é uma ferramenta útil para inspecionar arquivos **.pkg** (instaladores) e ver o que está dentro antes de instalá-los.\ Esses instaladores possuem scripts bash `preinstall` e `postinstall` que os autores de malware geralmente abusam para **persistir** o **malware**. ### hdiutil Esta ferramenta permite **montar** imagens de disco da Apple (**.dmg**) para inspecioná-las antes de executar qualquer coisa: ```bash hdiutil attach ~/Downloads/Firefox\ 58.0.2.dmg ``` Será montado em `/Volumes` ### Binários empacotados * Verificar alta entropia * Verificar as strings (se houver quase nenhuma string compreensível, empacotado) * O empacotador UPX para MacOS gera uma seção chamada "\_\_XHDR" ## Análise estática de Objective-C ### Metadados {% hint style="danger" %} Observe que programas escritos em Objective-C **mantêm** suas declarações de classe **quando** **compilados** em [binários Mach-O](../macos-files-folders-and-binaries/universal-binaries-and-mach-o-format.md). Tais declarações de classe **incluem** o nome e tipo de: {% endhint %} * As interfaces definidas * Os métodos da interface * As variáveis de instância da interface * Os protocolos definidos Observe que esses nomes podem ser ofuscados para tornar a reversão do binário mais difícil. ### Chamada de função Quando uma função é chamada em um binário que usa Objective-C, o código compilado, em vez de chamar essa função, chamará **`objc_msgSend`**. Que chamará a função final: ![](<../../../.gitbook/assets/image (305).png>) Os parâmetros que essa função espera são: * O primeiro parâmetro (**self**) é "um ponteiro que aponta para a **instância da classe que vai receber a mensagem**". Ou de forma mais simples, é o objeto sobre o qual o método está sendo invocado. Se o método for um método de classe, isso será uma instância do objeto da classe (como um todo), enquanto para um método de instância, self apontará para uma instância instanciada da classe como um objeto. * O segundo parâmetro, (**op**), é "o seletor do método que manipula a mensagem". Novamente, de forma mais simples, este é apenas o **nome do método**. * Os parâmetros restantes são quaisquer **valores necessários pelo método** (op). Veja como **obter essas informações facilmente com `lldb` em ARM64** nesta página: {% content-ref url="arm64-basic-assembly.md" %} [arm64-basic-assembly.md](arm64-basic-assembly.md) {% endcontent-ref %} x64: | **Argumento** | **Registrador** | **(para) objc\_msgSend** | | ----------------- | --------------------------------------------------------------- | ---------------------------------------------------- | | **1º argumento** | **rdi** | **self: objeto sobre o qual o método está sendo invocado** | | **2º argumento** | **rsi** | **op: nome do método** | | **3º argumento** | **rdx** | **1º argumento para o método** | | **4º argumento** | **rcx** | **2º argumento para o método** | | **5º argumento** | **r8** | **3º argumento para o método** | | **6º argumento** | **r9** | **4º argumento para o método** | | **7º+ argumento** |

rsp+
(na pilha)

