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Este laboratório é para abusar das permissões fracas das Listas de Controle de Acesso Discricionário (DACLs) e Entradas de Controle de Acesso (ACEs) do Active Directory que compõem as DACLs.
Objetos do Active Directory, como usuários e grupos, são objetos seguráveis e as DACL/ACEs definem quem pode ler/modificar esses objetos (ou seja, alterar o nome da conta, redefinir a senha, etc.).
Vale a pena familiarizar-se com todas as [arestas do BloodHound](https://bloodhound.readthedocs.io/en/latest/data-analysis/edges.html) e com o maior número possível de [Direitos Estendidos](https://learn.microsoft.com/en-us/windows/win32/adschema/extended-rights) do Active Directory, pois nunca se sabe quando pode encontrar um menos comum durante uma avaliação.
O abuso de persistência de ACL é uma técnica que permite a um invasor manter o acesso a um sistema comprometido, mesmo depois que suas credenciais tenham sido revogadas ou alteradas. Isso é feito modificando as listas de controle de acesso (ACLs) em objetos do Active Directory para conceder permissões adicionais a uma conta comprometida.
## Detalhes
As ACLs são usadas para controlar o acesso a objetos do Active Directory, como usuários, grupos e computadores. Cada objeto tem uma ACL associada a ele, que lista as contas que têm permissão para acessar o objeto e o tipo de acesso que cada conta tem. As permissões podem ser concedidas a contas individuais ou a grupos de contas.
Os invasores podem abusar da persistência de ACL de várias maneiras, incluindo:
* Adicionando uma conta comprometida a um grupo com permissões elevadas em um objeto do Active Directory.
* Concedendo permissões adicionais a uma conta comprometida em um objeto do Active Directory.
* Modificando as permissões em um objeto do Active Directory para permitir que uma conta comprometida execute ações que normalmente não seriam permitidas.
Essas técnicas permitem que um invasor mantenha o acesso a um sistema comprometido, mesmo depois que suas credenciais tenham sido revogadas ou alteradas. Isso pode ser especialmente perigoso em ambientes em nuvem, onde as credenciais são frequentemente rotacionadas automaticamente.
## Detecção
A detecção de abuso de persistência de ACL pode ser difícil, pois as alterações nas ACLs podem ser difíceis de detectar. No entanto, existem algumas técnicas que podem ajudar a identificar esse tipo de atividade:
* Monitorar as alterações nas ACLs de objetos do Active Directory.
* Monitorar as alterações nas associações de grupo de contas do Active Directory.
* Monitorar as tentativas de acesso a objetos do Active Directory por contas que normalmente não teriam permissão para acessá-los.
* Se você tiver esses privilégios em um **objeto de computador**, você pode realizar [Delegação Restrita Baseada em Recursos do Kerberos: Assumir o controle do objeto de computador](../resource-based-constrained-delegation.md).
* Se você tiver esses privilégios em um usuário, você pode usar um dos [primeiros métodos explicados nesta página](./#genericall-on-user).
* Ou, se você tiver em um computador ou usuário, você pode usar as **Credenciais de Sombra** para se passar por ele:
O Active Directory é um serviço de diretório que armazena informações sobre objetos em uma rede e torna essas informações disponíveis para usuários e administradores da rede. O Active Directory usa listas de controle de acesso (ACLs) para controlar o acesso a objetos em uma rede. As ACLs especificam quais usuários e grupos têm permissão para acessar um objeto e quais ações eles podem executar nesse objeto.
Os atacantes podem abusar da persistência de ACL para manter o acesso a uma rede comprometida. O abuso de persistência de ACL envolve a adição de permissões a objetos em uma rede que permitem que um atacante mantenha o acesso a esses objetos, mesmo que suas credenciais sejam revogadas.
## Técnicas de Abuso de Persistência de ACL
### Adicionar permissões a objetos do Active Directory
Os atacantes podem adicionar permissões a objetos do Active Directory para manter o acesso a uma rede comprometida. Eles podem adicionar permissões a objetos como contas de usuário, grupos de segurança e unidades organizacionais (OUs).
Os atacantes podem adicionar permissões a objetos do Active Directory usando várias técnicas, incluindo:
- Modificar as ACLs dos objetos do Active Directory usando ferramentas como o PowerShell ou o ADSI Edit.
- Usando técnicas de injeção de código para adicionar permissões a objetos do Active Directory.
- Usando técnicas de engenharia social para obter acesso a credenciais de administrador e, em seguida, adicionar permissões a objetos do Active Directory.
### Abusar de permissões existentes
Os atacantes também podem abusar de permissões existentes em objetos do Active Directory para manter o acesso a uma rede comprometida. Eles podem abusar de permissões em objetos como contas de usuário, grupos de segurança e OUs.
