# Injeção de Biblioteca no macOS
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{% hint style="danger" %}
O código do **dyld é de código aberto** e pode ser encontrado em [https://opensource.apple.com/source/dyld/](https://opensource.apple.com/source/dyld/) e pode ser baixado como um tar usando um **URL como** [https://opensource.apple.com/tarballs/dyld/dyld-852.2.tar.gz](https://opensource.apple.com/tarballs/dyld/dyld-852.2.tar.gz)
{% endhint %}
## **Processo Dyld**
Dê uma olhada em como o Dyld carrega bibliotecas dentro de binários em:
{% content-ref url="macos-dyld-process.md" %}
[macos-dyld-process.md](macos-dyld-process.md)
{% endcontent-ref %}
## **DYLD\_INSERT\_LIBRARIES**
Isso é como o [**LD\_PRELOAD no Linux**](../../../../linux-hardening/privilege-escalation/#ld\_preload). Permite indicar a um processo que será executado para carregar uma biblioteca específica de um caminho (se a variável de ambiente estiver ativada).
Essa técnica também pode ser **usada como técnica ASEP** já que cada aplicativo instalado possui um arquivo plist chamado "Info.plist" que permite a **atribuição de variáveis ambientais** usando uma chave chamada `LSEnvironmental`.
{% hint style="info" %}
Desde 2012, a **Apple reduziu drasticamente o poder** do **`DYLD_INSERT_LIBRARIES`**.
Vá para o código e **verifique `src/dyld.cpp`**. Na função **`pruneEnvironmentVariables`** você pode ver que as variáveis **`DYLD_*`** são removidas.
Na função **`processRestricted`** é definido o motivo da restrição. Verificando esse código, você pode ver que os motivos são:
- O binário é `setuid/setgid`
- Existência da seção `__RESTRICT/__restrict` no binário macho.
- O software possui direitos (tempo de execução endurecido) sem o direito [`com.apple.security.cs.allow-dyld-environment-variables`](https://developer.apple.com/documentation/bundleresources/entitlements/com\_apple\_security\_cs\_allow-dyld-environment-variables)
- Verifique os **direitos** de um binário com: `codesign -dv --entitlements :- `
Em versões mais atualizadas, você pode encontrar essa lógica na segunda parte da função **`configureProcessRestrictions`.** No entanto, o que é executado em versões mais recentes são as **verificações iniciais da função** (você pode remover os ifs relacionados ao iOS ou simulação, pois esses não serão usados no macOS.
{% endhint %}
### Validação de Biblioteca
Mesmo que o binário permita o uso da variável de ambiente **`DYLD_INSERT_LIBRARIES`**, se o binário verificar a assinatura da biblioteca para carregá-la, não carregará uma personalizada.
Para carregar uma biblioteca personalizada, o binário precisa ter **um dos seguintes direitos**:
- [`com.apple.security.cs.disable-library-validation`](../../macos-security-protections/macos-dangerous-entitlements.md#com.apple.security.cs.disable-library-validation)
- [`com.apple.private.security.clear-library-validation`](../../macos-security-protections/macos-dangerous-entitlements.md#com.apple.private.security.clear-library-validation)
ou o binário **não deve** ter a **flag de tempo de execução endurecido** ou a **flag de validação de biblioteca**.
Você pode verificar se um binário possui **tempo de execução endurecido** com `codesign --display --verbose ` verificando a flag runtime em **`CodeDirectory`** como: **`CodeDirectory v=20500 size=767 flags=0x10000(runtime) hashes=13+7 location=embedded`**
Você também pode carregar uma biblioteca se ela estiver **assinada com o mesmo certificado que o binário**.
Encontre um exemplo de como (abusar) usar isso e verificar as restrições em:
{% content-ref url="macos-dyld-hijacking-and-dyld_insert_libraries.md" %}
[macos-dyld-hijacking-and-dyld\_insert\_libraries.md](macos-dyld-hijacking-and-dyld\_insert\_libraries.md)
{% endcontent-ref %}
## Sequestro de Dylib
{% hint style="danger" %}
Lembre-se de que as **restrições de validação de biblioteca anteriores também se aplicam** para realizar ataques de sequestro de Dylib.