| **5º+ argumento para o método** | ### Despejar metadados ObjectiveC ### Dynadump [**Dynadump**](https://github.com/DerekSelander/dynadump) é uma ferramenta para class-dump de binários Objective-C. O github especifica dylibs, mas isso também funciona com executáveis. ```bash ./dynadump dump /path/to/bin ``` No momento da escrita, este é **atualmente o que funciona melhor**. #### Ferramentas regulares ```bash nm --dyldinfo-only /path/to/bin otool -ov /path/to/bin objdump --macho --objc-meta-data /path/to/bin ``` #### class-dump [**class-dump**](https://github.com/nygard/class-dump/) é a ferramenta original para gerar declarações para as classes, categorias e protocolos em código formatado em ObjetiveC. É antiga e não é mantida, então provavelmente não funcionará corretamente. #### ICDump [**iCDump**](https://github.com/romainthomas/iCDump) é um dump de classe Objective-C moderno e multiplataforma. Comparado às ferramentas existentes, o iCDump pode ser executado independentemente do ecossistema da Apple e expõe ligações Python. ```python import icdump metadata = icdump.objc.parse("/path/to/bin") print(metadata.to_decl()) ``` ## Análise Estática do Swift Com binários Swift, como há compatibilidade com Objective-C, às vezes é possível extrair declarações usando [class-dump](https://github.com/nygard/class-dump/), mas nem sempre. Com os comandos de linha **`jtool -l`** ou **`otool -l`**, é possível encontrar várias seções que começam com o prefixo **`__swift5`**: ```bash jtool2 -l /Applications/Stocks.app/Contents/MacOS/Stocks LC 00: LC_SEGMENT_64 Mem: 0x000000000-0x100000000 __PAGEZERO LC 01: LC_SEGMENT_64 Mem: 0x100000000-0x100028000 __TEXT [...] Mem: 0x100026630-0x100026d54 __TEXT.__swift5_typeref Mem: 0x100026d60-0x100027061 __TEXT.__swift5_reflstr Mem: 0x100027064-0x1000274cc __TEXT.__swift5_fieldmd Mem: 0x1000274cc-0x100027608 __TEXT.__swift5_capture [...] ``` Pode encontrar mais informações sobre a **informação armazenada nesta seção neste post do blog**. Além disso, **os binários Swift podem ter símbolos** (por exemplo, bibliotecas precisam armazenar símbolos para que suas funções possam ser chamadas). Os **símbolos geralmente têm informações sobre o nome da função** e atributos de uma maneira feia, então eles são muito úteis e existem "**demanglers"** que podem obter o nome original: ```bash # Ghidra plugin https://github.com/ghidraninja/ghidra_scripts/blob/master/swift_demangler.py # Swift cli swift demangle ``` ## Análise Dinâmica {% hint style="warning" %} Note que, para depurar binários, **o SIP precisa estar desativado** (`csrutil disable` ou `csrutil enable --without debug`) ou copiar os binários para uma pasta temporária e **remover a assinatura** com `codesign --remove-signature ` ou permitir a depuração do binário (você pode usar [este script](https://gist.github.com/carlospolop/a66b8d72bb8f43913c4b5ae45672578b)) {% endhint %} {% hint style="warning" %} Note que, para **instrumentar binários do sistema** (como `cloudconfigurationd`) no macOS, **o SIP deve estar desativado** (apenas remover a assinatura não funcionará). {% endhint %} ### APIs O macOS expõe algumas APIs interessantes que fornecem informações sobre os processos: * `proc_info`: Esta é a principal API que fornece muitas informações sobre cada processo. Você precisa ser root para obter informações de outros processos, mas não precisa de privilégios especiais ou portas mach. * `libsysmon.dylib`: Permite obter informações sobre processos por meio de funções expostas pelo XPC, no entanto, é necessário ter a permissão `com.apple.sysmond.client`. ### Stackshot & microstackshots **Stackshotting** é uma técnica usada para capturar o estado dos processos, incluindo as pilhas de chamadas de todos os threads em execução. Isso é particularmente útil para depuração, análise de desempenho e compreensão do comportamento do sistema em um ponto específico no tempo. No iOS e macOS, o stackshotting pode ser realizado usando várias ferramentas e métodos como as ferramentas **`sample`** e **`spindump`**. ### Sysdiagnose Esta ferramenta (`/usr/bini/ysdiagnose`) basicamente coleta muitas informações do seu computador executando dezenas de comandos diferentes, como `ps`, `zprint`... Deve ser executada como **root** e o daemon `/usr/libexec/sysdiagnosed` possui permissões muito interessantes, como `com.apple.system-task-ports` e `get-task-allow`. Seu plist está localizado em `/System/Library/LaunchDaemons/com.apple.sysdiagnose.plist`, que declara 3 MachServices: * `com.apple.sysdiagnose.CacheDelete`: Exclui arquivos antigos em /var/rmp * `com.apple.sysdiagnose.kernel.ipc`: Porta especial 23 (kernel) * `com.apple.sysdiagnose.service.xpc`: Interface de modo de usuário por meio da classe `Libsysdiagnose` Obj-C. Três argumentos em um dicionário podem ser passados (`compress`, `display`, `run`) ### Logs Unificados O macOS gera muitos logs que podem ser muito úteis ao executar um aplicativo tentando entender **o que ele está fazendo**. Além disso, existem alguns logs que