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O _**Sistema Básico de Entrada e Saída de Rede**_** (NetBIOS)** é um protocolo de software projetado para permitir que aplicativos, PCs e Desktops dentro de uma rede local (LAN) interajam com hardware de rede e **facilitem a transmissão de dados pela rede**. A identificação e localização de aplicativos de software que operam em uma rede NetBIOS são alcançadas por meio de seus nomes NetBIOS, que podem ter até 16 caracteres de comprimento e muitas vezes são distintos do nome do computador. Uma sessão NetBIOS entre dois aplicativos é iniciada quando um aplicativo (atuando como cliente) emite um comando para "chamar" outro aplicativo (atuando como servidor) utilizando **TCP Porta 139**.
Tecnicamente, a Porta 139 é referida como ‘NBT sobre IP’, enquanto a Porta 445 é identificada como ‘SMB sobre IP’. O acrônimo **SMB** significa ‘**Server Message Blocks**’, que também é modernamente conhecido como **Common Internet File System (CIFS)**. Como um protocolo de rede da camada de aplicação, SMB/CIFS é utilizado principalmente para permitir o acesso compartilhado a arquivos, impressoras, portas seriais e facilitar várias formas de comunicação entre nós em uma rede.
Por exemplo, no contexto do Windows, é destacado que o SMB pode operar diretamente sobre TCP/IP, eliminando a necessidade de NetBIOS sobre TCP/IP, através da utilização da porta 445. Por outro lado, em sistemas diferentes, a utilização da porta 139 é observada, indicando que o SMB está sendo executado em conjunto com NetBIOS sobre TCP/IP.
O **Server Message Block (SMB)** protocolo, operando em um modelo **cliente-servidor**, é projetado para regular o **acesso a arquivos**, diretórios e outros recursos de rede, como impressoras e roteadores. Utilizado principalmente dentro da série de sistemas operacionais **Windows**, o SMB garante compatibilidade retroativa, permitindo que dispositivos com versões mais novas do sistema operacional da Microsoft interajam perfeitamente com aqueles que executam versões mais antigas. Além disso, o projeto **Samba** oferece uma solução de software livre, permitindo a implementação do SMB em sistemas **Linux** e Unix, facilitando assim a comunicação entre plataformas através do SMB.
Compartilhamentos, representando **partes arbitrárias do sistema de arquivos local**, podem ser fornecidos por um servidor SMB, tornando a hierarquia visível para um cliente parcialmente **independente** da estrutura real do servidor. As **Access Control Lists (ACLs)**, que definem **direitos de acesso**, permitem um **controle detalhado** sobre as permissões dos usuários, incluindo atributos como **`execute`**, **`read`** e **`full access`**. Essas permissões podem ser atribuídas a usuários individuais ou grupos, com base nos compartilhamentos, e são distintas das permissões locais definidas no servidor.
O acesso ao compartilhamento IPC$ pode ser obtido através de uma sessão nula anônima, permitindo a interação com serviços expostos via pipes nomeados. A utilidade `enum4linux` é útil para esse propósito. Utilizada corretamente, ela permite a aquisição de:
Essa funcionalidade é crítica para administradores de rede e profissionais de segurança avaliarem a postura de segurança dos serviços SMB (Server Message Block) em uma rede. O `enum4linux` fornece uma visão abrangente do ambiente SMB do sistema alvo, o que é essencial para identificar vulnerabilidades potenciais e garantir que os serviços SMB estejam devidamente seguros.
Se você não sabe o que é NTLM ou se deseja saber como funciona e como abusar dele, você achará muito interessante esta página sobre **NTLM** onde é explicado **como este protocolo funciona e como você pode tirar proveito dele:**
Para procurar possíveis exploits para a versão do SMB, é importante saber qual versão está sendo usada. Se essa informação não aparecer em outras ferramentas utilizadas, você pode:
Pode ser possível que você esteja restrito a exibir quaisquer compartilhamentos da máquina host e, quando tenta listá-los, parece que não há compartilhamentos para se conectar. Assim, pode valer a pena tentar se conectar manualmente a um compartilhamento. Para enumerar os compartilhamentos manualmente, você pode querer procurar por respostas como NT\_STATUS\_ACCESS\_DENIED e NT\_STATUS\_BAD\_NETWORK\_NAME, ao usar uma sessão válida (por exemplo, sessão nula ou credenciais válidas). Isso pode indicar se o compartilhamento existe e você não tem acesso a ele ou se o compartilhamento não existe.