{% endhint %}
Assim como no Windows, no MacOS também é possível **sequestrar dylibs** para fazer com que **aplicativos executem** **código arbitrário** (bem, na verdade, de um usuário comum isso pode não ser possível, pois você pode precisar de permissão TCC para escrever dentro de um pacote `.app` e sequestrar uma biblioteca).\
No entanto, a maneira como os aplicativos do **MacOS** carregam bibliotecas é **mais restrita** do que no Windows. Isso implica que os desenvolvedores de **malware** ainda podem usar essa técnica para **furtividade**, mas a probabilidade de **abuso para escalonar privilégios é muito menor**.
Em primeiro lugar, é **mais comum** encontrar que os **binários do MacOS indicam o caminho completo** para as bibliotecas a serem carregadas. E em segundo lugar, o **MacOS nunca busca** nas pastas do **$PATH** por bibliotecas.
A **parte principal** do **código** relacionado a essa funcionalidade está em **`ImageLoader::recursiveLoadLibraries`** em `ImageLoader.cpp`.
Existem **4 comandos de cabeçalho diferentes** que um binário macho pode usar para carregar bibliotecas:
- O comando **`LC_LOAD_DYLIB`** é o comando comum para carregar um dylib.
- O comando **`LC_LOAD_WEAK_DYLIB`** funciona como o anterior, mas se o dylib não for encontrado, a execução continua sem nenhum erro.
- O comando **`LC_REEXPORT_DYLIB`** faz proxy (ou reexporta) os símbolos de uma biblioteca diferente.
- O comando **`LC_LOAD_UPWARD_DYLIB`** é usado quando duas bibliotecas dependem uma da outra (isso é chamado de _dependência ascendente_).
No entanto, existem **2 tipos de sequestro de dylib**:
- **Bibliotecas fracamente vinculadas ausentes**: Isso significa que o aplicativo tentará carregar uma biblioteca que não existe configurada com **LC\_LOAD\_WEAK\_DYLIB**. Então, **se um atacante colocar um dylib onde é esperado, ele será carregado**.
- O fato de o link ser "fraco" significa que o aplicativo continuará sendo executado mesmo se a biblioteca não for encontrada.
- O **código relacionado** a isso está na função `ImageLoaderMachO::doGetDependentLibraries` de `ImageLoaderMachO.cpp, onde `lib->required` é apenas `false` quando `LC_LOAD_WEAK_DYLIB` é verdadeiro.
- **Encontre bibliotecas fracamente vinculadas** em binários com (você tem mais tarde um exemplo de como criar bibliotecas de sequestro):
- ```bash
otool -l | grep LC_LOAD_WEAK_DYLIB -A 5 cmd LC_LOAD_WEAK_DYLIB
cmdsize 56
name /var/tmp/lib/libUtl.1.dylib (offset 24)
time stamp 2 Wed Jun 21 12:23:31 1969
current version 1.0.0
compatibility version 1.0.0
```
- **Configurado com @rpath**: Binários Mach-O podem ter os comandos **`LC_RPATH`** e **`LC_LOAD_DYLIB`**. Com base nos **valores** desses comandos, **bibliotecas** serão **carregadas** de **diretórios diferentes**.
- **`LC_RPATH`** contém os caminhos de algumas pastas usadas para carregar bibliotecas pelo binário.