conterão a tag `` para **ocultar** algumas informações **identificáveis do usuário** ou do **computador**. No entanto, é possível **instalar um certificado para divulgar essas informações**. Siga as explicações de [**aqui**](https://superuser.com/questions/1532031/how-to-show-private-data-in-macos-unified-log). ### Hopper #### Painel esquerdo No painel esquerdo do Hopper, é possível ver os símbolos (**Labels**) do binário, a lista de procedimentos e funções (**Proc**) e as strings (**Str**). Essas não são todas as strings, mas as definidas em várias partes do arquivo Mac-O (como _cstring ou_ `objc_methname`). #### Painel central No painel central, você pode ver o **código desmontado**. E você pode vê-lo como um desmonte **bruto**, como **gráfico**, como **decompilado** e como **binário** clicando no ícone respectivo:
Ao clicar com o botão direito em um objeto de código, você pode ver as **referências para/de esse objeto** ou até mesmo alterar seu nome (isso não funciona no pseudocódigo decompilado):
Além disso, na **parte inferior do meio, você pode escrever comandos python**. #### Painel direito No painel direito, você pode ver informações interessantes, como o **histórico de navegação** (para saber como você chegou à situação atual), o **gráfico de chamadas** onde você pode ver todas as **funções que chamam essa função** e todas as funções que **essa função chama**, e informações sobre **variáveis locais**. ### dtrace Ele permite que os usuários acessem aplicativos em um nível extremamente **baixo** e fornece uma maneira para os usuários **rastrearem** **programas** e até mesmo alterarem seu fluxo de execução. O Dtrace usa **sondas** que são **colocadas em todo o kernel** e estão em locais como o início e o fim das chamadas de sistema. O DTrace usa a função **`dtrace_probe_create`** para criar uma sonda para cada chamada de sistema. Essas sondas podem ser disparadas no **ponto de entrada e saída de cada chamada de sistema**. A interação com o DTrace ocorre por meio de /dev/dtrace, que está disponível apenas para o usuário root. {% hint style="success" %} Para habilitar o Dtrace sem desativar completamente a proteção do SIP, você pode executar no modo de recuperação: `csrutil enable --without dtrace` Você também pode **`dtrace`** ou **`dtruss`** binários que **você compilou**. {% endhint %} As sondas disponíveis do dtrace podem ser obtidas com: ```bash dtrace -l | head ID PROVIDER MODULE FUNCTION NAME 1 dtrace BEGIN 2 dtrace END 3 dtrace ERROR 43 profile profile-97 44 profile profile-199 ``` O nome da sonda consiste em quatro partes: o provedor, módulo, função e nome (`fbt:mach_kernel:ptrace:entry`). Se você não especificar alguma parte do nome, o Dtrace aplicará essa parte como um caractere curinga. Para configurar o DTrace para ativar sondas e especificar quais ações executar quando elas dispararem, precisaremos usar a linguagem D. Uma explicação mais detalhada e mais exemplos podem ser encontrados em [https://illumos.org/books/dtrace/chp-intro.html](https://illumos.org/books/dtrace/chp-intro.html) #### Exemplos Execute `man -k dtrace` para listar os **scripts DTrace disponíveis**. Exemplo: `sudo dtruss -n binary` * Em linha ```bash #Count the number of syscalls of each running process sudo dtrace -n 'syscall:::entry {@[execname] = count()}' ``` * script ```bash syscall:::entry /pid == $1/ { } #Log every syscall of a PID sudo dtrace -s script.d 1234 ``` ```bash syscall::open:entry { printf("%s(%s)", probefunc, copyinstr(arg0)); } syscall::close:entry { printf("%s(%d)\n", probefunc, arg0); } #Log files opened and closed by a process sudo dtrace -s b.d -c "cat /etc/hosts" ``` ```bash syscall:::entry { ; } syscall:::return { printf("=%d\n", arg1); } #Log sys calls with values sudo dtrace -s syscalls_info.d -c "cat /etc/hosts" ``` ### dtruss ```bash dtruss -c ls #Get syscalls of ls dtruss -c -p 1000 #get syscalls of PID 1000 ``` ### kdebug É uma facilidade de rastreamento do kernel. Os códigos documentados podem ser encontrados em **`/usr/share/misc/trace.codes`**. Ferramentas como `latency`, `sc_usage`, `fs_usage` e `trace` o utilizam internamente. Para interagir com `kdebug`, `sysctl` é usado sobre o namespace `kern.kdebug` e os MIBs a serem usados podem ser encontrados em `sys/sysctl.h`, tendo as funções implementadas em `bsd/kern/kdebug.c`. Para interagir com kdebug com um cliente personalizado, geralmente são seguidos os seguintes passos: * Remover as configurações existentes com KERN\_KDSETREMOVE * Definir o rastreamento com KERN\_KDSETBUF e KERN\_KDSETUP * Usar KERN\_KDGETBUF para obter o número de entradas de buffer * Obter o próprio cliente fora do rastreamento com KERN\_KDPINDEX * Habilitar o rastreamento com KERN\_KDENABLE * Ler o buffer chamando KERN\_KDREADTR * Para corresponder cada thread com seu processo, chame KERN\_KDTHRMAP. Para obter essas informações, é possível usar a ferramenta da Apple **`trace`** ou a ferramenta personalizada [kDebugView (kdv)](https://newosxbook.com/tools/kdv.html)**.