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A essência do **Ret2Libc** é redirecionar o fluxo de execução de um programa vulnerável para uma função dentro de uma biblioteca compartilhada (por exemplo, **system**, **execve**, **strcpy**) em vez de executar shellcode fornecido pelo atacante na pilha. O atacante cria um payload que modifica o endereço de retorno na pilha para apontar para a função da biblioteca desejada, ao mesmo tempo que organiza para que quaisquer argumentos necessários sejam configurados corretamente de acordo com a convenção de chamada.
for i in `seq 0 20`; do ldd ./<bin> | grep libc; done
```
* Sabendo qual libc está sendo usada, também é possível encontrar o deslocamento para a função `system` com:
```bash
readelf -s /lib/i386-linux-gnu/libc.so.6 | grep system
```
* Sabendo qual libc está sendo usada, também é possível encontrar o deslocamento para a função da string `/bin/sh` com:
```bash
strings -a -t x /lib/i386-linux-gnu/libc.so.6 | grep /bin/sh
```
### Usando gdb-peda / GEF
Sabendo a libc usada, também é possível usar Peda ou GEF para obter o endereço da função **system**, da função **exit** e da string **`/bin/sh`**:
```
p system
p exit
find "/bin/sh"
```
### Usando /proc/\<PID>/maps
Se o processo estiver criando **filhos** toda vez que você interage com ele (servidor de rede), tente **ler** esse arquivo (provavelmente você precisará ser root).
Aqui você pode encontrar **exatamente onde a libc está carregada** dentro do processo e **onde será carregada** para cada filho do processo.
![](<../../../../.gitbook/assets/image(95).png>)
Neste caso, ela está carregada em **0xb75dc000** (Este será o endereço base da libc)
Pode ser possível que você **não saiba qual libc o binário está carregando** (porque pode estar localizado em um servidor onde você não tem acesso). Nesse caso, você poderia abusar da vulnerabilidade para **vazar alguns endereços e descobrir qual biblioteca libc** está sendo usada:
* Ao atacar um servidor remoto, você pode tentar **forçar o endereço da função `usleep` da `libc`**, passando como argumento 10 (por exemplo). Se em algum momento o **servidor levar 10s extras para responder**, você encontrou o endereço dessa função.
Isso basicamente significa abusar de um **Ret2lib para transformá-lo em uma vulnerabilidade de strings de formato `printf`** usando o `ret2lib` para chamar printf com os valores para explorá-lo (parece inútil, mas é possível):
* 64 bits, ASLR ativado mas sem PIE, o primeiro passo é preencher um estouro até o byte 0x00 do canário e então chamar puts e vazá-lo. Com o canário, um gadget ROP é criado para chamar puts e vazar o endereço de puts do GOT e um gadget ROP para chamar `system('/bin/sh')`
* 64 bits, ASLR ativado, sem canário, estouro de pilha em main a partir de uma função filha. Gadget ROP para chamar puts e vazar o endereço de puts do GOT e então chamar um gadget.