* **`LC_LOAD_DYLIB`** contém o caminho para bibliotecas específicas a serem carregadas. Esses caminhos podem conter **`@rpath`**, que será **substituído** pelos valores em **`LC_RPATH`**. Se houver vários caminhos em **`LC_RPATH`**, todos serão usados para procurar a biblioteca a ser carregada. Exemplo:
* Se **`LC_LOAD_DYLIB`** contém `@rpath/library.dylib` e **`LC_RPATH`** contém `/application/app.app/Contents/Framework/v1/` e `/application/app.app/Contents/Framework/v2/`. Ambas as pastas serão usadas para carregar `library.dylib`**.** Se a biblioteca não existir em `[...]/v1/` e o atacante puder colocá-la lá para sequestrar o carregamento da biblioteca em `[...]/v2/` conforme a ordem dos caminhos em **`LC_LOAD_DYLIB`** é seguida.
* **Encontre caminhos rpath e bibliotecas** em binários com: `otool -l | grep -E "LC_RPATH|LC_LOAD_DYLIB" -A 5`
{% hint style="info" %}
**`@executable_path`**: É o **caminho** para o diretório que contém o **arquivo executável principal**.
**`@loader_path`**: É o **caminho** para o **diretório** que contém o **binário Mach-O** que contém o comando de carregamento.
* Quando usado em um executável, **`@loader_path`** é efetivamente o **mesmo** que **`@executable_path`**.
* Quando usado em um **dylib**, **`@loader_path`** fornece o **caminho** para o **dylib**.
{% endhint %}
A maneira de **escalar privilégios** abusando dessa funcionalidade seria no caso raro de uma **aplicação** sendo executada **por** **root** estar **procurando** por alguma **biblioteca em alguma pasta onde o atacante tenha permissões de escrita.**
{% hint style="success" %}
Um **scanner** útil para encontrar **bibliotecas ausentes** em aplicativos é o [**Dylib Hijack Scanner**](https://objective-see.com/products/dhs.html) ou uma [**versão CLI**](https://github.com/pandazheng/DylibHijack).\
Um **relatório com detalhes técnicos** sobre essa técnica pode ser encontrado [**aqui**](https://www.virusbulletin.com/virusbulletin/2015/03/dylib-hijacking-os-x).
{% endhint %}
**Exemplo**
{% content-ref url="macos-dyld-hijacking-and-dyld_insert_libraries.md" %}
[macos-dyld-hijacking-and-dyld\_insert\_libraries.md](macos-dyld-hijacking-and-dyld\_insert\_libraries.md)
{% endcontent-ref %}
## Sequestro de Dlopen
{% hint style="danger" %}
Lembre-se de que as **restrições anteriores de Validação de Biblioteca também se aplicam** para realizar ataques de sequestro de Dlopen.
{% endhint %}
Do **`man dlopen`**:
* Quando o caminho **não contém um caractere de barra** (ou seja, é apenas um nome de folha), **dlopen() fará a busca**. Se **`$DYLD_LIBRARY_PATH`** foi definido no lançamento, o dyld primeiro **procurará nesse diretório**. Em seguida, se o arquivo mach-o chamador ou o executável principal especificar um **`LC_RPATH`**, então o dyld **procurará nesses** diretórios. Em seguida, se o processo for **não restrito**, o dyld procurará no **diretório de trabalho atual**. Por último, para binários antigos, o dyld tentará algumas alternativas. Se **`$DYLD_FALLBACK_LIBRARY_PATH`** foi definido no lançamento, o dyld procurará nesses diretórios, caso contrário, o dyld procurará em **`/usr/local/lib/`** (se o processo for não restrito), e então em **`/usr/lib/`** (essas informações foram retiradas do **`man dlopen`**).