** **Observe que o Kdebug está disponível apenas para 1 cliente por vez.** Portanto, apenas uma ferramenta habilitada para k-debug pode ser executada ao mesmo tempo. ### ktrace As APIs `ktrace_*` vêm de `libktrace.dylib`, que envolvem as do `Kdebug`. Assim, um cliente pode simplesmente chamar `ktrace_session_create` e `ktrace_events_[single/class]` para definir callbacks em códigos específicos e então iniciá-lo com `ktrace_start`. Você pode usar este mesmo com o **SIP ativado** Você pode usar como clientes a utilidade `ktrace`: ```bash ktrace trace -s -S -t c -c ls | grep "ls(" ``` Ou `tailspin`. ### kperf Isso é usado para fazer um perfil de nível de kernel e é construído usando chamadas `Kdebug`. Basicamente, a variável global `kernel_debug_active` é verificada e, se estiver definida, chama `kperf_kdebug_handler` com o código `Kdebug` e o endereço do quadro do kernel chamando. Se o código `Kdebug` corresponder a um selecionado, ele obtém as "ações" configuradas como um bitmap (verifique `osfmk/kperf/action.h` para as opções). Kperf também possui uma tabela MIB sysctl: (como root) `sysctl kperf`. Esses códigos podem ser encontrados em `osfmk/kperf/kperfbsd.c`. Além disso, um subconjunto da funcionalidade do Kperf reside no `kpc`, que fornece informações sobre contadores de desempenho da máquina. ### ProcessMonitor [**ProcessMonitor**](https://objective-see.com/products/utilities.html#ProcessMonitor) é uma ferramenta muito útil para verificar as ações relacionadas a processos que um processo está realizando (por exemplo, monitorar quais novos processos um processo está criando). ### SpriteTree [**SpriteTree**](https://themittenmac.com/tools/) é uma ferramenta que imprime as relações entre processos.\ Você precisa monitorar seu Mac com um comando como **`sudo eslogger fork exec rename create > cap.json`** (o terminal que inicia isso requer FDA). E então você pode carregar o json nesta ferramenta para visualizar todas as relações:
### FileMonitor [**FileMonitor**](https://objective-see.com/products/utilities.html#FileMonitor) permite monitorar eventos de arquivos (como criação, modificações e exclusões) fornecendo informações detalhadas sobre tais eventos. ### Crescendo [**Crescendo**](https://github.com/SuprHackerSteve/Crescendo) é uma ferramenta GUI com a aparência e sensação que os usuários do Windows podem conhecer do _Procmon_ da Microsoft Sysinternal. Essa ferramenta permite iniciar e parar a gravação de vários tipos de eventos, permite filtrar esses eventos por categorias como arquivo, processo, rede, etc., e fornece a funcionalidade de salvar os eventos gravados em um formato json. ### Apple Instruments [**Apple Instruments**](https://developer.apple.com/library/archive/documentation/Performance/Conceptual/CellularBestPractices/Appendix/Appendix.html) fazem parte das ferramentas de desenvolvedor do Xcode - usadas para monitorar o desempenho do aplicativo, identificar vazamentos de memória e rastrear a atividade do sistema de arquivos. ![](<../../../.gitbook/assets/image (1138).png>) ### fs\_usage Permite seguir as ações realizadas pelos processos: ```bash fs_usage -w -f filesys ls #This tracks filesystem actions of proccess names containing ls fs_usage -w -f network curl #This tracks network actions ``` ### TaskExplorer [**Taskexplorer**](https://objective-see.com/products/taskexplorer.html) é útil para ver as **bibliotecas** usadas por um binário, os **arquivos** que ele está usando e as **conexões de rede**.\ Também verifica os processos binários no **virustotal** e mostra informações sobre o binário. ## PT\_DENY\_ATTACH Neste [**post do blog**](https://knight.sc/debugging/2019/06/03/debugging-apple-binaries-that-use-pt-deny-attach.html) você pode encontrar um exemplo de como **depurar um daemon em execução** que usava **`PT_DENY_ATTACH`** para evitar a depuração, mesmo que o SIP estivesse desativado. ### lldb **lldb** é a ferramenta de **fato** para **depuração** de binários **macOS**. ```bash lldb ./malware.bin lldb -p 1122 lldb -n malware.bin lldb -n malware.bin --waitfor ``` Você pode definir o sabor intel ao usar o lldb criando um arquivo chamado **`.lldbinit`** em sua pasta pessoal com a seguinte linha: ```bash settings set target.x86-disassembly-flavor intel ``` {% hint style="warning" %} Dentro do lldb, faça dump de um processo com `process save-core` {% endhint %}
(lldb) ComandoDescrição
run (r)Iniciar a execução, que continuará sem interrupções até atingir um ponto de interrupção ou o processo terminar.
continue (c)Continuar a execução do processo em depuração.
nexti (n / ni)Executar a próxima instrução. Este comando irá pular chamadas de função.
stepi (s / si)Executar a próxima instrução. Ao contrário do comando nexti, este comando irá entrar nas chamadas de função.
finish (f)Executar o restante das instruções na função atual ("frame") e parar.
control + cPausar a execução. Se o processo foi iniciado (r) ou continuado (c), isso fará com que o processo pare... onde quer que esteja executando no momento.
breakpoint (b)

