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Este privilégio concede a um atacante controle total sobre a conta de usuário de destino. Uma vez que os direitos `GenericAll` são confirmados usando o comando `Get-ObjectAcl`, um atacante pode:
- **Kerberoasting Direcionado**: Atribuir um SPN à conta do usuário para torná-la kerberoastable, em seguida, usar o Rubeus e o targetedKerberoast.py para extrair e tentar quebrar os hashes do ticket-granting ticket (TGT).
Este privilégio permite a um atacante manipular associações de grupos se tiver direitos `GenericAll` em um grupo como `Administradores de Domínio`. Após identificar o nome distinto do grupo com `Get-NetGroup`, o atacante pode:
- **Adicionar-se ao Grupo de Administradores de Domínio**: Isso pode ser feito por meio de comandos diretos ou usando módulos como Active Directory ou PowerSploit.
- **Credenciais de Sombra**: Use essa técnica para se passar por um computador ou conta de usuário explorando os privilégios para criar credenciais de sombra.
- **Adicionar-se ao Grupo de Administradores de Domínio**: Alcançável através da combinação dos comandos `net user` e `Add-NetGroupUser`, este método permite escalonamento de privilégios dentro do domínio.
Esse privilégio permite que os atacantes se adicionem a grupos específicos, como `Administradores de Domínio`, por meio de comandos que manipulam diretamente a associação de grupos. Usar a sequência de comandos a seguir permite a autoadição:
Um privilégio semelhante, isso permite que os atacantes se adicionem diretamente a grupos modificando as propriedades do grupo se tiverem o direito `WriteProperty` nesses grupos. A confirmação e execução desse privilégio são realizadas com:
Manter o `ExtendedRight` em um usuário para `User-Force-Change-Password` permite redefinir senhas sem saber a senha atual. A verificação desse direito e sua exploração podem ser feitas por meio do PowerShell ou de ferramentas de linha de comando alternativas, oferecendo vários métodos para redefinir a senha de um usuário, incluindo sessões interativas e comandos de uma linha para ambientes não interativos. Os comandos variam de invocações simples do PowerShell ao uso do `rpcclient` no Linux, demonstrando a versatilidade dos vetores de ataque.
Se um atacante descobrir que possui direitos de `WriteOwner` sobre um grupo, ele pode alterar a propriedade do grupo para si mesmo. Isso é especialmente impactante quando o grupo em questão é `Domain Admins`, pois a alteração de propriedade permite um controle mais amplo sobre os atributos e membros do grupo. O processo envolve identificar o objeto correto por meio de `Get-ObjectAcl` e, em seguida, usar `Set-DomainObjectOwner` para modificar o proprietário, seja por SID ou nome.
Esta permissão permite a um atacante modificar as propriedades do usuário. Especificamente, com acesso `GenericWrite`, o atacante pode alterar o caminho do script de logon de um usuário para executar um script malicioso no logon do usuário. Isso é alcançado usando o comando `Set-ADObject` para atualizar a propriedade `scriptpath` do usuário alvo para apontar para o script do atacante.
Com esse privilégio, os atacantes podem manipular a associação de grupos, como adicionar a si mesmos ou outros usuários a grupos específicos. Esse processo envolve a criação de um objeto de credencial, usá-lo para adicionar ou remover usuários de um grupo e verificar as alterações de associação com comandos do PowerShell.
Possuir um objeto AD e ter privilégios de `WriteDACL` sobre ele permite a um atacante conceder a si mesmo privilégios `GenericAll` sobre o objeto. Isso é feito por meio da manipulação do ADSI, permitindo o controle total sobre o objeto e a capacidade de modificar suas associações de grupo. Apesar disso, existem limitações ao tentar explorar esses privilégios usando os cmdlets `Set-Acl` / `Get-Acl` do módulo Active Directory.
O ataque DCSync aproveita permissões específicas de replicação no domínio para imitar um Controlador de Domínio e sincronizar dados, incluindo credenciais de usuário. Essa técnica poderosa requer permissões como `DS-Replication-Get-Changes`, permitindo que os atacantes extraiam informações sensíveis do ambiente AD sem acesso direto a um Controlador de Domínio.