1. `$DYLD_LIBRARY_PATH`
2. `LC_RPATH`
3. `CWD`(se não restrito)
4. `$DYLD_FALLBACK_LIBRARY_PATH`
5. `/usr/local/lib/` (se não restrito)
6. `/usr/lib/`
{% hint style="danger" %}
Se não houver barras no nome, haveria 2 maneiras de fazer um sequestro:
* Se algum **`LC_RPATH`** for **gravável** (mas a assinatura é verificada, então para isso você também precisa que o binário seja não restrito)
* Se o binário for **não restrito** e então for possível carregar algo do CWD (ou abusando de uma das variáveis de ambiente mencionadas)
{% endhint %}
* Quando o caminho **parece um caminho de framework** (por exemplo, `/stuff/foo.framework/foo`), se **`$DYLD_FRAMEWORK_PATH`** foi definido no lançamento, o dyld primeiro procurará nesse diretório pelo **caminho parcial do framework** (por exemplo, `foo.framework/foo`). Em seguida, o dyld tentará o **caminho fornecido como está** (usando o diretório de trabalho atual para caminhos relativos). Por último, para binários antigos, o dyld tentará algumas alternativas. Se **`$DYLD_FALLBACK_FRAMEWORK_PATH`** foi definido no lançamento, o dyld procurará nesses diretórios. Caso contrário, ele procurará em **`/Library/Frameworks`** (no macOS se o processo for não restrito), e então em **`/System/Library/Frameworks`**.
1. `$DYLD_FRAMEWORK_PATH`
2. caminho fornecido (usando o diretório de trabalho atual para caminhos relativos se não restrito)
3. `$DYLD_FALLBACK_FRAMEWORK_PATH`
4. `/Library/Frameworks` (se não restrito)
5. `/System/Library/Frameworks`
{% hint style="danger" %}
Se for um caminho de framework, a maneira de sequestrá-lo seria:
* Se o processo for **não restrito**, abusando do **caminho relativo do CWD** das variáveis de ambiente mencionadas (mesmo que não seja dito nos documentos se o processo é restrito, as variáveis de ambiente DYLD\_\* são removidas)
{% endhint %}
* Quando o caminho **contém uma barra mas não é um caminho de framework** (ou seja, um caminho completo ou um caminho parcial para um dylib), dlopen() primeiro procura (se definido) em **`$DYLD_LIBRARY_PATH`** (com a parte de folha do caminho). Em seguida, o dyld **tenta o caminho fornecido** (usando o diretório de trabalho atual para caminhos relativos (mas apenas para processos não restritos)). Por último, para binários antigos, o dyld tentará alternativas. Se **`$DYLD_FALLBACK_LIBRARY_PATH`** foi definido no lançamento, o dyld procurará nesses diretórios, caso contrário, o dyld procurará em **`/usr/local/lib/`** (se o processo for não restrito), e então em **`/usr/lib/`**.
1. `$DYLD_LIBRARY_PATH`
2. caminho fornecido (usando o diretório de trabalho atual para caminhos relativos se não restrito)
3. `$DYLD_FALLBACK_LIBRARY_PATH`
4. `/usr/local/lib/` (se não restrito)
5. `/usr/lib/`
{% hint style="danger" %}
Se houver barras no nome e não for um framework, a maneira de sequestrá-lo seria:
* Se o binário for **não restrito** e então for possível carregar algo do CWD ou `/usr/local/lib` (ou abusando de uma das variáveis de ambiente mencionadas)
{% endhint %}
{% hint style="info" %}
Nota: Não existem arquivos de configuração para **controlar a busca do dlopen**.
Nota: Se o executável principal for um binário **set\[ug]id ou assinado com direitos**, então **todas as variáveis de ambiente são ignoradas**, e apenas um caminho completo pode ser usado ([verifique as restrições do DYLD\_INSERT\_LIBRARIES](macos-dyld-hijacking-and-dyld\_insert\_libraries.md#check-dyld\_insert\_librery-restrictions) para obter informações mais detalhadas)
Nota: As plataformas da Apple usam arquivos "universais" para combinar bibliotecas de 32 bits e 64 bits. Isso significa que não existem **caminhos de busca separados para 32 bits e 64 bits**.
Nota: Nas plataformas da Apple, a maioria das dylibs do sistema operacional é **combinada no cache do dyld** e não existe no disco. Portanto, chamar **`stat()`** para verificar antecipadamente se uma dylib do sistema operacional existe **não funcionará**. No entanto, **`dlopen_preflight()`** usa as mesmas etapas que **`dlopen()`** para encontrar um arquivo mach-o compatível.