b main #Qualquer função chamada main

b <nome_do_bin>`main #Função principal do binário

b set -n main --shlib <nome_da_biblioteca> #Função principal do binário indicado

b -[NSDictionary objectForKey:]

b -a 0x0000000100004bd9

br l #Lista de pontos de interrupção

br e/dis <número> #Ativar/Desativar ponto de interrupção

breakpoint delete <número>

help

help breakpoint #Obter ajuda sobre o comando de ponto de interrupção

help memory write #Obter ajuda para escrever na memória

reg

reg read

reg read $rax

reg read $rax --format <formato>

reg write $rip 0x100035cc0

x/s <>endereço_do_reg/memóriaExibir a memória como uma string terminada por nulo.
x/i <>endereço_do_reg/memóriaExibir a memória como instrução de montagem.
x/b <>endereço_do_reg/memóriaExibir a memória como byte.
print object (po)

Isto irá imprimir o objeto referenciado pelo parâmetro

po $raw

{

dnsChanger = {

"affiliate" = "";

"blacklist_dns" = ();

Observe que a maioria das APIs ou métodos Objective-C da Apple retornam objetos e, portanto, devem ser exibidos através do comando "print object" (po). Se po não produzir uma saída significativa, use x/b

memorymemory read 0x000....
memory read $x0+0xf2a
memory write 0x100600000 -s 4 0x41414141 #Escrever AAAA nesse endereço
memory write -f s $rip+0x11f+7 "AAAA" #Escrever AAAA no endereço
disassembly

dis #Desmontar a função atual

dis -n <nome_da_função> #Desmontar função

dis -n <nome_da_função> -b <nome_base> #Desmontar função
dis -c 6 #Desmontar 6 linhas
dis -c 0x100003764 -e 0x100003768 # De um endereço até o outro
dis -p -c 4 # Iniciar no endereço atual desmontando