[**Saiba mais sobre o ataque DCSync aqui.**](../dcsync.md)
O acesso delegado para gerenciar Objetos de Política de Grupo (GPOs) pode apresentar riscos significativos de segurança. Por exemplo, se um usuário como `offense\spotless` tiver direitos de gerenciamento de GPO delegados, eles podem ter privilégios como **WriteProperty**, **WriteDacl** e **WriteOwner**. Essas permissões podem ser abusadas para fins maliciosos, conforme identificado usando o PowerView:
Para identificar GPOs mal configurados, os cmdlets do PowerSploit podem ser encadeados. Isso permite a descoberta de GPOs que um usuário específico tem permissão para gerenciar:
**Computadores com uma Política Específica Aplicada**: É possível determinar quais computadores uma GPO específica se aplica, ajudando a entender o alcance do impacto potencial.
**Políticas Aplicadas a um Computador Específico**: Para ver quais políticas são aplicadas a um computador específico, comandos como `Get-DomainGPO` podem ser utilizados.
**OUs com uma Política Específica Aplicada**: Identificar unidades organizacionais (OUs) afetadas por uma política específica pode ser feito usando `Get-DomainOU`.
GPOs mal configurados podem ser explorados para executar código, por exemplo, criando uma tarefa agendada imediata. Isso pode ser feito para adicionar um usuário ao grupo de administradores locais em máquinas afetadas, elevando significativamente os privilégios:
O módulo GroupPolicy, se instalado, permite a criação e vinculação de novas GPOs, e a definição de preferências, como valores de registro, para executar backdoors em computadores afetados. Este método requer que a GPO seja atualizada e um usuário faça login no computador para a execução:
SharpGPOAbuse oferece um método para abusar de GPOs existentes adicionando tarefas ou modificando configurações sem a necessidade de criar novas GPOs. Esta ferramenta requer a modificação de GPOs existentes ou o uso de ferramentas RSAT para criar novas antes de aplicar as alterações:
As atualizações de GPO geralmente ocorrem a cada 90 minutos. Para acelerar esse processo, especialmente após a implementação de uma alteração, o comando `gpupdate /force` pode ser usado no computador alvo para forçar uma atualização imediata da política. Esse comando garante que quaisquer modificações nas GPOs sejam aplicadas sem esperar pelo próximo ciclo de atualização automática.
Ao inspecionar as Tarefas Agendadas de uma determinada GPO, como a `Política Mal Configurada`, a adição de tarefas como `evilTask` pode ser confirmada. Essas tarefas são criadas por meio de scripts ou ferramentas de linha de comando com o objetivo de modificar o comportamento do sistema ou elevar privilégios.
A estrutura da tarefa, conforme mostrado no arquivo de configuração XML gerado por `New-GPOImmediateTask`, detalha as especificidades da tarefa agendada - incluindo o comando a ser executado e seus acionadores. Esse arquivo representa como as tarefas agendadas são definidas e gerenciadas dentro das GPOs, fornecendo um método para executar comandos ou scripts arbitrários como parte da aplicação da política.
As GPOs também permitem a manipulação de membros de usuários e grupos em sistemas alvo. Ao editar os arquivos de política de Usuários e Grupos diretamente, os atacantes podem adicionar usuários a grupos privilegiados, como o grupo local `administradores`. Isso é possível por meio da delegação de permissões de gerenciamento de GPO, que permite a modificação dos arquivos de política para incluir novos usuários ou alterar pertencimentos a grupos.
O arquivo de configuração XML para Usuários e Grupos detalha como essas alterações são implementadas. Ao adicionar entradas a este arquivo, usuários específicos podem receber privilégios elevados em sistemas afetados. Este método oferece uma abordagem direta para escalonamento de privilégios por meio da manipulação de GPOs.
Além disso, outros métodos para executar código ou manter persistência, como alavancar scripts de logon/logoff, modificar chaves de registro para autoruns, instalar software via arquivos .msi ou editar configurações de serviço, também podem ser considerados. Essas técnicas fornecem várias maneiras de manter o acesso e controlar sistemas alvo por meio do abuso de GPOs.
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