{% endhint %}
**Verificar caminhos**
Vamos verificar todas as opções com o seguinte código:
```c
// gcc dlopentest.c -o dlopentest -Wl,-rpath,/tmp/test
#include
#include
int main(void)
{
void* handle;
fprintf("--- No slash ---\n");
handle = dlopen("just_name_dlopentest.dylib",1);
if (!handle) {
fprintf(stderr, "Error loading: %s\n\n\n", dlerror());
}
fprintf("--- Relative framework ---\n");
handle = dlopen("a/framework/rel_framework_dlopentest.dylib",1);
if (!handle) {
fprintf(stderr, "Error loading: %s\n\n\n", dlerror());
}
fprintf("--- Abs framework ---\n");
handle = dlopen("/a/abs/framework/abs_framework_dlopentest.dylib",1);
if (!handle) {
fprintf(stderr, "Error loading: %s\n\n\n", dlerror());
}
fprintf("--- Relative Path ---\n");
handle = dlopen("a/folder/rel_folder_dlopentest.dylib",1);
if (!handle) {
fprintf(stderr, "Error loading: %s\n\n\n", dlerror());
}
fprintf("--- Abs Path ---\n");
handle = dlopen("/a/abs/folder/abs_folder_dlopentest.dylib",1);
if (!handle) {
fprintf(stderr, "Error loading: %s\n\n\n", dlerror());
}
return 0;
}
```
Se você compilar e executar, você pode ver **onde cada biblioteca foi procurada sem sucesso**. Além disso, você poderia **filtrar os logs do FS**:
```bash
sudo fs_usage | grep "dlopentest"
```
## Desvio de Caminho Relativo
Se um **binário/aplicativo privilegiado** (como um SUID ou algum binário com poderosos privilégios) estiver **carregando uma biblioteca de caminho relativo** (por exemplo, usando `@executable_path` ou `@loader_path`) e tiver a **Validação de Biblioteca desativada**, poderia ser possível mover o binário para um local onde o atacante pudesse **modificar a biblioteca carregada pelo caminho relativo**, e abusá-la para injetar código no processo.
## Podar variáveis de ambiente `DYLD_*` e `LD_LIBRARY_PATH`
No arquivo `dyld-dyld-832.7.1/src/dyld2.cpp`, é possível encontrar a função **`pruneEnvironmentVariables`**, que removerá qualquer variável de ambiente que **comece com `DYLD_`** e **`LD_LIBRARY_PATH=`**.
Também definirá como **nulo** especificamente as variáveis de ambiente **`DYLD_FALLBACK_FRAMEWORK_PATH`** e **`DYLD_FALLBACK_LIBRARY_PATH`** para binários **suid** e **sgid**.
Essa função é chamada a partir da função **`_main`** do mesmo arquivo ao visar o OSX desta forma:
```cpp
#if TARGET_OS_OSX
if ( !gLinkContext.allowEnvVarsPrint && !gLinkContext.allowEnvVarsPath && !gLinkContext.allowEnvVarsSharedCache ) {
pruneEnvironmentVariables(envp, &apple);
```
e essas flags booleanas são definidas no mesmo arquivo no código:
```cpp
#if TARGET_OS_OSX
// support chrooting from old kernel
bool isRestricted = false;
bool libraryValidation = false;
// any processes with setuid or setgid bit set or with __RESTRICT segment is restricted
if ( issetugid() || hasRestrictedSegment(mainExecutableMH) ) {
isRestricted = true;
}
bool usingSIP = (csr_check(CSR_ALLOW_TASK_FOR_PID) != 0);
uint32_t flags;
if ( csops(0, CS_OPS_STATUS, &flags, sizeof(flags)) != -1 ) {
// On OS X CS_RESTRICT means the program was signed with entitlements
if ( ((flags & CS_RESTRICT) == CS_RESTRICT) && usingSIP ) {
isRestricted = true;
}
// Library Validation loosens searching but requires everything to be code signed
if ( flags & CS_REQUIRE_LV ) {
isRestricted = false;
libraryValidation = true;
}
}
gLinkContext.allowAtPaths = !isRestricted;
gLinkContext.allowEnvVarsPrint = !isRestricted;
gLinkContext.allowEnvVarsPath = !isRestricted;
gLinkContext.allowEnvVarsSharedCache = !libraryValidation || !usingSIP;
gLinkContext.allowClassicFallbackPaths = !isRestricted;
gLinkContext.allowInsertFailures = false;
gLinkContext.allowInterposing = true;
```
O que basicamente significa que se o binário for **suid** ou **sgid**, ou tiver um segmento **RESTRICT** nos cabeçalhos ou se foi assinado com a flag **CS\_RESTRICT**, então **`!gLinkContext.allowEnvVarsPrint && !gLinkContext.allowEnvVarsPath && !gLinkContext.allowEnvVarsSharedCache`** é verdadeiro e as variáveis de ambiente são podadas.