parrayparray 3 (char **)$x1 # Verificar array de 3 componentes no registro x1
{% hint style="info" %} Ao chamar a função **`objc_sendMsg`**, o registro **rsi** contém o **nome do método** como uma string terminada por nulo ("C"). Para imprimir o nome via lldb faça: `(lldb) x/s $rsi: 0x1000f1576: "startMiningWithPort:password:coreCount:slowMemory:currency:"` `(lldb) print (char*)$rsi:`\ `(char *) $1 = 0x00000001000f1576 "startMiningWithPort:password:coreCount:slowMemory:currency:"` `(lldb) reg read $rsi: rsi = 0x00000001000f1576 "startMiningWithPort:password:coreCount:slowMemory:currency:"` {% endhint %} ### Análise Anti-Dinâmica #### Detecção de VM * O comando **`sysctl hw.model`** retorna "Mac" quando o **host é um MacOS**, mas algo diferente quando é uma VM. * Manipulando os valores de **`hw.logicalcpu`** e **`hw.physicalcpu`**, alguns malwares tentam detectar se é uma VM. * Alguns malwares também podem **detectar** se a máquina é baseada no **VMware** com base no endereço MAC (00:50:56). * Também é possível descobrir se um processo está sendo depurado com um código simples como: * `if(P_TRACED == (info.kp_proc.p_flag & P_TRACED)){ //processo sendo depurado }` * Também pode-se invocar a chamada de sistema **`ptrace`** com a flag **`PT_DENY_ATTACH`**. Isso **impede** um deb**u**gger de anexar e rastrear. * Pode-se verificar se a função **`sysctl`** ou **`ptrace`** está sendo **importada** (mas o malware poderia importá-la dinamicamente) * Conforme observado neste artigo, “[Derrotando Técnicas Anti-Depuração: variantes de ptrace no macOS](https://alexomara.com/blog/defeating-anti-debug-techniques-macos-ptrace-variants/)” :\ “_A mensagem Processo # saiu com **status = 45 (0x0000002d)** geralmente é um sinal revelador de que o alvo de depuração está usando **PT\_DENY\_ATTACH**_” ## Despejos de Núcleo Os despejos de núcleo são criados se: - `kern.coredump` sysctl estiver definido como 1 (por padrão) - Se o processo não era suid/sgid ou `kern.sugid_coredump` for 1 (por padrão é 0) - O limite `AS_CORE` permite a operação. É possível suprimir a criação de despejos de código chamando `ulimit -c 0` e reativá-los com `ulimit -c unlimited`. Nesses casos, os despejos de núcleo são gerados de acordo com `kern.corefile` sysctl e geralmente armazenados em `/cores/core/.%P`. ## Fuzzing ### [ReportCrash](https://ss64.com/osx/reportcrash.html) O ReportCrash **analisa processos que travaram e salva um relatório de falha no disco**. Um relatório de falha contém informações que podem **ajudar um desenvolvedor a diagnosticar** a causa de uma falha.\ Para aplicativos e outros processos **em execução no contexto de lançamento por usuário**, o ReportCrash é executado como um LaunchAgent e salva relatórios de falha em `~/Library/Logs/DiagnosticReports/` do usuário.\ Para daemons, outros processos **em execução no contexto de lançamento do sistema** e outros processos privilegiados, o ReportCrash é executado como um LaunchDaemon e salva relatórios de falha em `/Library/Logs/DiagnosticReports` do sistema. Se você está preocupado com os relatórios de falha **sendo enviados para a Apple**, você pode desativá-los. Caso contrário, os relatórios de falha podem ser úteis para **descobrir como um servidor travou**. ```bash #To disable crash reporting: launchctl unload -w /System/Library/LaunchAgents/com.apple.ReportCrash.plist sudo launchctl unload -w /System/Library/LaunchDaemons/com.apple.ReportCrash.Root.plist #To re-enable crash reporting: launchctl load -w /System/Library/LaunchAgents/com.apple.ReportCrash.plist sudo launchctl load -w /System/Library/LaunchDaemons/com.apple.ReportCrash.Root.plist ``` ### Sono Durante o fuzzing em um MacOS, é importante não permitir que o Mac entre em modo de sono: * systemsetup -setsleep Nunca * pmset, Preferências do Sistema * [KeepingYouAwake](https://github.com/newmarcel/KeepingYouAwake) #### Desconexão SSH Se você estiver fazendo fuzzing via uma conexão SSH, é importante garantir que a sessão não seja encerrada. Portanto, altere o arquivo sshd\_config