Especialmente interessantes a partir de compartilhamentos são os arquivos chamados **`Registry.xml`** pois **podem conter senhas** para usuários configurados com **autologon** via Política de Grupo. Ou arquivos **`web.config`** pois contêm credenciais.
O **compartilhamento SYSVOL** é **legível** por todos os usuários autenticados no domínio. Nele você pode **encontrar** muitos scripts diferentes em batch, VBScript e PowerShell.\
crackmapexec pode executar comandos **abusando** de qualquer um dos **mmcexec, smbexec, atexec, wmiexec**, sendo **wmiexec** o **método****padrão**. Você pode indicar qual opção prefere usar com o parâmetro `--exec-method`:
Ambas as opções **criarão um novo serviço** (usando _\pipe\svcctl_ via SMB) na máquina da vítima e o usarão para **executar algo** (**psexec** irá **carregar** um arquivo executável para o compartilhamento ADMIN$ e **smbexec** apontará para **cmd.exe/powershell.exe** e colocará nos argumentos o payload --**técnica sem arquivo-**-).\
**Mais informações** sobre [**psexec** ](../../windows-hardening/lateral-movement/psexec-and-winexec.md)e [**smbexec**](../../windows-hardening/lateral-movement/smbexec.md).\
Este ataque usa a ferramenta Responder para **capturar sessões de autenticação SMB** em uma rede interna e **retransmiti-las** para uma **máquina alvo**. Se a **sessão de autenticação for bem-sucedida**, você será automaticamente direcionado para um **shell****do sistema**.\
[**Mais informações sobre este ataque aqui.**](../../generic-methodologies-and-resources/pentesting-network/spoofing-llmnr-nbt-ns-mdns-dns-and-wpad-and-relay-attacks.md)
A biblioteca do Windows URLMon.dll tenta automaticamente autenticar-se no host quando uma página tenta acessar algum conteúdo via SMB, por exemplo: `img src="\\10.10.10.10\path\image.jpg"`
Semelhante ao SMB Trapping, plantar arquivos maliciosos em um sistema alvo (via SMB, por exemplo) pode provocar uma tentativa de autenticação SMB, permitindo que o hash NetNTLMv2 seja interceptado com uma ferramenta como Responder. O hash pode então ser quebrado offline ou usado em um [ataque de retransmissão SMB](./#smb-relay-attack).
Protocol_Name: SMB #Protocol Abbreviation if there is one.
Port_Number: 137,138,139 #Comma separated if there is more than one.
Protocol_Description: Server Message Block #Protocol Abbreviation Spelled out
Entry_1:
Name: Notes
Description: Notes for SMB
Note: |
While Port 139 is known technically as ‘NBT over IP’, Port 445 is ‘SMB over IP’. SMB stands for ‘Server Message Blocks’. Server Message Block in modern language is also known as Common Internet File System. The system operates as an application-layer network protocol primarily used for offering shared access to files, printers, serial ports, and other sorts of communications between nodes on a network.
#These are the commands I run in order every time I see an open SMB port
With No Creds
nbtscan {IP}
smbmap -H {IP}
smbmap -H {IP} -u null -p null
smbmap -H {IP} -u guest
smbclient -N -L //{IP}
smbclient -N //{IP}/ --option="client min protocol"=LANMAN1
Aprenda e pratique Hacking AWS:<imgsrc="/.gitbook/assets/arte.png"alt=""data-size="line">[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)<imgsrc="/.gitbook/assets/arte.png"alt=""data-size="line">\
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