Note que se CS\_REQUIRE\_LV for verdadeiro, então as variáveis não serão podadas, mas a validação da biblioteca verificará se estão usando o mesmo certificado que o binário original.
## Verificar Restrições
### SUID & SGID
```bash
# Make it owned by root and suid
sudo chown root hello
sudo chmod +s hello
# Insert the library
DYLD_INSERT_LIBRARIES=inject.dylib ./hello
# Remove suid
sudo chmod -s hello
```
### Seção `__RESTRICT` com segmento `__restrict`
```bash
gcc -sectcreate __RESTRICT __restrict /dev/null hello.c -o hello-restrict
DYLD_INSERT_LIBRARIES=inject.dylib ./hello-restrict
```
### Tempo de execução fortificado
Crie um novo certificado no Keychain e use-o para assinar o binário:
{% code overflow="wrap" %}
```bash
# Apply runtime proetction
codesign -s --option=runtime ./hello
DYLD_INSERT_LIBRARIES=inject.dylib ./hello #Library won't be injected
# Apply library validation
codesign -f -s --option=library ./hello
DYLD_INSERT_LIBRARIES=inject.dylib ./hello-signed #Will throw an error because signature of binary and library aren't signed by same cert (signs must be from a valid Apple-signed developer certificate)
# Sign it
## If the signature is from an unverified developer the injection will still work
## If it's from a verified developer, it won't
codesign -f -s inject.dylib
DYLD_INSERT_LIBRARIES=inject.dylib ./hello-signed
# Apply CS_RESTRICT protection
codesign -f -s --option=restrict hello-signed
DYLD_INSERT_LIBRARIES=inject.dylib ./hello-signed # Won't work
```
{% endcode %}
{% hint style="danger" %}
Note que mesmo que existam binários assinados com flags **`0x0(none)`**, eles podem receber dinamicamente a flag **`CS_RESTRICT`** quando executados e, portanto, essa técnica não funcionará neles.
Você pode verificar se um proc possui essa flag com (obtenha [**csops aqui**](https://github.com/axelexic/CSOps)):
```bash
csops -status
```
e então verifique se a flag 0x800 está ativada.
{% endhint %}
## Referências
* [https://theevilbit.github.io/posts/dyld\_insert\_libraries\_dylib\_injection\_in\_macos\_osx\_deep\_dive/](https://theevilbit.github.io/posts/dyld\_insert\_libraries\_dylib\_injection\_in\_macos\_osx\_deep\_dive/)
* [**\*OS Internals, Volume I: User Mode. Por Jonathan Levin**](https://www.amazon.com/MacOS-iOS-Internals-User-Mode/dp/099105556X)
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* Descubra [**A Família PEASS**](https://opensea.io/collection/the-peass-family), nossa coleção exclusiva de [**NFTs**](https://opensea.io/collection/the-peass-family)
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