com: * TCPKeepAlive Sim * ClientAliveInterval 0 * ClientAliveCountMax 0 ```bash sudo launchctl unload /System/Library/LaunchDaemons/ssh.plist sudo launchctl load -w /System/Library/LaunchDaemons/ssh.plist ``` ### Manipuladores Internos **Confira a seguinte página** para descobrir como você pode encontrar qual aplicativo é responsável por **manipular o esquema ou protocolo especificado:** {% content-ref url="../macos-file-extension-apps.md" %} [macos-file-extension-apps.md](../macos-file-extension-apps.md) {% endcontent-ref %} ### Enumerando Processos de Rede ```bash dtrace -n 'syscall::recv*:entry { printf("-> %s (pid=%d)", execname, pid); }' >> recv.log #wait some time sort -u recv.log > procs.txt cat procs.txt ``` Ou use `netstat` ou `lsof` ### Libgmalloc
{% code overflow="wrap" %} ```bash lldb -o "target create `which some-binary`" -o "settings set target.env-vars DYLD_INSERT_LIBRARIES=/usr/lib/libgmalloc.dylib" -o "run arg1 arg2" -o "bt" -o "reg read" -o "dis -s \$pc-32 -c 24 -m -F intel" -o "quit" ``` {% endcode %} ### Fuzzers #### [AFL++](https://github.com/AFLplusplus/AFLplusplus) Funciona para ferramentas de linha de comando. #### [Litefuzz](https://github.com/sec-tools/litefuzz) Ele "**simplesmente funciona"** com ferramentas GUI do macOS. Observe que alguns aplicativos do macOS têm requisitos específicos, como nomes de arquivos exclusivos, a extensão correta, a necessidade de ler os arquivos do sandbox (`~/Library/Containers/com.apple.Safari/Data`)... Alguns exemplos: ```bash # iBooks litefuzz -l -c "/System/Applications/Books.app/Contents/MacOS/Books FUZZ" -i files/epub -o crashes/ibooks -t /Users/test/Library/Containers/com.apple.iBooksX/Data/tmp -x 10 -n 100000 -ez # -l : Local # -c : cmdline with FUZZ word (if not stdin is used) # -i : input directory or file # -o : Dir to output crashes # -t : Dir to output runtime fuzzing artifacts # -x : Tmeout for the run (default is 1) # -n : Num of fuzzing iterations (default is 1) # -e : enable second round fuzzing where any crashes found are reused as inputs # -z : enable malloc debug helpers # Font Book litefuzz -l -c "/System/Applications/Font Book.app/Contents/MacOS/Font Book FUZZ" -i input/fonts -o crashes/font-book -x 2 -n 500000 -ez # smbutil (using pcap capture) litefuzz -lk -c "smbutil view smb://localhost:4455" -a tcp://localhost:4455 -i input/mac-smb-resp -p -n 100000 -z # screensharingd (using pcap capture) litefuzz -s -a tcp://localhost:5900 -i input/screenshared-session --reportcrash screensharingd -p -n 100000 ``` {% endcode %} ### Mais Informações sobre Fuzzing no MacOS * [https://www.youtube.com/watch?v=T5xfL9tEg44](https://www.youtube.com/watch?v=T5xfL9tEg44) * [https://github.com/bnagy/slides/blob/master/OSXScale.pdf](https://github.com/bnagy/slides/blob/master/OSXScale.pdf) * [https://github.com/bnagy/francis/tree/master/exploitaben](https://github.com/bnagy/francis/tree/master/exploitaben) * [https://github.com/ant4g0nist/crashwrangler](https://github.com/ant4g0nist/crashwrangler) ## Referências * [**OS X Incident Response: Scripting and Analysis**](https://www.amazon.com/OS-Incident-Response-Scripting-Analysis-ebook/dp/B01FHOHHVS) * [**https://www.youtube.com/watch?v=T5xfL9tEg44**](https://www.youtube.com/watch?v=T5xfL9tEg44) * [**https://taomm.org/vol1/analysis.html**](https://taomm.org/vol1/analysis.html) * [**The Art of Mac Malware: The Guide to Analyzing Malicious Software**](https://taomm.org/) ### [WhiteIntel](https://whiteintel.io)
[**WhiteIntel**](https://whiteintel.io) é um mecanismo de busca alimentado pela **dark web** que oferece funcionalidades **gratuitas** para verificar se uma empresa ou seus clientes foram **comprometidos** por **malwares de roubo de informações**. O principal objetivo do WhiteIntel é combater tomadas de contas e ataques de ransomware resultantes de malwares que roubam informações. Você pode acessar o site deles e experimentar o mecanismo gratuitamente em: {% embed url="https://whiteintel.io" %}
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