Podemos alterar o proprietário do objeto `Domain Admins` para o nosso usuário, que no nosso caso é `spotless`. Observe que o SID especificado com `-Identity` é o SID do grupo `Domain Admins`:
O privilégio `GenericWrite` em um objeto de usuário do Active Directory permite que um usuário modifique as permissões de controle de acesso do objeto. Isso pode ser abusado para obter persistência em um ambiente do Active Directory.
Para realizar esse ataque, um invasor precisa ter permissões de gravação no objeto de usuário. O invasor pode então adicionar permissões adicionais ao objeto de usuário, concedendo a si mesmo acesso futuro ao objeto. Isso pode ser feito adicionando uma nova entrada de controle de acesso (ACE) ao objeto de usuário, concedendo ao invasor permissões de controle total ou permissões de gravação adicionais.
Para evitar esse tipo de ataque, é importante limitar as permissões de gravação em objetos de usuário do Active Directory e monitorar as alterações nas permissões de controle de acesso.
`WriteProperty` em um `ObjectType`, que neste caso particular é `Script-Path`, permite que o invasor sobrescreva o caminho do script de logon do usuário `delegate`, o que significa que na próxima vez que o usuário `delegate` fizer login, seu sistema executará nosso script malicioso:
A permissão **DCSync** implica ter essas permissões sobre o próprio domínio: **DS-Replication-Get-Changes**, **Replicating Directory Changes All** e **Replicating Directory Changes In Filtered Set**.\
[**Saiba mais sobre o ataque DCSync aqui.**](../dcsync.md)
O abaixo indica que o usuário `offense\spotless` tem privilégios de **WriteProperty**, **WriteDacl**, **WriteOwner** entre outros que são propícios para abuso:
Sabemos que o ObjectDN acima da captura de tela acima se refere ao GPO `New Group Policy Object`, uma vez que o ObjectDN aponta para `CN=Policies` e também para `CN={DDC640FF-634A-4442-BC2E-C05EED132F0C}`, que é o mesmo nas configurações do GPO, conforme destacado abaixo:
Para verificar as políticas aplicadas a um computador específico, podemos usar o comando `gpresult /r /scope computer`. Este comando exibirá todas as políticas aplicadas ao computador, incluindo as políticas de segurança. Podemos usar essa informação para identificar possíveis vulnerabilidades de segurança e explorá-las para obter acesso não autorizado.
Esta técnica envolve a criação de uma nova política de grupo (GPO) e a vinculação a uma unidade organizacional (OU) específica. Em seguida, é possível adicionar permissões personalizadas à política para permitir que um usuário ou grupo específico modifique a política. Isso pode ser usado para permitir que um usuário mal-intencionado modifique a política para incluir um backdoor ou outra forma de persistência.
Para verificar se uma OU tem uma política aplicada, você pode usar o seguinte comando:
Isso retornará a política vinculada à OU, se houver uma. Se a política estiver vinculada, você pode usar o seguinte comando para verificar as permissões da política:
Isso retornará todas as permissões para a política especificada pelo GUID. Se houver permissões personalizadas que permitam a modificação da política, isso poderá ser usado para criar persistência.
Uma das maneiras de abusar dessa má configuração e obter a execução de código é criar uma tarefa agendada imediata por meio do GPO, como mostrado abaixo:
O código acima adicionará nosso usuário "spotless" ao grupo local `administrators` do computador comprometido. Observe que, antes da execução do código, o grupo não contém o usuário `spotless`:
Você pode verificar se o módulo GroupPolicy está instalado com `Get-Module -List -Name GroupPolicy | select -expand ExportedCommands`. Em caso de necessidade, você pode instalá-lo com `Install-WindowsFeature –Name GPMC` como administrador local.
A mesma escalada de privilégios pode ser alcançada abusando da funcionalidade de Usuários e Grupos do GPO. Note no arquivo abaixo, na linha 6, onde o usuário `spotless` é adicionado ao grupo local `administrators` - poderíamos mudar o usuário para outro, adicionar outro ou até mesmo adicionar o usuário a outro grupo/múltiplos grupos, já que podemos alterar o arquivo de configuração da política no local mostrado devido à delegação GPO atribuída ao nosso usuário `spotless`:
Além disso, poderíamos pensar em aproveitar scripts de logon/logoff, usar o registro para autoruns, instalar .msi, editar serviços e outras formas de execução de código.
* Inicialmente, esta informação foi em grande parte copiada de [https://ired.team/offensive-security-experiments/active-directory-kerberos-abuse/abusing-active-directory-acls-aces](https://ired.team/offensive-security-experiments/active-directory-kerberos-abuse/abusing-active-directory-acls-aces)
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